Blog do Chico Maia

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Vem aí um livro que tem tudo para bombar!

Fala de um grande personagem e foi escrito por um ótimo jornalista: “O Príncipe – A Real História de Dirceu Lopes”.

A vida de um dos maiores camisas 10 do futebol mundial contada pelo ótimo texto e apuração detalhada do Pedro Blank, que foi nosso colega no jornal O Tempo.

Será no próximo dia 4, quarta-feira, a partir das 18h30, na Assembleia Legistativa de Minas Gerais, com convite aberto a todos.

O próprio Pedro Blank nos adiantou alguma coisa sobre a obra:

* “O livro é recheado de histórias dos anos de ouro do futebol brasileiro e, em particular, do Cruzeiro.

Começamos com a história de Tito, como reza a lenda, um super-craque que arrebentava com a camisa do Retiro, de Nova Lima, e posteriormente, do Esporte, de Pedro Leopoldo – só equipes amadoras, pois não havia profissionalismo naquele tempo.

O amor pela bola passou para o filho.

Lembramos do Dirceu em Pedro Leopoldo. Como curiosidade, nos campinhos de pelada da cidade, ele só sabia chutar de direita. Aí, um belo dia, arrebentou o pé direito numa pedra que tava escondida na lama de um campo. Não aguentava pisar. Mas, como criança pobre só tem a bola de lazer, só driblava e chutava com a esquerda. Anos mais tarde, o mundo descobriria aquela habilidade fora do comum com as duas pernas – foi lapidado na várzea, que, infelizmente, acabou.

O futebol era tão diferente, mas tão diferente que Dirceu foi o primeiro jogador das categorias de base do Cruzeiro que não morava em Belo horizonte. Dormia na concentração do Santo Agostinho, onde faltavam camas e o técnico Airton Moreira mais tarde dormiria em cima da mesa de sinuca por falta de lugar para dormir.

Relembramos a polêmica da decisão de 74, quando, o bandeirinha Oscar Scolfaro, falou, na hora de ir embora do Maracanã: “Baixinho, essa não tinha jeito”. Ou seja, o Vasco contou com a ajuda deslavada de Armando Marques.

Contamos os bastidores de 70 e como o Dirceu foi cortado por pressão clara dos militares (leia-se Médici). Ele e Toninho Guerreiro, do Santos, foram duas vítimas daquele tempo de chumbo na seleção (se inventaram uma sinusite para justificar o corte do Toninho, sequer tiveram esse trabalho com o Dirceu).

O Tostão falou que o Dirceu não precisava fazer nada, a não ser jogar bola. De esquemas táticos, ele, Piazza e outros davam conta. O Tostão sustenta que Dirceu Lopes nasceu para “jogar livre feito um passarinho”.

DIRCEU

A fica técnica do livro é:

Título: O Príncipe – A Real História de Dirceu Lopes

Autor: Pedro Blank

Páginas: 344

Preço: R$ 39,90

Editora: Asa de Papel


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Comentários:
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  • Flávio Orsini Costa Val disse:

    Quem fala que o Dirceu Lopes amarelava na seleção acredita em mentiras com a maior facilidade. Não é verdade, o Saldanha falou até que ia dar a camisa 10 para ele na Copa de 70, e isso incomodou muito ao eixo Rio-São Paulo.

  • Olá, Chico!
    Só pelo fato de ser um livro já bombou, Chico! Em meu modesto blog, tem um seção voltada somente para dicas de livros. Livro é tudo… E, uma leitura, é tudo de bom!!! http://www.euvistoacamisadogalo.com.br/

  • ivan junior disse:

    Tive a honra de trabalhar com Dirceu na prefeitura de Pedro Leopoldo. Sou atleticano, mas sou um grande fã dele. Pessoa simples, honesta, grande caráter. Sempre conversavamos sobre futebol e ele sempre me respondia as perguntas que fazia a ele.
    Com certeza lerei este livro.

  • normandes disse:

    Parabens ao Pedro Blank por essa obra mais que merecida sobre o Dirceu que foi na realidade um dos maiores jogadores de futebol que tivemos durante varios anos. Foi injustiçado em varias convocaçoes da seleçao nacional pois tratava-se de um craque fenomenal. Eu tive o prazer de atuar varias vezes contra ele em classicos, e de cadeira digo que foi o atleta que mais trabalho me deu durante as partidas, pela sua tecnica e velocidade. Parabens mais uma vez que retrata a vida de um excelente atleta e um grande amigo que conquistei dentro do futebol.

  • J.B.CRUZ disse:

    Foram 14 anos de CRUZEIRO e 12 títulos..Só isso??..Não !! Muito mais..
    DIRCEU LOPES desfilou categoria e AMOR AO CRUZEIRO durante todo esse período..
    Foi rejeitado na SELEÇÃO BRASILEIRA??..Foi..Melhor para o CRUZEIRO, que pode usufruir do talento do 10 DE OUROS do futebol mineiro por mais tempo…
    Só ZAGALLO não viu que ele merecia uma oportunidade..Mas ele não reclamava .. Ele era mesmo um espécime de GÊNIO não compreendido, menos para a torcida do CRUZEIRO que dividia a idolatria com o mestre TOSTÃO…
    A torcida do CRUZEIRO na década de 60 e meados de 70, vivia em céu de brigadeiro, só alegria….

  • Frederico Dantas disse:

    Sem sombra de dúvida um dos maiores jogadores da história do futebol brasileiro.

  • Mauro Pena Molinari disse:

    Torço pro America mais tive o privilegio de ver o Dirceu Lopes jogar.Espetacular .Jogava sempre pra frente e com muita alegria.Diziam que era jogador de clube e que na seleçao amarelava. De qualquer maneira foi um jogador sensacional e o livro com a sua historia e uma homenagem merecida e justa .