Blog do Chico Maia

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Enquanto paraquedistas tomarem conta, a seleção brasileira continuará descendo ladeira

João Dória Jr. que não tem nada a ver com o futebol, “chefiou” a delegação brasileira na Copa América, posando com Dunga, que não deveria ter sido nomeado novamente técnico da seleção.

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Senhoras e senhores, nada contra os valorosos paraquedistas, muito pelo contrário, mas cada um na sua, e a metáfora é apenas para justificar uma frase surrada, mas sempre válida: em tudo na vida, cada um na sua. A cúpula do futebol brasileiro está cheia de “paraquedistas”, gente que não tem competência ou ligação com o futebol, mas que desceu de para-quedas na área.

paraq

Dunga voltou a ser treinador, mesmo com dezenas de profissionais mais qualificados para a vaga. Falou mais bobagens na véspera da eliminação do time dele da Copa América e cutucou indevidamente a geração de Zico. Que por sua vez falou verdades sobre o atual comando da seleção e está sendo ameaçado de processo por Gilmar Rinaldi, empresário de futebol até outro dia, que não deveria estar no cargo de chefe do futebol da CBF.

Não dá para comparar a credibilidade de Zico com essa turma que está mandando na entidade e na seleção. Um pequeno exemplo está nessa reportagem do Uol:

* “Virou piada: Dória e palestrante deixam seleção em baixa após Copa América”

A derrota para o Paraguai nos pênaltis (4 a 3) no último sábado tirou a seleção brasileira da Copa América e deixou a moral da equipe ainda mais abalada após um novo fracasso em competições oficiais. Jogadores e comissão técnica, no entanto, não foram os únicos a deixarem o Chile em baixa após a competição. O chefe de delegação, João Dória Júnior, e o “motivador” do grupo, Evandro Motta, também saíram do torneio com a imagem desgastada. Pelo menos com jogadores e alguns membros do estafe da equipe.

Sem qualquer ligação técnica de futebol com o grupo, ambos eram utilizados para preparar palestrar e tentar motivar a equipe em momentos de dificuldade. A recepção entre os boleiros, porém, não foi das melhores. Em certos momentos, Dória e Evandro foram tratados como piada internamente. (mais…)


Árbitro venezuelano José Argote deve ter ficado aliviado quando o zagueiro peruano Zambrano lhe deu a chance que precisava para expulsá-lo!

Chile e Peru fizeram um jogo em alta velocidade e de nervos à flor da pele no estádio Nacional. A seleção peruana mandava na partida, até que aos 19 minutos, o zagueiro Zambrano, meio maluco, que já estava com cartão amarelo desde os cinco, fez falta violenta no Aránguis e foi expulso, mudando completamente o panorama do jogo, com Chile passando a dominar.

Aos 41 minutos saiu o primeiro gol chileno através de Vargas. No segundo tempo a seleção peruana, mesmo com um jogador a menos e grande atuação do lateral Advíncola e do centroavante Guerrero, chegou ao empate aos 15 minutos, em gol contra do Medel. O gol da vitória chilena saiu três minutos depois, em um chute de fora da área de Vargas, desses que o Kafunga chamaria de “gol espírita”, que demole qualquer esquema. Garantiu o país anfitrião na final da Copa América. A arbitragem foi de José Argote, da Venezuela, que andou dando monstras que tem muita simpatia pelo Chile, até que o Zambrano lhe deu o motivo que faltava para expulsá-lo.

Argentina e Paraguai, decidem nesta nesta terça-feira, em Concepción, que vai enfrentar os chilenos na final, sábado, 17 horas. Com arbitragem do complicado e contestado Sandro Meira Ricci, auxiliado por Emerson de Carvalho e Fábio Pereira.


Onde o catolicismo continua absoluto e jogador de futebol perde apoio por falar demais

Respeito com o dinheiro público: estádio Nacional, o principal da Copa América, não recebeu nem pintura nova para a disputa. Gastos governamentais foram mínimos para receber a Copa.

