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A cada ano, mais sem graça a final do Mundial interclubes promovido pela FIFA

Barcelona x River Plate parecia amistoso ou desses jogos beneficentes de todo fim de ano envolvendo algumas estrelas. A diferença técnica entre os milionários clubes europeus e os quase quebrados Sul-americanos não dá nenhuma margem de dúvida quanto a quem vai ganhar. A curiosidade é saber se o “nosso” vai dar algum aperto ou tomará uma sacolada. Sempre torço para os Sul-americanos nesta final, mas a sensação é de estar acreditando que o Sargento Garcia vá pegar o Zorro!

O River até que começou bem, marcando com eficiência o time catalão, que entretanto, apenas sentia o jogo e manjava o adversário. Depois que fez 2 x 0 ficou parecendo amistoso e os argentinos se defendendo com tudo o que podiam para não tomar uma goleada. Deram-se por muito satisfeitos com os 3 a 0.

Depois do jogo, comemoração mais fria impossível por parte dos catalães e o sentimento de solidariedade com os “Hermanos”, que mais tarde deram uma grande demonstração de falta de educação e desportividade. No aeroporto, torcedores do River se encontraram com a delegação do Barça e cuspiram em Messi e cia. O baixinho quis partir para a briga, mas a segurança agiu rápido. Coisa feia!


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Comentários:
9
  • Tião disse:

    Desde que a FIFA criou o Mundial de Clubes, os Europeus começaram a levar mais a sério. Chegam no meio da sua temporada, no auge do preparo físico, tentando duas vitórias para mostrar a supremacia e garantir os contratos milionários. Os times sulamericanos estão no final da temporada, com jogadores desgastados e buscando alguma exposição. A diferença não é simplesmente financeira. Mas acho que em 2016, o Galo vai mostrar aos japoneses e ao mundo como um campeão faz uma festa.

  • Marcos disse:

    Foi -se o tempo que os times sul-americanos eram páreos duros para os times europeus. Isso acabou.
    Clubes e seleções da Europa são tão pujantes que não possuem rivais à altura fora dos seus domínios.

  • Tonho ( Mineiro ) disse:

    E quando se tem oportunidade como agora, de se fazer uma liga forte e fortalecer os clubes Brasileiros aparecem traíras como este Dr gaga. Falar que Pirangi, flamengo e fluminense vao contra globo e cbf e piada, eles são sempre os favorecidos e o motivo maior da necessidade de uma liga pela moralização do futebol brasileiro. Estão na liga a trabalho da globo e cbf.

  • José Eduardo Barata disse:

    ‘Tá bom , milionários clubes europeus em final da FIFA : Barcelona , Barcelona , Bayern , Barcelona ,
    Chelsea (???) , Barcelona , Bayern ….
    Esse futebol europeu é a coisa mais chata que existe . Parece jogo eletrônico , robotizado .
    A essência do esporte , o imprevisto , o improviso , o que ninguém espera , as “furadas” , o drible
    para o gol , a “dominada” no peito , nada disso acontece .
    É Messi driblando , é Neymar driblando , piruetas de circo , bola p’ra lá e p’ra cá , tudo muito arrumado , sem surpresas .
    OK , Holanda de 74 , Alemanha de 74 e dos 7 a 1 , Napoli de Careca e Maradona , os alemães
    Breitner e Muller , Beckenbauer , Overath , os holandeses Cruyff e Resenbrink , Rep …
    Quem viu , viu .
    Mas o futebol de hoje ?

    • Alisson Sol disse:

      É Messi driblando, é Neymar driblando, etc.“. E isto é ruim?

      Este saudosismo é meramente psicológico. O futebol antigo era na verdade duro de assistir. Antigamente, goleiros eram muito (mas muito!) ruins comparados com os de hoje. E as defesas então, eram de amargar. É preciso lembrar que o futebol, até creio que uns 20 anos atrás, permitia uma jogada que hoje pareceria absurda: o goleiro batia o tiro de meta para um zagueiro, e o zagueiro voltava para o goleiro. O goleiro fazia uma horinha, e jogava de novo a bola para outro zagueiro, que podia novamente voltar para o goleiro. Que fazia outra horinha. E repita-se até a torcida vaiar, ou o juiz dar um aperto. Os times argentinos cansaram de vencer jogo na Libertadores fazendo 1×0 e daí para frente, vá tentar “jogar futebol”…

      Cada um tem direito ao seu saudosismo. Mas, na realidade, times de futebol até a década de 70 não teriam qualquer chance contra times juniores da atualidade. Era muito jogador gordo, fumante, sem qualquer treinamento, contra jogadores de hoje que em muitos casos são excelentes atletas. Quando se combina isto com talento, como no caso de Messi, Neymar e Suarez, fica quase impossível comparar com tempos antigos. Mesmo jogadores como Pelé iriam parecer tartarugas nos campos atuais. Veja que Pelé, que era considerado rapidíssimo à sua época (considere como ele passa pelos outros no famoso “drible de Pelé“), não chega perto da velocidade de um centroavante atual (exemplo: Gareth Bale).

      E o maior motivo da distância entre os clubes é exatamente este: os jogadores europeus são os “jogadores sul-americanos no auge da sua forma física”. Veja que não estamos falando de “europeus” ao falarmos do ataque do Barcelona (Messi, Suarez, Neymar). Quando estiverem já capengando em campo, voltam para os países de origem. Mas vão querer ficar nestes países agora, com a economia da Argentina, Uruguai e Brasil capengando? Times de futebol dependendo da boa vontade pública, e tendo dívidas enormes com jogadores e fornecedores? (Não que o mesmo não ocorra na Europa, mas ao menos lá se receberem metade do salário todo mês, já dá para “não passar fome”…)

      • BRG disse:

        É difícil romper paradigmas e quando se fala sobre conceitos/personalidades consolidadas e míticas, recebe-se uma avalanche de críticas.

        Concordo com você, Alisson, o Futebol atual carece de pensamento espacial e decisões muito mais rápidas. Há muito mais velocidade e, obviamente, para se jogar nesta intensidade e rapidez, é necessário enorme apuro técnico.

        Claro que o jogadores de hoje com sua condição física e preparo atuais venceriam facilmente os do passado nas condições de sua época. Já se tivessem as condições atuais, ninguém sabe.

      • Marcão de Varginha disse:

        Faltou V.Excia incluir: “É Dedé driblando, é William driblando, etc.”. E isto é ruim?
        – Sabe tudo e um pouco mais!

      • José Eduardo Barata disse:

        O futebol antigo era duro de assistir com a visão de hoje do que é o futebol .
        Da mesma forma que a F1 de antes , na visão de hoje , pode ser a coisa mas chata do mundo ,
        porque hoje os caras tem que saber muito de videogame , pois braço mesmo , a pilotagem , é para
        os computadores de bordo .
        Cada um na sua , com sua análise , certo ?
        Mas incluir Pelé para estabelecer comparações com BALE ??????????
        Aí , não , eu passo .
        É muito devaneio .