Blog do Chico Maia

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Jogadores elegem os melhores, piores e mais violentos. Minas tem dois mais violentos e o pior árbitro

Para os jogadores ouvidos, Celso Roth é o pior treinador

Pelo quarto ano consecutivo o portal Uol ouviu jogadores que disputaram o Brasileiro sobre os melhores, os piores e o mais violento do país.

Minas Gerais aparece com os mais violentos. Segundo os entrevistados, Leandro Donizete é o primeiro e Willians, o segundo. Na arbitragem, Minas também aparece: Ricardo Marques Ribeiro é o pior. Em compensação, Mano Menezes e Levir Culpi foram bem citados como “melhor treinador”.

Confira no site da Rádio Gaúcha e portal Uol:

* “Jogadores elegem Tite como o melhor e Roth o pior técnico do Brasil”

Pesquisa foi feita pelo portal Uol

O Uol realizou uma pesquisa com 108 atletas das Séries A e B do Brasileirão 2015. O questionário abordou diversos temas, um deles foi a eleição para melhor e pior técnico do Brasil. Os jogadores elegeram Tite como o melhor e Celso Roth como o pior entre os treinadores que atuam no país. Foram ouvidos atletas de Atlético-MG, Botafogo, Corinthians, Coritiba, Cruzeiro, Figueirense, Flamengo, Fluminense, Grêmio, Internacional, Palmeiras, Santos, São Paulo e Vasco.

Tite venceu com folgas. Cerca de 62% dos entrevistados indicaram o técnico. Na sequência aparecem Mano Menezes e Dorival Jr., com 4,6%. Roger Machado ficou em oitavo com 3,6%.

Já entre os piores, Celso Roth teve 14,7%. Luxemburgo e Enderson Moreira ficaram em segundo com 8,2%. Os jogadores responderam duas perguntas diferentes e Cuca apareceu em ambos os top 10. Ficou em 4º como melhor e 7º como pior treinador.

* “Quem é o jogador mais violento do futebol brasileiro?”

  1. Leandro Donizete (Atlético-MG) 17,4%
  2. Willians (Cruzeiro) 10,1%
  3. Rodrigo (Vasco) 10,1%
  4. Jonas (Flamengo) 9,2%
  5. Pablo Guiñazu (Vasco) 5,5%
  6. Leonardo Silva (Atlético-MG) 4,6%
  7. Outros 27,6%
  8. Não opinaram 14,7%

* Juiz bem na fita

Anderson Daronco é conhecido pelo público por ser o árbitro fortão do Campeonato Brasileiro. Mas entre os jogadores ele chama a atenção por outros motivos e está com moral. Ele foi eleito o melhor juiz do futebol brasileiro pelos atletas da Série A e B com 25,9% dos votos, de acordo com o Pesquisão UOL Esporte.

Em segundo lugar na pesquisa, aparece Héber Roberto Lopes com 22,2%, seguido por Luiz Flávio de Oliveira com 17,5%. Leandro Vuaden, que havia sido campeão no ano passado, terminou a pesquisa em quarto lugar. Árbitros como Ricardo Marques Ribeiro, Péricles Bassols, Dewson Freitas e Juan Pierre também foram citados pelos jogadores.

Já Ricardo Marques Ribeiro mostrou que não tem a aprovação dos atletas. Ele foi considerado o pior juiz do futebol brasileiro com 16,6% dos votos. Cerca de 27,7% preferiam não responder ao questionamento sobre o pior árbitro.

http://esporte.uol.com.br/especiais/pesquisao-uol-esporte-2015.htm#rei-da-canelada


O balanço dos grandes da Capital na visão de um grande comentarista do interior

Com as senhoras e senhores, a coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga:

* “Balanço negativo”

A temporada do futebol brasileiro terminou e o balanço não foi bom se comparado ao biênio 2013/14 quando o Atlético conquistou a Libertadores, Recopa, Copa do Brasil, e o Cruzeiro sagrou-se campeão nacional por duas vezes consecutivas.015 às 20:12

Na última rodada do Brasileiro, o Galo lutou simplesmente pelo vice-campeonato e alguns milhões a mais da premiação destinada pela CBF; já o Cruzeiro, depois de se ver ameaçado pelo rebaixamento, embora tenha reagido e terminado em 8º lugar, foi apenas um coadjuvante na reta final, o que para os padrões celestes não significa nada.

