Foto: Twitter Tom Phillips – “The Great Wall of Galo”
Só dá Galo em todas as mídias, com todo tipo de homenagem, de toda parte do mundo. Hoje, mais cedo o jornalista Sérgio Utsch, mineiro, correspondente do SBT na Europa, residente em Londres, twittou esta foto, do Tom Phillips, correspondente do The Guardian, na América Latina, residente no Rio. Um dos jornais mais famosos e influentes do Reino Unido e do mundo, fundado em 1821.
Tom Phillips @tomphillipsin “The Great Wall of Galo”
E ele respondeu ao Tom:
@utsch Em resposta a @tomphillipsin “Apropriação cultural já tinha visto falar, Tom; mas o que você está propondo aí na China é Usucapião da Muralha da China pelo #Galo. Acredito que a legislação chinesa não vai dar essa brecha! Tkx so much for taking our jersey around the world!” (Muito obrigado por levar nossa camisa ao redor do mundo!)
O proprio Utsch também já tinha publicado fotos de amigos dele por outras partes do mundo, que se tornaram atleticanos:
“Gent (Bélgica). . .
. . . Peshawar (Paquistão) . . .
. . . Berlim (Alemanha). O mundo, meus caros, é #Galo!”
***
Nas casas e prédios de Belo Horizonte, bandeiras de todos os tamanhos . . .
em todos os bairros . . .
. . . em Diamantina, a fachada de um dos bares icônicos da cidade, A Baiúca.
* * *
De Curvelo, veio este belo artigo do Dr. André Pelli, Delegado de Polícia Civil, colaborador do Jornal do Centro de Minas (do Adonias Ribeiro), que vale a pena ser lido:
* “E o Galo?
O Galo ganhou! A frase que viralizou…
Que virou música…
Grito da torcida…
Memes, e está escrita nas bandeiras e faixas vendidas no entorno do Mineirão. Nasceu da espontaneidade da torcida e foi cunhada na letra do nosso hino: vencer, vencer, vencer. Este é o nosso ideal.
O Galo ganhou!
Ganhou e é o legítimo Campeão Brasileiro de 2021. Aliás, bicampeão. Poderia, aliás, deveria ser o tri, o tetra… mas infelizmente o título brasileiro nos foi negado várias vezes por manobras de bastidores que tiraram nosso craque de campo (1977), pelo impedimento inexistente mal marcado e a expulsão do nosso craque (1980), pelo claríssimo pênalti não marcado (1999), pelos inúmeros favorecimentos ao time adversário em decisões de arbitragem muito estranhas (2012) e tantas outras vezes que o próprio time deixou o título escapar por detalhes.
Em 2021 o Galo superou o poderio financeiro do Flamengo (que recebe as maiores cotas de TV e patrocínio), os investimentos milionários no Palmeiras e todas as manobras de bastidores e pressão da imprensa do Rio/São Paulo, que não aceita um time de fora do eixo ser campeão.
O Galo fez uma campanha irretocável e ganhou com sobras o campeonato.
E como entender a massa do Galo? O Atleticano é um torcedor diferente. O Atleticano não gosta de futebol. Ele ama o Galo. Ele acompanha mas não se importa pros jogos dos grandes clubes europeus… Não liga pra jogos de seleções (exceto se tiver jogador do Galo em campo). O Atleticano só se interessa por uma coisa: pelo Galo. Ele quer gritar “Galo”! Nosso grito vem de dentro, vem da alma preta e branca, do coração forjado nas vitórias improváveis, nos títulos inacreditáveis com roteiros incrivelmente emocionantes.
O Galo é campeão! Bicampeão brasileiro 1971/2021.
Junto com toda a torcida, gritamos: “Muito obrigado, ao time todo!” Muito obrigado à diretoria, obrigado ao Cuca e toda a comissão técnica! Muito, muito, muito obrigado ao Hulk! Hulk! Hulk! Grande craque do campeonato!
E, se teve festa no Mineirão, também teve festa no céu!
Parabéns a todos os Atleticanos que infelizmente não puderam acompanhar a festa do nosso Galo! Sei que estão felizes aí no céu!”
* André Pelli
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