José Cláudio disse:

Aceitemos ou não, o fato é que o Bruno cumpriu (ou vem cumprindo) todas as etapas da pena que foi imposta a ele pelo sistema judiciário do país, cujas ações encontram-se amparadas pela lei em vigor que, em tese, é aceita pela sociedade. A partir do exposto penso que admitirmos nos afastar desse princípio nos aproximaria da barbárie. Um crime como esse é imperdoável, principalmente para aqueles diretamente envolvidos com o fato, mas os limites impostos pela legalidade não devem ser ultrapassados, é o que penso. O Bruno cometeu um crime, foi processado, foi julgado, foi condenado e cumpriu o que determina a lei, ou seja, todo o processo seguiu o seu trâmite, dentro da mais absoluta legalidade. Deveria bastar, mas sabemos que essa não é a realidade, o que nos coloca, como seres humanos, num conflito entre acreditar na lei ou rasgar todos os princípios e partimos para o “olho por olho, dente por dente”. Nesse último caso, nunca podemos nos esquecer: hoje o criminoso é o Bruno; amanhã pode ser qualquer um de nós. E então, nesse caso, a lei deve ser cumprida? Pensemos…