Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

E o nosso grande Roberto Abras anuncia que vai se aposentar

Ótima reportagem do Fernando Almeida para O Tempo com o repórter Roberto Abras, um dos ícones da imprensa brasileira, sinônimo de Rádio Itatiaia. Grande camarada, com quem aprendi muito e sou muito grato. Interessante é que o autor da reportagem, Fernando, é filho do médico Ronaldo Carvalho, que trabalhou no Atlético nos anos 1980, auxiliar do Dr. Neylor Lasmar, outra grande figura.

Kafunga dizia que quem quisesse homenageá-lo que o fizesse enquanto ele estivesse vivo, porque depois de morto homenagem nenhuma vale nada para o homenageado. E pedia votos para vereador como homenagem. O Roberto pode seguir o exemplo do velho Kafa: será candidato a uma cadeira na Câmara de Belo Horizonte e quem quiser homenageá-lo, chegou a hora:

* “Após 54 anos no rádio, repórter Roberto Abras anuncia aposentadoria”

Radialista de 74 anos vai se afastar dos microfones no fim deste ano; são 43 anos cobrindo o Atlético pela Rádio Itatiaia

FERNANDO ALMEIDA*

Ele marcou uma era do jornalismo esportivo em Minas Gerais. Após 54 anos de história na Rádio Itatiaia, Roberto Abras confirmou que irá se aposentar no fim deste ano. São 43 temporadas cobrindo o Atlético, mas o radialista começou sua cobertura esportiva no América e tem também o respeito do rival Cruzeiro, que, inclusive, já lhe concedeu uma homenagem.

Em entrevista exclusiva ao Super Notícia, publicada na versão impressa do último domingo, Abras conta um pouco de sua trajetória, além de histórias que o marcou durante seu tempo de setorista do Galo. Para finalizar, ele passa o bastão na Itatiaia para o repórter Claudio Rezende, a quem rasga elogios, e deixa clara sua felicidade ao saber que seu nome sempre estará na Cidade do Galo – a sala de imprensa do CT recebeu o nome Roberto Abras em sua homenagem.

ROBERTO ABRAS
Profissão: radialista
Nascimento: 29/3/1942
Local: Ribeirão Bonito (SP)
Onde mora: Belo Horizonte, desde os 6 anos de idade

Como foi a sua formação jornalística?
Eu estou na rádio (Itatiaia) há 54 anos, e na minha época rádio não tinha curso de jornalismo. Eu morava na rua Bonfim, onde fui criado, e a rádio ficava a três quarteirões da minha casa. Eu fiz amizade com o Emanuel Carneiro, meu amigo, meu irmão, e com o Maurílio Costa. Comecei lá, fazia um plantão, zapeava alguma coisa. De repente, surgiu a oportunidade de ficar ouvindo jogos do Rio e de São Paulo nas jornadas da tarde. Eu ouvia um gol de lá e levava para o Emanuel. Nisso foi indo e tem 54 anos que eu estou lá e já fiz de tudo por lá.

Você lembra exatamente de datas?
A entrada foi logo no início de 1962. Depois, no começo de 1963, Januário Carneiro, falecido, que era o diretor-presidente, assinou a minha carteira.

Quando foi sua grande virada que te levou a ser repórter?
A Itatiaia sempre teve esse lado de cobrir o futebol amador, essa ideia sempre partia do Januário. Em uma época, nos anos 1964, 1965, tinha um torneio de equipes de Rio e São Paulo, como seria hoje a Taça BH. Eu me recordo de que meu primeiro jogo foi Fluminense e Atlético, no Barro Preto, nesse tipo de competição. E eu comecei a falar no microfone, fui deslanchando e estou até hoje.

Você é atleticano desde pequeno?
Sim, eu sou atleticano. É uma bobagem falar “não, fulano não sei para que time que torce”. Quando eu estou com o microfone na mão, eu sou completamente neutro. Tanto que já fui homenageado pelo Cruzeiro, na época do Zezé Perrella; a torcida do Cruzeiro me adora. Eu sou imparcial. Com o microfone na mão, não tem essa, entrou, entrou, foi pênalti ou não foi, foi gol ou não foi. Eu tenho um respeito muito forte pelo ouvinte e respeito muito a arma que eu tenho na mão, que é o microfone.

Quando você começou a seguir mesmo o Atlético?
Foi a partir de 1973. Quem fazia era o Luiz Carlos Alves, que era setorista do Atlético. Em 1973, eu assumi e fiquei até o ano passado. Agora, brilhantemente, está o Claudio Rezende. Eu fico participando de um jogo ou de outro, sem muito compromisso, e agora estou na contagem regressiva. Mas eu já fiz de tudo na rádio.

