Blog do Chico Maia

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O jornalismo está de luto. Lá se foi o Arthur Almeida. Grande figura, grande jornalista!

Péssima manhã de terça-feira com essa terrível notícia da morte do Arthur Almeida. Tive a satisfação de trabalhar com ele na Rádio América, em meados dos anos 1980. Grande figura, grande profissional, que se vai precocemente. À família, aos companheiros da Globo e a todos os amigos do Arthur a nossa solidariedade.

Descanse em paz, caro Arthur! Como diz o Milton Nascimento, “qualquer dia a gente vai se encontrar…”.

Mais detalhes no portal G1:

“Jornalista Artur Almeida morre aos 57 anos”

As primeiras informações da família são de que ele teve uma parada cardiorrespiratória em Portugal, onde passava férias.

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O jornalista Artur Almeida, 57 anos, morreu na noite desta segunda-feira (24) em Portugal onde passava férias. As primeiras informações da família são de que ele teve uma parada cardiorrespiratória, chegou a ser socorrido mas morreu a caminho do hospital. Ainda não se tem detalhes das causas da morte.

Ele era editor-chefe, apresentador do MGTV 1ª edição e trabalhava na TV Globo Minas há mais de 20 anos. Artur deixa a mulher e três filhas.

Minas Gerais perde com certeza um dos seus jornalistas mais importantes e a Globo Minas perdeu um colega, um amigo que deixa uma lacuna profissional imensa e principalmente uma enorme saudade.

http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/jornalista-artur-almeida-morre-aos-57-anos.ghtml


Aguardemos para ver se o Rogério Micale terá alguma mágica para consertar este Atlético; um arremedo de time

Juca Kfouri escreveu no blog dele logo após o jogo: “O Horto como alçapão do Galo morreu em 2017. O Vasco acaba de se juntar ao Bahia, Santos, Atlético Paranaense e Fluminense que ganharam do Atlético Mineiro nele neste Brasileirão — para não citar o Sport e a Ponte Preta, mas citando, que empataram”

A torcida gritou “. . . vergonha, time sem vergonha . . .”. Trata-se da única crítica injusta contra estes jogadores, que correm muito, como correram de novo hoje, mas a bola é curta para vencer ou, na melhor das hipóteses, não perder. Infelizmente o Atlético é um amontoado em campo, que apenas se esforça muito, mas não cria, depende de jogadas individuais ou erros graves dos adversários. Quando não acontece uma coisa nem outra, dá no que deu esta noite contra o Vasco. Outra derrota dentro do Independência, vergonhosa realmente, mas não por falta de vergonha na cara dos jogadores. São comandados, aliás, nos últimos tempos, pessimamente comandados, além das deficiências técnicas e físicas. Para complicar, alterações infelizes durante o jogo, como hoje. Marlone, horrível, permaneceu em campo, enquanto Otero dava lugar a Luan.

Mas, pelo menos uma coisa boa neste jogo, antes, durante e após o apito do árbitro: as torcidas dos dois clubes deram um exemplo de civilidade. Vascaínos muito bem recebidos pelos atleticanos, com direito a roda de samba nas imediações do Independência.

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Festa, como deveria ser sempre, entre torcedores de todos os clubes.


E lá se foi o Waldir Peres, grande goleiro, grande figura; em infarto fulminante

Triste demais ver alguém que ainda tinha tanto a contribuir com o futebol e com a humanidade sair de cena tão precocemente. Além de grande goleiro, Waldir Peres era um catimbeiro, desses de mexer com o emocional dos adversários, principalmente nas cobranças de pênalti. Desestabilizou os cobradores do Atlético na final do Brasileiro de 1977, em pleno Mineirão, quando o Galo foi vice-campeão invicto.

Nas informações e imagens do portal da ESPN a nossa homenagem a este grande ser humano: 

* “Ídolo do São Paulo e goleiro da Copa de 82, Waldir Peres morre aos 66 anos”

Um dos maiores ídolos da história do São Paulo e goleiro titular da seleção brasileira na Copa do Mundo de 1982, Waldir Peres faleceu aos 66 anos neste domingo.

