Campanha lançada ano passado no site FluSócio
O Cruzeiro corre o risco de começar o Brasileiro sem o patrocínio master estampado na camisa. Valorizado mais ainda pelo bicampeonato consecutivo o clube está certo em não aceitar propostas abaixo do estipulado pela diretoria como valor mínimo, em torno dos R$ 18 milhões que o banco BMG pagava anualmente. Isso reforça da necessidade de se juntar aos demais clubes que estão gritando contra a diferença absurda paga pela TV pelos direitos de transmissão a Flamengo e Corinthians. Os clubes mineiros precisam se unir aos que estão juntos com eles na mesma plataforma da divisão do bolo, que são Inter, Grêmio, Fluminense, Santos e Botafogo (este, mesmo na Série B deste ano, ainda continua no mesmo bloco). Recebem R$ 45 milhões, cada um.
O Vasco está berrando através do Eurico Miranda, mas está em um patamar acima, junto com o Palmeiras: R$ 70 milhões para cada. Flamengo e Corinthians estão no topo: R$ 110 milhões. Coritiba, Goiás, Sport, Vitória, Bahia e Atlético Paranaense: R$ 27 milhões. Os demais, entre R$ 15 e 20 mi, cada. Isso em 2015, porque em 2016 o abismo vai aumentar contra os interesses do Galo, Raposa e demais. Flamengo e Corinthians receberão R$ 170 milhões cada um, enquanto a nossa dupla pegará R$ 60 mi.
Em um futebol equilibrado como o nosso, uma diferença de R$ 110 milhões é escandalosa, inaceitável e injustificada. Que Atlético, Cruzeiro e demais apelem e ponham a boca no trombone agora ou, agüentem as conseqüências em futuro muito próximo. Principalmente o Flamengo está sendo bem administrado, já já tomará uma dianteira, difícil de se alcançar.
* O novo contrato do Guilherme foi bem bolado pelo Atlético; na base do “custo/benefício”, e “apenas” um ano de risco! Sem propostas atraentes, o atacante foi obrigado a aceitar a nova negociação com o Galo, ao invés de dobrar o salário como queria. Ir para o Santos, e não receber salário seria fria. Receber do Galo e jogar de vez em quando, é ótimo negócio!
Empregos garantidos
Como disse o jornalista Edson Batista: “com a renovação do Guilherme, continuam garantidos os empregos dos funcionários do departamento médico do Atlético”. Não se discute o alto nível do futebol jogado por ele. O problema é que pouco entra em campo; vive no estaleiro com alguma contusão.
Bom exemplo
Deu o atacante Ricardo Oliveira que ficou sumido muitos anos no futebol árabe e voltou este ano, pedindo emprego a todos os grandes clubes. Só o Santos topou fazer um contrato com ele, e mesmo assim, de risco: três meses, pagando R$ 40 mil mensais. Provou que estava bem, desandou a marcar gols e agora quer R$ 300 mil por mês para renovar. E diz que Palmeiras, São Paulo e Atlético estão interessados.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo
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