Blog do Chico Maia

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LISTA: 7 comemorações de gol que acabaram mal

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Por Emanoel Ferreira

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De vez em quando, o momento maior do futebol acaba sendo ofuscado por uma comemoração mal calculada. Em alguns casos, a coisa pode ficar realmente feia. Por isso, o Blog do Chico Maia separou sete comemorações que dificilmente serão esquecidas por quem assistiu de perto. Confira!

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(mais…)


Compra de arbitragens! O que é isso Benecy? E o que é isso companheiros?

Os janeiros parecem estar pesando no lombo do Benecy Queiroz, que já era uma pessoa experiente e muito importante no futebol mineiro, especialmente como auxiliar de Felício Brandi, no Cruzeiro, quando comecei a minha vida de repórter, na Rádio Capital.

Custei acreditar que era mesmo o Benecy, em reprise em vários sites e TVs do país, dizendo que o Cruzeiro comprou “juiz”. E pior: envolvendo o nome do já falecido técnico Ênio Andrade, que não está mais entre nós para se defender. Citou o nome do Vitor Braga, que segundo ele era o goleiro da época. Também foi infeliz aí, já que o Vitor tinha parado com o futebol quatro anos antes, nunca jogou sob comando do Ênio, e na ocasião era treinador de goleiros no Qatar, trabalhando com o Dino Sani, o chefe da comissão técnica.

Liguei para o Vitor, que está muito chateado com a história. Disse:

__ Não é este o Cruzeiro que conheço. Jamais testemunhei ou tomei conhecimento de qualquer esquema extracampo para nos ajudar a vencer; tínhamos era um trauma pelo título que o Armando Marques nos tirou e deu para o Vasco no Maracanã em 1974.

Vitor acha que o Benecy teve um surto de excesso de vaidade nesta entrevista ao Orlando Augusto, Paulo Galvão, Eduardo Murta e Frederico Ribeiro, no programa Meio de Campo, domingo, na Rede Minas. “Parece que quis se mostrar importante na história do clube”, afirmou Vitor.

Eu estava voltando de viagem no domingo e não vi o programa, mas ontem o Brasil inteiro o repercutiu por causa dessa entrevista. Aliás, tem sido uma tônica do Meio de Campo, desde que o Orlando Augusto voltou a comandá-lo. O Orlando é de uma lealdade e dignidade profissional que muitos colegas não estão demonstrando ter com ele em momentos como este. Hoje, bem cedo, o Bom Dia Minas, da Globo, repetiu o trecho da entrevista, mas não disse que foi ao programa da Rede Minas. Ontem, o João Vitor Xavier, encheu da bola do Orlando e do programa, citando-os como a fonte da infelicidade do Benecy. Porém, não foi a mesma postura de outros colegas, comentaristas, que não citaram o nome nem do Orlando e nem dos demais companheiros. Dar créditos jornalísticos a quem faz jus, além de elegante, significa honestidade com o público que nos prestigia.

De tudo isso, só resta lamentar que o futebol vive contínuo processo de desmoralização, dentro e fora de campo. E me faz lembrar novamente do Walter Clark, o poderoso criador do “Padrão Globo de qualidade”, que escreveu no livro autobiográfico “O Campeão de Audiência”, de 1994 (relançado em 2015), onde, na página 356, escreveu que ele, como vice-presidente do Flamengo, cuidava, dentre outras coisas do acerto com árbitros para favorecer o time: “… as mumunhas da arbitragem, os acertos com os juízes, o suborno. Todo mundo jura de pé junto que não existe, que são fatos isolados, mas na verdade, acontece, quase às claras, para quem quiser ver.

E confessa que havia apitador que fazia jogo duplo: “ia dar uma grana a esse juiz para ele amolecer as coisas para o nosso lado. Na apuração dos porquês, descobrimos que ele também estava a soldo do outro lado”. Porém, sem citar nomes.

Como diz o jornalista Fernando Rocha, de Ipatinga: “Fecha o pano!”.

MEIODECAMPO

No estúdio da Rede Minas, domingo, antes do programa Meio de Campo, Eduardo Murta, Orlando Augusto, Fred Ribeiro e Paulo Galvão.

MARCOFALCONE

Hoje marchand e empresário dos ramos imobiliário e de bebidas, o ex-goleiro Vitor Braga (direita), em foto ao lado do Marco Antônio Falcone, na sede da cerveja especial Falke Bier.