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Hoje foi uma segunda-feira diferente no Chile. Até os movimentadíssimos quarteirões fechados, “Paseos” Huérfanos, Ahumada, Estado, Puente, e a frenética “Plaza de Armas” estavam vazios, sem comércio, sem bancos, sem casas de câmbio e nem as centenas de artistas de rua. Apenas alguns gatos pingados ambulantes, desanimados, já que não tinham a quem vender. Nas rádios e TVs o assunto era um só: a chance histórica de a seleção chilena chegar à final e conquistar o primeiro título de sua história. O jogo contra o Peru era dissecado, em todos os aspectos possíveis, táticos, técnicos, históricos e até as questões sociais e geopolíticas envolvendo os dois países, no “Clássico do Pacífico”. Mas um país evoluído como Chile parar totalmente por causa de um jogo de futebol? Pensei. Incomodado com tanto paradeiro e curioso, parei a minha caminhada diária e perguntei a um guarda, perto do Palácio La Moneda, o motivo, no que tive a resposta: “feriado nacional de São Pedro e São Paulo, os padroeiros dos pescadores chilenos”. Ah bom! É como se fosse o dia de Nossa Senhora Aparecida no Brasil.

O Chile é um país quase 100% católico e a quantidade de igrejas é um indicativo visível tanto em Santiago quanto no interior. As tradições são respeitadas e seguidas à risca. Isso reflete na programação das rádios e TVs. Não há programas de outras doutrinas religiosas. Um dos poucos lugares do mundo onde não vi nenhum templo da Igreja Universal do Reino de Deus. Pelo menos até agora.

Este catolicismo influi no pensamento e comportamento do mundo do futebol chileno. A atitude do zagueiro Jara contra o uruguaio Cavani, em princípio dividiu opiniões da torcida. Muita gente levou na gozação, outros diziam que foi errado, mas “faz parte” do futebol, mas ninguém execrou o zagueiro. Porém, com a nova informação de que ele disse no ouvido do Cavani que o pai do uruguaio “apodreceria 20 anos na cadeia”, por ter causado o acidente em que morreu um motociclista em Montevidéu no dia anterior, mudou o quadro.

JARA

O assunto virou tema de acalorados debates na mídia, com a condenação do zagueiro por quase 100% dos debatedores e entrevistados. Esta postura do Jara foi considerada um desvio de formação imperdoável, pois “com os sentimentos familiares não se mexe”. Ainda mais nas circunstâncias vividas pelo Cavani, que resolveu jogar para cumprir com o seu dever profissional e porque o próprio pai, preso, queria que ele jogasse. O clube Alemão, Mainz05 dono do Jara, também não gostou do que ele fez e quer negociá-lo.


Derrota do Cruzeiro que anuncia Robinho; goleadas de Marcelo Oliveira e Celso Roth; testemunhas no Vasco x Flamengo

Selecionei algumas twittadas que resumem a parte da tarde da rodada do Brasileiro que vi pela internet aqui em Santiago:

* “Cruzeiro.Org @Cruzeiro_Org

Cruzeiro joga muito mal, perde para o Coxa e estaciona nos 10 pontos

* “Estadao” ‏@Estadao

robinho

Cruzeiro já dá como certa contratação de santista Robinho: http://oesta.do/1Im5w7p 

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Até eu por mim mesmo, pois uma goleada de 1 a 0 bem característica do Celso merece. Depois de cinco derrotas e três empates, na estreia dele o Vasco conquista a primeira vitória:

Chico Maia” ‏@chicomaiablog

Antes, no exterior, era um sufoco ficar sabendo ao menos o placar da rodada. Agora se vê ao vivo: buteco de Santiago!

buteco

Comemoração do Riascos! 1 a 0 no Fla!

celso

“Oportunizado” pelo Celso Roth!

RIASCOS

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* “wellington campos” ‏@wellingcampos 

Vasco x Flamengo – Arena Pantanal Renda: R$ 1.154.950,00 Público pagante: 14.010 torcedores Público presente: 16.602 torcedores

* “Cosme Rímoli” ‏@cosmerimolireal

Os efeitos da humilhante goleada do Palmeiras. Banho de confiança em Marcelo Oliveira. E decepção com Osório http://zip.net/blrvkb 

PALMEIRAS

* “Terra Futebol” ‏@FutebolTerra Empolgou? Egídio brilha pela 1ª vez e ganha elogios até de são-paulino

EGIDIO

Cria do Alexandre Mattos em Minas e em São Paulo!

