É o mundo dos negócios, em um futebol que exige cada dia mais profissionalismo e competência administrativa.
Nesse açodamento geral, onde andam misturando paixão com vaidade e falta razão, alguns fatos precisam ser lembrados, como: o América tem sido o grande vitorioso em toda a história, e é o grande responsável por tudo que está acontecendo.
Depois de um racha histórico que levou o clube ao fundo do poço em 2008, os dirigentes que o comandam hoje puseram fim às diferenças e o estão recolocando no topo.
Trata-se do mesmo grupo que nos anos 1980 tornou o Independência propriedade do Coelho, aproveitando-se de influências pessoais, políticas e cochilo de Atlético e Cruzeiro.
O governo Hélio Garcia reformou o antigo estádio do Sete de Setembro F. Clube.
No governo seguinte, de Newton Cardoso, o Coelho fez um ótimo acordo, inclusive com o Sete de Setembro, e ficou com o estádio.
Três anos atrás, quando começaram as negociações com o governo para a utilização do Independência e uma reforma que custaria R$ 25 milhões, essa diretoria americana foi brilhante de novo nos bastidores e conseguiu um novo estádio, ao custo em torno de R$ 150 milhões.
Começou com o deputado Alencar Silveira Junior, um dos presidentes do atual Conselho Administrativo, negociando com Luiz Soares Dulci, então Secretário-Geral da presidência da república, americano apaixonado, e uma das pessoas mais próximas do presidente Lula.
O governo federal disse que mandaria R$ 30 milhões, através da Caixa Econômica Federal, mas os desdobramentos políticos impediram que o dinheiro viesse.
O governador Aécio Neves já tinha começado a obra, que parou, porque a verba não chegava, e depois teve que recomeçá-la com recursos do próprio estado.
Aliás, este foi o maior motivo do atraso da entrega do novo Independência, mas nenhum dirigente tem coragem de dizer publicamente.
Fundamental lembrar que Marcus Salum, era presidente do Sicepot-MG o poderoso sindicato das maiores empreiteiras do estado, e foi sucedido pelo irmão, Alberto, outro americano apaixonado.
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