Enquete do twitter do gente boa Sergio Boaz da Rádio Gaúcha mostra que o otimismo é absoluto.
Quem será o campeão da Copa Do Brasil? @RdGaucha @FuteboldaGaucha @Gremio @atletico
77% Grêmio
23% Galo
Enquete do twitter do gente boa Sergio Boaz da Rádio Gaúcha mostra que o otimismo é absoluto.
Quem será o campeão da Copa Do Brasil? @RdGaucha @FuteboldaGaucha @Gremio @atletico
77% Grêmio
23% Galo
Há 10 dias, depois do programa Meio de Campo, da Rede Minas, o chefe de esportes Marcos Guiotti (direita), manifestava apreensão quanto às mexidas que estavam por vir no Sistema Globo de Rádio e hoje a notícia ruim para o público e o nosso meio. À esquerda Guilherme Guimarães do jornal Hoje em Dia, Fábio Vital da Rádio Inconfidência, Orlando Augusto, Chico Maia e o Guiotti, que acaba de se graduar em Direito.
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O locutor Osvaldo Reis (de chapéu), o “Pequitito” e seus companheiros de Rádio Globo/CBN, na chegada ao Mineirão para Argentina x Irã na Copa de 2014. À esquerda Guilherme Ibraim, à direita Henrique Fernandes e Rodrigo Pires. A Globo/CBN colocou no mercado excelentes profissionais nos últimos 14 anos.
Fim de ano terrível no Brasil e em Minas. Agora essa, postada agora há pouco pelo portal do jornal O Tempo. Mas não faltará mercado para os competentes companheiros que estão sendo dispensados:
Rádio Globo fecha as portas em BH
Após 14 anos, a Rádio Globo, mais conhecida pela sua programação esportiva, encerrou nesta segunda-feira (5) suas atividades em Belo Horizonte. Com o fim da emissora, mais de 20 profissionais foram dispensados, entre jornalistas, operadores de áudio e equipe técnica.
Segundo profissionais que deixaram a casa, a demissão em massa foi justificada a eles pelo custo de operação.
Segundo o coordenador de Comunicação do Sistema Globo de Rádio, Igor Pinheiro Binder, a emissora deixará de ser transmitida em BH a partir do próximo dia 12. A CBN passará a ser transmitida também na frequência AM. “É uma interrupção temporária, como parte de um amplo projeto de relançamento da emissora. Em 2017 uma nova Rádio Globo começará suas operações no Rio de Janeiro e em São Paulo, e em breve voltará mais forte, no FM, para BH”, diz Binder.
“Acabo de ser desligado do SGR! Quem precisar de um narrador estou na área e livre! Deus me ilumine!”, escreveu o locutor esportivo Osvaldo Reis, mais conhecido como Pequetito, em seu perfil no Twitter. Pela Rádio Globo, Pequetito conquistou o título de melhor locução esportiva de 2013. Sua locução do jogo entre Atlético-MG e Tijuana (México) pela Taça Libertadores da América garantiu a vitória.
Além do locutor, que já fez torcedores do Atlético e do Cruzeiro se emocionarem, e da equipe esportiva da rádio, a emissora também contava com programas matinais.
http://www.otempo.com.br/cidades/r%C3%A1dio-globo-fecha-as-portas-em-bh-1.1408225
Uma força e tanto neste momento de tanta dor. Direto de Luque (da grande Assunção/Paraguai) o site oficial da Confederação Sul-Americana de Futebol informou hoje à tarde: “CONMEBOL.com “CONMEBOL otorga el título de Campeón de la #CopaSudamericana 2016 a Chapecoense”.
Muito bom, e não é pouca coisa. Garante o time catarinense na Libertadores 2017 e decisão da Recopa, justamente contra o Nacional de Medellín, que foi o autor da ideia do título à Chapecoense. Além do mais a premiação em dinheiro é considerável: U$ 1 milhão pela final da Recopa e US 2 milhões pelo título da Sul-Americana. Nada conforta as 71 mortes, mas ajuda na reconstrução do clube, que não pode acabar.
