O Internacional deve anunciar hoje o destino do lateral-esquerdo Fabrício, que surtou no Beira-Rio semana passada. Interessante é que a torcida está dividida quanto a medida a ser tomada pela diretoria. Enquete feita pelo jornal Zero Hora deu quase meio a meio, entre manda-lo embora e perdoá-lo.
A pergunta foi: “Na sua opinião, o que o Inter deve fazer com o lateral Fabrício?”
E o resultado:
– Mandá-lo embora: 49,6% (4.503 votos)
– Reintegrá-lo ao grupo: 49,3% (4.476 votos)
Marcelo Oliveira e Levir Culpi em foto do jornal O Tempo. O que perder vai enfrentar a turbulência de não chegar nem à final do Mineiro.
A imprensa nacional tem falado que a fórmula do Campeonato Mineiro é a melhor entre todos os estaduais. Realmente temos a fórmula menos ruim. Bom demais que dois clubes do interior estejam na final, mas na verdade, a Caldense é que merece todos os elogios, por se tratar de um dos poucos clubes do interior do Brasil que consegue se sustentar com as próprias pernas. O Tombense é um “barriga de aluguel”, usado e sustentado pelo Eduardo Uran, um dos empresários mais poderosos do nosso futebol, proprietário dos direitos de muitos jogadores, das prateleiras de baixo, do meio e de cima do país. Para que as senhoras e senhores tenham uma ideia, o zagueiro Thiago Silva, o capitão chorão da seleção de 2014, foi transferido, oficialmente, do Tombense para o Milan, na primeira transação dele para o exterior. Leo Moura, o ex-lateral do Flamengo, já pertenceu a ele. O “dono” do Tombense, Lane Mendonça Gaviolle, é empresário do ramo de artefatos e cimentos, chegado do Uran, dos tempos em que morou no Rio de Janeiro. A partir de 1999 o clube cresceu física e futebolisticamente, aproveitando uma tradição, na época quase centenária, fundado que foi em setembro de 1914. Para uma cidade de 10 mil habitantes, glória maior, impossível. Mas, se amanhã ou depois a situação ficar ruim; “aquele abraço”, e o clube sai do cenário.
Atlético e Cruzeiro não decidirem o título é uma novidade, mas isso representa muito pouco para o nosso futebol. Não mostra força do interior, mas sim fragilidade dos dois neste momento, além de estarem com a cabeça na sequência da Libertadores da América. Sem falar que o América, mais frágil ainda, conseguiu ficar fora da final.
O ex-craque Toninho Cerezo também se encantou por Conceição do Mato Dentro e está quase se tornando proprietário de uma fazenda na região. Dia desses provocou uma corrida de atleticanos ao Bar da Lili que souberam da presença dele lá. Foi experimentar a famosa comida do tradicional bar e restaurante da Lili (na foto ao lado dele) e recebeu o carinho característico dos conceicionenses. À direita, o Junior, filho da Lili; à esquerda o Beto Caci, dois atleticanos famosos da cidade. O Beto não deixou escapar a oportunidade de reclamar pessoalmente o que todo atleticano reclama do Cerezo: “Continuo seu fã, apesar da decepção de você ter jogado no Cruzeiro e salvá-los de cair para a segunda divisão em 1994”.
Se você ainda está pensando em algum lugar bom demais da conta para passar o resto do feriadão, aqui estão algumas sugestões! Desde ontem estou curtindo essas maravilhas mineiras.
Serra do Cipó
. . . a Pousada Chão da Serra chaodaserra.com.br está lotada, mas o Taquinho, o Thiago www.guiaserradocipo.com.br/pousadadaserra ou a Mucinha te informam outras excelentes opções de hospedagem e um monte de roteiros de cachoeiras, trilhas, restaurantes e etecetera e tal!
