Que bela festa fizeram os colombianos em Belo Horizonte. Aliás, continuam fazendo já que foram muito recebidos nos locais onde se concentraram em maior quantidade: Savassi, Lourdes, Centro e Expominas, na Fan-Fest. Alegria contagiante, bares e restaurantes tomados por eles em completa sintonia com os mineiros. Deixaram os comerciantes belorizontinos muitos satisfeitos com grana que gastaram e a simpatia.
A caminho do Mineirão nova festa a partir das 10 horas colorindo as ruas, janelas de hotéis, táxis e ônibus. Como disse o Régis Souto, ex-comentarista da CBN, Secretário de Comunicação da Prefeitura, parecia que estavam no Estádio El Campim, o mitológica templo futebolístico deles em Bogotá. Os gregos estão entre os mais animados torcedores da Europa, mas com a crise econômica e os custos para presenciar a Copa aqui, vieram em pequeno número.
Dentro de campo um dos placares mais dilatados até agora mas pensei fossem a goleada fosse maior. Especialista em retrancas ao tomar um gol logo no início a Grécia teria que se abrir e buscar o empate; o que foi feito, mas encontrou um time colombiano bem mais responsável defensivamente que em outras Copas do Mundo.
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Depois da Espanha o Uruguai foi o responsável por mais uma grande decepção na primeira rodada do Mundial. Time motivado pelo quatro lugar na África do Sul e pela conquista da Copa América em 2010 na Argentina, começou vencendo a Costa Rica dando a impressão de que golearia. Inexplicavelmente diminuiu o ritmo e voltou para o segundo tempo jogando na defensiva, permitindo o empate e uma virada para 3 a 1 que pode complicar seus planos de continuar na Copa.
Há quem diga que o fator idade aliado às altas temperaturas de determinadas regiões do Brasil nessa época prejudique algumas seleções cuja média de idade seja mais elevada. Não vi isso na derrota do Uruguai tem média de 29 anos contra 28 da Costa Rica, 28. Faltou foi futebol mesmo. Um time sem laterais; Forlan apenas andando em campo e um zagueiro, Diego Godin que mais parecia uma enorme avenida bem aberta.
O pior jogo que vi até agora foi a vitória do Chile sobre a Austrália. Esperava muito mais dos chilenos.
Itália e Inglaterra entravam em campo quando enviei a coluna. Um grande clássico mundial cercado de fatores extra-campo como a temperatura de 30 graus de Manaus; nada que assuste a nenhum jogador de futebol da Europa. É o grupo onde o Uruguai tomou de três da Costa Rica e que pode embolar na disputa pelas duas vagas.
O melhor nestes primeiros jogos é que a previsão de uma das maiores medidas de gols de história das Copas deve se confirmar. Depois daquele 5 x 1 da Holanda nos campeões mundiais começamos assistir a cada jogo com a expectativa de muitos gols e futebol em alta rotação, mas jogos como aquele são raros. E ali sim, pode ter havido influência do fator idade: média de 25,5 da Holanda contra 29,3 da Espanha no calor de Salvador.
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