Blog do Chico Maia

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Facilidade de comunicação nos Estados Unidos é o sonho de todo jornalista no Brasil

A qualidade e alcance da internet e telefonia dos Estados Unidos permite o nosso trabalho com o carro em movimento, em qualquer estrada dos Estados Unidos.

A falta de sintonia na comunicação do comitê organizador da Copa América com a imprensa só durou até a primeira rodada. A partir dali ficou fácil. Diariamente eles despejam muitas informações em nossos e-mail, com destaque para o jogo do dia. Recebemos as listas detalhadas das duas seleções, trio de arbitragem, jogos passados e futuros, situação de cada time para aquele confronto e outros detalhes muito úteis. Ao fim, no “pé da página” o link para o jornalista clicar e solicitar o ingresso para a tribuna de imprensa e pedir também o ticket para o estacionamento no estádio.

Mesmo durante o trabalho cobrindo algum evento no exterior, como esta Copa América Centenário, gosto de falar dos assuntos de Minas e do Brasil, principalmente com a facilidade de acesso às informações que se tem atualmente. Mas tive dificuldades no acesso ao administrador do blog, depois de dois dias em território norte-americano. Possivelmente em função de bloqueio por segurança do sistema ou garantias de algum direito autoral, de imagem ou sei lá o quê.

Tecnicamente, trabalhar nos Estados Unidos é um paraíso para jornalistas. Internet ultrarrápida de qualquer lugar, por telefone celular, 3G, 4G ou wi-fi. Redes públicas ou privadas, quase sempre de graça, nas ruas, praças, bares, restaurantes, hotéis, nas estradas, de carro, de ônibus, a pé, parado ou em movimento. A danada da conexão está lá, sempre firme, sem cair e de alta qualidade.

Para nós, que sofremos com isso que chamam de internet no Brasil é a maior maravilha do mundo. Nunca tive tanta facilidade e prazer em trabalhar, tanto para enviar as minhas colunas para Sete Dias, O Tempo e Super Notícia, quanto para enviar os boletins diários para a Rádio Alvorada FM.

O envio do material do exterior para as redações merece um capítulo à parte. Às vezes me perguntam como era antigamente. Até me espanto em lembrar. E não faz tanto tempo assim. Passávamos o número do telefone para a telefonista do hotel e pedíamos a ligação. A espera durava, no mínimo, meia hora em países considerados mais evoluídos, ou seja, da Europa ou Estados Unidos. Esperávamos a ligação do hall do hotel, já que a transferência para o apartamento poderia cair e qualquer segundo de conexão custava uma grana alta. Antes de viajar, a direção da rádio nos passava uma lista de recomendações visando gastar o mínimo possível com telefonemas. Normalmente as ligações caíam durante o boletim e tínhamos que começar todo o ritual novamente: da solicitação à telefonista à gravação. Um operador de áudio ficava na retaguarda nos estúdios da rádio aguardando essas chamadas.

TELEX

Textos e fotos eram mais complicados ainda. Peguei as eras do “telex” (foto), depois “telefax”, “fax” e quase não acreditei quando surgiu a “intranet” e aquele santo barulho de disco arranhado quando a conexão estava sendo completada. Até a Copa do Mundo de 1994 era na base do fax. Xerocava as páginas escritas e enviava. Me lembro do comentário geral em nosso meio das primeiras fotos enviadas “experimentalmente” pela Folha de S. Paulo via “a tal de internet” que estava surgindo. Um espanto. Daí a pouco, estava todo mundo se utilizando o “e-mail”, essa maravilha do Século XX.

As fotos, que davam um trabalhão danado e levavam horas para ser enviadas, viraram brincadeira de criança. Não me esqueço do Jorge Gontijo (Estado de Minas) montando laboratório nos banheiros dos apartamentos dos hotéis onde se hospedava. Ia para o estádio antes de todo mundo, fotograva o ambiente lá fora, fazia fotos dos 15 minutos iniciais do jogo e voltava correndo pro “laboratório” no apartamento.

