Aí está a explicação do principal motivo de a maioria dos clubes brasileiros não querer se tornar “empresa”.
Os dirigentes aqui preferem ficar longe da fiscalização e do alcance das leis de mercado, às quais teriam que se submeter, caso seus clubes mudassem de regime jurídico.
Veja este caso de uma das maiores agremiações do mundo, envolvendo nomes, famosíssimos e respeitáveis:
“Justiça holandesa dá razão a Cruyff e anula nomeação de Van Gaal como diretor do Ajax”
por ESPN.com.br com Agência EFE
Um tribunal de Amsterdã anulou nesta terça-feira a nomeação de Louis van Gaal como diretor esportivo do Ajax ao aceitar o recurso em apelação feita pelo ex-jogador Johan Cruyff, membro do conselho diretor do clube, que alegou que a escolha foi feita sem seu consentimento.
A Justiça considerou que os diretores Steven ten Have, Edgar Davids, Marjan Olfers e Paul Rommer atuaram de maneira inaceitável ao nomear Van Gaal sem consultarem Cruyff.
Assim, caso o ex-técnico do Barcelona, do Bayern de Munique e do próprio Ajax seja nomeado, os dirigentes citados serão multados. A ordem também afeta escolha de Martin Sturkenboom como diretor técnico, eleito para o cargo ao mesmo tempo em que Van Gaal.
A sentença desta terça é diferente da tomada em primeira instância, em dezembro, por um tribunal de Haarlem, que suspendeu provisoriamente a nomeação de Van Gaal e ordenou que a última palavra a respeito do assunto fosse dada pelos acionistas do clube.
Paulo Henrique 
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