Blog do Chico Maia

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Só no Brasil este papo do chefe de que “eu não sabia”, funciona. Blatter foi intimado: renúncia ou cana!

O “Tio Sam” entrou em cena e correu com o Joseph Blatter

Canais de TV de todos os continentes falaram ao mesmo tempo da renúncia do Blatter. Muitos deles com programas extras, mesas redondas especiais para discutir o assunto, as implicações políticas, outros que podem cair ou ser presos, articulações e nomes de possíveis sucessores. Mesmo sem entender nenhuma palavra dos que os debatedores falavam, parei um pouco na Deutsche Welle, a excelente rede alemã, canal 116 da Sky, que mostrava imagens do Blatter em todos os tempos e com personalidades políticas, esportivas e empresariais do mundo inteiro. Sobre o Brasil, lá estava ele jovem, carregando pastas para o João Havelange e décadas depois, recentemente abraçado com o ex-genro do antigo chefe, Ricardo Teixeira, seu fiel aliado e companheiro de negócios.

Só no Brasil este papo do chefe de que “eu não sabia” funciona. No primeiro mundo a cuíca ronca. No canal franco/canadense TV5 Monde uma especulação que tem a ver: “Os Estados Unidos o puseram contra a parede: já temos elementos para pedir também a sua prisão. Renuncia ou será o próximo!”. Como ele não é bobo, melhor se aposentar numa boa, aos 79 anos, com a saúde em dia e muita grana para curtir, ainda dá para gozar de mordomias mil com a fortuna que tem!

O certo é que a poderosa FIFA, que tem mais força diplomática que a maioria dos países filiados à ONU, levou uma pancada na cabeça e está zonza. Seria o momento certo para uma moralizada geral nas federações suspeitas aliadas, já que toda vez que fala-se em intervenção ela ameaça o país em questão de desfiliação. No nosso caso, a CBF está abaladíssima e seu presidente Del Nero se escondendo debaixo da cama temendo sobrar pra ele. Seria a hora de resgatar o relatório da CPI de 2000/2001, abafada no Congresso pela bancada da bola, e mudar tudo, além de botar mais gente na cadeia.

ELMER

 

Na época, sobrou apenas para o Elmer Guilherme (foto), que foi afastado definitivamente da Federação Mineira de Futebol.

Mas, certamente vamos perder esta oportunidade porque não há lideranças políticas nem esportivas com credibilidade e força para liderar um movimento desses.

E vida que segue!


As quedas importantes do dia: do Blatter, uma boa; do Marcelo Oliveira, lamentável!

As senhoras e senhores do blog me desculpem mas eu ainda estava degustando a queda do Joseph Blatter, ouvindo, lendo e vendo tudo sobre as motivações e perspectivas de novo comando, quando fui surpreendido numa zapeada do meu rádio pela Dimara Oliveira na Band News FM, com a notícia também da queda do Marcelo Oliveira.

Ótima notícia do fim de uma era na FIFA e lamentável e triste a demissão do Marcelo Oliveira.

MAR

Como disse o Wallison em comentário aqui no blog: “Você pega a sua mulher te traindo no sofá e vende o sofá?”.


Será que a pichação da sede do Cruzeiro é coisa da imprensa atleticana?

Fotos: Super FC

CRU1

O presidente Gilvan deve estar com este discurso engatilhado para a próxima entrevista. Mas, como disse o Lélio Gustavo esta manhã no 98 Esportes (mudou de horário; agora é de 9 às 10 horas na 98,3 FM): “deve ter sido um atleticano que deixou um diretor de futebol já contratado pelo Palmeiras (Alexandre Mattos), trabalhando na sede do Cruzeiro em dezembro, contratando para o clube paulista…”.

Fazer o quê?

CRU2

Possivelmente esta pichação já tem a ver com a disputa política interna do Cruzeiro, já que a antiga situação, hoje oposição, quer voltar a comandar o clube depois deste mandato do Gilvan.


Ronaldinho Gaúcho foi esperto, mas fez gol que não valeu e time dele foi vice no México

O Santos Laguna foi o campeão mexicano e fiquei muito satisfeito porque o treinador é o português Pedro Caixinha, um batalhador, competente, vencendo o difícil campeonato mexicano.

CAIXINHA

Ele é representado por um amigo nosso, mineiro, Robson Luiz Ricardo, que jogou no Democrata de Sete Lagoas nos anos 1990, rodou por muitos clubes, terminou a carreira em Portugal onde fixou residência e se deu muito bem. Profissional sério, Robson se tornou agente FIFA e está feliz demais com a conquista do companheiro de trabalho, um nome emergente entre os treinadores mundiais.