TELEFOTO

Revelava as fotos e ligava o aparelho de “telefotos” (foto), um trombolho, grande e pesado que mais parecia um cilindro de fazer massa de pastel gigante. Torcia para a ligação telefônica estivesse boa para que as fotos chegassem com qualidade aceitável ao jornal. Pedindo a Deus, também, para que a ligação não caísse e ele tivesse que começar tudo de novo.

Pois apenas quatro anos depois, na Copa da França em 1998, todos os fotógrafos e meios impressos disparavam suas fotos direto do gramado para as telas dos computadores dos respectivos editores. Difícil de acreditar!

Na Copa da Alemanha, em 2006, a evolução tecnológica ainda me surpreendia: no Allianz Arena, em Munique, Fred marcou gol contra a Austrália e antes de terminar a efusiva comemoração de seu primeiro tento em um Mundial, as imagens dos nossos monitores individuais na tribuna de imprensa já repetiam a cena. Não tive como não soltar um sonoro “PQP!!!”


A malandragem brasileira para esconder, maquiar e jogar sujeiras para debaixo do tapete

Duas notícias repercutiram muito na mídia dos Estados Unidos nos últimos dias: o atletismo da Rússia fora dos Jogos Olímpicos do Rio, punido por questões do doping, e a decretação de “calamidade pública” pelo Estado do Rio de Janeiro, faltando menos de dois meses para a Olimpíada.

Sobre essa última, fiquei curioso e fui ler especialistas em política brasileira. O melhor deles é o Bernardo Mello Franco, da Folha de S. Paulo, bom demais da conta.

Confira o que ele informa sobre o assunto:

* “O desastre do Rio”

decretação de calamidade pública às vésperas da Olimpíada é mais do que um vexame para o Rio de Janeiro e o Brasil. Trata-se de uma gambiarra para driblar a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe repasses do Tesouro a Estados inadimplentes.

Sem dinheiro para pagar salários, o Rio aplicou um calote na Agência Francesa de Desenvolvimento. Pela lei, isso impediria um novo socorro federal. Para contorná-la, bolou-se a ideia da calamidade de papel. O jeitinho carioca foi acertado por um mineiro, o governador em exercício Francisco Dornelles, e um paulista, o presidente interino Michel Temer.

O decreto é uma fraude porque a lei só prevê o estado de calamidade quando há uma “situação anormal, provocada por desastres”. O desastre do Rio foi ter um governo que gastou como se não houvesse amanhã, envolveu-se em escândalos bilionários e agora culpa a queda do preço do petróleo pelo rombo nas contas.

Além de bancar loucuras como a demolição e reconstrução do Maracanã, o Estado abriu mão de arrecadar R$ 185 bilhões de 2007 a 2015, segundo relatório do Tribunal de Contas do Estado. A farra de isenções beneficiou boates, motéis e cabeleireiros.

A gastança foi patrocinada por Sérgio Cabral, do PMDB. Nos dias de glória, ele usava o helicóptero oficial para transportar o cachorrinho e passava feriados em Paris.

Circula no Planalto a informação de que o Rio chegou, há poucos dias, a ter apenas R$ 35 mil em caixa. “Eles pintaram e bordaram. Pensaram que o Rio fosse os Emirados Árabes”, critica um conselheiro do presidente.

Enrolado no petrolão, Cabral reapareceu nos últimos meses como articulador do impeachment. Seu sucessor, Luiz Fernando Pezão, está licenciado para tratamento de saúde. O Estado caiu no colo de Dornelles, um político de 81 anos que planejava a aposentadoria. Na sexta-feira, perguntaram a ele o que levou à falência do Estado. “O que aconteceu pertence à história”, respondeu.


Goleada de fácil explicação e bobagens ao vento jogadas pelo presidente da federação uruguaia

Estacionar em local proibido, durante o dia ou na madrugada, em qualquer lugar, é garantia de reboque imediato nos Estados Unidos. Como este carro nas imediações da Calçada da Fama, em Hollywood/Los Angeles.

