Mais tarde volto aqui para falar especificamente dos Jogos de Londres, porém, numa geral pela mídia através da internet e nos comentários do blog, faço algumas observações sobre o que li agora há pouco.
Sobre esse adiamento do Flamengo x Atlético, claro que é lamentável e absurdo, num país que vai sediar a Copa do Mundo daqui a dois anos.
Não entro nessa de teorias conspiratórias, porque quando um time está preparado para ser campeão supera todos os obstáculos, e também não sei se jogar num gramado ruim, pesado, esburacado seria bom negócio para o Galo. E jogar num daqueles campos que o Flamengo tem jogado? Macaé, por exemplo?
Volta Redonda?
Ofereceriam boas condições de segurança principalmente aos mineiros, especialmente ao Ronaldinho Gaúcho, cuja campanha carioca contra ele não para de jeito nenhum?
Inverter o mando de campo, seria uma boa? Mas isso dependeria do próprio Flamengo e da CBF, e aí, qualquer clube fora do Rio ou São Paulo, pode tirar o cavalo da chuva!
Não sei direito o que está acontecendo aí, mas é claro que a diretoria do Atlético está ligada.
Alguém duvida que Alexandre Kalil ficaria calado caso o Atlético estivesse sendo vítima de alguma armação?
A ideia mais interessante que li de todos os leitores que fizeram comentários no blog foi a de protestos com faixas e outros meios contra essa esculhambação da entidade que manda no futebol brasileiro, nos próximos jogos do Atlético e em através de outras formas que gerem visibilidade.
Entrar na Justiça? Que justiça?
Isso aí é Brasil, amigos!
Até o mensalão para ser julgado, tem Ministro suspeito pensando se participa ou não da votação.
Isso na mais alta corte da nação!
Na do futebol é do mesmo jeito ou pior!
Além do mais, a dona CBF é quem manda e li essa entrevista de um dos cartolas que dá cartas lá, hoje no Super Notícia:
* “CBF avisa que não irá consultar os clubes”
Existe a possibilidade de a partida contra o Flamengo ser remarcada para as vésperas do clássico contra o Cruzeiro
THIAGO NOGUEIRA
Adiado o jogo entre Atlético e Flamengo, que aconteceria amanhã, no Engenhão, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) avisa: não vai ceder aos interesses e, muito menos, abrir debate com os clubes para a escolha de data e local para o confronto. “Se eu for consultar todo mundo, não vou chegar a uma conclusão. Vou fazer sempre o melhor para os clubes. É claro que a gente conversa, tenho um respeito enorme pelos clubes, mas é a CBF que toma as decisões”, disse o diretor de competições da entidade, Virgílio Elísio.
A definição, segundo Elísio, ainda está sendo estudada, e ele garante a publicação de um ofício na segunda-feira. O certo mesmo é que a partida, antes marcada para um fim de semana, acontecerá numa quarta ou quinta-feira, em datas, hoje, separadas para a Sul-Americana. Se for no dia 22 de agosto, por exemplo, o duelo acontecerá a quatro dias dos clássicos regionais.
Por ironia da tabela, o Atlético vai pagar pelo excessivo número de jogos no estádio, que virou palco de Botafogo, Flamengo e Fluminense desde o fechamento do Maracanã. A própria empresa que cuida do gramado do Engenhão admite que já fez diversos pedidos para a redução da quantidade de partidas. “Estamos pedindo a redução da carga de jogos desde o ano passado. O problema é que não há estádio alternativo”, explicou Artur Melo, engenheiro agrônomo que assinou a solicitação de interdição.
Segundo ele, as chuvas no Rio de Janeiro no começo de julho agravaram a situação. A empresa pediu a redução imediata de jogos no dia 17, mas não foi atendida. No dia 29, logo após Fluminense e Atlético, houve nova solicitação, desta vez para a interdição. “O Botafogo vem reclamando, e não sabíamos da extensão do problema até chegarmos lá”, alegou Elísio.”
* http://www.otempo.com.br/supernoticia/noticias/?IdNoticia=73963,SUP
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