CLARK

O livro autobiográfico do Walker Clark, relançado em setembro do ano passado, “O Campeão de Audiência”

Parte da entrevista do Benecy Queiroz ao Meio de Campo:

https://www.facebook.com/meiodecampo


E lá se foi a querida Neide Reis, de Baldim

Neide Reis (esquerda), ao lado do Marcílio, jornalista de Santa Luzia e outros amigos. O de camisa verde, à direita, é o Iton Reis, irmão dela, ex-prefeito de Baldim.

O ano começa triste com a notícia que acabo de receber, da morte da Neide Reis, de Baldim, uma das pessoas mais queridas de toda a região. Irmã do ex-prefeito Iton Reis, colaboradora de vários jornais de Minas, de Beagá e interior, inclusive do nosso Sete Dias de Sete Lagoas. Era muito amiga do Mário Ribeiro, grande publicitário, baldinense que faz sucesso na mídia mineira e nacional.

Neide tinha 80 anos de idade, estava em tratamento de saúde (câncer de mama) e nos últimos dias a situação se agravou. Nos deixou ontem à noite. O sepultamento será hoje às 17h30, em Baldim.

Fica a eterna saudade e o agradecimento por tudo que ela realizou. À família, a nossa solidariedade.


Contagem regressiva para a volta ao dia a dia normal do futebol

Campeonatos estaduais e as copas regionais, com a novidade da volta da Sul/Minas e agora Rio. Entre dezembro e este início de 2016 fui mais uma vez ao aniversário do Dr. Marcelo Godinho, valadarense, hoje uma das grandes autoridades da odontologia do Espírito Santo, que adotou Vila Velha e foi adotado por esta cidade, cujo astral está melhor a cada ano, com praias limpas, seguras e muito boa estrutura turística. Os capixabas estão trabalhando bem demais o turismo como atividade econômica. Como diz o Dr. João Chiabi Duarte, “se bobearmos, esse povo vai acabar tomando essas praias de nós, mineiros”. E ele é um mineiro da gema, de Conceição do Mato Dentro, que mora há 30 anos em Vitória, cidade que adora.

De uns anos pra cá o Marcelo Godinho junta a turma de Governador Valadares, Belo Horizonte e outras partes do Brasil para o aniversário dele em dezembro, oportunidade para rever muita gente boa. Ele é amigo do Domênico Bhering, diretor de comunicação do Galo, que mais uma vez deu bolo, pôs culpa na patroa Marcinha e ligou “justificando”.

Antes de Vila Velha, estive em Juiz de Fora, formatura da agora médica Maria Cristina Soares Bento, filha do Paulo Bento e Eliane Soares, grandes amigos de Porto Firme (vizinha de Viçosa).

PAULOBENTO

Juiz de Fora está feliz com a chegada do Tupi à Série B nacional e eu fiquei mais feliz ainda de ver tanta gente vestindo camisas de Atlético, Cruzeiro e América, andando pelas ruas da cidade, coisa que eu nunca tinha visto antes, em incontáveis idas à cidade na cobertura do campeonato mineiro.

GODINHOCOBERTURA

Na cobertura da Praia da Costa, Marcelo Godinho, auxilia o baterista Ricardo na percussão. . .

Com a patroa Silvinha e o músico Henrique Fontoura, de Manhumirim, mas residente em Vila Velha há sete anos…

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Godinho com a turma; à direita dele o Promotor Marcelo Lemos, de Vila Velha . . .

MAMAO

a Secretária Adjunta de esportes de Vitória, Fernanda Guimarães, uma das maiores atleticanas que conheço, ao lado do Marcelo Amaral (Curinga), ortodontista em Belo Horizonte, e do engenheiro Rodrigo Mamão.

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A virada de ano foi na Serra do Cipó e Conceição do Mato Dentro.

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Na ida, uma parada na Barriga da Lua…

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a incrível pousada da Fatinha Gaia, cuja vista durante o café da manhã é esta.

BARRIGAESTRADA

no ponto mais alto da Serra do Cipó.

FATINHASERGIO

Aí a Fatinha com o marido, grande jornalista Sérgio Lacerda.