Os 7 a 0 do Chile no México surpreenderam até aos chilenos, os atuais campeões da Copa América. E provocou uma enxurrada de “descobertas da pólvora” por parte de analistas que, cada um à sua maneira, deram explicações das mais malucas para este placar. Obviamente que a maioria pôs a culpa no técnico colombiano Juan Carlos Osório, ex-São Paulo, o menor dos culpados, mesmo que ele tenha assumido a culpa. Foi político e estratégico, para manter a confiança que os jogadores  têm nele, por não ter medo de perder o cargo e por saber que a federação mexicana não o demitiria por causa desse jogo.

A explicação é simples, quase a mesma de sempre quando dois times fortes se enfrentam e só a vitória interessa: falhas individuais e desespero depois do terceiro gol, que faz com que cada jogador queira resolver sozinho e todos se esquecem que o futebol é coletivo e que há um sistema de jogo a ser seguido. Vira  bagunça, facilitando para o adversário ampliar o marcador.

O México está com um ótimo time e era, junto com a Argentina e o próprio Chile, candidato ao título. O primeiro gol foi aos 15 minutos de jogo, numa falha do excelente goleiro Ochoa, que espalmou uma bola nem tão difícil nos pés do Purch. O jogo ficou melhor ainda e o Chile voltou a marcar aos 43, numa antecipação do Vargas ao zagueiro, que cochilou no lance; ou seja: outra falha individual. No segundo tempo não havia outra alternativa para Osório, que tinha que mandar o time para o ataque, buscar o empate, já que tinha condição pra isso. Mas, aos 4 minutos, o volante Hererra perdeu uma bola que virou contra ataque chileno e o terceiro gol, do Sanchez. Aí bate desespero geral e o México se tornou uma bagunça só. Dois minutos depois tomou mais um e os outros três gols foram fáceis, em contra ataques e mais falhas individuais e coletivas.

 

Semifinalistas

 

O Chile não fez grandes partidas iniciais, cresceu no terceiro jogo da primeira fase e tem bons jogadores. Deverá passar pela Colômbia, que fez um jogo horroroso contra o Peru e se classificou nos pênaltis. Jogo na quarta-feira, quando já saberá quem será o outro finalista, que deverá ser a Argentina. Na terça os comandados do Gerardo Tata Martino, deverão passar pelos anfitriões, os esforçados norte-americanos, comandados pelo alemão Klisnsmann. Os argentinos têm, de longe, a melhor seleção desta Copa América e é total favorita ao título. Atropelou a Venezuela, 4 a 1, sem precisar fazer muito esforço.

 

Bobagens ao vento

 

Depois da derrota de 3 a 1 para o México, na estreia na Copa América, o presidente da federação uruguaia, Wilmar Valdez disse numa entrevista:

“Ficou claro que este torneio está armado para o México”.

Levantava suspeita sobre os interesses da Televisa, a poderosa rede de TV mexicana, detentora dos direitos de transmissão da competição.

Outra bobagem, dita pelo mesmo cartola: “A Conmebol se equivocou. Poderá ser uma grande copa no marketing e no show, mas o futebol sul-americano é outra coisa. Os Estados Unidos têm uma cultura diferente, onde não se sente o futebol…”

Recorde de público na história da Copa América, mais de 40 mil pagantes de média, por partida.

 

 


Deu no Estadão: “Senador conhecido por festas fará homenagem a Temer”

O senador Zezé Perrella. Foto: Waldemir Barreto/Ag. Senado

Conhecido por suas festas espetaculares, o senador Zezé Perrella (MG) convidou os colegas senadores para uma homenagem ao presidente em exercício Michel Temer na terça-feira.

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O esporte, o lazer e o dia a dia dos norte-americanos

Questão de saúde e política pública. Nas ruas e em qualquer lugar a prática de todos os esportes possíveis é comum no dia a dia do nortes-americanos.

