Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Parque aquático do Villa Nova vai a leilão dia 27. Clube corre o risco de perder seu único patrimônio físico

Estádio Castor Cifuentes só não vai a leilão porque hoje pertence à prefeitura de Nova Lima

O Leão do Bonfim está vivendo situação idêntica a que o nosso Democrata de Sete Lagoas viveu e continua vivendo. Porém, com bons advogados dá para evitar o leilão, ou, se ele ocorrer, inviabilizar que seja arrematado, e se for arrematado, usar de todos os recursos jurídicos para evitar que o suposto novo dono tome posse.

Há muita sacanagem debaixo dos panos neste jogo, envolvendo gente graúda de várias instâncias dos poderes.

O jornalista Wagner Augusto nos enviou:

 

“Caro Chico: mais uma tragédia na vida do Villa!”

O Parque Aquático do Villa Nova vai a leilão no próximo dia 27 por determinação do juiz da Vara do Trabalho de Nova Lima, Vicente de Paula Maciel Júnior. Quem conseguiu essa decisão foi o advogado Guilherme Cruz, que representa dezenas de ex-jogadores do Leão do Bonfim que têm acertos trabalhistas a receber. A área a ser leiloada, localizada no Centro da cidade, é o único patrimônio do clube e vale, de acordo com avaliação de experientes corretores, cerca de R$12 milhões.

O Parque Aquático, situado na Rua Bias Fortes, fica a 100 metros da Praça Bernardino de Lima, onde estão os prédios da Prefeitura, Câmara Municipal, Teatro e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Vale uma fortuna. No leilão, no entanto, o lance mínimo estipulado pelo juiz é de míseros R$3 milhões, o que pode acarretar um enorme prejuízo para o Villa. Para piorar, as dívidas do Leão somam cerca de R8,5 milhões, sendo que R$4,5 milhões referem-se a débitos trabalhistas. Ou seja, se o Parque Aquático for leiloado pelo lance mínimo, o Villa ainda ficaria com uma dívida de R$5,5 milhões e perderia seu único bem. Uma lástima para um time tão tradicional e que vem sendo mal administrado, salvas honrosas e raras exceções, há décadas por pessoas ou incompetentes ou corruptas. Ou as duas coisas juntas, o que é pior. Se os villa-novenses não se unirem e se as autoridades competentes não se mobilizarem para bloquear esse leilão, o Villa estará dando um passo gigantesco rumo à sepultura. É preciso, também, que seja divulgada para a imprensa o nome dos atletas que conseguiram, através do advogado Guilherme Cruz, levar o Parque Aquático a leilão. Não para crucificar esses jogadores, pois estão apenas exercendo o sagrado direito que qualquer cidadão tem de procurar seus direitos no Poder Judiciário, mas para que a sociedade saiba com clareza quais foram os presidentes do clube que contrataram esses profissionais, deram calote e os forçaram a acionar a Justiça. O Departamento Jurídico do Villa Nova apresentou esse triste panorama durante a reunião do Conselho Deliberativo realizada na segunda-feira (11 de maio) e alertou a todos para a gravidade da situação.  Noticio, com profunda tristeza no coração, esse relato com a esperança de que a divulgação dos fatos possa provocar algum movimento que tente reverter a trágica realidade do Villa Nova dos dias atuais.

 

O Leão do Bonfim está vivendo situação idêntica a que o nosso Democrata de Sete Lagoas viveu e continua vivendo. Porém, com bons advogados dá para evitar o leilão, ou, se ele ocorrer, inviabilizar que seja arrematado, e se for arrematado, usar de todos os recursos jurídicos para evitar que o suposto novo dono tome posse.

Há muita sacanagem debaixo dos panos neste jogo, envolvendo gente graúda de várias instâncias dos poderes.

O jornalista Wagner Augusto nos enviou:

* “Caro Chico: mais uma tragédia na vida do Villa!”

O Parque Aquático do Villa Nova vai a leilão no próximo dia 27 por determinação do juiz da Vara do Trabalho de Nova Lima, Vicente de Paula Maciel Júnior. Quem conseguiu essa decisão foi o advogado Guilherme Cruz, que representa dezenas de ex-jogadores do Leão do Bonfim que têm acertos trabalhistas a receber. A área a ser leiloada, localizada no Centro da cidade, é o único patrimônio do clube e vale, de acordo com avaliação de experientes corretores, cerca de R$12 milhões. O Parque Aquático, situado na Rua Bias Fortes, fica a 100 metros da Praça Bernardino de Lima, onde estão os prédios da Prefeitura, Câmara Municipal, Teatro e a Matriz de Nossa Senhora do Pilar. Vale uma fortuna. No leilão, no entanto, o lance mínimo estipulado pelo juiz é de míseros R$3 milhões, o que pode acarretar um enorme prejuízo para o Villa. Para piorar, as dívidas do Leão somam cerca de R8,5 milhões, sendo que R$4,5 milhões referem-se a débitos trabalhistas. Ou seja, se o Parque Aquático for leiloado pelo lance mínimo, o Villa ainda ficaria com uma dívida de R$5,5 milhões e perderia seu único bem. Uma lástima para um time tão tradicional e que vem sendo mal administrado, salvas honrosas e raras exceções, há décadas por pessoas ou incompetentes ou corruptas. Ou as duas coisas juntas, o que é pior. Se os villa-novenses não se unirem e se as autoridades competentes não se mobilizarem para bloquear esse leilão, o Villa estará dando um passo gigantesco rumo à sepultura. É preciso, também, que seja divulgada para a imprensa o nome dos atletas que conseguiram, através do advogado Guilherme Cruz, levar o Parque Aquático a leilão. Não para crucificar esses jogadores, pois estão apenas exercendo o sagrado direito que qualquer cidadão tem de procurar seus direitos no Poder Judiciário, mas para que a sociedade saiba com clareza quais foram os presidentes do clube que contrataram esses profissionais, deram calote e os forçaram a acionar a Justiça. O Departamento Jurídico do Villa Nova apresentou esse triste panorama durante a reunião do Conselho Deliberativo realizada na segunda-feira (11 de maio) e alertou a todos para a gravidade da situação.  Noticio, com profunda tristeza no coração, esse relato com a esperança de que a divulgação dos fatos possa provocar algum movimento que tente reverter a trágica realidade do Villa Nova dos dias atuais.

* Jornalista Wagner Augusto Álvares de Freitas


» Comentar

Comentários:
4
  • LUIZ CASSIANO MORAIS disse:

    mas anda circulando em nova lima que o dono do super mercados bh iria pagar as dividas do villa a pedido de um vereador, sendo assim nao teria mais este leilão. isso é verídico?

  • Paulo disse:

    Cadê os ex-presidentes Anizinho, Luisinho e outros? Por acaso eles aprsentaram BALANÇO de suas gestões???

  • Renato - 7 Lagoas disse:

    Coincidência ou não, é o mesmo Guilherme Cruz que patrocina várias – as principais – ações de jogadores contra o Democrata de Sete Lagoas. E, por mais incrível que possa parecer, são ações de centenas de milhares de reais contra clubes que normalmente fazem contratos de poucos meses com jogadores ciganos do futebol. Como dizem por aqui, tem caroço neste angu.

    • Wagner Augusto disse:

      Falou tudo, Renato. Infelizmente, nós jornalistas não podemos escrever determinadas coisas porque seremos processados e o esquema é forte demais. Abçs.