Ontem a imprensa nacional deu destaque para as bandeiras da Galoucura e Máfia Azul, lado a lado, harmonicamente, na Arena Condá, estádio onde os corpos do voo da Chapecoense estavam sendo velados em Chapecó. Hoje, li na Gazeta Esportiva: “… Em uma cena que seria difícil de imaginar não fosse o atual contexto pelo qual o futebol está passando, a Independente, do São Paulo, a Gaviões da Fiel, do Corinthians, a Mancha Verde, do Palmeiras, e a Torcida Jovem, do Santos, levantaram todos as sua bandeiras que levam as cores de seus times de coração, no entanto, para entoar o mesmo grito: o de solidariedade pela Chapecoense…”
Cenas como estas estão sendo registradas em todo o país, em que inimigos (sim, entre grupos como estes não há rivalidade, mas ódio e outros interesses) se confraternizam neste momento de comoção mundial. Infelizmente sou obrigado a ficar ressabiado da mesma forma que o experiente e ótimo jornalista Sérgio Xavier Filho, que twittou: @sxavierfilho “Da série “tomara que eu esteja enganado”: o tal ato das organizadas no Pacaembu é o dia de bonzinho do Tony Soprano”. O passado dessa turma nos leva à desconfiança e nos faz pensar em oportunismo.
Sem defesa
Diz a Declaração dos Direitos do Homem, que “Todo acusado tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias à sua defesa”. Mas será que este Miguel Quiroga, o piloto que não obedeceu as normas de voo merece ter estes mesmos direitos?
Nada a ver
Muita gente diz que devemos aceitar essa tragédia como “desígnios de Deus”. Não dá! Foi ganância, tragédia anunciada, que pegou a Chapecoense, mas poderia ter sido a seleção da Argentina ou uma das outras quatro delegações que viajaram com essa LaMia, com limite de voo sem direito a nenhum imprevisto. Só que nessa roleta russa do piloto Quiroga, dessa vez houve um contratempo.
Seja quem for o campeão da Copa do Brasil na próxima quarta-feira em Porto Alegre não será fácil comemorar, levantar a taça e partir para a festa. Jogadores, dirigentes e imprensa do Brasil inteiro continuam quase em estado de choque pelo ocorrido com a Chapecoense. Se uma pessoa morta, em qualquer circunstância, abala, imagine 71. E todos, colegas de atividade.
Ao contrário de incontáveis jogadores de futebol e outros profissionais do mundo do esporte, que não sabem o momento certo de parar, o piloto Nico Rosberg surpreendeu sexta-feira ao anunciar que chegou aonde queria: campeão mundial de Fórmula 1, pronto para parar, no auge da carreira, com o objetivo de vida cumprido, aos 31 anos. Demonstração de desapego e controle da própria vaidade.
Menos mal. Fernando Carvalho sempre foi muito respeitado como um dos dirigentes mais sérios e brilhantes do futebol brasileiro. Deu uma derrapada em uma frase, enfrentou as consequências, mas está consertando. Por ser gente do bem, já já estará absolvido pelo público em geral. Notícia do Uol:
* “Vice do Inter atribui fala “insensível” à edição e nega virada de mesa”
O vice-presidente do Internacional Fernando Carvalho explicou à rádio Bandeirantes, neste domingo (04), a sua polêmica fala a uma TV de que “adiar a rodada final do Campeonato Brasileiro por conta do acidente com o elenco da Chapecoense prejudicaria o Internacional, que está vivendo sua tragédia particular”. O dirigente afirmou que se sente triste pelas mortes na queda do avião e que a matéria foi editada.
“De repente em meio a uma entrevista, onde eu destaquei essa minha posição, foi me feita uma pergunta sobre o adiamento da rodada. E eu usei a palavra tragédia pra definir a situação do Internacional do Campeonato Brasileiro. E imediatamente pedi desculpas. Essa entrevista foi editada, como se eu só tivesse tratado disso, quando na verdade eu tratei de toda a matéria envolvendo a Chapecoense”, disse Fernando Carvalho. (mais…)
Senhoras e senhores amigos do blog, abro o twitter e me deparo com essa mensagem do Chico Pinheiro recomendando a coluna do Fred Melo Paiva, ontem, no Estado de Minas:
* Chico Pinheiro @chico_pinheiro
“Vou emoldurar, caríssimo @fredmelopaiva. Nítido retrato desses tempos sombrios em que corremos o risco de sermos invadidos por outros povos!”
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E depois, li a coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço de Ipatinga. Vale a pena ler, tudo.