Você pegou o tempo que muitos dizem que foram os melhores anos do Atlético, as décadas de 70 e 80. Sempre viajou com o clube. Conte um pouco dessas viagens.
Antigamente, o romantismo era muito importante. Hoje, você não consegue entrevistar os jogadores, porque passa por assessor de impressa, que cada atleta tem um. Antigamente não existia, a gente entrevistava jogador no vestiário. Cansei de entrevistar, entrava no vestiário, nos anos 80, no Mineirão, jogador estava na banheira. Terminava o jogo, você entrevistava todo mundo. O cara estava na banheira, pelado, debaixo do chuveiro, e eu lá entrevistando. Hoje tem um tal de treino secreto, assessor de imprensa que define quem vai dar entrevista. Eu peguei o auge, que era tudo tranquilo. E não era só no Atlético não, era na seleção brasileira também. O futebol virou comércio, empresa. A primeira cobertura que eu fiz na Itatiaia foi no América, na Alameda, onde hoje tem um supermercado. Os jogadores do América dormiam embaixo da arquibancada, tinha um hotel lá. Fiz cobertura do América entre 1964 e 1965.

Como foi após o América?
Na rádio tinha o falecido Hamilton Macedo, era o diretor artístico. Eu gostava muito da noite, e ele falou: “Roberto, eu vou te colocar para fazer o programa ‘Varig é a dona da noite’. E eu fiz, em 1965, na inauguração do Mineirão eu estava no programa. A Varig patrocinava, era de música. E eu gostei da coisa. Fiz esse programa, fiquei por conta e não fiz esporte. Teve um outro programa criado pelo Emanuel Carneiro, que era o ‘Rua de Sucesso’. Cada dia ia a um bairro. Chegava lá, entrevistava o ouvinte, pedia uma música, eu saía correndo para a rádio para tocar. Fiz Tiro de Meta, às 6h da manhã. Fiz Apito, fiz de tudo. Sempre com bom gosto.

Das viagens da década de 80, tem alguma história que mais te marcou?
Eu gostei de todas, porque era uma novidade. O Atlético fazia excursão que durava 40 dias. Eu viajava à Europa, naqueles torneios de verão, em agosto. Todo ano, durante uns sete anos, na época do presidente Elias Kalil, que o Atlético tinha Reinaldo, Luisinho, Paulo Isidoro, Cerezo, a base da seleção do Telê Santana. Uma excursão que ficou marcante, não me pergunte o ano. A delegação do Atlético saiu daqui para fazer uma excursão, que começou em Paris. O empresário era o Elias Zaccour. Ele tinha um trânsito na Europa tranquilo, ele foi o responsável pelas excursões do Galo. O Atlético saiu de Paris e foi para a Romênia, porque só tinha jogo depois de dez dias. Lá o Atlético, fez dois jogos quase que treinos. O Reinaldo era todo politizado. E o Galo chegou a Bucareste naquele regime violento na época. No aeroporto, os caras enchendo o saco do Reinaldo… Revista para todo lado, máquina fotográfica para todo lado, eu com o gravador. E o Atlético ficou dez dias nesse regime. Meu amigo… A comida era aquilo, meio-dia servia o almoço, e acabou essa história de lanche, essa mordomia. Essa excursão me marcou porque teve o Dia dos Pais. O Atlético estava em Timisoara, cidade da Romênia. E o pessoal começou a tomar um vinho. A bebida, só serviam no hotel, e não era gelada. Tinha gente querendo suicidar, quebrando televisão preto e branco. Foi uma festa. Para sair, no outro dia, os caras do hotel foram revistar os quartos, e o Atlético teve que pagar, teve que indenizar os problemas todos.

Por qual motivo você acredita que o Atlético caiu para a Série B em 2005?
O Atlético entrou numa fase, e o Cruzeiro entrou no auge. Isso acontece demais. O Cruzeiro está em crise, o Atlético em alta, e vice-versa.

E você cobriu o auge novamente, com Libertadores, Copa do Brasil…
O auge é mérito do Alexandre Kalil. Ele foi fantástico. Ele deu uma grandeza ao Atlético. Tudo começou quando investiu muito na Cidade do Galo. Os empresários abraçaram a ideia, principalmente o Ricardo Guimarães e o Nélio Brant. Existia o esqueleto, que era aquele terreno que foi do Elias Kalil, que o sonho dele era fazer o centro de treinamento, e o filho dele concluiu. Daí o Atlético começou a ter um lugar certinho para treinar. Depois o Atlético começou a fazer investimentos. E a grande tacada do Kalil foi Ronaldinho Gaúcho. Falem o que for de Victor, Bernard, Jô, mas a grande sensação era ele.

