Faltou o gol contra O Universidade do Chile em Santiago, já que a atuação do time foi satisfatória e pelo menos três oportunidades claras foram desperdiçadas. Também faltou inspiração ao jogador que, quando está bem, o Cruzeiro fica difícil de parar: Thiago Neves. Edilson foi outro que não atuou bem e as avançadas dele se tornaram uma arma poderosa cruzeirense.
Apesar de nenhuma vitória no turno dessa fase de grupos a situação não é de desespero, pois está nas mãos do próprio time a possibilidade de reação. Enfrentará os dois líderes no Mineirão e dependendo do placar contra o time chileno no próximo jogo, poderá até ultrapassá-lo na segunda colocação. A maior dificuldade será administrar a ansiedade e pressão natural motivada pela obrigação de vencer e por placar dilatado.
Concordo com a opinião do comentarista do blog, Alex Souza, que escreveu:
* “De toda forma um resultado importante, por se tratar de jogo fora de casa. Tivesse o time saído desordenado ao ataque e sofrido um gol a situação seria terrível; Libertadores é assim… apesar da necessidade da vitória eventual derrota praticamente eliminaria o time do torneio. A pressão de ter que fazer vitórias no Mineirão a partir de agora vai colocar o time à prova mais uma vez.
Coisa rara: jogo disputadíssimo, mas na bola. Sem aquele besteirol de “espírito de Libertadores”, que só serve para fomentar a violência. Jogo difícil nesta noite, contudo a equipe se comportou bem defensivamente. O time do Chile foi só correria e até tentou, sem sucesso, fazer o famoso abafa sobre o Cruzeiro em alguns momentos, mas não conseguiu vencer a marcação. Quase marcou na única chance, quando Fábio deu uma refugada na saída em uma bola alta, mas recuperou-se com grande defesa.
O Cruzeiro foi dono das melhores oportunidades e acertou a trave com Lucas Silva (1º tempo) e com De Arrascaeta (2ª tempo).
As chances continuaram aparecendo no tempo final e a equipe azul foi errando as com conclusões com Rafinha (recuperou uma bola em erro da defesa e, de frente pro gol, chutou para fora), depois com De Arrascaeta (entrou pela área só e não olhou os companheiros em melhor posição), também com Thiago Neves (depois de lance bem trabalhado chutou na rede pelo lado de fora), ainda com Thiago Neves (recebeu bom passe em lance trabalhado pelo ataque e, depois de girar sobre o marcador, chutou à direita do gol chileno) e finalmente com Sassá (entrou livre pela área, depois que a bola foi roubada da defesa chilena, mas a defesa conseguiu se recuperar e cortar o lance, quasse marcando contra).
Foi um jogo parecido com Independiente 0 x 1 Corinthians, quando o time paulista se articulou por uma jogada no contra-ataque e fez o resultado. Faltou a mesma objetividade ao Cruzeiro, que poderia ter vencido a partida.
Gostei da partida de De Arrascaeta, Rafinha, Mancuello e Lucas Silva; Léo e Dedé muito seguros. Egídio foi muito pressionado na esquerda, mas o meio campo fez a cobertura. Partida horrorosa de Edilson. Foi envolvido pelos atacantes com facilidade, errou a maioria dos passes e complicou-se em várias saídas de jogada. Atuação discreta de Thiago Neves.
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