Vale a pena conhecer: www.barrigadalua.com.br


Vem aí: descrédito completo, desmotivação geral, baixa qualidade técnica e estádios vazios

O futebol brasileiro passa por uma profunda transformação cujos resultados já começaram a ser sentidos no Brasileiro de 2015 e que tendem a se acentuar e se agravar este ano. Transformação para pior, diga-se, em função do desequilíbrio financeiro em favor de apenas dois clubes, por interesses comerciais, que nestes primeiros momentos serão satisfatórios à principal empresa interessada, mas que na sequência representarão o caos. Descrédito completo, desmotivação geral, baixa qualidade técnica e estádios vazios é o que o futuro reserva ao nosso futebol. E quando a maioria dos consumidores começar a cancelar ou não renovar os seus pacotes de pay-per-view, aí sim a maior empresa interessada, e responsável por este caos, acordará e tentará alguma coisa para mudar o quadro. Certamente posará de heroína, com os seus fortíssimos departamentos de marketing e jornalismo, promovendo debates, seminários e reuniões, para encontrar “soluções para salvar” o futebol brasileiro. Não sem antes inventar um ou mais bodes expiatórios para jogar a culpa, que é toda dela e seus parceiros infiltrados nos clubes, nas federações e CBF. A sonhada Primeira Liga dá mostras inequívocas que já foi amansada e fala a mesma língua do anteontem futebol clube, do Marco Polo Del Nero e chegados, que reassumiram a presidência da CBF.

Vejo muita gente comemorando o “desmanche” do Corinthians, campeão brasileiro de 2015, na ilusão de que o clube paulista está saindo do páreo dos grandes títulos deste ano. Mas quem pensa assim se esquece que nos primeiros meses de 2014 foi a mesma coisa. É só pegar os noticiários da época e verificar que também houve “desmanche” naquela época. Só que o “Timão” foi às compras, mesmo atrasando salários e pagamentos a fornecedores. Sabia que teria este ano, no mínimo, R$ 100 milhões a mais que os concorrentes, e já gastou por conta. Quem tem muito dinheiro garantindo a receber, tem crédito na mesma proporção. E este dinheiro dos direitos de transmissão pago pela Globo é sagrado, carimbado, sem chance de furar. O Flamengo esboçou fazer a mesma coisa, contratando o peruano Guerrero, mas segurou a onda, já que está pagando contas que, estrategicamente, lhe proporcionarão mais arrecadações em breve. Mas no fim de 2015 já começou a gastar pra valer, contratando Muricy Ramalho, que certamente terá os jogadores que quiser para montar um ótimo time em 2016.

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Os dois, privilegiados pela Globo, estão com a faca e o queijo nas mãos para repetir o que Barcelona e Real Madri fazem na Espanha, em um campeonato que está perdendo fôlego em termos de motivação, já que todo ano começa com a chata e desanimadora discussão: quem será o terceiro colocado nesta temporada?

Alexandre Kalil dizia que essa “espanholização” no Brasil não aconteceria porque a incompetência dessa dupla para contratar era maior que o dinheiro que eles arrecadavam a mais que os co-irmãos. Porém, a diferença ficou grande demais, e por mais que errem nas contratações, terão dinheiro e parceiros para contratar de novo, até dar certo.

Na outra ponta do problema, os clubes menores, do interior principalmente, que eram grandes fontes de potenciais craques, vão se enfraquecendo ou morrendo, em políticas equivocadas. O Villa Nova, por exemplo, está se enchendo de veteranos e ex-jogadores em atividade, subjugado por estratégias de empresários que mantém o clube respirando. É isso ou nada feito! Não revela mais ninguém e acumula mais dívidas a cada ano.

E vamos que vamos!


Patrocínios e cotas de TV: Atlético, Cruzeiro e maioria dos clubes não escolhem nem a marca da vaselina

Exceção a Flamengo e Corinthians, o ferro já entrou e nenhum deles teve competência para evitar

Li comentaristas do blog criticando e elogiando o patrocínio da Caixa a Atlético e Cruzeiro. R$ 13,5 milhões para cada, é realmente uma “merreca” pelo que representam no futebol brasileiro, dentro e fora de campo, principalmente pelo tamanho e fidelidade de suas torcidas. Porém, era pegar ou largar, e na situação pela qual passa o país, ninguém é doido de rasgar dinheiro.

Lamento muitas coisas: os clubes são reféns dos valores oferecidos, já que a visibilidade nacional que têm nas redes de televisão é mínima. Nem quando ganham os principais títulos em disputa têm o espaço devido, por uma questão simples: Minas Gerais perdeu força econômica a partir dos anos 1960 e hoje, em termos publicitários, representa pouquíssimo para as grandes empresas de comunicação do país. São Paulo, Capital, depois São Paulo, interior, e Rio de Janeiro, dominam o mercado e por consequência, os grandes clubes de lá são os mais focados.

