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Um clássico divisor de águas entre América e Cruzeiro; os mistérios envolvendo o zagueiro Manoel. E a estreia de Nacho no Galo

Foto: Hoje em Dia

Assuntos muito bem abordados pelo Fernando Rocha, na coluna dele no Diário do Aço, de Ipatinga:

* “Estão devendo”

Sem que se saiba se vai parar ou continuar, em razão    das restrições da “onda roxa” no combate à pandemia da Covid-19 no estado, o Campeonato Mineiro prossegue hoje com jogos válidos pela 5ª rodada da fase de classificação, tendo como grande atração o clássico, América x Cruzeiro, 16hs, no Independência.

Apesar do crédito que ainda dispõe com a torcida cruzeirense, jogadores e o técnico Felipe Conceição  estão devendo um futebol convincente, que não foi visto  nos jogos anteriores pelo estadual, contra Uberlândia, Caldense,  URT e Athletic e, na partida em que se classificou à próxima fase da Copa do Brasil, com um empate frente ao modesto São Raimundo, em Roraima.

A diretoria tem feito o possível para colocar salários e obrigações com o elenco em dia, tanto é que conseguiu na última semana quitar mais uma folha atrasada, o que não deixa de ser um incentivo a mais para motivar os jogadores.

O América, por ter um time formado há mais tempo, além de estar  motivado pela classificação no meio da semana na Copa do Brasil, ao derrotar o Treze, em Campina Grande-PB, chega para este clássico como favorito.

“Muy contento”

Os números falam por sí só:  um gol,  uma assistência para outro gol, sofreu pênalti, duas finalizações e as duas certas,  53 passes e 43  certos, quatro faltas sofridas e três interceptações de bola.

Este foi o resumo de Nacho Fernandéz, o “cérebro”, como era chamado na Argentina pelos torcedores do seu ex-time, River Plate,  onde ganhou inúmeros títulos inclusive da Libertadores, que custou cerca de R$ 32 milhões, o maior investimento feito até agora pela diretoria do Galo nesta temporada.

Há de se lamentar, apenas, que a torcida alvinegra não possa ter comparecido e lotado o Mineirão, para ver a vitória fácil de 3 x 0 do seu time sobre o Coimbra, mas sobretudo a exibição de gala do argentino com a camisa número 26 do Galo.

Na saída do gramado, entrevistado pelo Premiere/Sportv, entre várias coisas Nacho falou de sua satisfação pela boa estréia, resumindo em duas palavras seu sentimento, que também é o mesmo do torcedor atleticano neste momento: “Muy contento”.

FIM DE PAPO

  • Nos primeiros quinze minutos, o Galo agora comandado por Cuca, fez lembrar o time de Sampaoli, que deixou escapar o título de campeão nacional da última temporada, por conta da fragilidade da sua defesa.  Foram várias chances  desperdiçadas pelo Coimbra, que teve ainda um gol mal anulado pela arbitragem. Após os sustos iniciais, prevaleceu a maior qualidade técnica do time atleticano, que desencadeou o show de Nacho Fernandéz, o nome do jogo.
  • O técnico Cuca deve ter gostado do que viu do meio prá frente na equipe atleticana. Mas, está claro que a defesa é o ponto fraco e precisa melhorar muito,  se quiser brigar de igual para igual com os grandes do continente, como deseja a diretoria e a torcida. Guga, Mariano, Igor Rabelo, que estiveram em campo, além de Réver, ainda fora do time por razões físicas, podem servir apenas como reservas. Os quatro mecenas, que  financiam as contratações, já devem estar cientes dessa necessidade urgente de contratações para o setor defensivo.
  • Algo que vem incomodando bastante o torcedor celeste é esta indefinição sobre a situação do zagueiro Manoel, uma referência e melhor jogador da defesa, cujo contrato vence no próximo mês de julho.  Ninguém da diretoria do clube se posiciona a respeito da situação, se existe ou não negociações para um novo contrato, enfim, tudo isso deixa o torcedor cruzeirense bastante ansioso e chateado.
  • É preciso entender também, que nem sempre querer é poder. A atual diretoria pegou o clube no “bagaço da laranja”, como disse um ex-presidente, devendo só a duas pessoas: Deus e o povo. Vem fazendo das tripas o coração para pagar dívidas, e ainda montar um time para voltar à Série A nacional, mas não pode fazer loucuras, ou cometer os mesmos erros dos antecessores, que deram o passo maior que as pernas e deu no que deu. (Fecha o pano!)
  • * Por Fernando Rocha – Diário do Aço – Ipatinga

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Comentários:
2
  • Eduardo Silva disse:

    Chico, bom dia,

    Vejo que tem muita gente falando que o Alt Mineiro tem que contratar mais zagueiros e laterais e aí eu vejo que o problema maior é a forma de jogo e a volancia do time e explico:

    A forma de jogo do Sampaoli foi avançar o time no campo adversário e deixava a zaga descoberta aos contra ataques, zagueiro nenhum aguenta correr atrás de atacante o jogo inteiro e se ficar no mano a mano é uma loteria.

    Esse esquema tem que os atacantes voltarem marcando ou cercando por setor o time adversário… quando perde a bola os caras voltam andando , mas aí cobrar de jogador de mais de 30 anos atacar e marcar?

    Sobre a volancia esses que devem ser contratados, são os caras pra ficar ali na cabeça de área “plantados” protegendo os zagueiros e cobrindo os laterais… é aquela história de perguntar: Quem carrega o piano nesse time?

    Os últimos bem sucedidos no time foram o Donizete e Pierre, se não fossem eles o clube não teria ganho os títulos que ganhou com Ronaldim deitando e rolando lá na frente!

    Tô dando azideia de grátis ao Stival! Vai na minha Que vcs tomam água limpa!

  • Germano Brás disse:

    Joguinho de compadres. Eles brigam somente em frente as câmeras e microfones.