Na final o Santos Laguna derrotou o Querétaro, do Ronaldinho Gaúcho, por 5 a 0, em casa, e no jogo da volta perdeu de 3 a 0. Vejam este lance de esperteza do Ronaldinho que seria o quarto gol do time dele nesta final. Tomou a bola do goleiro argentino Marchesin, porém, o árbitro anulou:

https://www.youtube.com/watch?t=10&v=eJOTPOCdNXg


Como diz o Bruno Azevedo: “Acredita América!”, e fique esperto com o Leo Condé

Leo Condé; treinador emergente no futebol brasileiro

A partir das 19h30 a grande chance do Coelho mostrar que vai brigar mesmo por uma vaga na Série A 2016. Joga em casa contra um concorrente direto e precisa manter o embalo de duas vitórias consecutivas. E muita atenção neste Sampaio Corrêa, que além de bom time tem o treinador que foi a maior novidade do campeonato mineiro deste ano levando a Caldense ao vice-campeonato.

Detalhes do jogo na Gazeta Net:

* “América-MG e Sampaio Corrêa duelam por vaga no G4”

Do correspondente Wanderson Lima – Belo Horizonte

Depois de um início ruim de Série B, o América-MG conseguiu emplacar uma sequência de duas vitórias seguidas e agora já começa a sonhar com vaga no G4 da competição. Para isso, o Coelho precisa vencer o Sampaio Corrêa, em jogo que será realizado nesta terça-feira, às 19h30, no Independência, em Belo Horizonte. O duelo pode ser considerado um confronto direto por um lugar no grupo dos quatro melhores da Série B.

Local: Estádio Independência, em Belo Horizonte (MG)

Data: 02 de junho 2015, terça-feira
Horário: 19h30 (de Brasília)
Árbitro: Philip Georg Bennett (RJ)
Assistentes: Francisco Pereira de Souza (RJ) e Silbert Faria Sisiquim (RJ)

América: João Ricardo; Robertinho, Wesley Matos, Anderson Conceição e Bryan; Thiago Santos, Diego Lorenzi, Felipe Amorim e Henrique Santos; Marcelo Toscano e Cristiano
Técnico: Givanildo Oliveira

Sampaio Corrêa: Ruan; Bruno, Luiz Otávio, Edvânio e Raí; Dudu, Diones, Rogério e Válber; Edgar e Robert
Técnico: Léo Condé

http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2015/06/america-mg/americamg-e-sampaio-correa-duelam-por-vaga-no-g4.html


Aviso aos navegantes: vaidade, irresponsabilidade e Kleber fazem muito mal às finanças!

Cada um dos 23 gols de Kleber custou R$ 1,5 milhão. Cada minuto em campo gerou despesa de R$ 3735 para os cofres gremistas

Por essas e outras é que os clubes de futebol vivem devendo e passando por crises financeiras. Os dirigentes não têm freio. Como a legislação brasileira não os responsabiliza pessoalmente em função de negócios mal feitos, as instituições é que se lascam. Se fosse uma empresa do sujeito ele pensaria mil vezes antes de arriscar qualquer jogada.

Vejam, no Uol, este exemplo do Grêmio que está se ferrando por causa de um péssimo negócio feito pelo então presidente Paulo Odone. O rombo ficou, mas o cartola caiu fora e quase ninguém se lembra mais dele.

* “Kleber gera rombo financeiro no Grêmio. Um dos “culpados” é do Corinthians”

Rivais pela quinta rodada do Campeonato Brasileiro na próxima quarta-feira, em Porto Alegre, Grêmio e Corinthians também disputavam a contratação de Kleber, cabeça a cabeça, em 2011. E foi justamente dessa concorrência que surgiu o rombo financeiro de praticamente R$ 35 milhões nos cofres gremistas causado pelo contrato feita pelo ex-presidente Paulo Odone. A novela acabou na segunda-feira com um acordo judicial. 

A conduta da direção corintiana no episódio ajuda a explicar o patamar em que o Grêmio chegou para vencer a concorrência por Kleber, que deixava o Palmeiras por desentendimentos com Luiz Felipe Scolari. A prioridade pessoal do atacante era por realizar o sonho de criança, quando torcia pelo Corinthians.

Foi o então presidente Andrés Sanchez, na reta final de seu mandato, que apresentou a última oferta ao então empresário de Kleber, Giuseppe Dioguardi. O Corinthians estava disposto a pagar salários de R$ 350 mil, comprar o jogador do Palmeiras e assinar um contrato de três temporadas.

Paulo Odone, presidente gremista na ocasião, não poupou esforços e dinheiro para levar o atacante para o Grêmio. Cedeu a todas as exigências do jogador. O momento era propício, com a injeção de recursos pelos novos contratos de televisão que os clubes tinham negociado com a Rede Globo. Assim, Kleber pediu e foi atendido para um vínculo de cinco anos e salários de R$ 500 mil. No primeiro ano do contrato, os valores foram maiores, de R$ 720 mil.