 Com a vitória sobre o Equador e a presença dos Estados Unidos nas semifinais a Copa América passou a ganhar mais espaços na mídia norte-americana. A Eurocopa também, mas com enfoque, diferente. Muito pouco sobre futebol e muito a respeito da violência. Zero de problemas neste aspecto na competição sediada por eles e confusão antes da abertura da disputa europeia, durante e após quase todo jogo, nos estádios ou nas ruas da França. Este é um tema delicado para eles e pauta permanente dos jornais e Tvs. O atentado à boate em Orlando continua entre os principais do dia a dia, misturado aos temas do debate eleitoral, envolvendo o livre comércio de armas, terrorismo e a legislação.

Mas o esporte os relaxa, na prática e nas conversas. Na imigração do aeroporto de Los Angeles, em minha chegada, o agente federal que recebeu meu passaporte, sorriu ao ver na tela do computador que eu era jornalista e que estava chegando a trabalho, para cobrir a Copa América de “soccer”. Espinosa é o nome dele, que brincou: “Você seria mais feliz se estivesse vindo cobrir a NFL (National Futebol League), muito melhor que essa Copa América…”.

Acredito que a sisudez daquele momento tenso de toda chegada ou saída de qualquer aeroporto norte-americano só é quebrada em função de um assunto como este, o esporte, que eles adoram. Tanto para ter alguma bandeira para torcer como na prática. Todos os dias se vê milhares de pessoas de todas as faixas etárias praticando algum esporte nas ruas, praças e incontáveis parques, cheios de equipamentos e espaços exclusivos para isso. Em um domingo como este, qualquer cidade deles se transforma em um grande centro esportivo com o fechamento de espaços públicos para a prática de alguma atividade esportiva.

Por todos os motivos o Brasil poderia e deveria e ser assim.

Uma pena

Mas no Brasil não existe política pública voltada ao esporte. Raramente um secretário municipal ou estadual de esporte, ministro ou coisa assim, tem a ver com o setor. O eventual prefeito, governador ou presidente da república nomeia para o cargo algum aliado derrotado nas urnas ou algum afilhado deste, do partido, para o cargo. Nem tomam conhecimento ou querem saber que o esporte, a cultura e a educação são os maiores fatores de inserção social de qualquer sociedade. De países subdesenvolvidos, como o nosso, principalmente. Exemplos não faltam. Gosto de citar o meu próprio, que quando pré-adolesncente sonhei ser jogador de futebol.

VIDA1

Eu era goleiro do juvenil do Democrata de Sete Lagoas, tomei bomba no teste no Galo, mas quis continuar no futebol. Virei mais um jornalista, porém feliz, em ter ocupado espaços que jamais sonhei ocupar. Nessa brincadeira já foram oito Copas do Mundo de cobertura presencial, um punhado de copas américas como essa, indo para a sexta Olimpíada, dessa vez em território nacional, a primeira da América do Sul.

É claro que bate um sentimento de frustração muito grande quando se aproxima a hora de voltar ao Brasil depois de alguns dias de trabalho em um país como Estados Unidos, Europa e muitos outros, inclusive da América do Sul. Poderíamos ser o melhor lugar do mundo para se viver, mas, este é um sonho cada vez mais distante, e o nosso dia a dia mostra isso.


Empreiteiras da reforma do Mineirão acusadas de desviar mais de R$ 35 milhões dos cofres públicos em 2013 e 2014

Obrigado ao Guilherme Dias que nos enviou e comentou:

* “Que coisa hein ?!?
http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2016/06/19/esquema-desviou-mais-de-r-35-mi-para-empreiteiras-do-mineirao-afirma-mp.htm

Se as Diretorias de Atlético e Cruzeiro e o Governo do Estado de Minas Gerais, fosse composto por pessoas sérias e honestas, o Mineirão seria dirigido por uma SPE – Sociedade de Propósito Específico formada por membros indicados pelo Atlético e o Cruzeiro, assim como acontece com o Milan e a Internazionale.
http://torcedores.com/noticias/2016/05/san-siro-ou-giuseppe-meazza-descubra-o-por-que-milan-e-internazionale-utilizam-o-mesmo-estadio

Mas em MG se não rolar “um por fora”…nada se realiza…fiquemos assim: Mais um caso de corrupção para a lista do (des)governo tucano da época!!!”

