Blog do Chico Maia

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Noite de Ábila e Arrascaeta!

Comentário do Alex Souza:

“Cruzeiro abriu o placar. Houve uma pressão dos atacantes e Fagner saiu jogando errado. Sóbis interceptou a bola e acionou Robinho que dominou e acionou De Arrascaeta que cruzou para conclusão perfeita de Ábila, sem chances para Walter.”

TRANÇA PÉ: A 20’ De arrascaeta recebeu bom passe de Edimar. Ia em velocidade e foi tocado, por trás, pelo zagueiro Pedro Henrique. De forma hilariante a falta não foi assinalada e os comentarista de tv alegaram que ele tropeçou. Como? Sozinho? O jogador ia chutar de perna esquerda e foi impedido “por uma faltinha à toa”… Sei.

PASSE DO AUXILIAR: Até onde se sabe auxiliar corre fora do gramado. Parece que houve alguma mudança não divulgada nas regras. Bruno Rodrigo protegeu uma jogada na esquerda, a 22’, e o atacante corintiano chegou chutando para fora. A bola ia tomando a direção da linha lateral e o auxiliar Fabrício Vilarinho, visivelmente dentro do campo, interceptou a bola com a canela.

RECUO, FALHA E GOL DE EMPATE: Depois da pressão inicial e do bom começo o Cruzeiro foi parando. A equipe passou a dar toques laterais e aceitando o domínio territorial corintiano. O Corinthians vinha insistindo na bola alta e levando vantagem contra a defesa azul. A 34’ Guilherme passou uma bola a Uendel, livre na esquerda. Um lance em que Sobis marcava de longe, contudo, a defesa estava bem postada. Uendel cruzou alto na segunda trave e o “nanico” Edimar perdeu o lance de cabeça para o “gigante” Rodriguinho, que testou sem chances, no ângulo do gol de Rafael.

DISPLICÊNCIA: A 43’ De Arrascaeta ganhou a jogada da defesa e partiu livre para a área corintiana. Tinha Ábila e Sobis livres, em velocidade, três contra um, e tocou errado, facilitando o corte de Fagner, que impediu o 2º gol azul. (mais…)


A qualidade individual continua dando retorno ao Atlético e corneteiros do Victor recebem mensagem

Esta noite foi o Victor, com duas defesas de pênaltis que garantiram o Galo nas semifinais da Copa do Brasil, depois de derrota de 1 a 0 no tempo normal.

Uma das maiores críticas que o Marcelo Oliveira sofre é a insistência em deixar Leandro Donizete no banco de reservas. Neste jogo resolveu começar com ele, mas com 30 segundos de jogo o Juventude fez 1 a 0, em bola cruzada, na cara de Leonardo Silva, que nem esboçou reação, já que o Hugo Almeida foi muito mais rápido que ele.

Outras grandes reclamações da torcida atleticana é que, para vencer, o time depende demais do talento individual das estrelas do elenco. Quando não estão inspiradas, nada acontece de positivo. E que o Rafael Carioca está jogando com o prestígio adquirido em outros tempos, já que atravessa fase muito ruim e está comprometendo o rendimento do time, principalmente defensivamente.

E o uniforme branco é ruim demais pra ele, já que “termina o jogo limpinho”, como diz o Lélio Gustavo da 98 FM.

VIC

E o Igor Assunção ‏@Igortep não perdoou os críticos do Victor:

“Respeita o Santo!!! lava esse bebedor de lavagem para falar do victor, corneteiros”


Eduardo Cunha e as arbitragens a favor do Flamengo

Perde-se o amigo, mas não se perde a piada. Que os meus amigos flamenguistas me perdoem, mas esta foto “viralizou” logo após a prisão desse sujeito, que é flamenguista fervoroso.

E o rubro-negro teve um jogador chamado Fernando Baiano, mas que não é aquele dos primeiros condenados pela Lava-Jato!

Que este Cunha tome uns 20 anos de cana! Ou mais!


Com Mano Menezes, Arrascaeta deixou de ser protagonista e artilheiro para se tornar “garçon” e um gol

Interessante o levantamento da ESPN sobre o uruguaio no Cruzeiro, através do twitter:

Mundo ESPN ‏@ESPNagora

De artilheiro a garçom: características de Arrascaeta mudam com Mano Menezes http://es.pn/2dZNLRH 


Caixa patrocina 13 dos 20 clubes times da Série A do Campeonato Brasileiro

Tudo bem que os bancos são as empresas que mais faturam e têm mais privilégios no Brasil, porém, banco estatal deveria se preocupar é com o fomento da economia, geração de empregos, bancar projetos educacionais e culturais. É mais uma inversão de valores neste nosso país. Reportagem da Folha de S. Paulo:

* “Patrocínio estatal domina camisas de times da Série A”

Treze dos vinte times da Série A do Campeonato Brasileiro têm em comum a mesma marca exposta nas suas camisas. Fato inédito nas grandes ligas do futebol mundial, a concentração da Caixa Econômica Federal como patrocinador da maioria dos clubes é um retrato da dependência do investimento estatal na elite do futebol.

