Que projeção matemática resiste a um gol Olímpico como este de Petkovic no goleiro uruguaio Carini do Atlético em 2009 no Mineirão?
Ou seja, na prática não servem pra nada. Aliás, servem sim: para dar audiência e leitura porque muitos incautos e apaixonados torcedores são induzidos a gostar dessas bobagens e acabam se apegando a estes números como única esperança de ver superadas as fraquezas do seu time em relação ao que se almeja na disputa em questão.
Gente que gosta de se enganar, quando na verdade tudo depende é do futebol praticado dentro de campo, do desempenho dos jogadores, as estratégias dos treinadores e as variáveis do esporte. Dia desses ouvi a chamada de um programa de rádio para o noticiário do Atlético: “Galo quer se inspirar no Flamengo de 2009 para chegar ao título”. Ah, é? Mas para isso o Corinthians precisa se “inspirar” no próprio Atlético de 2012, quando chegou a ficar oito pontos na frente do Fluminense e conseguiu ser ultrapassado e deixar o título escapar. E também no próprio Atlético de 2009, também apontado como favorito mas de fracasso inacreditável na reta de chegada. Teve uma vitória empolgante na 33ª rodada no Serra Dourada, 3 x 2 sobre o Goiás, mas se empolgou acima da conta. A partir daí só perdeu: cinco jogos seguidos, começando pelo Flamengo em pleno Mineirão lotado, dia oito de novembro, 3 a 1. O time carioca iniciava ali a arrancada para o título.
Depois o Galo perdeu para o Coritiba, 2 a 1 em Curitiba; para o Inter, 1 a 0, Mineirão; para o Palmeiras, 3 a 1, em São Paulo, e 3 a 0 para o Corinthians novamente no Mineirão. Com este “apagão” na hora errada o Galo ficou chupando dedo, em sétimo lugar, atrás até do Avaí e ainda teve de agüentar a zoação cruzeirense, já que a Raposa ficou em quarto lugar, com a vaga da Libertadores, chamando o Galo de “flanelinha”.
Veja a classificação completa daquele ano: https://www.google.com.br/?gfe_rd=cr&ei=trkLVq2PB9WDwAS23KvoBg&gws_rd=ssl#q=classifica%C3%A7%C3%A3o+final+do+brasileiro+de+2009
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