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Aprovado o contrato do Atlético com a BWA no Estádio Independência

Do superesportes:

* “Legislação civil preserva direito do Atlético de firmar contrato de exploração comercial”

Bruno Furtado – Superesportes

Thiago de Castro – Superesportes

Depois de avaliação da Advocacia Geral do Estado de Minas Gerais, ficou definido nesta sexta-feira, em reunião na sede do Ministério Público Estadual, que o contrato firmado entre a Arena Independência (BWA) e o Atlético, em janeiro, para exploração comercial do Estádio Independência, não fere o processo licitatório feito pelo governo de Minas.

A pedido da Advocacia Geral, serão feitos apenas ajustes em algumas cláusulas do documento que davam a entender que o Atlético teria interferência direta na administração do estádio, o que caberá exclusivamente à Arena Independência (BWA), vencedora da licitação em dezembro de 2011.

”São pequenos ajustes de redação de cláusulas que poderiam dar interpretação diferente. Existiam algumas coisas que se contrapunham ao interesse público, ao contrato de concessão entre o estado e o América, e esses ajustes vão ser feitos pelo Atlético e a Arena Independência, para que seja um contrato puramente comercial”, explicou o advogado geral do estado, Marco Antônio Romanelli, ao fim da reunião que durou mais de quatro horas.

O advogado geral admitiu que a redação original do contrato gerava dúvidas sobre a interferência do Atlético na administração. No entanto, com as alterações, ficará clara a natureza comercial do documento. “Uma cláusula afrontava o edital de licitação. Uma cláusula que dava a entender que passava a administração para o Atlético foi retirada. Na verdade, estava mal colocado no contrato, poderia dar essa impressão. Na verdade, não se quis nunca passar a administração para o Atlético”, acrescentou Romanelli.

Segundo o advogado geral do estado, a legislação civil brasileira prevê acordos comerciais como esse fechado entre o Atlético e a Arena Independência (BWA). “O Atlético não terá nenhuma administração, interferência na administração do estádio, preservando todo o direito do América. Esse acordo comercial firmado pelo Atlético é previsto na legislação civil e ele não interfere no edital, na licitação e nos direitos do América”.

Leia também: Caminhos do Galo para fazer do ‘Novo Independência’ fonte significativa de renda

Kalil sai satisfeito

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, saiu da reunião tranquilo com as exigências feitas da Advocacia Geral do Estado. “Nós nunca fizemos nada de orelhada. Vamos fazer mudanças, mas que não alteram em nada o acordo comercial, são palavras. Os direitos do América estão preservados. O Atlético fez um bom negócio e estou satisfeito de ter feito um bom negócio para que o Atlético tenha mais dinheiro, seja mais rentável, mais competitivo. Agora, o torcedor do Atlético tem um lugar fixo para frequentar, está tudo certinho, tudo tranquilo, por isso ficamos horas e horas debatendo o assunto, que é comercial. Em momento algum o Atlético quis tomar o estádio do América, até porque o América tem 5% da receita bruta. A BWA tem 45% e o Atlético, 45% (da receita líquida)”, disse.

Mesmo com as mudanças contratuais, Kalil ressaltou que os interesses comerciais do Atlético seguem preservados. “A parte comercial do Atlético ficou intocada. O Atlético tem 45% de tudo que for explorado no estádio. São palavras que vão mudar. O Atlético não administra nada, só vai pôr uma consultoria para tratar do direito comercial e acho que fizemos um bom negócio, demos um passo à frente, e o Atlético está muito satisfeito com tudo que fez, e tinha certeza do resultado dessa reunião. Não fazemos nada de orelhada, só fizemos em silêncio. Eu estou preocupado em preservar o que o edital manda”.

O presidente do Atlético não quis comentar a postura dos representantes do Cruzeiro – Gilvan de Pinho Tavares (presidente), Fabiano de Oliveira Costa (advogado) e Robson Pires (diretor comercial) -, que deixaram o encontro em silêncio e pelas portas dos fundos, sem qualquer contato com os jornalistas.

