Arte: www.espn.com.br
O Atlético inicia às 21h45 a busca do segundo título da Libertadores, contra o atual campeão peruano, Melgar, em Arequipa, pelo Grupo 5, que também tem o Colo-Colo do Chile e o Independiente del Valle, do Equador. A maioria dos analistas prevê que o Galo não deverá ter dificuldades para se classificar nesta fase de grupos, mas esta competição sempre apresenta surpresas e grandes decepções. Para não se tornar uma delas, todo jogo tem que ser encarado como o do “título”. O presidente Daniel Nepomuceno está obcecado em ser campeão da Libertadores. Fala para quem quiser ouvir que não quer entrar para a história como apenas mais um presidente do Atlético. Quer deixar a sua marca. Ele conta também que um dos principais motivos pela opção por Diego Aguirre como treinador é a escola “sangue nos olhos” uruguaia, como jogador e como treinador do Peñarol. Segundo Daniel, essa conversa com Aguirre foi fundamental para o acerto com ele, que também quer esta conquista em seu curriculum de treinador. Foi vice com o Peñarol em 2011, perdendo a final para o Santos. Como jogador foi campeão, pelo Peñarol, em 1987, marcando o gol da vitória nos acréscimos, contra o América de Cáli.
Assuntos e possíveis desculpas como altitude e dificuldades na casa do adversário não constam na pauta de profissionais como Diego Aguirre. Tanto que quase nada foi falado da altitude de 2.300 metros de Arequipa, que será enfrentada pelo Galo na estreia. Treinadores brasileiros adoram falar disso.
Importante mesmo é a qualidade do time e a competência do técnico em escalar os jogadores certos em cada jogo. O elenco do Galo é bom, mas ainda faltam peças para a montagem de um banco melhor. Do time campeão de 2013 sobraram quatro importantes titulares: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva e Leandro Donizete, três anos mais velhos, porém em plena forma. O quarteto Ronaldinho Gaúcho, Tardelli, Bernard e Jô não existe mais, mas com a chegada de Robinho, a manutenção do Lucas Pratto e Luan com todo o gás, o este time poderá dar grandes alegrias. Fica a expectativa em torno de quem será este quarto nome para reforçar o meio e ataque. Pode ser Cazares, pode ser Hyuri ou pode ser alguma carta na manga que a diretoria está tentando. Com Patric é que não pode, ainda mais fora da posição dele, lateral, onde o banco lhe fica bem.
O Carlos da Mata pede a minha opinião a respeito dessa “polêmica” gerada pelo lançamento do novo uniforme do Galo. Penso que atinge totalmente ao objetivo do marketing do Atlético e da fornecedora DryWorld que arranca mídia espontânea em todo o Brasil em todo tipo de veículo de comunicação e atinge a todos os públicos, de todas as idades. Ótimo resultado. E gostei demais deste comentário feito no blog pelo Eder Coelho: “Já que tá na moda ser extremista,
já que é descoladex ser fundamentalista, já que é cool ser moralista seletivo, se eu fosse o Nepomuceno chamava a imprensa agora para uma coletiva e marcava o lançamento do uniforme nº 3 numa “New Sargitarius” da vida.
E as imagens disponíveis para divulgação seriam exclusivamente as editadas pela TV Galo…”
Mais detalhes dessa bela, tradicional e sempre moderna boate no site dela, que pertence ao Ivo Melo, que foi um dos melhores diretores de futebol que o Galo já teve, no início dos anos 1980, quando o presidente era o grande Elias Kalil: www.newsagitarius.com.br