 

 

 


Atlético, Cruzeiro, América e seleção brasileira na berlinda!

Tenho o privilégio de receber antecipadamente a coluna do Fernando Rocha, que estará amanhã no Diário do Aço, de Ipatinga, e divido essa primazia com as senhoras e senhores amigos do blog:

* “Na berlinda”

Desde 2013, o futebol mineiro vinha experimentando seu maior momento, o que deixou toda a imprensa nacional intrigada, pois mesmo com receitas significativamente menores, sobretudo  em relação aos clubes do eixo Rio-SP, o Galo ganhou a  Libertadores em  2013 e a Copa do Brasil no ano seguinte,  numa decisão mineira com o maior rival, o Cruzeiro, que por sua vez sagrou-se bicampeão nacional de forma consecutiva em 2013-2014;

E não ficou só nisso, pois eis que ano passado, depois de bater na trave algumas vezes, por incompetência da sua diretoria,  o América da capital conseguiu voltar à Série A, a elite nacional.

Porém, de uma hora para outra, tudo mudou, e como no conto de fadas,  a carruagem virou abóbora. Entramos na nona rodada do Brasileiro com os três representantes na zona de rebaixamento.

Como dizia o saudoso Osvaldo Faria nos bons tempos do rádio mineiro, “cada qual com o seu cada qual”, pois o que não tem faltado são desculpas, transferência de responsabilidades, enfim, está faltando competência e sobram vilões entre  dirigentes, jogadores, treinadores, que nem dá para escolher  a quem culpar.

Claro que  ainda há tempo para que o América, Atlético e Cruzeiro encontrem uma saída, mas a cada mau resultado rodada pós outra, o caminho vai se estreitando, as portas vão se abrindo para um novo grande vexame.

A coluna foi escrita antes do jogo de ontem à noite do América x Coritiba, no Independência, mas a expectativa de uma reação do Coelho, diante de um adversário também candidato  a lutar contra o rebaixamento até o fim, não era das melhores.

O Galo faz hoje às 11hs contra a Ponte Preta, também no Horto, um jogo difícil, pois a “Macaca” costuma complicar para os adversários; e o Cruzeiro à noite terá uma missão ainda mais difícil, que é encarar o Grêmio dentro da sua casa, em Porto Alegre, onde difícilmente perde.

Que já passou da hora de reagir todos nós sabemos disso, mas com  este futebol da pior qualidade, nossos representantes não inspiram a menor confiança.