Kalil só lembrou que o Cruzeiro terá os mesmos direitos que Atlético e América no uso do novo Independência em seus jogos. “Ninguém vai explorar Cruzeiro, não vai fazer nada com o Cruzeiro. O Cruzeiro vai lá, vai jogar, vai ter seu ingresso preservado, seu sócio-torcedor, mas tudo que for explorado, bar, nome, vai ser 45% do Atlético e ponto final”.

INDEPEN

* América assegura seus direitos e não vê problema no acordo Atlético/BWA

América cedeu o Independência ao governo de Minas por 20 anos

O América saiu satisfeito da reunião no Ministério Público Estadual, que aprovou o contrato comercial entre o Atlético e a empresa BWA, vencedora da licitação para administrar o Independência.

Segundo Marcus Salum, integrante do Conselho Administrativo do Coelho, os direitos do clube foram preservados: “O América cedeu o estádio com essas condições, direitos de marcar jogos, preferência de vestiário, identidade visual. Qualquer empresa que administrar o estádio, tem que seguir o edital. Tudo que o América acertou será preservado. Cumprimos nossa missão de vir aqui resguardar os direitos do clube”, disse Salum.

Proprietário do estádio, o América cedeu o Independência ao governo de Minas por 20 anos, em troca da reconstrução do estádio. A BWA venceu a licitação e vai administrar o local por 10 anos. A empresa fechou um contrato com o Atlético para explorar comercialmente a nova arena. Cada parte tem direito a 45% do lucro. O América e o governo do Estado levam, cada, 5% da renda bruta.

Já renda de bilheteria das partidas é do clube mandante: “Ela é do time que joga. O Cruzeiro vai pegar a renda, vai pagar a despesa que o estádio cobra (aluguel). A parte comercial do Atlético é em cima de toda despesa e em cima de todo lucro. O América e o governo têm 10% da receita bruta do estádio. O Atlético receberá 45% sobre os lucros do estádio. É uma coisa diferente”, ressalta Marcus Salum.

O dirigente do América não acredita que o Atlético vá criar obstáculos para que os rivais mandem seus jogos no Independência: “A motivação do administrador do estádio não é cobrar para a pessoa jogar, é levar o clube para jogar, pois o bar funciona, tudo funciona.”

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/interior/1,17,1,9/2012/02/24/noticia_atletico_mg,210172/advocacia-geral-do-estado-pede-alteracoes-mas-aprova-contrato-entre-atletico-e-bwa.shtml


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Comentários:
26
  • Glesio disse:

    O mineirao e nosso

  • Alexandre Santos disse:

    Não podemos passar a impressão que o contrato entre a empresa vencedora da licitação e o atletico seja legal, pois, na realidade o que está havendo é imoral, pois a licitação é nula de pleno direito, pois feriu o edital e na verdade o MP teve uma atitude vergonhosa aceitando o “ilícito” cometido pela Advocacia Geral do Estado que mesmo sabendo que o ato ilícito se deu no momento da licitação, aceitou aprovar uma modificação no referido contrato ???????????
    Por que beneficiar o atletico ? Por que utilizar o dinheiro público desta forma ? A onde está o respeito aos contribuintes ? Como pode uma “malandragem” dessa ter só uma modesta repercussão ? Será que todos nós “Mineiros” perdemos a coragem para impedir tal pouca vergonha ?

  • Natanael disse:

    Como a torcida do Galo engole qualquer coisa, vem acreditando mais nessa bobagem dita pelo Kalil e divulgada pela mídia. Está o motivo de ter um um titulo com um seculo de existência. Pintar santa de preto, vestir queniano com camisa do galo, lançar camisa rosa, doar galo de prata pra Bambam.
    ainda peça que é grande, ô do gente!

  • Natanael disse:

    At. 217 da constituição federal que fala sobre a lei do desporto
    At. 224 da constituição federal fala da ação popular.
    Não precisa ter um diploma universitário embaixo do braço para entender muito, basta o cidadão ter interesse, ser pesquisador e ler um pouquinho pra ver o monte de incompetentes que falam um monte de bobagens em todos os veículos de comunicação.
    Como pode alguém se apoderar de algo público? Ia me esquecendo dos mendigos, as praças públicas, estas estão sendo ocupadas por eles.