A irmã do ex-jogador, Izabel,  confirmou à reportagem da ESPN que ele estava em uma festa em Mogi Mirim, interior de São Paulo, quando sofreu um infarto fulminante. Ele ainda chegou a ser levado ao hospital 22 de outubro, mas não resistiu. (mais…)


Cruzeiro teve 21 finalizações, sem sucesso. Derrota para o Avaí merecida

Foto: SuperFC/OTempo

O Alex Sousa escreveu uma ótima resenha sobre a derrota do Cruzeiro para o Avaí, considerado a derrota merecida. Já o Jorge Silva ficou revoltado com o resultado e com o futebol apresentado pelo time do Mano Menezes. Primeiro o Jorge e depois o Alex:

“… perder pro Avaí time do Z-4 é um vexame total. Sóbis tem cadeira cativa neste time, só joga com o nome. Que zaga horrível ninguem chegou no cara sendo que antes um deles já tinha furado na jogada. Me levam um gol de um time que só fez um ataque no primeiro temppo. Tou com saudade do tempo dos Perrelas, num importa de que jeito mas nos ganhava título. Es nun deixava ninguem achincalhar meu Cruzeiro.Fora Mano. Fora Gilvan.”

***

* “Derrota merecida. Incompetência total do ataque estrelado (21 finalizações sem sucesso). Faltou aquela jogada decisiva para abrir defesa retrancada. O domínio e as chances do Cruzeiro acabaram sendo mais resultado do desespero e da tentativa de abafar o Avaí do que capacidade técnica e qualidade. Muitas bolas alçadas, pouca preparação das jogadas e vários passes equivocados no nascedouro de vários lances importantes. (mais…)


Invicto há dez jogos, jogando bem e líder. O América em ótimo momento

Ao contrário de outros tempos o América não decepcionou no Independência, ontem, quando teve pela frente o fraco Figueirense. Não tomou conhecimento e atropelou, sem passar aperto em nenhum momento do jogo. O time foi sério do primeiro ao último minuto e assumiu a liderança da Série B, já que o Guarani empatou com o CRB, e o Juventude perdeu para o Oeste, hoje.

O Inter que já estava fora da zona de classificação, perdeu de dois a zero para o Vila Nova de Goiás, ampliando a crise.


Como diriam os experts em marketing: as oportunidades e ameaças de Rogério Micale como técnico do Atlético

Como disse o atleticano Leonardo Silva de Faria, “que o Rogério me cale”, mas …

Desejo todo sucesso ao Rogério Micale como técnico do Atlético, mas a contratação dele é de alto risco, para o clube e para ele, que está tentando alavancar a carreira de treinador de ponta no futebol brasileiro. Na seleção que ganhou a Medalha Olímpica ele não foi bem, apesar do título. Teve que ser socorrido pelo Tite quando o barco andou fazendo água.

Em 2010 teve uma curta e mal sucedida experiência como técnico de profissionais, no Grêmio Prudente, onde, após duas derrotas nas duas rodadas iniciais do Campeonato Paulista, foi demitido.

Pessoalmente, acho-o uma figura humana especial. Grande cara, ótimo papo e muito culto. Acompanhei de perto o trabalho dele quando o Atlético apadrinhou o Democrata de Sete Lagoas na disputa da terceira divisão mineira em 2009. Aquele time que revelou o Bernard, mas que não conseguiu uma das duas vagas do acesso à segundona. A maioria da imprensa da cidade não gostava do trabalho dele. Tomara que deslanche no Galo agora e acabe de vez com as desconfianças sobre a sua condição de técnico de profissionais.

Rogério Micale, 48 anos, é baiano de Salvador, mas se despontou para o futebol no Paraná, onde foi jogar como goleiro no Londrina, em carreira que só durou até os juniores. Está na China, dando palestras e desembarca em Belo Horizonte de hoje para amanhã. Deve estrear como técnico do Galo quarta-feira, contra o Botafogo, pelas quartas da Copa do Brasil.

Comandou o sub-20 do clube entre 2009 e 2010, e depois entre 2011 e 2015.

