Jorge Sampaoli em foto do Bruno Cantini/Atlético
Futebol nunca foi e nunca será uma “ciência exata”. Já vi grandes times, no papel, com ótimos treinadores, que deram com os burros n`agua. E também o contrário, mas estou otimista com o time que o Atlético está montando para quando o Campeonato Brasileiro começar. No dia que foi apresentado, Jorge Sampaoli apresentou o seu cartão de visitas no que se refere ao estilo de jogo preferido, que é tudo que o atleticano, tradicionalmente, gosta: “Eu diria só com uma palavra: ataque. Para mim, ataque é o sonho, ainda mais para essa equipe que está um pouco golpeada, temerosa”. Com o elenco que está montando e com a torcida abraçando, há razões para ser otimista.
O diretor de futebol, Alexandre Mattos, é da prateleira de cima. Agora, o time não tem apenas um grande treinador. Contratou jogadores jovens, promissores e ainda deverá contratar mais dois, para se juntarem aos que Sampaoli selecionou do grupo que já existia. As dispensas que ele determinou, já podem ser consideradas “reforços”: Ricardo Oliveira, Franco Di Santo, Lucas Hernández, Ramón Martínez, Zé Welison, Edinho e Clayton! Ufa! Mesmo com todo o lobby que alguns deles tinham. Eu incluiria o Nathan e o Cazares nessa barca, mas, o treinador e o diretor de futebol têm experiência, e sabem o que estão fazendo.
Chegaram recentemente o zagueiro Bueno, os volantes Léo Sena e Alan Franco, e os atacantes Marrony e Keno. Possivelmente no último ano da carreira, Victor deverá ficar no banco, aguardando alguma chance que o Rafael dê. Para as laterais, Guga, Mailton, Fábio Santos e Arana, deverão resolver. Não são os melhores do país, mas satisfatórios. A zaga tem sido um ponto falho há tempos, porém Sampaoli é mestre em arrumar defesas e parece satisfeito com o que tinha e com os jogadores que chegaram: Igor Rabello, Gabriel, Réver, Bueno e Gustavo Henrique. Para o meio e ataque, entre marcadores, armadores e ofensivos, nomes consideráveis: Allan, Gustavo Blanco, Jair, Léo Sena, Alan Franco , Cazares, Otero, Nathan, Marquinhos, Hyoran, Dylan, Tardelli, Keno, Marrony, Savarino e Bruno Silva.
Com o tempo que está tendo para treinar, o técnico argentino tem tudo para montar um time altamente competitivo. Caso construa um ambiente de camaradagem e cumplicidade, ingredientes fundamentais nos esportes coletivos, o Galo tem tudo para brigar na cabeça.
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