Se antes, Minas era conhecida por ter a hegemonia dos maiores bancos privados do Brasil, hoje não tem mais nenhum no topo. As sedes das maiores empresas mineiras, tipo Andrade Gutierrez e outras, onde está o poder de decisão foram transferidas, na maioria, para São Paulo, a meca financeira verde e amarela. Nem temos nem bancos estatais mais, já que a MinasCaixa virou pó no bolso de políticos, e o BEMGE e o Credireal foram praticamente dados de presente a bancos paulistas.

Também acho que bancos como Caixa Econômica Federal e do Brasil deveriam existir apenas para fomentar a economia, financiando empresas para a geração de empregos e a produção em geral, mas este espírito foi desvirtuado há décadas, até séculos, no caso do Banco do Brasil. Já que estão patrocinando tantos clubes e tantas outras coisas, não vou contestar os nossos clubes por receberem esta merreca da Caixa, ínfima, perto do que o Corinthians recebe, por exemplo.

Mas, onde os clubes tinham que bater o pé e brigar mesmo é nas cotas dos direitos de transmissão. A partir deste ano, a diferença vai começar a se acentuar a favor do Flamengo e do Corinthians, que receberão o dobro ou mais que os demais.

Infelizmente os dirigentes não se unem nem na defesas dos interesses comuns e um carioca e um paulista, vão deitar e rolar mais ainda, se aproveitando da falta de entendimento entre os concorrentes.

Vejam que artigo interessante o assunto, do jornalista e escritor André Barcinski, publicado no Uol/Folha do dia 27 de dezembro:

* “Globo age como o pai que faz de tudo para o filho ganhar as peladas”

Quando eu era criança, havia na rua um menino cujo nome não lembro agora, mas que chamarei de Mauricinho. O pai de Mauricinho era rico e cobria o filho de mimos. Na pelada da rua, enquanto todos jogavam com uma bola Dente de Leite ovalada, Mauricinho aparecia com uma Adidas de couro. Todo mundo queria jogar no time de Mauricinho, porque ele trazia uniformes e presenteava a molecada com camisas oficiais. Assim, podia escolher os jogadores que quisesse e vencia todas as peladas.

Quando leio sobre as cotas de TV que a Rede Globo pagará aos clubes brasileiros a partir de 2016, me lembro de Mauricinho, o playboy. Porque a Globo age como o paizão rico que faz de tudo para que seu filhinho ganhe todas as peladas. No caso, seus dois filhinhos: Corinthians e Flamengo. Timãoricinho e Flaboy.

Até 2011, as cotas de TV eram razoavelmente justas. A diferença entre os times do topo (R$ 25 milhões) e os de baixo (R$ 13 milhões) não chegava ao dobro. Em 2016, entretanto, Corinthians e Flamengo receberão R$ 170 milhões, quase cinco vezes o que caberá aos menos favorecidos (R$ 35 milhões) e quase três vezes a cota de Cruzeiro, Atlético-MG, Inter, Grêmio, Fluminense e Botafogo (R$ 60 milhões). O terceiro clube do ranking, o São Paulo, receberá R$ 60 milhões a menos que os dois preferidos da Globo.

Nada justifica essa disparidade. Os números que deveriam interessar à Globo, os de audiência, não são tão diferentes assim. Mas a emissora faz de tudo para criar um abismo entre os clubes. O objetivo parece ser transformar o Brasileirão em um campeonato semelhante ao espanhol, onde Barcelona e Real Madrid recebem muito mais que os outros e dominam os títulos (no mesmo dia em que o Barcelona venceu com facilidade o River Plate, campeão sul-americano, o Real Madrid marcou 10 a 2 no Rayo Vallecano ).

Para isso, a emissora conta com a incompetência dos outros clubes, que assistem a tudo calados, não organizam um boicote e, de pires na mão, aceitam o que a Globo paga, sem entender que esse processo é irreversível e resultará em campeonatos cada vez menos equilibrados.

E o favorecimento não termina aí: segundo notícias recentes, a Globo teria aceitado mencionar em suas transmissões o nome da empresa que comprar os “naming rights” da Arena Corinthians, enquanto continua a chamar o Allianz Parque de “Arena Palmeiras”.