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Conceição do Mato Dentro: estou aqui na Pousada Alto do Baú, que também está lotada, mas a Leila e o Geraldo Afonso
www.pousadaaltodobau.com.br também terão o maior prazer em indicar outras ótimas opções não só de pousadas, mas como passeios tipo, cachoeiras do Tabuleiro, Rabo de Cavalo, Peixe Tolo, Três Barras, Poço Pari, Piraquara, o Bar da Lili, Café Mariinha, do Otacilinho, Vila Rural, Rupestre (no Tabuleiro), Parol, Escritório e por aí vai.
À noite, imperdível é o Café com Rosas, o bar da Rosinha, que ontem teve os irmãos Deco, Renatinho, Grilo e amigos com um jazz e rock . . . (mais…)
No Brasil, vivemos no reino da hipocrisia, por isso gosto das opiniões do José Luiz Gontijo e torço muito para que ele não cumpra a promessa de que a qualquer hora ele fecha a conta dele no twitter. Seria lamentável, porque perderíamos um dos poucos espaços onde alguém tem a coragem de enfrentar essa chatice do “politicamente correto”.
Claro que discordo incontáveis vezes das opiniões dele, talvez até da maioria, mas ele nos faz pensar melhor sobre alguma opinião corrente na mídia, e muitas vezes repensar o que pensávamos antes. Principalmente sobre o “futebol comercial”. Bem sabemos que o que move o mundo da bola é o dinheiro e muita bola rola nos bastidores.
Ontem, mais um caso de racismo dentro de um gramado, em jogo da Libertadores, quando o Corinthians massacrou em Itaquera o uruguaio Danúbio, o time mais fraco do grupo considerado o mais difícil. A vítima foi o Elias, o excelente meia corintiano. Vejam a opinião do paulista Júlio Gomes, um dos melhores jornalistas do país, que já rodou o mundo como correspondente de vários veículos importantes do país:
“Estou decepcionado com o Elias, por não registrar BO após ter sido chamado de macaco pelo jogador uruguaio. Não ajuda nada não fazer nada”.
E agora veja a opinião do José Luiz Gontijo:
“Futebol comercial adora uma polemica sobre “racismo”. Os repórteres entram em transe, com a possibilidade de audiência sensacional. Sorry!”
E eu penso o seguinte: está havendo exagero e oportunismo nesta história de racismo, não neste caso do Elias, mas no país em geral. Recentemente um jogador cabeça cozida da Segunda Divisão mineira fez uma denúncia falsa contra um árbitro para melar o jogo. Foi tão absurda a acusação que o sujeito pipocou quando foi chamado pela polícia para registrar o BO.
Neste caso do Elias, ele deu entrevistas “indignado” pela ofensa. Ora, se é a vítima e não recorre à polícia e à justiça, que se cale. Tem todo o poder de um grande clube e da imprensa a favor e não faz valer os seus direitos?
Ou então o uruguaio falou outra coisa para ele e a leitura labial que foi feita pela TV está errada!
Na próxima terça-feira, dia 7, o professor de Educação Física Francisco Ferreira, um dos preparadores físicos do Cruzeiro, lança o livro “O futebol não pode ser assim mesmo!”. Ainda não li, mas deve ser coisa boa, já que o autor é um estudioso do futebol dentro e fora das quatro linhas.
Será no Itatiaia Rádio Bar (Rua Pium-Í, 620, Carmo, Belo Horizonte), à partir das 20 horas, e o próprio Chico faz o convite aos amigos do blog.
* “Caros amigos,
É com grande prazer que faço-lhes o convite para o lançamento de meu livro: “O FUTEBOL NÃO PODE SER ASSIM MESMO!”. Este título é um contraponto a uma frase muito comum no ambiente do futebol que diz: “Ah… futebol é assim mesmo!”…
Na verdade, é uma fala que repudio por trazer implícito um sentimento de conformismo e de comodismo para com uma série de absurdos ainda vigentes neste meio e que são a causa principal de nossa atual defasagem no contexto do futebol mundial.