Qual foi o melhor jogador que você viu jogar?
Reinaldo. Para mim, não tem como. Eu vi o princípio, o meio e o fim do Reinaldo. Foi meu parceiro, fizemos viagens fantásticas. Um cara sensacional. Amizade que dura até hoje. Gosto mesmo, admiro. Foi, para mim, o grande ídolo do Atlético.

Como foi receber a homenagem na Cidade do Galo?
Partiu do Alexandre Kalil, na época em que ele era diretor. Eu sou muito tímido para essas coisas, até relutei em alguns momentos. Mas hoje eu fico feliz da vida em ter aquela sala com meu nome.

Fale um pouco do momento em que você deixa de ser setorista.
A idade já estava meio avançada, né?! Eu sofri um acidente (de trânsito), que por sinal fez um ano no dia 29 de abril. Operei, fiquei numa recuperação de quatro, cinco meses. A rádio passa por uma transformação e, como o Reinaldo que eu falei há pouco, o profissional também tem princípio, meio e fim. Está chegando a época e está aparecendo a safra jovem. O Claudio Rezende tem uma qualidade sensacional, na Rádio Globo eu já admirava o serviço dele. Tive o acidente e fiquei sem viajar; com os problemas, o Claudio assumiu. Está bem entregue. Eu participo da Turma do Bate-Bola com o Emanuel, dou um palpite aqui, outro ali. No fim do ano, dou um abraço e agradeço a todos que me aguentaram esse tempo todo.

*Colaboração de Jonathas Cotrim

http://www.otempo.com.br/superfc/futebol/ap%C3%B3s-54-anos-no-r%C3%A1dio-rep%C3%B3rter-roberto-abras-anuncia-aposentadoria-1.1296593

 


» Comentar

Comentários:
27
  • Matheus Zaiden disse:

    Roberto Abras pode ter certesa a sua voz me alegrou por muitos Anos . Obrigado pelos servicos prestados , comecei a acompanhar o galo em 87 cops uniao tinha 9 Anos , quando o Wili Gonser parou ja ficou sem graca agora sem voce vai ficar pior ainda . Mais vida que segue , um grande abraco !

  • DUDU GALOMAIO BH disse:

    Primeiro Willy Gonzer. Agora Roberto Abras…
    Com todo respeito aos novos jornalistas, fica sem graça acompanhar o Galo pelo rádio sem essas 2 feras.

  • Geraldo Magalhães disse:

    O nome do Aguirre deveria mudar para, Time Reserva, ou quem sabe, Poupar, ou até mesmo Rodízio, não melhor seria Mistão.
    Hoje começa o Brasileirão e pra variar, reservas. Não entendo porque gostas tanto de Carlos César e Patrik. Não entendo porque poupas tanto e Dátolo, Luan, estão lesionados. Antigamente o time jogava de 2 em 2 dias e ainda viajando de jardineira, digo, ônibus. Na concentração se comia feijão, arroz, abóbora e macarrão, hoje os caras são tratados com caviar e pão de ló e não jogam nada.
    Cara pálida, jogador gosta de jogar, põe o time pra jogar, se machucar, arruma outro. Subiu no telhado, se perder vai embora, se for embora não precisa me dar satisfação.

  • paulo roberto malta disse:

    fantastico sou fã deste grande repórter que considero um dos maiores do país, vai fazer muita falta, parabens pela história roberto Abraas.

  • Zé Carlos disse:

    Chico, o Grande Roberto Abras vai fazer falta. Ninguém é insubstituível, mas quando fazem falta é porque deixou um grande legado. Um legado de profissionalismo, amizade e respeito. E sempre terá o respeito e a admiração da massa, dos colegas e dos seus ouvintes. O Galo com certeza vai homenageá-lo com o Galo de Prata. Obrigado Abras.

  • Luiz disse:

    gente boa…mas um pé frio danado! Ele e o Wille Gonser….rsrsrsrsrsr
    Mas um ótimo profissional, honesto e trabalhador.
    Que ele consiga desfrutar de sua aposentadoria da melhor maneira possível e com muita saúde.
    Siga sua vida “Velho Abras”. Valeu…e muito!