E Corinthians e Flamengo, estão confortáveis com essa situação? Aparentemente, sim: segundo Ricardo Perrone, colunista do UOL, empresa do Grupo Folha, que edita a Folha, o time paulista já teria recebido da Globo a garantia de que a diferença de valor em relação aos outros times será mantida em contratos vindouros. É o triunfo do capitalismo à brasileira, onde a competição não é incentivada, mas aniquilada. Como dizem por aí, 7 a 1 foi pouco.

André Barcinski é jornalista e autor do livro “Pavões Misteriosos” (Editora Três Estrelas)

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2015/12/1723262-globo-age-como-o-pai-que-faz-de-tudo-o-para-filho-ganhar-as-peladas.shtml

 


Patrocínio da Caixa aos mineiros, contratações, racismo e Zidane

Quatro fatos e quatro comentários:

• Caixa nas camisas mineiras
A Caixa Econômica Federal vai pagar R$ 13,5 milhões para o Atlético e a mesma quantia ao Cruzeiro, para ser o patrocinador máster da camisa este ano. Supermercados BH e MRV continuarão, mas em outros espaços nas camisas.
O América também terá a Caixa como máster, mas não informa os valores. Com isso, um dos presidentes do Conselho Gestor, Euler Araújo, deixa a diretoria oficialmente, já que é funcionário do banco estatal e impedido legalmente de exercer funções em um parceiro da instituição.

• Os que chegam
As contratações de jogadores estão sendo feitas na base do “conta gotas” por Atlético e Cruzeiro, e no atacado pelo América. Por enquanto, nenhum nome que possamos classificar como da “prateleira de cima”, porém, bem recomendados. Só mesmo depois que a bola rolar e atuarem no mínimo em cinco partidas completas, para dizermos quem é reforço e quem é apenas mais uma contratação.
Como diria o jornalista Régis Souto, ex-CBN, hoje Secretário de Comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte, até agora as torcidas estão ganhando “lembrancinhas”, nenhum presente desses pra sair mostrando pra todo mundo.

• Racismo
O Barcelona pediu punição para o Espanyol por causa das ofensas racistas da torcida do rival contra Neymar. O presidente do Espanyol nega que isso tenha ocorrido e o próprio Neymar diz que não ouviu ofensa nenhuma. Aí fica difícil punir os racistas!

• Nova missão
Zidane foi efetivado como treinador do Real Madri, depois de dirigir a base e o time B. Substitui ao demitido Rafa Benitez. Tomara que se dê bem na nova função. Uma figura séria do futebol.


Que o Zé Fernando esteja certo e que iniciemos um novo ciclo!

No apagar das luzes de 2015 o ex-deputado federal Zé Fernando Aparecido, mostrou-me um cartão amarelado pelo tempo, de fins dos anos 1960, escrito de próprio punho pelo ex-presidente Juscelino Kubitschek, que dizia: “Peço a Deus, neste Natal, que o novo ano restabeleça a esperança num Brasil maior e melhor e traga paz à humanidade, tão perseguida e conturbada nesta hora”. O destinatário do cartão era o pai do Zé, o também saudosíssimo José Aparecido de Oliveira. Com isso, ele queria apresentar a mim e demais companheiros numa roda de conversa em Conceição do Mato Dentro, um dos motivos para sermos otimistas quanto a 2016, já que crises e convulsões são cíclicas. Zé Fernando acredita que este ano novo marcará o início de um novo e positivo ciclo mundial. Tomara! Caso ele não acerte na previsão para o mundo, que pelo menos em Minas e no Brasil as coisas melhorem. E se ainda não houver acerto aí, que pelo menos para a nossa Conceição, que está recuperando a autoestima com a grande gestão do prefeito Reinaldinho, que poderá ser sucedido inclusive pelo próprio Zé Fernando, o que será sinônimo de avanço.

É o que espero também em relação a América, Atlético e Cruzeiro na temporada que se avizinha.

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Diferentemente de 2015, o futebol mineiro começa cheio de novidades, que se por um lado devem ser marcadas por expectativas positivas, são completas incógnitas, já que os nossos três principais clubes apresentam nomes diferentes em posições estratégicas de comando, o que significa propostas e ideias diferentes. Galo e Raposa com treinadores imprevisíveis, o Coelho sem um diretor.

Se em janeiro do ano passado Levir Culpi e Marcelo Oliveira davam sequência ao ótimo trabalho que realizaram no Atlético e no Cruzeiro, agora Diego Aguirre e Deivid são caras novas com métodos idem, com outros auxiliares e formas distintas de trabalho. O América perdeu o diretor de futebol, Osvaldo Torres, que mostrou competência na ascensão do time para a Série A.

