Circulam desde ontem na internet imagens da maquete do possível futuro estádio do Atlético, que ilustram um livro sobre arquitetura lançado recentemente. O presidente Daniel Nepomuceno tem repetido sempre que “por enquanto é apenas um sonho!”. Por um motivo simples: falta o “name rights”, cuja tradução popular é “a prática da concessão de direitos de nome que empresas donas de algum estabelecimento de espetáculos culturais e/ou esportivos dá o nome para uma marca ou produto. No Brasil, esta prática começou fora do esporte, com o Credicard Hall em São Paulo, criado em setembro de 1999.”
Tradução mais prática ainda: falta acertar com o principal parceiro, o que bancará grande parte dos custos da obra. Um outro cacique da diretoria do Atlético me disse que o Galo não quer repetir o erro do Corinthians, que atropelou os processos, iniciando a obra, confiando que acertaria fácil o “name rights” com algum dos parceiros interessados. Só que essas negociações são demoradas, em função de muitos detalhes, e outras partes que precisam ser alinhadas, como por exemplo: a Globo! Se ela não falar o nome proposto, danou! A Red Bull que o diga. O time dela é chamado de “RB Brasil” nas transmissões e estamos conversados.
O estádio corintiano virou “Itaquerão” e pronto. Qualquer nome que vier agora não vai colar, pois este caiu na boca do povão e fim de papo. O valor do “name rights” foi lá pra baixo e o clube tenta reverter isso.
Veja as reportagens completas no site da Itatiaia e no portal do jornal O Tempo:
* “Novas imagens de projeto do estádio do Atlético ilustram livro de arquitetura”
“ . . . As imagens, supostamente vazadas, na verdade, fazem parte do livro “Arquitetura Brasileira – 4ª Edição”, lançado na semana passada em São Paulo. De acordo com as primeiras informações, o estádio seria erguido em um lote que pertence à MRV localizado no Bairro Califórnia, na Região Noroeste de Belo Horizonte.
Além das imagens, a obra descreve em texto os detalhes do projeto, assinado pelo arquiteto Bernardo Farkasvölgyi e que custou R$ 500 mil. . .
. . . As bandeiras, as camisetas e os grandes panos em preto e branco que tomam conta dos jogos do Clube Atlético Mineiro foram a grande inspiração para o arquiteto Bernardo Farkasvölgyi conceber o projeto do estádio que será a nova casa do time. Desta forma, a cobertura do estádio ganhou um listrado branco e preto que se repete no desenho do piso no nível térreo e também na fachada do edifício-garagem”, diz um trecho do texto presente no livro.
A maquete do estádio do Atlético, chamado na publicação de Arena Multiuso, faz parte da coleção de projetos de vários arquitetos brasileiros como o Hospital Nove de Abril de Juruti (PA), a Torre Olímpica (RJ) e o Centro Cultural Sesc – Teresina (PI). . .
. . . Segundo o texto, o projeto da Arena Multiuso é pensado de forma ecológica, visando economizar água e luz com as instalações de mecanismos para reutilizar os recursos hídricos, uso de lâmpadas de LED e painéis solares. . .”
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* “Vazam mais imagens do projeto do novo estádio do Atlético”
Terreno, que pertence à MRV e está no bairro Califórnia, tem 13 mil² e também terá um edifício-garagem
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