Com Internacional e Grêmio apoiados pelo Banrisul, banco do Estado do Rio Grande do Sul, o número de times com parceria com empresas estatais chega a 15. Ou seja, 75% dos clubes da primeira divisão do Brasileiro recebem dinheiro público, seja ele federal ou estadual.

Em 2016, a Caixa investiu R$ 132,5 milhões para expor sua marca em camisas de futebol. Além das equipes da elite nacional, patrocina sete clubes da Série B.

O contrato com valor mais alto pertence ao Corinthians. Um dos primeiros a exibir a marca, o time alvinegro recebe R$ 30 milhões por ano.

Procurado para comentar sobre a parceria, o clube respondeu que “não pode opinar sobre a estratégia de comunicação”.

A Caixa afirma que “o patrocínio tem o propósito de transmitir uma mensagem de dinamismo e agilidade com potencial de rejuvenescimento da marca”. A estatal informa que as parcerias ajudam a “incrementar os relacionamentos institucionais e negociais, possibilitando desenvolvimento de produtos e serviços destinados às pessoas físicas e pessoas jurídicas ligadas à cadeia de valor dos clubes de futebol”. (mais…)


Solidariedade total ao Fred Melo Paiva, vítima de um passaralho e mais um roubo, agora de celular

Senhoras e senhores, este camarada é bom demais de serviço e nem nas adversidades perde o bom humor. Vejam como relatou no facebook o fim do ótimo programa dele na TV Gazeta e outros “infortúnios” do dia a dia:

* “Sim, roubaram meu celular, caro pra caramba, que eu tinha acabado de pagar (comprei este porque fui roubado há um ano e fiquei revoltado, fui lá e comprei o melhor que tinha).

Daí levantei no outro dia e perdi pro Botafogo no último minuto, tendo sido roubado no primeiro.

Daí acordo no terceiro dia com o telefonema de um crítico de TV. Botafoguense. Ele me pergunta sobre o fim do meu programa e de vários outros na Gazeta, onde segundo ele dezenas estavam sendo demitidos, no que jornalistas chamam de “passaralho” (um caralho voador que te atinge inesperadamente). Eu não sabia de nada, foi o botafoguense que me contou.

No quarto dia eu não saio de casa nem fodendo”.

https://www.facebook.com/fredmelopaiva/posts/10206234690500835


Futebol, política, Justiça e a grande vala comum na qual o Brasil se transformou. Confiar em quem?

Flagrado pela leitura labial do programa Esporte Espetacular, da Globo, e um dos responsáveis por toda a confusão do apitador Sandro Meira Ricci no Flamengo 2 x 1 Fluminense, o senhor Sérgio Santos, inspetor de arbitragem da CBF, disse a “leitura labial errou” e que ele não pronunciou a frase:
“– A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.”, que fez o Ricci invalidar o que seria o gol de empate.

Não acredito neste senhor, assim como me dou o direito de duvidar e questionar incontáveis situações e pessoas no Brasil. Não só pelo meu ofício de jornalista, mas porque todo brasileiro tem motivos para questionar e não acreditar nas primeiras versões de ninguém.

Eu era repórter da Rádio Inconfidência e da Band, e cursava Direito. Um dos professores mais respeitados, e dos que eu mais gostava, me pediu que, em minhas reportagens e comentários, não me referisse a árbitro de futebol como “Juiz”. Naqueles tempos, meados dos anos 1980, a figura de um Juiz de Direito era especial, acima de qualquer suspeita. O professor Nelson Rogério, era Juiz em Belo Horizonte e ficava incomodado ao ver a imprensa chamando apitadores de futebol de “Juiz”. Entendi, atendi prontamente e passei a chamar essa categoria de árbitro ou apitador.  As instituições públicas (Executivo, Legislativo e Judiciário) e seus representantes passavam mais respeitabilidade. A CBF e Federações já eram esculhambadas.

Mas o tempo passou e tudo mudou. A imprensa vem repercutindo desde domingo esta notícia da capa da Folha de S. Paulo:

“Odebrecht pagou R$ 11 milhões a filho de ex-ministro do STJ – Um laudo feito pela Polícia Federal na Operação Lava Jato revela que o escritório do advogado Marcos Meira, filho do ex-ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) José de Castro Meira, recebeu pelo menos R$ 11,2 milhões da Odebrecht de 2008 a 2014.

Em 2010, o então ministro Meira relatou um processo em que considerou prescrita uma dívida de R$ 500 milhões cobrada pela Procuradoria Geral da Fazenda Nacional da Braskem, o braço petroquímico da Odebrecht.

