* O futebol é imprevisível e mesmo com todo o planejamento imaginado por diretorias e treinadores, nunca se consegue seguir o que foi traçado para a temporada inteira. A realidade vale para todos os clubes do país, especialmente por causa das transferências de jogadores para o exterior.
Os times sempre acabam sendo montados ou ajustados com a principal competição, que é o Brasileiro, em andamento.
Até hoje o Cruzeiro não conseguiu acertar as laterais, e há expectativa em torno das opções de centroavantes para o lugar do Welington Paulista, liberado para o Palmeiras. Espera-se que Brandão e Anselmo acertem a pontaria, no trio com Wallyson e Thiago Ribeiro, dupla que foi testada e aprovada no Mineiro e Libertadores.
Anistia ao jovem
Na lateral esquerda, Cuca deveria reincorporar Diego Renan. O jogador já pagou pelas bobagens que falou e fez, ao insinuar que estaria deixando o clube. Insistir com Gilberto na esquerda é desfalcar o meio-campo, além de escalar o experiente jogador numa posição na qual ele não gosta mais de atuar, e não esconde isso de ninguém.
Dois reforços
Perguntado no canal ESPN sobre o que falta para o Atlético brigar pelo título, o técnico Dorival Júnior disse que, com mais dois reforços ficaria com o time em ponto de bala. Não quis revelar para quais posições, mas adiantou que não quer saber de medalhões. Faz bem. Normalmente são jogadores acomodados, já com a vida ganha, que querem apenas juntar mais uma grana para encerrar bem a carreira, financeiramente. O próprio Atlético já pagou caro por experiências com essa turma.
Lateral e meio
Em nosso programa ontem na BHNews TV (canal 9 da Net ou www.bhnews.tv.br) perguntei aos companheiros de bancada, Lélio Gustavo e Samuel Venâncio: se fossem o Dorival, para quais posições pediria reforços no Galo? Responderam, na bucha: lateral direita e um camisa 10.
Concordo, porém, um camisa 10 moderno, rápido, já que os à moda antiga, clássicos, que levantam a cabeça para encontrar um companheiro e armar uma jogada, já não funcionam mais. A velocidade do futebol de hoje exige toques rápidos, de preferência um toque só na bola. Não é fácil encontrar este tipo de jogador.
* Estas e outras notas, em minha coluna, nesta quarta-feira, no Super Notícia, nas bancas!
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