  • jose valdemar dias disse:

    no contrato do atletico mineiro com a b w a esta escrito que o atletico mineiro tera que mandar todos os seus jojos no galinheiro, e ai?

  • Thiaguin disse:

    Gostaria de pedir não só eu mas toda a nação azul para que o presidente do cruzeiro, não troque o mineirão pelo independência nunca deixa os dois piores times de mg brigarem por ele e continue com o mineirão! quantos momentos felizes tivemos no mineirão, como por exemplo 2005 atletico 0 x 0 vasco, rebaixamento do gaylo!! quantas conquistas nós tivemos lá! então por favor não troque o coração azul de BH pelo galinheiro das galinhas!

  • O presidente Kalil vem alardeando (mais uma bravata) que manda no Independência após a assinatura do polemico contrato. E como estes poderes não estão claros em principio, deixa margem para esta exploração da mídia, em cima destas declarações contundentes.
    Tem muito atleticano falando em golpe de mestre de kalil, e até achando que o Atlético comprou o Estadio do America.
    Deixando de lado a questão legal que parece que não se resolve com uma simples reunião de representantes do Governo de Minas, AGE, MPE, BWA, Cruzeiro, Atlético e America, ( e pode inclusive parar no Supremo), este contrato pode ser uma vitória de Pirro para o Galo, na medida que os limites deste contrato deixar o Atlético como o dono da barraca de pastel e da portaria do mictório.
    Este contrato já vem ferindo o interesse publico que neste caso são os torcedores frequentadores do Estadio de outras torcidas, que olham esta competência do Kalil com desconfiança.
    O Kalil e os atleticanos tem que falr e contar que este contrato não seja anulado, e que o investimento do Atlético dê lucro de verdade

  • fernando disse:

    Triste, mas real: O atleticano é facilmente iludido..Tudo para disfarçar a grande vergonha dos 6×1.Kalil só fala pra iludidos.O único que sai ganhando nisto tudo é o America: Estádio novo, padrão fifa.Escolhe datas e tem preferencia por tudo.Tem muita gente preocupada com algo que era uma sociedade de cotas e agora virou um simples acordo comercial.Pior cego é o que não quer enxergar….

  • Luciano Nogueira disse:

    Exatamente nos termos que eu havia afirmado. Poderia até haver dúvidas, mas nada impedia a parceria comercial. E o choro é e continua livre.

  • Klang disse:

    JB, se seu time não consegue pagara prazo, quiçá à vista. Anos duros pela frente.

  • Orlando Brito disse:

    Não sei do que os cruzeirenses reclamam, estão sempre se beneficiando das negociações do nosso presidente, fechou o seu melhor contrato de patrocínio por competência do Kalil agora vai se beneficiar novamente.

  • eduardo carvalho de jesus disse:

    boa noite muinto boa a iniciativa , do nosso presidente kalil mas 25 mil lugares para a massa e muinto pouco esta na hora de pensar na construcao de um estadio para a torcida mais fanatica do brasil; 25 mil vai ser pouco basta ganhar 3 diretas no brasilerao para o horto e regiao parar, bica galooooooooooooooooo

  • Geraldo Edluz disse:

    Pessoal,
    Essas alterações fortaleceu ainda mais o Kallil?
    “O Atlético não administra nada, mais tem 45% do lucro”
    Quer dizer então que o Cruzeiro e o America estavam preucupados não com o lucro.Porém com a getão do Galo.
    Então mudaram a redação, o galo não manda apenas lucra!
    Não sei se o Kallil é inteligente ou se o resto é incompetente?

  • O J.B.CRUZ continua dormindo e tendo pesadelos! Acorda, rapaz…

  • bessas disse:

    Paulo,

    Concordo plenamente com você. A gestão do Mineirão é de quem investiu 100% na sua reforma ou seja Minas Arena, um consórcio privado que irá reaver nos próximos 30 anos cada centavo investido no estádio.Portanto não pensem que o Cruzeiro poderá jogar ali como “opção de mando de campo”!

  • J.B.CRUZ disse:

    Calma CRUZEIRENSES, MINEIRÃO á vista…..

  • Maria Alice disse:

    Que circo!