  • Na época dos Perrelas, sempre que o Cruzeiro fracassava em alguma disputa, a diretoria lançava na mídia a notícia de que estaria para iniciar a construção de um estádio próprio na região metropolitana da capital, com o objetivo  claro de desviar a atenção da torcida para os principais fatos. Agora nem isso a diretoria atual é capaz de fazer, ou quando tenta faz pior, como foi este anúncio do “interesse” pelo atacante Nilmar, ex-Internacional, atualmente no futebol árabe, onde tem contrato a cumprir com o Al-Nasr, além do histórico de contusões graves, que o transformaram numa autêntica bomba relógio.  
  • No Atlético, se não vencer hoje a Ponte Preta, a crise pode ficar insustentável, e até Marcelo Oliveira, então uma “unanimidade”, corre o risco de cair. O presidente Daniel Nepomuceno precisa incorporar um pouco o espírito Kalil de administrar, dar um murro na mesa, chamar todos  às falas, pois é inadmissível que com este elenco, o clube passe por momento tão ruim.
  • Na derrota para o Inter, Robinho e Rafael Carioca quase chegaram às vias de fato. Carioca disse ao final que houve uma conversa no vestiário entre os dois e que tudo foi esclarecido. O técnico Marcelo Oliveira, sem saber dessa declaração do jogador, tentou minimizar dizendo que nada foi levado para o vestiário, etc, coisa e tal. Nessas várias décadas de janela, não me lembro de ter visto uma cena tão  patética, em se tratando de jogadores do Galo. Como disse o Príncipe Hamlet na peça de Shakespeare, certamente “há algo de podre no Reino da Dinamarca”.
  • A demora da CBF para anunciar o técnico Tite simboliza todo o momento do futebol brasileiro, de crise, depois dos 7 a 1 e depois da eliminação precoce da Copa América, num grupo com Peru, Equador e Haiti. Em toda a história gloriosa da seleção, não se tem notícia de outro momento tão crítico. Este é também o sentimento dos nossos principais adversários pelo mundo afora. A seleção brasileira já não causa tanto temor aos rivais, nem mesmo aos nossos “hermanos”, aqui na América do Sul, e enquanto tivermos essa CBF no comando, dificilmente alguém conseguirá tirar o futebol brasileiro do fundo do poço onde está. (Fecha o pano!.

 

* Coluna de amanhã, do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga.


A verdade verdadeira é que paramos no tempo, há muitos anos!

O censo 2002 mostra que entre 32 e 33 milhões de mexicanos moram nos Estados Unidos, por isso, comidas típicas e as cervejas mexicanas são as mais oferecidas nos bares dos estádios da Copa América realizada no país.

TACOSCERVEJAS

É normal que o nível técnico e de competitividade dos jogos de qualquer grande competição internacional seja em alta cota de emoção nas fases decisivas. Estados Unidos e Equador demonstraram isso quinta-feira no primeiro jogo das quartas de final. Tecnicamente razoável, mas com os dois times a todo o gás, com lances de mexer com os nervos, pelos dois lados e vitória de quem errou menos, além de contar com a força da torcida de quase 100% do estádio em Seatle. Animados pelo ambiente e pela gesticulação ostensiva do técnico Klinsman, 47.322 pagantes empurraram os Estados Unidos, que venceram bem ao Equador, segundo melhor classificado em seis rodadas das eliminatórias sul-americanas para a Copa da Rússia. Não é pouca coisa e merece respeito.

Na primeira fase foram apenas três grandes jogos, que merecem destaque: México 3 x 1 Uruguai; Argentina 2 x 1 Chile e por incrível que pareça, México 1 x 1 Venezuela. Os mexicanos tiveram muito trabalho com os venezuelanos, lanternas das eliminatórias, mas que se propuseram a ser a grande “zebra” da Copa América e mostraram futebol surpreendente para isso. Não acredito que incomodem a Messi e cia, hoje às 20 horas, mas nada é impossível. Vejo a Argentina e o México como os maiores favoritos ao titulo; Estados Unidos e Chile correndo por fora.

Estou impressionado com o índice de acerto de passes e conclusões a gol de muitas seleções. E a maioria saindo de bolas cruzadas, à moda antiga, dos tempos em que os “pontas ofensivos”, bem abertos, eram responsáveis por quase a totalidade dos gols. Mas isso é fruto de muito treinamento. Evolução, técnica e tática, dos tempos em que os europeus buscavam fórmulas para enfrentar a criatividade e genialidade dos sul-americanos; brasileiros especialmente. Assim como em todas as atividades o futebol se globalizou e o Brasil parou no tempo.

 

Para refletir

 

Observem como há cada vez mais cruzamentos, na medida certa para que alguém acerte de primeira, no “sem pulo”, um cabeceio ou chute, destro ou de canhota, sem chances para o goleiro. Na Copa América isso está ocorrendo muito, mas tenho visto jogos da Eurocopa pela TV e a proporção dessas jogadas é muito maior, que impressionam mais ainda, pelo índice de conclusões certas. Sem falar que os melhores jogadores de toda seleção jogam em algum clube europeu. A América do Sul continua a maior exportadora de jogadores de futebol do mundo para a Europa, mas não evolui em termos de competitividade.