A torcida geral é para que tenhamos uma temporada semelhante a 2013 e 2014 para Galo e Raposa, e que o América repita a brilhante montagem de times em 2014 e 2015, que lhe garantiu acesso duas vezes consecutivas. Sim, porque dentro de campo, o Coelho teve pontos de sobras para subir em 2014. Perdeu a vaga por erro administrativo.

O Alético arrisca com um técnico estrangeiro, segundo os colegas jornalistas gaúchos, de métodos “heterodoxos”, porém de larga experiência como jogador e comandante. O Cruzeiro arrisca mais, com um principiante, que tem como credenciais a motivação pela primeira grande oportunidade e boas recomendações de antecessores de quem foi auxiliar, como Mano Menezes e Vanderlei Luxemburgo.

ZF

No Bar do Kelé, em Conceição do Mato Dentro, Zé Fernando Aparecido entre Geraldo Afonso (esq.), vereador João Marcos, Leo e Kiko.


Parabéns Cruzeiro Esporte Clube e a todos os cruzeirenses mundo afora!

Há 95 anos nascia este grande clube!

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A homenagem do blog à instituição e a todos os seus adeptos, do passado, do presente e futuro!


Um chute na boca que entrou pra história!

A bola quicou dentro da pequena área e o goleiro manteve o seu estilo de se adiantar ao chute para evitar o gol. Mas, Zé Maria, o “Reco” do Antônio Pistulinha, era famoso pela rapidez e força do chute. E Lá se foram alguns dentes do hoje saudoso Borá, que arrancou um “ohhhhh”, da torcida que enchia as arquibancadas do campo da Inhá Lina. O choque foi tão violento que um dos dentes do Borá ficou preso no peito do pé do Reco, que numa mistura de raiva e incredulidade pelo gol desperdiçado, balançava a cabeça, xingando a si próprio. Empolgado, Borá se levantou, boca ensanguentada, cuspindo outros dentes e gritando:

– Vem, chuta a minha boca, “paiaço”!

Essa é apenas mais uma de tantas das nossas peladas de fim de ano em Conceição do Mato Dentro, que ontem, completou 30 anos. Que prazer passar a virada de ano nessa terra fantástica, quando revemos amigos da adolescência, ouvimos e contamos casos novos e antigos, com direito a muitos excessos, de risos, casos, cachaça, cerveja e devoção da Bom Jesus!.

Esta história foi recontada pelo grande João Chiabi Duarte, cruzeirense que atazana a vida de todos nós atleticanos, que apesar de tudo, o adoramos.

 

Briga boa

João Duarte é um dos contendores mais ferrenhos nas redes sociais de um famoso atleticano, de família tradicional belorizontina, Patrus. É o Antônio da Casa das Fábricas, que joga na cara do João que o título de 1966 da Taça Brasil é apenas uma canetada do conselheiro do Cruzeiro, Marco Antônio Teixeira, e ouve de volta que, Cid Moreira fala até hoje no Canal 100 que o Cruzeiro é o campeão nacional de clubes…

 

Vitória

Estou feliz porque venci mais uma das nossas peladas em cima do time dos malas cruzeirenses Xistinho Guerra, João Duarte, Rodrigo Lazzarini e Eliezer Matos, que fugiu da raia este ano e refugiou-se no Rio com jovem filho Otacilinho, cotadíssimo pra virar prefeito da terra ano que vem. De virada em virada, o placar foi 7 a 6, em jogo de alto nível técnico segundo o Dr. Renilsom Guimarães.

 

Objetivos

Em nosso grupo de whattsapp, disse João Duarte: “Quatro objetivos a se cumprir: 1º, chegar bem a Conceição – Cumprido; 2º: jogar a pelada de fim de ano – Cumprido; 3º: Dar um rabo de vaca no Chico Maia ou no Gilvan Cicarelli – cumprido; 4º, contar muitos causos na resenha no Recanto da Matriz do grande Sebastião Ronaldo Mascarenhas, o Sessé, em consecução…!

 

Parcial

Dentre estes objetivos de fim de ano do João Duarte, o rabo de vaca foi parcialmente cumprido. Cometi falta e não foi gol, porém, empolgado com os aplausos da imensa torcida presente na AABB de Conceição, ele tentou de novo. Coitado, fui à forra em nome do Antônio Patrus: derrubei-o apenas com os olhos! Beijou o chão, saiu do jogo, escalavrado e quase morto, pedindo socorro à patroa Izaura, que não estava presente!