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E essa foi mais uma imbecilidade da arbitragem brasileira. Dessa vez a vítima foi o colombiano Osório, técnico do São Paulo:

* “Arnaldo Ribeiro” ‏@ArnaldoESPN

Expulsão de Osório, súmula. “veio reclamando com dedo em riste, dizendo: ‘a advertência do bruno, foi injusta, você errou, está equivocado”.

osorio

Árbitro Anderson Daronco-RS, que é até dos bons da nova safra!


De “aprendizado” em “aprendizado” Brasil desce ladeira e Argentina põe quatro treinadores na decisão da Copa América

Treinadores argentinos bem na fita e quatro deles vão decidir a Copa América: Sampaoli, Gareca, Tata Martino e Ramón Diaz

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De aprendizado em aprendizado vamos descendo ladeira. Assim como Felipão depois dos 7 a 1 em 2014, Dunga disse que a eliminação pelo Paraguai da Copa América, “foi um bom aprendizado”. Mesmo com o futebol sofrível apresentado em todos os jogos aqui no Chile o treinador está seguro no cargo e foi o próprio presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, quem telefonou para ele depois do jogo, garantindo-o no comando, bem como toda a comissão técnica, agora visando as eliminatórias da Copa da Rússia em 2018, que começam em outubro.

DUNGA

Dunga inspira preguiça no dia a dia a seleção. Faz pose de intelectual, apesar de nunca ter passado da orelha de qualquer livro; tem sempre discursos prontos para cada pós-jogo, sempre se colocando como vítima, o “perseguido mor” do futebol brasileiro, o coitadinho. Sabe nada de tática, de leitura de jogo, mas é pela segunda vez o treinador da seleção brasileira, por razões só justificadas por este mistério em torno de tantas suspeições que rondam as sucessivas diretorias da CBF, cujo presidente nem pode vir ao Chile, por medo de ser preso e extraditado para responder à justiça dos Estados Unidos. Nem os jogadores tentaram justificar a eliminação com a alegada “virose”, citada por Dunga, como fator que teria pesado na derrota nos pênaltis para o Paraguai. Como disse Luiz Prosperi, do “Estadão” sobre ele, “não se vai longe quando vivemos o retrocesso do retrocesso.” Perdido e despreparado para a função mas, só sai do cargo demitido, pedir demissão, jamais. Resta então, torcer para que Del Nero caia logo.

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Um dos principais jornais do Chile, “El Mercúrio”, fez ontem um balanço desta edição da Copa América, com a manchete: “A Copa América 2015 foi o torneio dos escândalos”. Para mim, um exagero nas tintas, já que os “escândalos” citados não chegaram a ofuscar o sucesso da organização, a maioria de bons jogos disputados nos três grupos e nenhum escândalo de verdade. “El Mercúrio” cita os quatro casos para justificar o seu veredito: Vidal (o acidente com a Ferrari) e Jara (a dedada no Cavani).

El Mercúrio cita também que os principais dirigentes da Conmebol não vieram ao Chile por medo de detenção, mas este caso foi um mês antes da Copa América, e fala da “fúria de Neymar”, contra a Colômbia, na verdade mais um chilique do jogador, nada de “escândalo”.

neymar

Vejo esta edição bem melhor que a de 2011 na Argentina, em todos os aspectos, dentro e fora de campo. Diferente mesmo é o fato de quatro treinadores argentinos estarem nas semifinais, que mostra a competência dos “hermanos”.

MULTAS

O controle ao rodízio de carros nos dias de alerta ambiental é rigoroso e as multas implacáveis, como neste flagrante no Centro da Santiago.


Jogo do Galo foi quase tão feio quanto o da seleção brasileira, mas valeu pelos três pontos

Leo Silva, excelente zagueiro e artilheiro nos momentos certos, em mais um gol fundamental para o Galo hoje.

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Vi o jogo pela internet, ótima imagem da Net. Valeu também pela festa da torcida no Mineirão (55.987 presentes) e nos arredores, nesta Pampulha que é um dos lugares mais bonitos do mundo, coisa de JK, que nós não damos o valor que ela merece.

Ouvi as entrevistas pela Itatiaia e ninguém conseguiu explicar o fraco futebol do Galo, nem Levir Culpi, que fez bem em pedir desculpas à torcida, em nome do time, pelo fraco desempenho.

O time do Joinville é bem feio. Correu muito e pronto.