O julgamento no STJ ocorreu em 5 de agosto daquele ano.

No dia 16 de novembro, Meira ainda relatou e rejeitou um recurso da Fazenda Nacional contra a decisão.

TRES

Os documentos da PF mostram que a Odebrecht mantinha na época relações financeiras com o filho do magistrado…”


Carlos Eugênio Simon escreveu em 2014 sobre o árbitro de Botafogo 3 x 2 Galo: “Em noite infeliz de Wagner Reway, Flamengo avança na Copa do Brasil…”

Formado em jornalismo pela PUC/RS, Simon é comentarista da Fox Sports desde 2012

A imprensa do Mato Grosso diz que este Reway vai se transferir da federação de lá para a do Rio em 2017, visando crescer profissionalmente. Pelo menos torcedores cariocas não têm o que reclamar dele. Em 2014 deu uma força ao Flamengo na eliminação do Coritiba, pela Copa do Brasil, no jogo da volta, no Maracanã. Quem contou isso foi o gaúcho, ex-árbitro, Carlos Eugênio Simon, no blog dele no portal da Fox Sports, dia 4 de setembro de 2014, cujo título era: “Em noite infeliz de Wagner Reway, Flamengo avança na Copa do Brasil – Árbitro, jovem e sem muita expressão no cenário nacional, se complicou em lances capitais da partida desta quarta-feira (3), no Maracanã”.

Alias, este Simon é outro: aprontou muito contra Cruzeiro e Atlético quando apitava. Também apitou Copas do Mundo e depois virou comentarista de rede de TV.

http://www.foxsports.com.br/blogs/view/169642-em-noite-infeliz-do-arbitro-wagner-reway-flamengo-avanca-na-copa-do-brasil


A atividade de árbitro é a mais difícil no futebol. Em compensação, ninguém tem tanto poder, proteção e impunidade como ele

Nilton Santos, chamado de “Enciclopédia do futebol”, jurou que um  dia acertaria Armando Marques, até que este dia chegou, no Maracanã, num jogo do Botafogo contra o Atlético, quando ele era diretor do clube carioca. Armando quase escapou, mas o ex-lateral foi certeiro no pontapé.

* * *

Muito pelo contrário, quanto mais polêmico, maiores as chances de ser contratado por uma rede de televisão, aberta ou a cabo, onde ganhará um bom salário como comentarista. Isso, depois de apitar a uma Copa do Mundo. Parece que é “prêmio” por serviços prestados a uma das entidades que mandam no futebol, do continente e do mundo. Sandro Meira Ricci parece seguir a cartilha. Através de um especialista em leitura labial, o programa Esporte Espetacular, da Globo, mostrou que o inspetor de arbitragem do Flamengo 2 x 1 Fluminense, senhor Sérgio Santos, disse a ele durante a confusão:
– A TV sabe. A TV sabe que não foi gol.

Depois que o Ricci tinha ouvido o bandeirinha e validado o lance. Espantado, o comentarista de arbitragem da emissora, ex-árbitro Paulo César de Oliveira, lembrou que em situações como essa o apitador só pode receber informações dos bandeirinhas e quarto árbitro. “Inspetor não pode ter contato com quem apita ou passar informação”, disse.

Minutos depois a CBF informava que o assunto está encerrado e que o Fluminense pode esquecer a pretensão de anular o jogo.


“Dois ‘galalaus’ na zaga da Chapecoense, vigiando Ábila de perto, e o time do Cruzeiro insistindo na bola alta no melhor estilo “consagra zagueiro”.

Em foto do Dudu Macedo/Lancepress!, Ramon Ábila lamenta pênalti desperdiçado.

* * *

O comentário é do Alex Souza, a quem agradeço pelas resenhas (sempre ótimas, aliás), que envia após todo jogo do Cruzeiro:

“Até quem não é técnico percebe que a bola deveria ser enviada ao atacante pelo chão, para em girar e ganhar na força dos defensores (sua especialidade); só o time do Cruzeiro não conseguiu enxergar isto.

* “A Chapecoense veio ao Mineirão para não deixar o jogo rolar. Retardou o quanto pode a cobrança de tiros de meta, laterais, escanteios e faltas em seu favor. Chamavam faltas a todo instante e o time azul, de forma infantil, fazia faltas desnecessárias a todo momento; quanto teve a bola e precisava propor o jogo, sobretudo no 2º tempo, o Cruzeiro caiu muito de produção. A turma que entrou durante a partida não deu conta do recado e perdeu ótima chance de fazer um resultado positivo.

“Tabadaberada”: Resta torcer para que o grupo faça o mínimo e não permita a queda do time para a Série B. O torcedor fez, faz e fará sua parte, mesmo com ingresso caro e com suspensão de benefício ao sócio na compra dos bilhetes.   (mais…)