Mais informações sobre ele no Uol, de 15 de junho do ano passado: (mais…)


Ex-goleiro Marcos operado do coração. Como diz o filósofo diamantinense Waldívio Marcos de Almeida, “o tempo é praga, e arregaça com o sujeito”.

Como diz o filósofo diamantinense Waldívio Marcos de Almeida: “o tempo é praga, e arregaça com o sujeito”. Realmente, desse ninguém escapa. É inexorável! Os anos passam, e a hora de dar manutenção na máquina chega para todos nós. Menos mal quando se tem boas condições para se tratar e se cuidar. Como é o caso do Marcos, felizmente. Que a recuperação seja rápida e ele continue com a simpatia de sempre.

Notícia da Folha de S. Paulo: * “Ex-goleiro Marcos, campeão mundial, passa bem após cirurgia no coração”

O ex-goleiro do Palmeiras e da seleção brasileira Marcos passou por uma cirurgia cardíaca nesta quinta-feira (20) em São Paulo.

Segundo informação do Hospital do Coração, o jogador passa bem.

A intervenção cirúrgica, comandada pela equipe do médico Fábio Jatene, foi feita para corrigir um problema na válvula mitral.

O jogador, segundo seus assessores, continua internado na UTI do Hospital sem previsão de alta.

Marcos Roberto Silveira Reis, campeão do mundo na Copa de 2002 e detentor de vários títulos pelo Palmeiras, inclusive a Libertadores de 1999, está com 43 anos.

O goleiro, que dedicou 20 anos da sua carreira ao Palmeiras, recebeu o apelido de São Marcos da torcida palmeirense. (mais…)


Tivesse arriscado mais, Cruzeiro poderia ter saído com três pontos do Rio

Obrigado ao Alex Sousa, que enviou esta ótima resenha:

* Empate ruim para o Cruzeiro, que perdeu uma boa chance de vencer fora de casa um jogo em que teve as melhores oportunidades de marcar. Péssimo para o Fluminense, por se tratar de um jogo em casa em que a equipe exibiu tremenda dificuldade de articular jogadas para fazer um resultado.  Mano Menezes e Abel Braga, com suas substituições no tempo final, acabaram com a partida. O técnico tricolor tirou o atacante Pedro, que mesmo isolada dava trabalho para a defesa, e recuou o time; Mano deu a impressão que queria vencer, ao tirar Ariel e colocar Marques, contudo, logo em seguida, tirou Sassá, que vinha bem e colocou Bryan, ficando com dois laterais esquerdo e congestionando o setor por onde Diogo Barbosa apoiava e criava jogadas de perigo. Abel percebeu e substituiu Lucas, cansado, e fechou o lado direito; Mano tirou Elber, colocando Raniel, e a bola não foi mais mandada para a área. (mais…)


O acerto ou erro na escolha do novo treinador vai gerar consequências em curto, médio e longo prazos no Galo

Os próximos passos do presidente Daniel Nepomuceno serão importantíssimos na vida dele, do Atlético e de muita gente mais. O sucessor de Roger Machado, se der certo, vai garantir a reeleição do próprio Daniel no fim do ano e garantirá um bom cacife político a ele para as eleições partidárias de 2018. Essa escolha não é fácil: aposta em um nome jovem é arriscada pelo atual momento; um mais velho, está difícil no mercado; meio-termo idem. Do exterior, mais arriscado ainda; até o sujeito se acertar na cidade e no clube, a temporada já era!

O Galo está em três disputas importantes; elenco dos mais caros, torcida acostumada com títulos e disputas na cabeça; na pior das hipóteses, cadeira cativa na Libertadores da América nos últimos anos.

As especulações são muitas, algumas soam como malucas. Os mais chutados até agora: Micale, Giacomini, Cerezo, Ney Franco, Vagner Mancini, Bauza, Rueda, Eduardo Baptista, Oswaldo Oliveira… Pode pintar um deles, ou não!

De acordo com o jornalista Cândido Henrique, do portal O Tempo, o ambiente também é ruim para o Superintendente André Figueiredo. Perguntei ao diretor de comunicação Domênico Bhering, e ele disse que não tem nada disso.

