A bandalheira do futebol brasileiro é a mesma que rola na política do país
O que vale é a “Lei de Gérson”, o dinheiro fala mais alto. Justiça? Depende!
O Juca Kfouri recorreu à frase brilhante de um jurista uruguaio para definir bem Justiça e Direito.
“Para o STJD pensar no fim de semana e aplicar na segunda-feira: “Teu dever é lutar pelo Direito. Mas no dia em que encontrares o Direito em conflito com a Justiça, luta pela Justiça.”
Do jurista uruguaio Eduardo Couture.
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Deveria ser assim, só que, infelizmente, no Brasil nem advogados, nem julgadores, na sua maioria, não age assim, e prevalece o que o Ronaldo Matos, a quem agradeço, comentou hoje aqui no blog:
“Chico, por aqui, ganham contornos variados a tentativa de virada de mesa no Rio de Janeiro. A cbf/stjd tinha que ser em Brasília!
Advogado do Flamengo defende a Portuguesa e diz ser uma imoralidade as pretensões de Vasco e Flu.
Advogada do Vasco se diz indignada com o Zveiter, que antecipou e decidiu sozinho o indeferimento do pedido do Vasco.
Por outro lado, o globo.com mostra matéria sobre a metamorfose ambulante que é o procurador Paulo Schimitt. Em 2010, o Flu lançou o Tartá irregularmente, o procurador decidiu pelo resultado em campo, alegando abertura de precedentes e um caos se o Flu perdesse os pontos e o título. Agora prega a moralidade no futebol e isenção do stjd se a Portuguesa não perder os pontos. Como se não bastasse, circula na internet, foto do advogado da Portuguesa, sua esposa e Fred do Flu abraçados.
É a farra do poder jurídico no Rio de Janeiro, onde tudo tem um jeitinho!”
Ronaldo Matos
Procurei imagens de um puteiro para ilustrar mais esta situação nacional e as melhores que encontrei foram essas:
É por aí, né não!?
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