  • Paulo F disse:

    Grande setorista. Não concordo com jornalistas que se aproveitam do fato de serem figuras públicas para ingressar na política. Ao menos sua reputação é ilibada, fato raro dentre os homens públicos.

    Infelizmente seu único neto é cruzeirense, que desgosto.

    • Márcio Luiz disse:

      Paulo,
      Acho que vc está enganado quanto à questão política. É só um palpite meu. “Vamo aguardá’ o mês de outubro.

      • Paulo F disse:

        Márcio, não entendi como posso estar enganado, não é em relação à pessoa do Roberto, ou do Caixa, ou do João Vitor, pois são competentes e acredito que honestos (quanto ao ROberto tenho certeza que sim, tanto que disse que possui reputação ilibada).

        O que vejo como problema é utilizarem-se da simpatia das pessoas devido ao futebol para ganharem votos com mais facilidade, por melhor que sejam as intenções.

        Mas como disse, antes eles que os políticos profissionais!

  • Claytinho do Nova Vista - BH disse:

    O Roberto Abras é uma verdadeira “Bandeira” do rádio de Minas Gerais. Profissional correto que mesmo sendo Atleticano e setorista do Atlético Mineiro por vários e vários anos, sempre teve o respeito pela maioria da Torcida do Cruzeiro. E isso é um feito realmente para poucos !
    Eu como Cruzeirense, sempre respeitei e admirei a sua postura.
    Desejo a ele toda saúde e paz na sua jornada e imagino que daqui pra frente será de dedicação quase que integral à sua família, viajando e curtindo tudo o que fez por merecer !
    Parabéns Roberto Abras !

  • kleber bsb disse:

    A diretoria do Galo tem que fazer uma senhora homenagem ao Velho Abras por tudo que já passou no nosso Glorioso Clube Atlético Mineiro como um casamento nas alegrias e nas tristezas com muita competência.

  • Pedro Vítor disse:

    Não conheço, mas é uma simpatia este cidadão Roberto Abras, se coloca numa mesa de bar ele, Givanildo, Kalil, a prosa entra na madrugada sem fim, são bons de prosa demais da conta.

    Meus sincero abraço ao Roberto, ouço ele desde que me entendo por gente!

  • Muhhamed disse:

    Bom dia,
    Acho que são por essas e outras que nosso Brasil vive afundado na lama. Não que o GRANDE Abras, não mereça homenagem, mas homenagear ele com votos já são outros quinhentos.
    Qual a competência dele para ocupar um cargo público? O fato de ser conhecido e famosos não o credencia a uma cadeira no legislativo municipal, temos que parar com esse negocio de eleger por eleger.
    Se ele mostrar competência e condições para a atividade, que mostre e se credencie para tal.
    Abraços fraternal

  • Rodrigo Assis disse:

    Enciclopédia viva do Atlético, inclusive o clube já deveria patrocinar um livro com suas memórias.

  • André Corrêa disse:

    Abras é um ícone do rádio esportivo brasileiro. Já concordei com ele muitas vezes, discordei muitas outras também.

    Em inúmeras oportunidades eu condenei a passividade dele na hora de colocar o dedo em feridas – vejam, nessa entrevista, que ele praticamente se recusa a falar do que aconteceu no Atlético em 2005. Entretanto, entendo que o cargo de Setorista é quase político e exige trânsito aberto no clube.

    Na minha memória ficam dois momentos. Um em dezembro de 2004, na noite de domingo em que o Atlético venceu o São Caetano por 3×0 e se livrou do risco de cair. Na Grande Jornada Esportiva, ele disse:

    “Hoje o dia custou a passar. Acordei, lavei o carro, fiz muita coisa e nada de o tempo passar. Uma ansiedade sem fim. Medo do que poderia acontecer no Mineirão. Graças a Deus, deu tudo certo.”

    Anos depois, em 2013, momentos após a disputa que deu ao Galo seu título de Campeão da América:

    “Eu vi, Mário, o Atlético ser Campeão da Libertadores! Obrigado, meu pai!”

    Assim é que um profissional escreve sua história e deixa suas marcas. Parabéns ao Abras. Vida longa a ele, com saúde para que possa curtir sua aposentadoria.

  • Marcos Assunçao disse:

    Este sim deixará muitas saudades, mas será muito bem substituído pelo competente Cláudio Resende… Não fugindo do assunto GALO, mas como caiu a qualidade das narrações do Caixa, com suspenses desnecessários em alguns lances da partida, confesso que até estou deixando de ouvir suas narrações.