Houve, ainda, a possibilidade de o Corinthians subir a oferta. Kleber aceitava receber menos do que o Grêmio pagava, mas não abria mão de um contrato por cinco temporadas. Quem participou da negociação à época atribui a Andrés a firmeza corintiana no episódio. Havia, dentro da diretoria, quem estivesse disposto a aumentar a proposta. Mas foi o então presidente Sanchez quem abdicou. Hoje ele é superintendente de futebol.

O Grêmio, por sua vez, até hoje paga o preço por esse negócio. No acordo firmado na segunda-feira, irá pagar 60 parcelas de R$ 120 mil em relação à vigência do contrato que foi rompido de forma unilateral. Dessa maneira, cada um dos 23 gols de Kleber custou R$ 1,5 milhão. Cada minuto em campo gerou despesa de R$ 3735 para os cofres gremistas. O total de tempo no departamento médico, por duas cirurgias no tornozelo, supera um ano.

Agora sem contrato, Kleber, 31 anos, está livre para negociar com outras equipes. Já sem o status que tinha em 2011. Grêmio e Corinthians, por sua vez, têm no ataque de seus elencos o maior foco de preocupação na atualidade. Os gremistas buscam reforços com uma premissa: não ultrapassar o teto salarial de R$ 150 mil.

Confira o custo de Kleber para o Grêmio:

Primeiro ano de contrato: R$ 8,6 milhões (R$ 720 mil/mês)
Segundo e terceiro anos de contrato: R$ 12 milhões (R$ 500 mil/mês)
Quarto ano de contrato, sem direitos de imagem: R$ 1,7 milhão (R$ 350 mil/mês)
Pagamento ao Cruzeiro: R$ 800 mil
Pagamento ao Palmeiras: R$ 5 milhões
Acordo de rescisão de contrato: R$ 7,2 milhões
Valor total: R$ 35,3 milhões

http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2015/06/02/kleber-gera-rombo-financeiro-no-gremio-um-dos-culpados-esta-no-corinthians.htm

* * *

E este é Paulo Odone, político. A ficha dele no wikepédia começando dizendo o seguinte:

paulo-odone

“Paulo Odone Chaves de Araujo Ribeiro, ou simplesmente Paulo Odone (Porto Alegre12 de maio de 1942) é um advogado e político brasileiro. Já foi filiado ao PMDB e atualmente é presidente do PPS no Rio Grande do Sul…”


Homem bomba: Ricardo Teixeira movimentou R$ 464 milhões em suas contas durante organização da Copa

Pode ser que o cerco esteja se fechando para ele, porém, este é liso feito um bagre ensaboado e tem “amigos do peito” nos altos escalões políticos, da direita, do centro, da esquerda, no governo e na oposição.

Todavia, quem sabe?

Da revista Época:

* “PF indicia Ricardo Teixeira por quatro crimes”

Contrato CBF-Nike rendeu US$ 15 milhões em propina a Ricardo Teixeira

Denúncia nos EUA aponta que Hawilla dividiu com ex-presidente da CBF metade de US$ 30 milhões que ganhou por fora

Relatório do Coaf considerou as movimentações de quase meio bilhão de reais “atípicas”

Suspeito de fazer parte de um esquema internacional de propinas, o cartola Ricardo Teixeira movimentou em suas contas R$ 464,56 milhões no período que comandou a organização da Copa do Mundo do Brasil.

Ricardo Teixeira foi presidente do Comitê Organizador Local da Copa-2014 entre 2009 e 2012, quando renunciou ao cargo e à presidência da CBF. É justamente nesse período que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras, o Coaf, apontou as movimentações de quase meio bilhão de reais – e as considerou “atípicas”. (mais…)


Willy Gonser será o carro chefe na nova etapa da Rádio Inconfidência

Foto que fiz do Willy Gonser em 2013, na varanda da casa dele em Alcobaça/BA, onde ele morava desde 2010. Levei para ele o livro do jornalista e escritor Eduardo Murta, lançado naquela época, sobre os dez maiores jogadores da história do Galo. Aliás, um sucesso, que ainda pode ser encontrado nas bancas e livrarias.

* * *

Fui convidado a visitar a Rádio Inconfidência na quinta-feira passada onde tive o prazer de rever amigos com quem já trabalhei e com quem aprendi muito, como o Tancredo Naves e o Miguel Assad Almeida, respectivamente, presidente e diretor artístico, que assumiram a emissora recentemente.