Mas, se serve de consolo, – e como reza o seu horroroso hino-, “Deus salve o América” da capital, que superou todos os obstáculos e se classificou (Aleluia!) para voltar à Série A, além do Tupi de Juiz de Fora, que conseguiu brilhantemente o acesso à Série B, de onde o cigano Boa Esporte despencou para a C.

Outro do interior que merece destaque é a Caldense, vice-campeã estadual, que fez uma excelente campanha na Série D, e mesmo com os poucos recursos, quase subiu à Série C.

Por suas grandezas, potencial econômico, etc, coisa e tal, Atlético e Cruzeiro terminaram a temporada em débito com suas torcidas, sobretudo o clube celeste, que desmantelou-se no início da temporada e como conseqüência foi mal e perdeu o Mineiro para o grande rival, fez uma aposta errada em Luxemburgo e quase foi rebaixado no Brasileiro, sendo ainda duplamente eliminado na Copa do Brasil e Libertadores, se salvando de um vexame ainda maior a partir da metade do Brasileiro com a chegada de Mano Menezes.

Ao apaixonado torcedor atleticano, que só pode comemorar o título estadual em 2015; sofreu também com a eliminação na Libertadores pelo Inter, na Copa do Brasil pelo fraco Figueirense, vice outra vez do Brasileiro, o que significa a continuidade na fila que atingiu 45 anos de espera pela conquista do título nacional de maior expressão; só resta aguardar um ano melhor, agora com a novidade de ter um estrangeiro no comando da equipe. “No futebol tudo pode acontecer, inclusive nada”. Juca Kfouri.

Não é fácil a vida do presidente Daniel Nepomuceno pelo fato de ter substituído Alexandre Kalil, o maior dirigente na história recente do clube. Sua administração é motivo de comparações com a do antecessor a todo instante quando as decisões não agradam a torcida, embora os principais cargos de diretores sejam ocupados pelos mesmos assessores da época de seu antecessor.
Nessa do tudo ou nada, Nepomuceno resolveu bancar sozinho e arriscar a troca de um técnico conhecido, Levir Culpi, por um estrangeiro de métodos nada ortodoxos, o uruguaio Diego Aguirre, já testado e até certo ponto reprovado no Internacional. Torço para que dê certo, mas como no futebol não existe certeza de nada, as chances de dar errado são grandes. Tudo vai depender deste início de trabalho, da remontagem do elenco e do tamanho das perdas se perder um ou outro titular importante.
Com uma folha salarial inflacionada, a diretoria do Cruzeiro radicalizou nos cortes, a começar pela efetivação do auxiliar Deivid, no lugar do técnico-medalhão, Mano Menezes, que não resistiu ao caminhão de dólares oferecido pelos chineses e deixou o clube na mão. Se vai dar certo só o tempo poderá dizer, pois se defender dos reforços medianos que estão sendo anunciados, Deivid terá que se virar com o que tem e do jeito que puder.
Esta é a última coluna do ano, então gostaria de agradecer a todos vocês nossos fiéis leitores, por mais este período de convivência agradável aqui no “Diário do Aço”. À direção do jornal, através dos amigos Waldecy de Castro e Valter Oliveira, pelo apoio incondicional, e aos demais funcionários, colegas da redação, pela paciência e boa vontade. Aos nossos parceiros e anunciantes, nossos agradecimentos pela confiança nos resultados. E dizer que apesar de todas as dificuldades, vislumbramos um ano de 2016 bem melhor, na certeza de que estaremos juntos novamente.“Viver é um descuido prosseguido” (João Guimarães Rosa). (Fecha o pano!)


Mais de um milhão de dólares: ex-jogador aciona Banco investigado pela Lava Jato

Vejam que situação desagradável se encontra o ex-atacante Válber, em notícia da Folha de S. Paulo:

“Ex-jogador de futebol diz sofrer calote de banco investigado pela Lava Jato”

Na década de 1990, o meia-atacante Válber da Silva Costa foi artilheiro do Campeonato Paulista pelo Mogi Mirim e passou por times como Corinthians, Palmeiras e Vasco, além de diversas equipes do Japão.