Companheiros da imprensa ficam procurando “cabelo em ovo” falando em “horário da manhã”, “calor” e bla, bla, bla. A realidade é que, tem dia, que nada acontece do jeito que se espera.

MASSA

Torcida bateu o recorde de público do Brasileirão até agora

Os detalhes da vitória do Galo no site da Itatiaia

http://www.itatiaia.com.br/noticia/com-publico-recorde-no-brasileirao-atletico-vence-joinville-e-pula-para-a-vice-lideranca


Colombianos fazem nas ruas e atrativos turísticos o que os brasileiros faziam antes

Obrigado ao Vinicius Pereira, que escreveu ao blog:

* “Meu caro Chico.

Acompanho sempre seu blog e gosto muito de suas postagens. Pela primeira vez posto aqui, mas ultimamente tenho notado uma situação que não posso deixar de comentar. Antes quando viajava para fora do país se via muito brasileiros com a camisa da seleção canarinha. Recentemente estive no México e Panamá e não vi um brasileiro se quer com a camisa da seleção canarinha. Hoje eu noto que é vergonha usá la. Vejo sim brasileiros usarem camisas de seu time do coração. E olhe que fui para lugares turísticos que é normal ver muitos brasileiros. Em contra partida nunca vi tanto colombiano com camisa de sua seleção. Desde criança a adulto. É puro reflexo do nosso futebol.”

Vinicius Pereira

TORC

Corinthianos na estação Belas Artes do metrô de Santiago a caminho do estádio  Monumental. Camisas do Corinthians e amarelas, sem escudo da CBF

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Tenho que concordar em tudo com o Vinícius, inclusive na observação sobre os colombianos. Ano passado Belo Horizonte e Brasil viram a animação e força deles, presentes em todas as cidades onde a Colômbia jogou, com muita alegria e até alguns excessos. Aqui no Chile, a mesma coisa! Eles com as suas camisas da seleção e os clubes brasileiros bem representados aqui com as suas camisas. Até prefiro!

Reflexo do futebol da seleção deles e da economia do país que está se recuperando, da questão social que melhorou demais, apesar de ainda ter que conviver com a guerrilha das Farc, em negociações para por fim a essa tragédia, felizmente. E tomara que cheguem logo a um acordo.

Enquanto isso, estamos do jeito que estamos, dentro e fora dos gramados!

TORCAM

Atléticano dentro do metrô de Santiago mostrando o escudo do Galo.


Como bem disse o Fábio Anselmo: “Aí o Dunga resolveu tirar Willian e Robinho!”

O ESPN destacou esta foto e lembrou bem: “Thiago Silva comete pênaltis idênticos por PSG e Brasil”.

Não sei o motivo de tanto prestígio desse zagueiro que está sempre bem na fita em qualquer circunstância. 

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O comentarista Flávio não pode vir, mas o irmão Fábio é quase tão bom de leitura de jogo quanto ele, que se assustou com as mexidas do Dunga: “Atrapalhou o time, que fez um bom primeiro tempo”.

Antes de iniciar este texto e enviar a minha coluna para O Tempo e Super Notícia, fiz o meu minuto de silêncio em homenagem ao amigo Roberto Rocha Notícia.

O Dunga é pouca prática mesmo. O time foi até bem, principalmente no primeiro tempo, mas ele resolveu tirar Robinho e Willian, os dois melhores da seleção e o Paraguai tomou conta do jogo. Sem Neymar, a bola passa por mais pés neste, fica mais difícil para o adversário marcar e o futebol se torna mais vistoso e objetivo. Nada de extraordinário, principalmente contra um Paraguai cujo time é fraco e tem como única virtude a raça. Para montar uma seleção competitiva realmente caberá ao Dunga encaixar Neymar, fazendo com que ele seja um integrante do sistema de jogo. Não pode é ter um sistema de jogo baseado apenas nele já que além de tornar as jogadas previsíveis e fáceis de marcar, sobrecarregam demais a estrela do Barcelona nessa missão nada simples. Sozinho, nem Messi, que é muito melhor do que ele, resolve.

O primeiro tempo foi brasileiro, o segundo paraguaio com as mexidas burras do Dunga. Nos pênaltis o Paraguai foi competente e mereceu a classificação. Vai pegar a Argentina, favorita, porém, tudo pode acontecer.