  • Márcio Amorim disse:

    Caro Chico!
    Bom ler comentários lúcidos como os dois acima, o do César e o do Paulo. Bem melhor do que aquelas baboseiras espalhadas pela imprensa irresponsável, quando o contrato se tornou público, do tipo “o Independência é o novo poleiro do galo”.

    Parecia que haviam dado uma rasteira no América ( e no Estado) e que lhe fora tomado o estádio, o que não era verdade. Até o Kalil veio a público fazer o desmentido de uma interpretação idiota, que prejudicaria os seus interesses. (Prejudicou?)

    São comentários que não serviriam para nada, se não fosse o fato de que tivessem chamado a atenção de todos para uma cláusula “matreiramente” colocada no contrato.

    “São pequenos ajustes na redação da cláusula que poderiam dar interpretação diferente”, diriam mais tarde.

    O objetivo era realmente este (dar interpretação diferente no decorrer dos próximos dez anos), se fosse aprovado na íntegra com estas espertezas. Se alguém chiar, a gente retira. Caso contrário… nem Deus sabe.

    Se não houvesse maldade naqueles termos, não haveria necessidade de que existissem no contrato.

    No resumo ficou assim:
    risco para o Atlético (mas que vai apostar nos torcedores, com quem sempre contou e vai se dar bem);

    razoável para a BWA que tratou de correr atrás de receita e de um parceiro forte, talvez percebendo que a “coisa” poderia não ser lá essas coisas;

    excelente para o América que vai levar 5% de qualquer receita bruta, tendo 100 mil mensais garantidos, que, neste caso, ficará maior e

    melhor ainda para o Cruzeiro que usará o estádio, pagando simplesmente o aluguel sem ter com o que se preocupar. É livre para jogar lá, quando quiser, ou escolher outra praça, quando lhe convier. Saiu da reunião, em que entrara como ouvinte, talvez porque já ouvira o que lhe interessava.

    O Atlético vai contar com esse possível “estrondoso” lucro, durante dez anos. Se a coisa estiver a contento, renova. Caso contrário, deixa o provável abacaxi nas mãos dos parceiros nos dez anos restantes.

  • Reinaldo disse:

    Nosso negócio é o futebol! Parabéns Kalil!!!

  • Freaky boss disse:

    O comentário do Cesar acima foi perfeito.
    Análise fria: o resultado (aprovação) foi merecido, pois a diretoria do galo trabalhou, enquanto a do cruzeiro ao que parece se preocupa mais com eleições do legislativo do que com o próprio clube, bom, mas isso é problema deles.

    Quanto às análises do assunto em si, era relativamente claro que se tratava de um negócio COMERCIAL legítimo. Pena que alguns jornalistas se deixaram levar por paixões de clube e, mesmo sem entender do mundo jurídico, deram opiniões erradas. Paciência…, ainda temos que profissionalizar mais ainda a imprensa de MG.

    Chico, sempre leio seu blog. Suas posições são éticas e firmes. Parabéns. Mesmo que isso não lhe renda 1 centavo a mais, nada como dormir tranquilo à noite!

  • Cabe à nós, torcedores em geral dos clubes da capital, visualizarmos que não só o CAM possui departamento jurídico; só que a visão do futuro dessa vez abraçou as causas alvinegras, aliadas à competência de seus advogados!
    – Enfim, todos os clubes considerados grandes de MG tiveram a mesma oportunidade nesse caso específico, porém, os “engravatados” do Galo souberam fazer valer seus diplomas, e deram o verdadeiro cheque-mate! Parabéns ao Kalil, ao departamento jurídico do maior de MG, extensivos à única e verdadeira torcida das alterosas!
    – Agora compete ao Kalil e à sua administração continuar com o trabalho para que possamos continuar colhendo os frutos, pois, “o tempo das vacas magras acabou” (ainda bem!).
    – Não competia o alto escalão azul ir àquela reunião na esperança de “melar” o negócio atleticano, que em seu término, o presidente celeste e seus “assessores” saíram pela porta dos fundos, com medo de encarar a imprensa, e como bem disse outrora um dirigente do futebol mineiro, “borraram nas calças”!
    – Isso vai provocar insônia nos “invejosos” por muito tempo, e como é bom o outro lado conviver com olheiras, cansaço, etc… rsrsrsrsrsrs… Gaaalôoooo…

  • rafael disse:

    Como bem disse o colega acima, enquanto o pessoal do cruzeiro se digladiava em disputas internas, nosso maestro-presidente pensava no futuro do galo! Imaginem o absurdo q vai ser o aluguel do Mineirao pos-reforma! Kalil, ao inves de pagar pra jogar, vai receber! Povo cruzeirense, preparem-se, pois cada copinho de agua q vcs beberem 45% vai ser nosso!!!