Hoje aos 44 anos, o ex-atleta diz, em uma ação judicial, ter tomado um calote de US$ 1,1 milhão em um investimento no falido banco Schahin, grupo investigado na Operação Lava Jato.

Válber retirou recursos que estavam em uma caderneta de poupança no Japão e, em 2011, comprou certificados de investimento no valor de US$ 1,1 milhão do falido banco Schahin, que havia recentemente se convertido em banco BCV, após ser adquirido pelo BMG.

No último dia 1º, porém, o ex-jogador ingressou com uma ação na Justiça cobrando o calote desse investimento, que, segundo a ação, não foi pago quando venceu o prazo de resgate.

Com a atual cotação do dólar, o investimento equivale a cerca de R$ 4 milhões.

O advogado Oswaldo Fabris argumenta na ação que Válber está se tratando de uma grave doença e que necessita dos recursos para custear o tratamento.

Pede ainda gratuidade das custas processuais sob o argumento de que, dado o calote, Válber nem sequer tem recursos para pagar esses custos.

O advogado afirma que os antigos executivos do banco, Carlos Eduardo Schahin e Pedro Henrique Schahin, “iludiram” Válber a fazer os investimentos. Segundo ele, vencido o prazo de resgate das aplicações, não houve o pagamento.

A Folha já mostrou que o banco IBM entrou com uma ação judicial cobrando uma dívida de R$ 87 milhões do Schahin e acusando seus controladores de sumir com patrimônio para não quitá-la.

O banco Schahin enfrentou dificuldades financeiras em 2011 e por isso foi vendido ao BMG, seu atual dono.

OUTRO LADO

Procurada na sexta-feira (18), a assessoria do grupo Schahin informou que não obteve contato com os porta-vozes da instituição para comentarem.

A assessoria do BMG diz não ter conhecimento da ação e que apresentará “eventuais esclarecimentos nos autos de processo judicial”.

Informa também que não se manifestará sobre atos de responsabilidade de antigos administradores do Banco Schahin.


Del Nero na CPI em momento de saia justa de Romário

Advogado experiente, Marco Polo Del Nero tirou de letra o depoimento dele na CPI do Senado. Muita gente estranhou que ele foi pouco acossado pelos senadores, principalmente pelo Romário, presidente da CPI.

Mas o próprio Romário é que estava em situação delicada naquela audiência, realizada dia 16 de dezembro, três dias depois da imprensa nacional destacar notícias importantes relacionadas a um colaborador e funcionário dele, como na edição do Globo do dia 13:

* “Assessor de Romário é acusado de cometer quatro homicídios”

Segundo ação na qual é réu, Musauer integrava quadrilha do bicheiro Maninho
RIO — O assessor parlamentar Wilson Musauer Júnior, lotado no gabinete do senador Romário (PSB-RJ), é réu na 2ª Vara Criminal de Guapimirim, na Baixada Fluminense, sob a acusação de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e formação de quadrilha.

De acordo com o processo, ao qual O GLOBO teve acesso, Musauer e um comparsa espancaram e usaram cordas para enforcar, até a morte, quatro homens que prestavam serviços para a quadrilha comandada pelo bicheiro Waldemar Paes Garcia, o Maninho, assassinado em setembro de 2004. Segundo o Ministério Público, os líderes do bando desconfiavam que as vítimas, que eram responsáveis por coletar o dinheiro das máquinas de caça-níquel do bicheiro em Pilares, Zona Norte do Rio, estavam desviando parte do montante.

ROMARIO

Um dos assessores mais próximos do senador, Musauer — a quem Romário chama de Wilsinho — recebe um salário de R$ 18,9 mil no Senado e dá expediente no escritório mantido pelo senador na Barra da Tijuca, na Zona Oeste. O acusado também é o secretário de Finanças do PSB no Rio, indicado por Romário, presidente do diretório estadual do partido. (mais…)


Presente de Natal pra torcida do Cruzeiro: verdade verdadeira do Duke!

Precisa dizer mais alguma coisa?

No Super Notícia!


Galo e Raposa: a dupla se une na gentileza e simpatia com os seus adeptos

Obrigado a Atlético e Cruzeiro que nos enviaram estes cartões!

CAM

É para todos os torcedores de cada um, em todos os cantos do mundo!