E lá se foi o grande Roberto Rocha, meu querido chefe na Rádio Inconfidência, a quem rendo minhas homenagens!

Com que tristeza registro a informação da morte do Roberto Rocha, um dos melhores companheiros com quem tive o prazer de trabalhar, quem me levou para a Rádio Inconfidência e que nunca agia como chefe da equipe e sim como amigo, conselheiro, sempre pronto a ajudar a quem quer que fosse.

O sepultamento será amanhã, domingo, às 11 horas no Parque da Colina, onde o corpo está sendo velado.

José Roberto Guimarães Rocha, de raízes em Cachoeira da Prata, cidade próxima a Sete Lagoas, estava aposentado da comunicação mas uma tinha bar no Bairro Concórdia, onde eu, o Luiz Chaves e vários ex-colegas de Inconfidência ficamos de combinar uma ida em um fim de tarde, mas que não fomos.

Que pena! Essa cerveja, vamos tomar com o grande Roberto algum dia, no além. Meus sentimentos à família e meus agradecimentos às pessoas que entraram em contato comigo para passar a triste notícia.

O primeiro foi o sobrinho dele, Beto Bedó, que mora em Inhapim, via facebook, que recebeu a notícia lá, bem cedo, que o Roberto tivera um infarto fulminante.

Aqui no blog o também sobrinho do Roberto, Luciano Matheus Rocha Chagas, e o ouvinte da Inconfidência naqueles tempos e leitor deste espaço, Eurico Cruz.

Uma das melhores coberturas que fiz na minha vida foi sob comando do Roberto Rocha; a minha primeira Copa do Mundo, México, 1986. Fernando Brant, que lamentavelmente também nos deixou dias atrás, era o diretor artístico da rádio.

Obrigado por tudo caro Roberto, a minha gratidão e a eterna saudade de tantos amigos que assim como eu estão neste momento arrasados com essa notícia.

À família, meus sentimentos e solidariedade neste momento.

O Roberto está nesta foto que publiquei aqui no blog no dia 31 de maio de 2011. Ele é o segundo, da esquerda para a direita.

Também na foto o Alair Rodrigues, grande amigo do Roberto, com quem certamente tomará umas no Céu já já, se é que já não estão tomando e rindo de nós aqui:

EQUIPE_DE_ESPORTES

* “Esta foi enviada pelo Fernando Rocha, da Rádio Vanguarda de Ipatinga, e Jornal do Vale do Aço.

Ele, excelente radialista, também apaixonado pelo setor, recebeu esta foto do Jonas Conti, locutor que marcou época na Inconfidência. O próprio Fernando não está nela, mas pediu que a publicássemos, numa homenagem a companheiros queridos, por nós e pelo público.” (mais…)


Apesar do péssimo árbitro foi um massacre argentino e defesas espetaculares do Ospina

Por pouco este Roberto García (México) não tirou a Argentina da semifinal da Copa América no apito. Deixou o pau quebrar, principalmente em cima do Messi, em faltas perto da área colombiana, que em condições normais de temperatura e pressão são verdadeiros pênaltis para o camisa 10 argentino.

Olho neste soprador de apito também. Assim como o nosso coestaduano Sandro Meira Ricci, é muito fraco , mas tem prestígio com a cartolagem que manda nas federações, confederações e por consequência nas escalas de arbitragem.

Há muito tempo eu não via um massacre tão grande como a Argentina praticou contra a Colômbia que não deu um chute a gol sequer. No primeiro tempo foi covardia. No segundo os colombianos esboçaram saídas ao ataque e andaram chegando perto do gol de Romero, mas sem nenhum chute.

Nos pênaltis tudo pode acontecer. Nelinho, que foi um dos maiores chutadores do mundo, diz que em situações como essas, de decisão por pênaltis, a sensação de quem vai bater é que cada perna pese no mínimo 20 quilos, e que o controle ou descontrole emocional é que definem se o sujeito vai acertar ou errar. Máquina de moer gente, fazer heróis e demolir reputações.

Impressionante também a atuação do goleiro colombiano Ospina. Há muito tempo eu não via tantas defesas dessas chamadas de “impossíveis” serem feitas. Não direi que a Colômbia afinou; prefiro valorizar a Argentina que jogou demais e não deixou o time de James Rodrigues, Cuadrado, Falcão Garcia e cia. Ltda jogar.