Tão prazeroso quanto o resultado foi ouvir a transmissão pela Rádio CBN, que mesmo de Belo Horizonte só transmite jogos dos clubes mineiros quando eles jogam contra um paulista ou carioca. É lamentável, mas é verdade. A Globo/CBN acabou com o departamento de esportes dela por aqui, há tempos, mas não deixa de por no ar os jogos dos times do “eixo”. E foi ótimo, ouvir o desespero de locutor, comentarista e repórter, assustados com o banho de bola que o “Fogão” estava tomando e lamentando que o time não fez nem um gol para poder diminuir a dificuldade de reversão de placar no jogo da volta.
Primeiro jogo, em casa, o Coelho tinha que batalhar mesmo por um placar assim e conseguiu. Nem parecia aquele time de péssima pontaria nos últimos jogos pelo Campeonato Brasileiro, que o jogaram na zona do rebaixamento.
Além de vibrante e muito determinado, a pontaria melhorou esta noite e o técnico botafoguense, o português Luiz Castro ficou incrédulo no banco, sem entender o que estava acontecendo.
Antes da partida, merecida homenagem do clube, por meio do presidente Alencar Silveira Jr. ao Juninho, que completou 300 jogos com a camisa do Coelho:
“GRAVADO NA HISTÓRIA! Nesta quinta, Juninho recebeu uma placa comemorativa pelos 300 jogos com a nossa camisa!! A marca foi alcançada na semana passada, no duelo contra o Flamengo-RJ. PARABÉNS, MEU CAPITÃO!”
Alê prometeu gol para a filha e cumpriu.
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