TANCREDOASSAD

Tancredo Naves (esquerda) e Assad Almeida, para a nossa honra com o jornal SETE DIAS na mesa.

* * *

Ouvi deles a notícia da contratação do Willy Fritz Gonser, um dos maiores nomes da locução esportiva do país, que marcou o rádio mineiro durante três décadas ao microfone da Rádio Itatiaia. Ele vai estreiar no clássico Atlético x Cruzeiro neste sábado pelo Campeonato Brasileiro. A programação da rádio passará por mudanças, outros grandes nomes serão contratados, os bons programas e profissionais que lá estão serão mantidos e uma outra boa novidade: a Inconfidência FM também passará a transmitir o futebol e programas esportivos.

INCONFIDENCIA

Na sala da presidência da Inconfidência, Roberto Gosende, diretor de marketing do Epa Supermercados, os publicitários Sérgio Nigri e Geraldo Eugênio que integram a equipe comandada por Tancredo Naves, ao lado de Assad Almeida nesta foto.

A Inconfidência já foi uma das emissoras mais fortes do país, porém, viveu os últimos 15 anos largada pelo seu dono, o governo do estado, sobrevivendo graças à garra e competência dos profissionais que lá estão. Mas o futuro é promissor, perspectivas muito boas, já que a determinação do governador Fernando Pimentel é resgatar a rádio para que ela volte a prestar os inestimáveis serviços que sempre prestou a Minas, principalmente ao interior do estado.

Tancredo Naves foi um grande comentarista lá nos anos 1970/80, onde tinha um programa que ficou famoso: Caixa Postal. Junto com Sérgio Ferrara, respondia perguntas dos ouvintes, aos domingos, antes das jornadas esportivas. A audiência era tanta que o Ferrara se tornou político bem sucedido eleitoralmente e acabou se tornando prefeito de Belo Horizonte, depois de vereador e deputado.

Assad Almeida já foi diretor da Rádio Guarani e da própria Inconfidência. Uma das figuras mais respeitadas do nosso meio. Com a credibilidade que eles têm junto aos colegas e ao mercado, certamente a Inconfidência voltará a ser a emissora ouvida e forte como foi.

Em janeiro de 2013 visitei o Willy em Alcobaça-BA, onde ele tem uma bela casa e curtia a vida. Postei fotos e detalhes que estão neste link:

https://blog.chicomaia.com.br/2013/01/27/willy-gonser-aposentado-mas-bem-informado-do-mesmo-jeito/


Da capital e dois do interior: o Campeonato Mineiro de 2016 terá três Galos

O atual campeão, o de Juiz de Fora (Tupi) e agora o de Três Corações (Clube Atlético Tricordiano), que conseguiu o acesso, sábado, ao vencer em casa o Araxá e se juntar ao Uberlândia, que já havia garantido a volta na rodada anterior.

Tricordiano-MG

 

Muito bom ter Três Corações de volta à primeira divisão, com o renascimento do Atlético TC, com novo nome, porém as mesmas cores, mesmo símbolo, mesmo estádio e mesmos apaixonados torcedores. Fundado no dia 13 de Agosto de 2007 pelos ex-diretores do Atlético Clube de Três Corações, tendo como primeiro presidente o ex-jogador Adílson Paiva.


Um cão danado, todos a ele! Velhos “amigos” abandonam Marin

Está nesta reportagem do jornal Lance! Até outro dia José Maria Marin era bajulado por quem agora não quer nem saber de chegar perto. Interessante é que o advogado da Confederação Sul-americana de Futebol é um espanhol, filho do presidente da federação espanhola. Como diz o grande José Luiz Gontijo: “ação entre amigos”.

* “Conmebol tenta se desvincular de Marin e diz que não ajuda na defesa”

Quase quatro meses depois de conferir a José Maria Marin o título de membro honorário, a Conmebol não quer nem saber de manter um vínculo público com o ex-presidente da CBF, banido temporariamente do futebol após ser preso na Suíça, sob acusação de ter participado de um esquema de recebimento de propina.

Apesar de ter decidido em Zurique que iria prestar, ao menos, assessoria jurídica ao dirigente brasileiro, o diretor geral da Conmebol, Gorka Villar, garante que não há envolvimento algum na defesa de Marin. O mesmo vale para os outros dois detidos, o uruguaio Eugenio Figueredo, agora ex-vice-presidente da Fifa, e o venezuelano Rafael Esquível, que deixou de ser vice da entidade sul-americana.

– Eu sou diretor da Conmebol, advogado de formação, mas não sou o responsável por defender Esquível, Marin ou Figueredo. Eu estava na delegação em Zurique, mas não me envolvi. A Conmebol também não é a responsável por defender qualquer um dos três – disse (mais…)