Em 24 de junho o presidente Sérgio S. Rodrigues retwittou entrevista que concedeu ao jornal Tutto Sport, da Itália: ““Modello Cruzeiro”. Il presidente@SergioSRoficial, intervistato da @ntomc su@tuttosport di oggi, parla delle origini italiane che nobilitano la storia del club @Cruzeiro. Legame con l’Italia vivissimo ancora oggi. #Cruzeiro #PalestraItalia @ItalyMFA @ItalyinBrazil“
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Nos primeiros meses de 2020 o Conselho Gestor ainda dava as cartas e a campanha eleitoral interna comia solta no Cruzeiro. Sergio Santos Rodrigues era presença diária, de manhã, à tarde e à noite nos noticiários esportivos, dando entrevistas, jurando que tinha as melhores propostas e soluções para o clube, e o mais importante: parceiros já acertados para tirar a Raposa do atoleiro. Uma eleição desgastante, dura, para apenas 8 meses, de um mandato tampão. No dia 21 de maio, venceu e desandou a aparecer nas redes sociais, em imagens e cenas que ninguém conseguia entender, mas, que deveria ter algum fundamento. Não é possível que um presidente recém eleito sob a bandeira da modernidade, apareceria daquela forma, sem que houvesse uma estratégia para aquilo.
O tempo passou, os problemas continuaram se avolumando. Ele e companheiros de diretoria continuaram jogando toda a culpa no Wagner Pires e cia., como se eles fossem o únicos culpados, e, nada de soluções. O campeonato começou, dinheiro continuou faltando e as contas continuaram chegando. No dia 7 de outubro Sérgio Rodrigues foi reeleito, aí, sem oposição, mas em um ambiente complicado, sob a óbvia pressão da torcida, conforme mostrava esta chamada do SuperFC: “Presidente Sérgio Santos Rodrigues é reeleito no Cruzeiro para o triênio 2021/2023, em chapa única; dia foi tenso com invasão de torcedores a Toca da Raposa II e mais protestos no Barro Preto”.
Agora, faltando cinco rodadas para acabar a Série B 2020, Felipão ameaça ir embora e os jogadores se recusam a concentrar, em forma de protesto, contra os salários atrasados.
Um grande advogado de Belo Horizonte, profundo conhecedor dos bastidores do futebol, cujo nome preservarei, porque não pedi a autorização dele para revelar, escreveu-me o seguinte, ontem à noite:
* “Eu comentei ano passado que o Cruzeiro não conseguiria chegar no final da B. O Cruzeiro tem que entender que faliu! Tem que aprender a fazer time de 1.000,00 por mês para disputar a série B novamente, ou então deixar cair para a C e lá ficar pelo menos 3 anos jogando com time da base, folha de 200 mil/mês. Se não fizer isso vai fechar as portas em junho. A diretoria tem que ter coragem de encarar a torcida e dizer a verdade. O Sérgio foi burro pois deveria ter feito isso quando entrou na Presidência, no primeiro dia. Agora ele será responsabilizado pela péssima campanha na B, que foi + um desastre para o clube.”
Aqui no blog, um dos mais tradicionais participantes, Juca Rodrigues, (da Floresta), escreveu hoje:
* “Bom dia Chico,
Depois de uma administração de seis anos totalmente catastrófica (Gilvan Pinho Tavares) e uma Quadrilha que durou dois anos, o Cruzeiro vive o pior momento de sua história. Fui Conselheiro do Cruzeiro por 15 anos, de 1996 até 2011, saí justamente quando o Gilvan assumiu a presidência em 2011. Saí porque sabia que a turma que iria chegar no Conselho era a famosa família união, um bando de puxa-sacos que vivia às custas de viagens, ingressos, farras com churrasco e outras coisas patrocinadas com o $$$ do clube. Gilvan, na minha opinião, foi o grande causador disto que está acontecendo com o Cruzeiro: contratou a rodo e não pagou ninguém, além disso não soube conduzir sua sucessão, apoiando um bêbado contumaz para assumir a presidência que foi terceirizada para um bandido.
O Cruzeiro acabou Chico, penso que não dura mais dois anos antes de falir. Muito triste para uma torcida apaixonada.”
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