(mais…)
Luizinho foi homenageado em Montes Claros, no Troféu Bola Cheia
Na mesma entrevista à Cida Santana, do Globoesporte.com, Luizinho falou sobre os dois clubes mineiros na Libertadores e reiterou a paixão que tem pela torcida do Galo:
* – A Copa Libertadores é uma competição com uma complexidade muito maior e penso que as duas equipes (Atlético e Cruzeiro) não estão tão preparadas como estavam em outras edições. Torço para que ambas cheguem à final, mas é difícil. Ainda não vi nenhum dos dois times com a entrega necessária para a disputa desta competição – afirmou.
Luizinho fala com respeito pelas torcidas de Atlético-MG e Cruzeiro, mas admite uma paixão pela massa alvinegra.
– Tenho carinho pelo Cruzeiro, mas minha história foi construída no Atlético. A torcida atleticana é diferente e não é apenas eu que falo isso. Todo atleta que passa pelo Atlético diz a mesma coisa. Torcedor atleticano é paixão. É por esses apaixonados que eu sempre torço para que o Atlético conquiste títulos. Eles merecem – finaliza.
O zagueiro expressou sua opinião em Montes Claros, no Norte de Minas, nesta terça-feira, 31, onde foi homenageado no evento “Troféu Bola Cheia”, promovido por desportistas da cidade.
Luizinho, sentado à esquerda, observa a homenagem ao gerente de jornalismo da Inter TV de Montes Claros, Cácio Xavier. (Foto: Valdivan Veloso/GE)
Ouvido pela Cida Santana, de Montes Claros, o ex-zagueiro Luizinho afirmou ao Globoesporte.com que não existe favorito para ao título do Mineiro:
– Nunca,em momento nenhum, existe favoritismo entre Atlético e Cruzeiro. Os dois times se reestruturaram e vivem momentos parecidos. Mas, mesmo que um estivesse em condições melhor que o outro, não haveria favorito. Já joguei esse clássico inúmeras vezes e vi uma equipe em momento ruim vencer outra que estava embalada. É um jogo que todo jogador gosta de disputar. É realmente imprevisível- destacou.
O ex-jogador, que está com 57 anos, elogiou o seu atual sucessor no Atlético, o jovem Jemerson, com que tem sido comparado:
– Minha época já passou. O Jemerson está no momento dele e tem tudo para chegar à Seleção. Espero que ele continue com humildade que vem demonstrando, porque é assim que a gente conquista as coisas. Eu gostava de sair jogando, tinha essa facilidade, mas se ele tem dificuldade que ele não faça, mas faça o que ele sabe fazer e muito bem.”
Denarte D’Ávila em foto do blog https://radicalnorte.wordpress.com
Se em Belo Horizonte temos o Troféu Guará, que premia os melhores do futebol do estado, há mais de 50 anos, em Montes Claros, a “Capital do Norte”, temos o Troféu Bola Cheia – Prêmio Marcelino Paz do Nascimento, aos melhores do esporte da cidade e região. Este ano na 13ª edição, homenageou 82 atletas, dirigentes e apoiadores de todas as modalidades esportivas. A entrega foi ontem no Automóvel Clube.
O idealizador e realizador do Troféu Bola Cheia é o Denarte DÁvila, ex-atleta, uma das figuras mais queridas de Montes Claros, nesta foto homenageando o Dirceu Lopes em edição passada do Troféu.
Todos os anos ele convida nomes de expressão do esporte mineiro, de dentro e fora de campo, para também serem homenageados e entregar os prêmios. Este ano, Emanuel Carneiro, diretor-presidente da Rede Itatiaia; Jaime Junior, locutor da Rede Globo e o ex-zagueiro Luizinho, talento do futebol mineiro e brasileiro dos anos 1980/90, que deu entrevista ao Globoesporte.com que publicarei nos próximos posts. (mais…)
Tardiamente tomei conhecimento da morte do amigo José Lourenço, uma grande figura, ótimo papo, fã do Creedence, liderança do setor do turismo, ex-vice presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagem – Abav -, cruzeirense dos mais apaixonados, porém sempre bem humorado e irônico para sacanear os adversários. Os atleticanos que se foram antes já devem estar sofrendo com ele, seja lá onde estiver. O sepultamento foi no Cemitério da Colina, sábado, às 10h.
Até qualquer dia, grande Zé!
