Michel Bastos quase nem ficaria no banco mas entrou aos 18 do segundo tempo e aos 34 fez o gol da vitória do São Paulo numa das duas únicas falhas de marcação da defesa do Atlético. Foi um jogo feio, nervosíssimo principalmente no primeiro tempo quando o São Paulo quis se impor pelo grito e o Atlético encarou no mesmo tom.
Lances de real perigo foram poucos de lado a lado. O sistema defensivo de cada time prevaleceu e faltaram lances de genialidade de quem se esperava. Robinho saiu sentindo a coxa aos 39 do primeiro tempo e com isso acabou o que havia de suspiros ofensivos do Galo neste jogo, com a entrada do Hyuri no lugar dele. Patric ajuda na marcação, mas quando chega ao ataque os passes deixam a desejar na hora certa. Os marcadores sãopaulinos não deixaram Lucas Pratto respirar.
O árbitro colombiano Wilmar Roldán tem fama de “caseiro” e não fugiu à tradição. O pau cantou dos dois lados mas cartões amarelos à vontade só para os jogadores do Atlético, sete: Rafael Carioca, Robinho, Leandro Donizete, Marcos Rocha, Leonardo Silva, Junior Urso e Patric. Para o São Paulo, três: Thiago Mendes, Ganso e Wesley.
Mas o São Paulo buscou mais a vitória no segundo tempo e mereceu vencer. No Independência Aguirre não poderá contar com Rafael Carioca e Junior Urso, suspensos e o time terá de se arriscar para vencer.
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