Chico Maia
De bom tamanho
Este é um jogo que sempre vale a pena e ontem não foi diferente. O Atlético recuperou a liderança e acabou com o jejum de dois anos contra o maior rival. A torcida do Cruzeiro fez festa do mesmo jeito, embalada pela possibilidade gigante de conquistar o tri da Libertadores quarta feira.
A obrigação de vencer o time reserva da Raposa dificultou a vida do Galo. O nervosismo era visível em forma de passes errados e dificuldade em dominar as bolas. Caso o Zé Carlos não tivesse sido expulso logo aos sete segundos a história da partida poderia ter sido diferente. O primeiro grande lance de perigo foi azul, numa cabeçada do Fabinho que assustou. Com um a mais em campo Celso Roth tirou o lateral Marcos Rocha e pôs o Alessandro em campo. Era o que estava faltando para abrir mais a defesa do Cruzeiro e acalmar seu time.
Solto em campo e sem posição definida, Júnior comandou as ações alvinegras, vencendo a batalha do meio campo contra um adversário sem ritmo de jogo e desentrosado. Fabrício e Athirson são ótimos jogadores, porém voltavam de contusões. Valeu o primeiro tempo, quando saíram os gols e o jogo foi definido. O segundo foi para os dois times administrarem o placar, que estava de bom tamanho para ambos.
Polêmica
Claro que Zé Carlos não teve a intenção de agredir o Renan., mas com a sua gesticulação acertou o rosto do seu marcador, bem diante do árbitro Paulo César de Oliveira (SP), que estava a poucos metros do lance. A expulsão foi justa, porém, caso fosse um apitador da FMF estaria rendendo polêmica até agora. Este cartão vermelho foi decisivo na partida.
Confusão
Neste clássico, felizmente, problemas entre torcedores só distante do Mineirão. Por volta das 13 horas a Polícia Militar teve de agir com rigor em Justinópolis onde facções de torcidas organizadas dos dois clubes entraram em conflito. Como sempre, ninguém será punido pela baderna, o que incetiva novos confrontos entre esses marginais em jogos futuros.
Melhor do país
Constantemente a imprensa nacional gosta de apontar determinado time como o “melhor do país”. Até outro dia era o Internacional. Com o fracasso na Copa do Brasil, a bola da vez passou a ser o Corínthians, goleado ontem pelo Grêmio. Há muito equilibrio entre os participantes do campeonato o que torna impossível dizer se temos um time acima da média.
Reação
Vamos ver como o América vai reagir à primeira derrota na Série C, sábado, em Guaratinguetá. O trabalho vem sendo muito bem feito para a volta à segunda divisão nacional. Um resultado negativo não pode abalar a turma do Givanildo. Na Série B o Ipatinga voltou a vencer e renovou as esperanças de voltar ao grupo dos quatro primeiros.