 

Não estão nem aí

 

O motivo de todo o problema, no Brasil, na Argentina e demais países do continente é simples: dinheiro! A maioria dos dirigentes só quer saber de quanto vão ganhar na venda dessas mercadorias humanas, desde a mais tenra idade. A seleção brasileira aparece com jogadores que ninguém nunca ouviu falar no Brasil. Lionel Messi é um ótimo exemplo: olheiros do Barcelona o viram quando ele tinha sete anos de idade, jogando pelo Rosário Central. Se o clube ou a seleção será campeão de alguma coisa, é uma outra história, um problema que não é com eles. É o “mercado”, e que o torcedor, que sustente essa farra toda. Que continue comprando camisas, pacotes de per-pay-view, ingressos e bugingangas mais que enchem os cofres de todos.

 

 


Um Galo assustador e o futebol mineiro dominando absoluto a zona do rebaixamento

Dois e três anos atrás a imprensa nacional discutia qual era a fórmula de sucesso do futebol mineiro, que ganhava a Libertadores, o Brasileiro, decidia internamente a Copa do Brasil e incluía mais um clube na Série A. Hoje, nossos três clubes estão na zona do rebaixamento, junto com o Sport, na luta contra as quatro vagas da Série B 2017.

Cada um com os seus problemas, todos difíceis de resolver, mas ainda em tempo para isso.

Vi Inter 2 x 0 Atlético e o placar ficou de muito bom tamanho para o time comandado pelo Marcelo Oliveira. É hora do presidente entrar em cena, chamar comissão técnica e jogadores para esclarecerem o que está acontecendo e resolverem.

Se é o ambiente que está ruim, se há jogadores abusando da noite, enfim, há problemas e graves, que só eles sabem, porque nas entrevistas está “tudo bem”.

Um elenco desses tem que render mais, independentemente do treinador, comissão técnica ou seja lá quem for. Patric entregou o primeiro gol no primeiro tempo e aos 42 deu passe para o que seria o terceiro, mas a bola bateu no poste.

Algumas observações interessantes que li no blog e no twitter:

Às 19h30 o José Eduardo Barata comentou aqui no blog:

* “Vai começar Galo e Inter. Marcelo escala Patrick mais uma vez, agora no lugar do Donizete. Pra mim já deu. Chega. Cansei. Não dá mais para aturar esse jogador em campo.”

* Manchete do portal ESPN:

Atlético-MG ‘afunda’ com Marcelo Oliveira, perde outra e vê Inter retomar liderança

* Twitter Goleada Info: ‏

Marcelo Oliveira no Atlético-MG na atual passagem: 7 jogos 3 derrotas 4 empates nenhuma vitória

* Jornalista Frederico Ribeiro:

Rafael Carioca sobre discussão com Robinho: “Discussão natural de jogo. Tudo foi acertado no vestiário. Acontece quando a coisa está feia”.

Gilbert Campos ‏da 98FM

Já passou o tempo das brincadeiras, do folclore! Patric tem que sair do time!

* Igor Tep também da 98FM:

O time do Atlético está uma vergonha. Não evolui nada nem com o retorno de jogadores e reforços.


Festa nos estádios horas antes dos jogos, com direito a farofa e churrasco, mas Brasil se alguém tentar, a polícia aparece!

No Mineirão se alguém tentar a polícia aparece e ameaça prender. Mas, nos Estados Unidos e todos os lugares do mundo que conheço é até incentivado.

CHURRASCO

Além do futebol dentro de campo a festa que os torcedores fazem antes dos jogos é um atrativo a mais.

CHURRASCO2

Música e churrasco nos estacionamentos, o que é burramente proibido nos estádios brasileiros.