Até os anos 1990 era comum a expressão “mil novecentos e Kafunga” para se referir a coisa antiga. Nesta foto, ele no Papo de Bola na TV Alterosa
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Obrigado ao André Corrêa que sugeriu as seguintes discussões:
“01 – Não que eu esteja interessado na seleção, mas a CBF consultou o interesse de Tite no cargo antes de confirmar a manutenção do atual treinador?
02 – O que seria melhor (ou menos pior) para o América? Ganhar e pegar o Atlético ou não vencer e pegar o Cruzeiro?”
No que se refere à seleção penso igual a ele: o futebol Mineiro me interessa infinitamente mais que a seleção da CBF, Dunga e etecetera, de credibilidade semelhante à maioria dos políticos que estão arrebentando com o país. Tite é macaco velho e não enfia a mão em cumbuca ruim ou suspeita!
Aliás, fico imaginando: nesse exagero de chatice do politicamente correto, se o Tite fosse negro eu estaria correndo o risco de ser acusado de racista por usar esta frase (macaco velho), né?
O saudoso mestre Kafunga (na foto, recebendo o Dadá na TV Alterosa) grande comentarista até os anos 1980, sairia preso da cabine da rádio onde estivesse trabalhando. Usava expressões como “frango de macumba”, “filet de borboleta”, “meio lá meio cá”, “lesco lesco”, “braquicéfalo” (cabeça curta, pequena no caso de gente; focinho curto e achatado no caso de um cão) e outros adjetivos. Aí, realmente o “velho Kafa” pegava pesando no cunho racista e preconceituso, já se referia a árbitros, jogadores, dirigentes e até colegas, já que não perdoava ninguém.
Sobre o “dilema” americano a questão é ótima e entendo que o Coelho está diante de uma situação até positiva já que precisa se afirmar e voltar a levantar uma taça de campeão estadual no ano do seu retorno à Série A do Brasileiro. O time caiu de produção durante o campeonato, recuperou-se com as mexidas promovidas pelo Givanildo e será uma questão de honra fazer uma grande semifinal contra qualquer um da dupla que divide a hegemonia mineira. Se passará, é outra história, pois clássico é clássico.
Atlético e Cruzeiro que ponham as barbas de molho já que vez por outra um dos dois costuma ficar fora da finalíssima, o que convenhamos, é uma vergonha para quem recebe, só da Globo, R$ 7 milhões em direitos televisivos, contra R$ 1,5 pro Coelho e R$ 300 mil para os clubes do interior.
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