Coluna do Flávio Anselmo, que estará em vários jornais do interior do estado amanhã:
SALVO PELO MENINO
(Flávio Anselmo – 4/8/9)
Ficou no susto a reação do Coritiba. O Galo abriu fácil 2 a 0 e depois, como dizem no voleibol em situações semelhantes, desconcentrou-se e permitiu o empate. Inda bem que Celso Roth optou por mudar logo, com Saci e Renan Oliveira, quando o Coxa assanhava a retranca. A jogada do terceiro gol do Atlético teve elementos necessários à vida útil dos alas.
Saci passou, acreditou foi no fundo e cruzou. No meio, surgiram as qualidades elementares na vida do artilheiro: Renan dominou, driblou e bateu seco, sem defesa pro goleiro curitibano. A vitória apertada (3 a 2) botou desconfiança de novo na cabeça de vários.
Os apertos do Galo tiveram o sentido de avisar ao Roth que alguma coisa já não funciona como antes. O Galo terá tempo suficiente, graças às mudanças na tabela de jogos, pra se acertar e descansar alguns atletas que caíram de rendimento.
No ataque, por exemplo, Diego Tardelli carrega o peso da solidão e da responsabilidade. Precisa dividir isso com alguém. Eder Luis anda meia-bomba.
Pior, realmente, na goleada (4 a 1) sofrida pelo Cruzeiro em Porto Alegre foi a covardia na escalação da equipe: quatro volantes e dois armadores (Bernardo e Athirson) no banco.
Daí pra frente pode-se admitir tudo, inclusive ver aquele destemperado Gerson Magrão correndo feito louco em campo, sem produzir nada.
Jonathan não passa de limitado que Adilson Batista pretende transformar em craque: queima vela com defunto ruim.
Ainda mais após seu empresário plantar na mídia amiga que a Juventus da Itália iria contratá-lo. Triste é ver que até ele acreditou.
No entanto, não foi o único culpado pela goleada. Sua expulsão aos 16m do primeiro tempo baseia na passividade da diretoria celeste que não toma nenhuma providência contra as crises de estrelismo no time.
O lateral estava já estava de amarelo e fez outra falta grave. Tomou o segundo cartão e foi embora. Deixou os companheiros na gelada. Cara, parece que o pessoal do elenco faz disputa pra ver quem é expulso primeiro a cada partida.
Por mais força que faça não consigo jogar a culpa da goleada na arbitragem. O paranaense Roman não é nenhuma brastemp, mas tocou o jogo de conforme.
Tudo bem que foi rigoroso na expulsão de Thiago Ribeiro; em compensação não deu o pênalti de Thiago Heleno, que esticou o bração, desengoçado, e cortou o cruzamento.
Se a diretoria não se mexer o time em breve disputará, de novo, a zona do rebaixamento. O perigo ainda ronda e bastante.
O Tigre sem bengala, de Ipatinga, não pára de despencar. Não vence há quatro partidas e Emerson Ávila, coitado, sem nenhuma culpa, não dorme por causa do Guarani, outra pedreira, adversário desta quarta-feira.
PITACO: “Se Adilson não confia em Bernardo então, por que o clube não o empresta logo pro Nacional da Ilha da Madeira, destino de toda prata da casa celeste?
Mensagem do amigo Gege Angelino: “Vou dar um nó na garganta dos Perrela, com este recado pra meu amigo Itair Machado, Presidente do Ipatinga FC, porém direto pra Sorin. Ídolo da torcida celeste”.
“Sorin, você deu inúmeras alegrias à nação azul. A prova inconteste foi o que fizeram defronte seu apartamento. Um show de amor, de carinho, reconhecimento e de agradecimento”.
“Coisa que Perrela e o Magapatalógiko Adilson Batista não fizeram. Você nem parece argentino, uai! Gostaria de dar-lhe uma sugestão, que certamente irá mexer com muitas cabeças. Que tal ir para o Ipatinga?”
“Jogando, brilhando, puxando rendas, reconstruindo e ajudando o Tigre de Aço a subir de novo à elite”.
“Pense nisso, Sorin. Tenho certeza que você será ídolo em todo o Vale do Aço, será recebido em carro aberto na região. Minas te agradecerá de novo”.
Respostas: a) Gegê, não faça isso com Sorin não: seu conselho não poderia ser nada de pior.
b) Não lhe dê ouvidos, Sorin, caso você leia esta brava Trincheira. Atenda ao pedido do grupo que foi à sua casa. Reconsidere. No Cruzeiro, tem graúdo já entendendo besteira que fez.
b) Pô, Gegê, você precisa urgente rever algumas de suas amizades. Arre!