Que beleza, postei um pensamento do anarquista russo Mikahil Bakunin, que me foi enviado em 2007 e recebi três comentários interessantes.
Um deles, inclusive, acrescentando verdades anarquistas com um ótimo texto de Joseph Pierre Proudhon, que eu não conhecia.
Confira:
O primeiro comentário é do Mumia Abu-Jamal, que inclusive indica um blog muito interessante sobre o tema: noticiasanarquistas.noblogs.org/
“Grande Chico, citando Bakunin!
Quem se interessar, recomendo a leitura do clássico texto A Ilusão do Sufrágio Universal (e de toda obra do Bakunin).
Aí Chico, segue essa do Proudhon (outro teórico anarquistas) também bem atual:
“Ser governado é: ser guardado à vista, inspecionado, espionado, dirigido, legisferado, regulamentado, depositado, doutrinado, instituído, controlado, avaliado, apreciado, censurado, comandado por outros que não têm nem o título, nem a ciência, nem a virtude.
Ser governado é: ser em cada operação, em cada transação, em cada movimento, notado, registrado, arrolado, tarifado, timbrado, medido, taxado, patenteado, licenciado, autorizado, apostilado, admoestado, estorvado, emendado, endireitado, corrigido.
É, sob pretexto de utilidade pública, e em nome do interesse geral: ser pedido emprestado, adestrado, espoliado, explorado, monopolizado, concussionado, pressionado, mistificado, roubado;
Depois, à menor resistência, à primeira palavra de queixa: reprimido, corrigido, vilipendiado, vexado, perseguido, injuriado, espancado, desarmado, estrangulado, aprisionado, fuzilado, metralhado, julgado, condenado, deportado, sacrificado, vendido, traído e, para não faltar nada, ridicularizado, zombado, ultrajado, desonrado. Eis o governo, eis sua justiça, eis sua moral!
E dizer que há entre nós democratas que pretendem que o governo prevaleça; socialistas que sustentam esta ignomínia em nome da liberdade, da igualdade e da fraternidade; proletários que admitem sua candidatura à presidência! Hipocrisia!…”
PROUDHON, Pierre-Joseph. A propriedade é um roubo”
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Marcio Amorim escreveu:
“Caro Chico!
Esse Bakunin era algum vidente? Parece que ele se referia a todas as republiquetas modernas da América do Sul – algumas nem tão pequenas assim – e àquelas da África. Quando o lixo vira luxo, dá nisso!”
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E Basilio também comentou:
“Bakunin é o principal expoente do Anarquismo, preconizava uma sociedade organizada sem governo, era o oposto de Maquiável que sacramentava um poder político forte que deveria atingir seus objetivos sem a presença do idealismo popular; e August Comte, pai do Positivismo, que buscava a supremacia política sob o lema: Ordem e Progresso. Ambos tiveram seus espaços em seus devidos tempos. Cabe ao leitor, ler e formar opinião.”
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