Mas o Candinho é ótimo repórter, conheço-o bem. Se não houvesse alguma fumaça e ele não tivesse boas fontes não publicaria o que publicou esta tarde. Confira:

* “Reunião é quente entre dirigente e atletas e muda planos de presidente”

Lideranças do grupo alvinegro questionam atuação de André Figueiredo, que perde prestígio e dificulta vinda de Micale e efetivação de Giacomini; diretoria e superintendente negam clima ríspido

Quem será o novo técnico do Atlético? Esta é uma pergunta que o presidente do Galo, Daniel Nepomuceno, não sabe responder agora. Ele anunciou a demissão de Roger Machado no início da tarde desta quinta-feira, tem nomes em pauta, mas a reunião com os jogadores, na Cidade do Galo, pode mudar os rumos pensados.

O superintendente de futebol, André Figueiredo, que assumiu uma posição estratégica depois da morte de Eduardo Maluf, antigo diretor de futebol do clube, foi questionado por lideranças do clube. Em um momento de bronca no elenco, figuras importantes como o goleiro Victor e o zagueiro Leonardo Silva pediram que Figueiredo “medisse suas palavras”. (mais…)


A sucessão de equívocos que levou o Atlético a esta situação difícil de acreditar

A nova história do Atlético no Independência se repetiu esta noite contra o Bahia. Domínio da partida, chances desperdiçadas e mais uma derrota em casa, a quarta em oito jogos, hoje por 2 a 0.

A grande pergunta que se faz é: o que impede o time de engrenar, tendo tantos jogadores de qualidade no elenco e um dos treinadores “emergentes” mais badalados do futebol brasileiro. Depois de tanto ver, ouvir e ler, mais a experiência adquirida em muitos anos cobrindo futebol, o que posso dizer é que estamos diante de uma sucessão de erros. A soma de tudo resultou nesta frustrante inoperância; um time que não funciona. Resultado de contratações equivocadas, somadas a jogadores do clube que já tinham algum tipo de problema, que não permitem ao treinador ter um time definido, uma base que tenha um mínimo de conjunto. Veteranos em excesso, outros com problemas físicos e vários sem qualidade técnica, que não dão conta de segurar a barra quando os titulares não podem jogar. Com o calendário apertado de sempre, sem o devido tempo para treinar, dá nisso que estamos vendo.

São nove jogadores acima dos 30 anos de idade, com o desconto para Victor, 34, idade ainda boa para goleiros. Leonardo Silva 38; Rafael Moura, 34, Fred, 33, Robinho, 33, Fábio Santos, 32, Elias, 32, Felipe Santana, 31, Roger Bernardo, 31.

Felipe Santana estava há mais de um ano sem jogar e perdeu-se tempo e pontos preciosos com ele em campo. Agora, viu-se que foi uma aquisição desnecessária, além de temerária, já que Gabriel e Bremer, pratas da casa, estão formando uma boa zaga. Infelizmente não se pode mais contar 100% com Luan, comprometido por problemas físicos. Marlone pouco ou nada somou, como era de se esperar. Danilo foi outro equívoco tão grande que já foi dispensado.

Com três competições difíceis ao mesmo tempo (Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil) todo treinador passa aperto, mas com um elenco sem peças de reposição ou em boas condições, vai-se para a base do “seja o que Deus quiser”. E é isso que estamos vendo no Atlético.

Os jogadores correm muito, tentam, mas têm limitações físicas, técnicas e nenhum conjunto. Quando os melhores e mais inteiros estão em campo, acontecem boas partidas, mas sempre falta alguma coisa. O resultado é comprometido por alguma falha individual ou falta de sintonia.

Sem os resultados desejados a impaciência se generaliza, os nervos ficam à flor da pele, a bola passa a queimar nos pés e nada dá certo. O ambiente se torna pesado, declarações mal dadas ou fora de hora se sucedem e quando não há lideranças fortes, dentro e fora de campo, para por ordem na casa, dá nisso que estamos vendo.