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Os quatro melhores times foram responsáveis pelos melhores jogos que assisti até agora no Campeonato Mineiro. Parece uma obviedade, mas isso não serve para fazer com que os dirigentes dos próprios clubes e Federação mudem a fórmula da competição, que nesse formato, já era. É coisa do século passado.
Atlético 1 x 0 Athletic, Atlético 1 x 1 América e América 1 x 1 Cruzeiro. Neste domingo, certamente outro grande jogo: Cruzeiro x Atlético, infelizmente com essa excrescência de “torcida única” no Mineirão, ideia desses dirigentes incompetentes e autoridades frouxas do governo do estado.
Por um novo formato
Os quatro melhores times de toda temporada só deveriam entrar no campeonato na fase decisiva, porém, num regulamento tipo Copa do Mundo.
O estadual deveria ser disputado durante o ano inteiro, sem as ridículas segunda e terceira divisões. Assim como há eliminatórias para a Copa, todos os filiados à FMF, deveriam disputar também eliminatórias do estadual. Regionalizada, resgatando grandes clássicos do interior, barateando a disputa, sem rebaixamento, o que poderia dar oportunidade a jogadores jovens das regiões mais distantes desse país chamado Minas Gerais, que sonham conseguir pelo menos um teste num clube que lhe dê visibilidade, o que é cada vez mais difícil nos dias de hoje.
Igual Copa do Mundo
Assim como na Copa, dessas eliminatórias 32 clubes se classificariam e juntos com os quatro primeiros da temporada anterior disputariam a fase decisiva do estadual, numa região do estado a cada ano.
Durante um mês, as cidades e os melhores estádios Triângulo Mineiro seriam sede. Na edição seguinte, o Sul de Minas; em outra, o Norte; o Centro, enfim, só pensar, ajustar e colocar em prática.
Interesses inconfessáveis
Mas, a cartolagem nem se senta pra trocar ideias sobre mudanças tipo essa, que trariam motivação geral. Só se a Globo tomasse frente, ou Atlético, Cruzeiro, América e alguns clubes de maior peso do interior chamassem a FMF e CBF pra conversar.
Até que isso aconteça, temos de aguentar essa coisa horrorosa e perda de tempo, que não gera dinheiro e nem evolução técnica para clube nenhum. Parece coisa de doido, mas é assim que as coisas funcionam em Minas e no Brasil. Os famosos “interesses inconfessáveis” de alguns, em detrimento da esmagadora maioria e do bom senso, como diria Leonel de Moura Brizola.
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