CRU

E que estejam mais fortes em 2016!


Giba confirma em livro que Brasil entregou jogo contra a Bulgária no Mundial de vôlei de 2010

Não li ainda, mas a Folha de S. Paulo publicou um resumo do recém lançado livro do Giba, onde ele faz importantes revelações. Para quem pensa que só no futebol há armações, no voleibol também tem.

* “Além de contar que o levantador Ricardinho foi cortado por indisciplina e atraso na reapresentação antes do Pan do Rio, em 2007, Giba revela outras curiosidades, algumas em momentos polêmicos, em sua biografia “Giba Neles!”, como o uso de maconha, a fratura do pênis e a marmelada no Mundial de 2010.

Sobre a polêmica partida em que o Brasil entregou para a Bulgária, no Mundial de 2010, Giba conta em detalhes o que revelou na Sabatina daFolha, em setembro: os jogadores decidiram juntos que o melhor seria perder para ter um caminho mais fácil na sequência da competição.

(mais…)


Grandes figuras e grandes momentos de gente do bem

Profissionais e pessoas da melhor qualidade: Fabiana Arreguy e Mário Marra nos tempos de CBN

As coisas boas da vida são iguais a um novelo e quando um começa com alguma boa novidade muita gente vem atrás. No Empório Veredas a música rolava da melhor qualidade e o Tacão informou que era a “Rádio Pão e Cerveja”, inventada pela Fabiana Arreguy no mundo virtual. Parabéns a ela, uma figura ótima, com quem tive o prazer de trabalhar na Rádio Alvorada FM nos anos 1990/2000.

Hoje ela é figurona da Rádio CDL, depois de fazer história na CBN. Uma das pioneiras da Confece (Confraria Feminina da Cerveja), Fabiana é irmã de dois grandes jornalistas, que torcem por times diferentes, ambos ocupando funções importantes em instituições queridas de Minas e muito fortes: Cássio Arreguy . . .

CASSIO

. . . assessor de imprensa do Galo e Cláudio Arreguy. . .

ARREGUY

. . . editor de esportes do Estado de Minas, um dos jornalistas mais respeitados do país. É claro que esta situação já deu problemas para os dois, tirados de letra pelo fato de serem corretos e profissionais da melhor qualidade.

cbn

Fabiana nos tempos da criação do programa Pão e Cerveja na CBN, entre grandes empreendedores cervejeiros que orgulham as tradições de Minas.

A rádio é imperdível: http://www.paoecerveja.net.br/


Começando o Natal e a contagem regressiva, porque ninguém é de ferro

Senhoras e senhores,

o verão começou hoje, Natal se aproximando, vou logo desejando a todos ótimas festas, tanto nesta dos dias 24/25 quanto do réveillon e a agradecer a companhia por mais um ano prestigiando o blog.

Já começo aquela relaxada de fim de ano e cumprindo uma promessa que fiz a mim mesmo umas semanas atrás, quando fazia uma caminhada, numa quinta-feira durante a “Turma do Bate-Bola”, na região da Pampulha. Embrenhei-me por umas ruas do Castelo e quase morri de vontade de me juntar a um monte de gente feliz que tomava umas durante o calorão que fazia naqueles primeiros dias do horário de verão.

“Jurei” que um dia voltaria ali e mataria a vontade. Olhei pra placa pra guardar o endereço e vi lá: www.emporioveredas.com.br

Pois bem! O dia chegou, é agora, e está valendo muito a pena. Só cervejas especiais, as mineiras principalmente. Tem a Falke Monasterium, a Vivre (a mais cara da casa: R$ 269,90), as da linha Wals, da Backer, Furst (de Formiga), Ouropretana (de Ouro Preto), Inconfidentes (do jardim Canadá) e várias outras, além das demais melhores especiais do Brasil e algumas do mundo.

EMPORIOVEREDAS

Lucas e Bruno (na foto), Leo Maia (que não é meu parente) e mais Cintia, James, Ed, Paulo Paiva, Heitor e mais um punhado de gente boa.

Não sei se a maioria de vocês sabem, mas Minas Gerais tem sido citada como a “Bélgica brasileira das cervejas especiais”, por causa da qualidade e quantidade de boas marcas que têm surgido nos últimos anos.

