O volante Henrique, em foto do Bruno Haddad/Cruzeiro
Uma dentro e outra fora de campo. Quando Dirceu Lopes foi anunciado como coordenador das categorias de base, houve uma enxurrada de manifestações contrárias.
Fotos, O Tempo e Mauricio Paulucci/Divulgação/O Príncipe – a real história de Dirceu Lopes
Depois, percebi que a contrariedade foi mais por causa da forma escolhida pelo presidente Sérgio Santos Rodrigues para anunciar, do que contra o nome do Dirceu. Menos mal. A expectativa criada, em torno de um “grande nome” que estava chegando, (sem dizer que era para os quadros diretivos), frustou àqueles que esperavam um camisa dez para jogar. Aí sobrou, injustamente, para o Dirceu, que, sem dúvida, será utilíssimo na garimpagem e formação de jogadores para o profissional do Cruzeiro. A simples presença dele, no convívio com os jovens, já é um incentivo. E ele poderá passar conhecimentos técnicos e de vida a esses rapazes, que não estão em nenhum livro. São vivências, dentro e fora de campo, transmitidas diretamente por um mito. Este sim, pode ser chamado de mito, pelo que jogou, pelos títulos que conquistou com o Cruzeiro e pelo exemplo de caráter e atleta que sempre foi.
Agora, foi anunciado o retorno do volante Henrique, outro exemplo de atleta, dentro e fora dos gramados, que sempre honrou a camisa cinco estrelas. Um dos que mais sofreram com o rebaixamento, um dos poucos daquele grupo que não se envolveu e não se envolve em panelas. Aí vejo notícias, como essas no Superesportes:
* “Torcedores reprovam retorno de Henrique ao Cruzeiro e ‘invadem’ redes do presidente com campanha – Depois de notícia sobre o volante, torcedores criaram hashtag”#HenriqueNão””
Injustiça e covardia!
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