  • paulo roberto disse:

    Olá o Kalil deu uma tacada de mestre, com isso obrigará o governo de Minas a rever o modo de administração do Mineirão pois os clubes são prejudicados. Os cruzeirenses estão chiando mas acredito que até eles no futuro serão beneficiados com essa atitude ousada que o Kalil está tomando. Agora acho que é pensar pequeno o Cruzeiro deixar de jogar no independência so´porque a Bwa tem parceria com o Galo anes reclamava por nao er onde jogar em BH e agora o problema vai se resolvido e eles não querem. No Rio de janeiro o Flamengo e Fluminense joga em um estádio administrado pelo Botafogo, em São Paulo Santos, Corinthians, e Palmeiras já jogaram no morumbi que é administrado pelo São Paulo. O Kalil está demonstrando como se deve administrar um clube. Valeu Kalil!

  • Paulo disse:

    Teoria: o Atlético terá 45% do lucro líquido do estádio, e só, não o administrará;

    Prática: a BWA não fará nada, não investirá um centavo, não alterará nada sem consultar o parceiro comercial, responsável pela alavancagem da receita do estádio;

    Futuro: o governo terá que viabilizar o Mineirão de outra forma, tanto para Atlético quanto para Cruzeiro. Só o Cruzeiro não consegue sustentá-lo. Principalmente com as cláusulas draconianas que o consórcio tenta impor goela abaixo aos clubes.

    Finalmente, um gol de placa do Galo.

  • Cesar disse:

    Antes que comecem as besteiras escritas por Cruzeirenses e Americanos, trago de volta um mcomentário feito alguns dias atraz:

    Quanta bobagem na maioria dos comentários sobre o independência.

    Desde de que foram feitos os termos de administração dos estádios o Alexandre Kalil já se manifestou que seria um grande prejuízo para os clubes, incluindo o Cruzeiro, a partir dai com certeza começou a pensar em uma solução para a situação, enquanto isso o ZZ estava com a cabeça nas soluções dos acordos feitos nos bastidores com CBF e Globo, e com a eleição do seu Filho, sonhando com o senado e não teve tempo de pensar no Cruzeiro se é que um dia tenha pensado, isso com apoio de todo mundo, pois bem ou mal o Cruzeiro ganhou títulos em sua administração. Nesses últimos anos o Atlético tem um presidente que administra o Clube e não sua vida pessoal. Fez um contrato para o bem do Atlético, se vai ser essa maravilha só o tempo dirá, mas tenho certeza que ele só pensou no bem da Instituição.

    Agora chega de hipocrisia, a farra com o dinheiro público já foi e está sendo feita pelos governantes, o Atlético só vai lucrar parte do que uma empresa privada ia lucrar, empresa essa que venceu uma licitação pública. O Atlético não vai se beneficiar do dinheiro publico, não vai receber dinheiro do Governo atravez desse acordo com a BWA.

    Eu só vejo prejuízo nessa situação para o próprio Atleticano, que em muitos jogos irá perder o conforto do Mineirão pós copa para se apertar no Independência.

    Queria ver o Independência só com jogos do América quanto tempo o Estado iria precisar para recuperar o investimento, e nisso o América levaria o mesmo tempo para recuperar o Estádio em sua totalidade, portanto esse foi um grande negócio tambem para o América.

    Duas coisas de quem não tem um mínimo de inteligência. O Americano achar que está sendo lesado e o Cruzeirense achar que vai ser mais interessante jogar em Sete Lagoas ou que o Atlético ira dificultar seus jogos no Independência, pois o Kalil está sendo claro, ele quer dinheiro para investir no Atlético, no que ele está certo.