  • Tião disse:

    Renovar é preciso. Abras é um ícone, mas tem gente melhor por aí para ocupar o lugar dele. Que se ocupe do seu cavalo branco e muito obrigado por todos estes anos de serviços prestados.

  • Julio Cesar disse:

    54 anos no radio, 74 anos de idade. Tem que parabeniza-lo! Ultimamente andou criticando Cazares e enchendo a bola de Datolo. Mas tem que respeitar a opinião.
    Mas atenção, atenção: festa na enseada na segunda feira: “…ai roda, roda, vira, ai roda vira bem, me passaram a mão na bunda, e ainda não comi ninguem…”(Mamonas Assassinas).
    Dizem que Roberto Leal vem dar uma canja !hehehehe…calma gente , relaxa, é so zoação…

  • Fernando Cabral disse:

    Lendo essa matéria me veio uma forte sensação nostálgica da minha infância e meu rádio a pilha,grande Abras valeu por tudo.

  • Leandro Fábricio disse:

    Pois é gente, para a frustração dos simpatizantes do time felpudo que queriam de todo jeito arrumar uma crise no atlético o competente jornalista Edu Panzi do donos da bola que não fica em cima do muro e não tem papas na lingua, falou que a verdade nessa história do cazares foi ele chegar a dois treinos atrasados no ct do galo e que o lance do furunculo na perna realmente foi verdade… no edu panzi deposito credito, o resto é noticia plantada dos simpatizantes azuis de plantão que tão numa tremedeira danada do galo avançar de fase nessa libertadores…

    chegaram a falar até em cocaina no sangue do cara, os idiotas azuis não sabem nem inventar noticia, como que o cara tá com droga no sangue se ele vai pro jogo contra o santos nesse sabado e possivelmente vai estar a disposição pra quarta feira e todo mundo sabe que isso fica no sangue ha mais de 2 meses, então todos no atlético são lucos ou burros de deixar ele jogar no sabado né…

    de cocaina quem entende é um ex presidente deles que teve o helicoptero pego pela policia com cocaina até a tampa…

    time do roubo forever..

  • Thiago disse:

    Competência não tem camisa Roberto Abras, vc e respeitado por isso. Bom descanso e parabéns pelos serviços prestados ao futebol e seus amantes.

  • Rodrigo Galodoido disse:

    É o ciclo natural da vida… Início, meio e fim.
    Willy Gonser, Roberto Abras, lendas vivas. Fernando Sasso, Osvaldo Faria, Super Kafunga… já se foram. Todos marcantes e insubstituíveis para minha geração. As próximas gerações talvez pensem o mesmo sobrem o Caixa, Cláudio Resende, Lélio Gustavo…
    Chico Maia, vc está intermediário nessa história. Desde a década de 80 no Minas Esporte, te vi passar por uns outros canais, e, hoje te sigo no blog. Mas vc ainda tem lenha pra queimar mais uns 25 anos… Ainda vou te ver careca como o Kafunga ou com a cabeça branca do Willy e do Abras.Sem dúvidas, Roberto Abras vai deixar saudade. Voz marcante e opinião sempre justa.

  • luiz ibirite disse:

    muito bem emanuel, luzes apagadas aqui na cidade do galo, o abracadabras da 98 vem sempre fazendo homenagens ao “velho” e bom Abras, e ele é uma grande referencia como pessoa e profissional.

  • Marcão de Varginha disse:

    Grande profissional: uma figura de respeito. Obrigado, Sr Roberto Abras!
    – Um determinado “setorista” celeste deveria inspirar-se nele que conseguiu a façanha de agradar gregos e troianos; mas esse dito “setorista” azul não sabe ser imparcial, e se deixa levar pelo passionalismo, ou seja, apesar de sua experiência é quase profissional!
    – #benecyeternomito

  • Jorge moreira disse:

    Este vai deixar saudades,e um vazio no radio de minas,sempre autentico e sem hipocrisia,sempre declarou sua preferencia clubistica sem ser desrespeitoso com os outros clubes,mostrando que não precisa esconder sua paixão quando há respeito,pena que na radio que ele trabalha tem gente que ainda não entendeu os seus exemplos.Um pedido ao velho Abraz gostaria que ele escrevese um livro sobre as coisas de bastidores do Galo,com certeza muitas historias ele teria pra contar. Que ele seje o principal meio de comunicação do Galo como ascessor de imprensa fixo do Galo(não no lugar do tambem muito bom Domenico) mas sim com a voz do Galo para sua torcida.É velho e bom Abraz voçê assim como o Willy vai deixar muitas saudades( Willy o verdadeiro não este chato e aparicio da 98)