Blog do Chico Maia

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Leitura de sexta-feira: frases muito atuais

E da melhor qualidade.

Recebi duas e acrescentei uma:

* “Antigamente as mulheres cozinhavam igual à mãe…

Hoje, estão bebendo igual ao pai!” 

* “Antigamente os cartazes nas ruas, com rostos de criminosos, ofereciam recompensas;

hoje pedem votos“… 

E eu acrescento uma que ouvi do Ricardo Amado, este gênio do programa do mesmo nome na 98 FM, de 14 às 17 horas:

“A mentira tem perna curta, ou então, quatro anos de mandato!”


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Comentários:
10
  • Maria Alice disse:

    Chico, a minha frase preferida é:

    “Às vezes é melhor ficar quieto e deixar que pensem que você é um idiota do que abrir a boca e não deixar nenhuma dúvida”.

  • Raws.BH disse:

    Elismar, vai brincar assim na PQP!

  • tom vital disse:

    Chico ai vai uma de minha autoria e bem atual coisas da pós-modernidade:

    O cara mostra o pinto pra namorada tentando impressionar:
    Resposta da guria na pinta:” O da minha mãe é bem maior…”

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Chico Maia, você não está achando nada estranho nesse leilão da Arena? Será que não conseguem arrecadar esses pouco mais de 70 mil com amigos do clube? Será que não existem uns 80 ricos aqui, pra contribuir com 1000 cada e zerar essa vergonha? Tô sentindo uma má vontade pra resolver essa pendência, vamos esperar para ver se o leilão vai vingar, mas dependendo de quem arrematar, volto aqui com a minha teoria completa…estou sentindo um cheirinho do BMG nessa história.

  • J.B.CRUZ disse:

    Para lula,P.T. e cia…Duas frases atualísssimas para essa “turma” que na oposição eram os “REIS DA GREVE” e ANTI-PRIVATIZAÇÃO..

    1)-A LÍNGUA É O CHICOTE DO CORPO.

    2)-O FEITIÇO VIROU CONTRA O FEITICEIRO.

    —————————————————-

  • Fernando disse:

    Machista a primeira frase heim?

  • MINHA VISITA AO ARNALDO

    Hoje fui ao hospital. Senti-me na obrigação de visitar o meu amigo Arnaldo. Por pouco não contive o choro. O pobre coitado estava adormecido sobre a cama. Era um quarto simples, sem conforto, sem muita esperança. Tinha ele muitos hematomas pelo corpo; o olho direito arroxeado pelos socos e pontapés que lhe foram desferidos. A face estava bastante inchada e a respiração a mim parecia bastante dificultosa.
    A sua esposa não se encontrava no quarto. Saíra um pouco antes da minha chegada e eu ainda podia sentir o seu cheiro perfumando todo o quarto. Era um perfume agridoce, uma mistura de romantismo e de pecado. Senti meu peito palpitar, minha pele estremecer e o suor descer pela minha testa franzida. Tentei esconder minha inquietação. O meu amigo estava desacordado – e éramos somente ele e eu naquele quarto – mas eu sentia que ele escutar o pulsar acelerado do meu coração, minha respiração ofegante, quiçá, sentir meu desconforto naquele instante.
    Cheguei mais perto do leito e, a cada mínimo instante, sentia mais fraca a sua respiração. Tive pena e raiva daquele homem, inválido, sobre a cama. Pensei pegar o travesseiro e acabar de vez com aquela situação. Não podia! Aquele homem era meu amigo. Afinal, havíamos crescido juntos, tínhamos toda uma vida de amizade. Era eu o seu mais fiel confidente e, pobrezinho, também seu maior algoz.
    Sentei-me em uma cadeira, colocada ao lado do leito, segurei a sua mão e peguei-me a relembrar o passado: a sua chegada à fazenda, ainda novo; as corridas no pomar e os banhos de rio; as idas à cidade, em busca de festas e raparigas; os sonhos e desenganos de ambos; o encontro com aquela menina desajeitada e bonitinha, que todos os dias chegava cedo à fazenda, cozinhava e cuidava da casa e depois ia embora, pela qual o Arnaldo guardava uma paixão incessante e, mais tarde, com minha ajuda, viria a ser sua mulher.
    Pobre amigo! Agora estava ali, deitado sobre aquela cama, sem um futuro certo, sem rumo, contando apenas a minha amizade e o amor de sua esposa. O choro me veio novamente à mente. Segurei, bocejei para espantá-lo. Levantei-me, peguei o chapéu e fiz menção de me retirar.
    Já me despedia do Arnaldo quando ela chegou. Não disse nada; apenas veio ao meu encontro e, silenciosamente, abraçou-me. Esfriei-me ao sentir o seu corpo junto ao meu. Seus seios tocando meu peito; suas coxas juntas às minhas, suas partes unindo-se a mim. Abracei-a silencioso e sentir profundamente àquele instante, ainda que um pouco receoso, talvez temeroso de que o amigo se levantasse daquela cama de lençóis embranquecidos.
    Sem dizer qualquer palavra, retirei-me do quarto. Fui para casa devagar,flutuando em meus devaneios, observando os pássaros, as flores, relembrando o Arnaldo e nossa amizade. Da minha roupa suada subiu um perfume agridoce, um cheiro de mulher; o cheiro da mulher do Arnaldo!

  • rony disse:

    Boas frases. Então vai mais uma: Antigamente a gente dizia:
    A culpa é do governo. Hoje a culpa é do povo mesmo.

  • mauricio souza BH disse:

    Chico bom dia, mais uma:
    Antigamente íamos aos estádios para ver o jogo.
    Hoje não podemos mais ver os jogos, pois têm 6 mil pontos cegos.

  • Luiz Greco disse:

    Caro Chico,
    Tudo bem ?
    Ficaria muito grato se pudesse publicar matéria feita ontem.
    http://www.atleticoparanaense.com/noticias/oficiais/25914,Conheca_o_diretor_de_Relacoes_Internacionais_do_Atletico_Paranaense.html

    Grande abraço,

    Luiz Greco

    – Curitiba