“Dificil de entender”
Iniciei no jornalismo em 1977. Lá se vão 39 anos de lutas, dos quais pelo menos trinta deles foram vividos dentro do jornalismo esportivo, seja no jornal, rádio ou TV.
Sinceramente nunca imaginei que fosse presenciar uma tragédia como esta, que vitimou a delegação da Chapecoense e vários colegas de profissão.
Embora hoje intimamente me considere um profissional maduro, capaz de separar alhos de bugalhos ou joio do trigo, confesso que também não me sinto preparado para suportar, e muito menos escrever, comentar, descer a minúcias a respeito de tudo o que aconteceu em torno dessa tragédia.
Tenho, claro, uma religião, acredito em Deus, mas fica muito difícil entender como é permitido que aconteça algo assim, tão terrível, atingindo tanta gente de uma só vez, na maioria jovens, no exato momento em que viviam o ápice de suas carreiras.
No auge da comoção, terça-feira, após a queda do avião na Colombia, questionei a mim mesmo a escolha que fiz em ser jornalista, ao invés de ter seguido os conselhos dos meus pais, que me queriam trabalhando na Usiminas ou em alguma outra grande empresa, logo após ter concluído um curso técnico na área industrial.
Talvez sofresse menos numa hora dessas, pensei. Este acidente poderia ter acontecido comigo em uma das muitas viagens que fiz por este país e pelo mundo afora fazendo cobertura esportiva; com jogadores do Atlético, Cruzeiro, América, ou nos bons tempos com a delegação do Ipatinga, que cruzou os céus do país nos representando nas principais competições nacionais.
É claro que estamos sujeitos a sofrer acidentes a qualquer momento, mas acho ser imprescindível, fundamental, que a partir de agora, além de uma completa investigação sobre o caso, clubes do mundo inteiro, sobretudo aqui no Brasil e América do Sul, discuta, repense a questão da segurança, pois é inadmissível que vidas humanas sejam colocadas em risco, sob pretexto de economizar com redução de custos.
Por outro lado, vendo a solidariedade do povo colombiano diante da tragédia, acabo convencido de que o futebol, que quase sempre imita a vida, ainda tem jeito, tem conserto, principalmente no que diz respeito à violência e a ótica equivocada como se enxerga esse esporte hoje por parte das torcidas.
Muito difícil de aceitar que um time inteiro do futebol brasileiro, o time da Chapecoense, desapareça em segundos num acidente de avião a caminho de uma decisão, neste caso da Copa Sul-Americana. E também desapareçam companheiros, ilustres colegas da imprensa.
O Conselho Deliberativo do Atlético enviou e-mail comunicando o falecimento do Conselheiro Nato WILLIAN RIBEIRO NUNES: “Conselheiro desde a década de 1960, foi atleta do Clube, ex-diretor de futebol amador e assessor da Presidência. Era comerciante, tendo prestado relevantes serviços ao Clube. Seu corpo está sendo velado no Funeral House desde ontem e o sepultamento está marcado para às 16:30h de hoje, dia 03/12/2016 no Cemitério Parque da Colina”.
Uma fala forte, mas ele é assim mesmo. Costuma exagerar até quando brinca. A maior lembrança que tenho do Dinei quando jogou no Cruzeiro é da brincadeira dele com colega nosso. Na Toca da Raposa I, deu um empurrãozinho nele. Mas se esqueceu que estavam na beira da piscina e lá se foi o companheiro para a água, com todo o equipamento pendurado nos ombros.
Dinei pediu mil desculpas e pagou o prejuízo já que câmeras e lentes ficaram inutilizadas.
A notícia e o vídeo estão no portal do jornal Lance!
* “Em vídeo, ex-jogador Dinei critica atletas do Inter: “Pipoqueiros, vão cair para a segunda divisão””
Ídolo da torcida do Corinthians contestou desejo dos jogadores colorados em cancelar a última rodada do Brasileirão
Ex-atacante e ídolo do Corinthians, Dinei detonou a postura dos jogadores do Inter em vídeo que circula nas redes sociais. Usando palavras fortes como “vagabundos” e “pipoqueiros”, o veterano detonou a atitude dos colorados, que não querem atuar na última rodada do Brasileirão.
Na zona de rebaixamento do Brasileiro, os jogadores da equipe gaúcha concederam entrevista coletiva na última quinta-feira, assim como o presidente Vitorio Piffero. (mais…)