Vejam essas notas da coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço de Ipatinga:
* “Na reunião do Conselho Arbitral da 1ª Divisão para definir questões relativas ao Campeonato Estadual/2013, um dos assuntos mais comentados entre os dirigentes, foi a troca de cidades-sedes por alguns clubes do interior. O Nacional, presidido por Amarildo Ribeiro, ex-vice-presidente do Ipatinga, está de malas prontas para deixar Nova Serrana e se transferir para Pouso Alegre no sul de Minas.
- · Se o Ipatinga, que vai disputar a 2ª Divisão mineira e Série C nacional em 2013, for mesmo embora para Betim, o Ipatingão não ficará sem receber jogos. Além do Social, que deve jogar os “clássicos regionais” em que for o mandante, contra o próprio Ipatinga ou Betim Esporte Clube, além do Democrata de Valadares,m no gigante do Parque Ipanema, a Tombense, da cidade de Tombos na Zona da Mata, que vai disputar a 1ª Divisão estadual, sinalizou que pretende fazer seus jogos de maior expressão contra os times da capital, Atlético ou Cruzeiro e América, no Ipatingão.”
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Mostram um pouco a zona que está virando essa história de clubes itinerantes, como bem batizou o Emerson Romano, da Itatiaia.
Em São Paulo é Grêmio Prudente, Barueri ou qualquer cidade que tope abrir os cofres da prefeitura; ou Guaratinguetá alguma coisa.
Num belo dia, acaba e ninguém sente falta, muito pelo contrário.
Quando a política local muda e o prefeito eleito não é da mesma linhagem, a tendência é o itinerante buscar outra freguesia.
É o caso do Nacional de Nova Serrana, por exemplo. O Boa também ficou em situação delicada em Varginha e a cidade de Frutal é uma das opções, caso Varginha fique inviável.
Me disseram que Frutal tem um estádio com capacidade para 20 pessoas! Que beleza, hein!?
Quase todo dia sai em algum veículo de comunicação que o “itinerante tal deverá mandar seus jogos na Arena do Jacaré”.
Tomara que nenhum papo desses seja verdade, pois nenhum itinerante desses seria bem recebido em Sete Lagoas, assim como não é em nenhuma cidade que não tenha nenhum tipo de ligação com o time. Nem geográfica, nem de pessoas e por aí vai.
A realidade nua e crua é que todos os itinerantes pertencem a empresários e ou políticos que
têm interesses localizados, com data de validade determinada.
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