Coincidentemente, hoje, comprei na Livraria Saraiva do Diamond Mall o excelente livro do Mauricio Beltramelli, “As 100 melhores cervejas brasileiras” e para o nosso orgulho, Minas é prateleira de cima nacional.

VIVRE

Vivre Pour Vivre, na página 120 do livro do Beltramelli

CEM

Capa do livro da 100 melhores.


Apunhalado pelas costas com um punhal de cinco pontas

Um anônimo que escreve a este e outros blogs com vários pseudônimos (a internet permite isso, né? até o dia em que a gente chama a polícia especializada em assuntos digitais e pega o sujeito), cobrou que eu escrevesse sobre a saída do Alexandre Kalil da Primeira Liga.

Escrevi domingo, para a coluna de ontem no O Tempo e ontem para a de hoje, no Super Notícia.  Apenas reescrevi e acrescentei fatos novos a uma coluna que havia escrito aqui na semana passada.

Então, transcrevo o que escrevi nas colunas:

“Poder e vaidade”

O ser humano é movido por dinheiro e ou vaidade, em maior ou menor escala, dependendo da personalidade de cada um. O embrião da formação da Liga dos clubes é um bom exemplo disso. “Ele voltou”, foi a chamada principal do esporte na capa do jornal Super Notícia de quarta-feira passada. Referia-se ao retorno do presidente Gilvan de Pinho Tavares à presidência da Primeira Liga e por consequência do Cruzeiro à Copa Sul/Minas/Rio. O presidente do Atlético-PR, Mário Celso Petraglia aceitara renunciar à sua eleição para o cargo e uma aparente paz voltou ao movimento de clubes que tinha grandes chances de fazer história na reorganização do futebol brasileiro. O presidente cruzeirense jogou com cartas fortes e bem utilizadas, sabendo que os demais clubes ficariam sensibilizados, pensando um fator fundamental: dinheiro! Com Petraglia não haveria abertura para negociações de direitos televisivos com a Globo, e sem dinheiro, nada feito. Ou é novidade para alguém que a principal fonte de arrecadação do futebol é a venda dos direitos para a televisão?

Em princípio a estratégia começou a funcionar, até que todos foram informados que Alexandre Kalil já estava em negociações também com a Globo, que manifestara interesse, independentemente do inimigo dela, o presidente do Atlético-PR.

Dr. Gilvan estava resgatando o prestígio dele, com direito a uma boa massagem no ego, já que é a autoridade maior de um clube que tem poder de barganha, em função dos milhões de torcedores que possui. Só que, com a Globo dentro, Flamengo e Fluminense confirmados e o torneio viabilizado, quem perderia seria só o Cruzeiro, em todos os aspectos, especialmente técnico e financeiro.

Menos mal que o Dr. Gilvan tenha recuado e voltado atrás, já que estaria prejudicando o clube que preside. Vencia uma batalha pessoal, mas o Cruzeiro deixaria de se aprimorar tecnicamente ao optar apenas pelo Campeonato Mineiro e não veria entrar em seus cofres mais alguns milhões que serão proporcionados pelos direitos de transmissão e rendas dos jogos.

Com o retorno do Cruzeiro parecia que o trem entraria nos trilhos, mas o ato gerou tantas intrigas e ações paralelas que acabaram com a paciência do gestor da Liga, Alexandre Kalil, cujo pavio estava se mostrando até mais longo do que na verdade é. Na sexta-feira, via twitter, chutou o balde e desejou boa sorte aos clubes.

Alexandre Kalil detectou que a CBF continua manobrando bem e que tem aliados estratégicos dentro deste embrião da formação da Liga. Neste embrião da Primeira Liga, a entidade do Del Nero usou um punhal com cinco pontas, ou, cinco integrantes do movimento.

Um movimento como esses só dá certo se houver coesão absoluta contra o predador maior do futebol brasileiro que é a entidade do licenciado Marco Polo Del Nero. O momento seria este, com o cerco policial que ele enfrenta, mas outros interesses não deixam os clubes se unirem.

Kalil acha que a Liga será um sucesso. Eu acho que vai capengar até morrer como tantos outros movimentos bem intencionados que já surgiram no país. Os interesses inconfessáveis que movem o futebol não permitem que nenhuma boa ideia prospere.