Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Alisson o nome do jogo; gramado da Arena, exemplo para o Mineirão e o desencanto do Arrascaeta

Com mais dois gols, Leandro Damião se isolou na artilharia do campeonato. Foto: Super FC

Dois tempos completamente distintos. No primeiro o Villa se impôs e deu trabalho. No segundo, o time de Nova Lima tomou gol logo aos cinco minutos e quis encarar. Foi ao ataque e se abriu, tomando o segundo aos 17. Gramado molhado, bateu cansaço e o Leão foi pro brejo, virou presa fácil. De Arrascaeta desencantou, marcando dois gols; Damião deslanchou na artilharia, com mais dois, e Marquinhos também fez o dele. Mas o destaque do jogo foi o Alisson, inteiro fisicamente. Jogou muito!

Chuva demais e o gramado impecável. Responsabilidade do ex-lateral Alves, fera no assunto. Quem sabe o pessoal do Mineirão não o chama para dar uma consultoria lá?

No auge da chuva, twittei:

“Gramado da Arena do Jacaré, ótimo! Com essa chuva toda, se fosse no Mineirão, jogo já teria sido paralisado.”

Isso, aos 35 do primeiro tempo, enquanto o cruzeirense João Chiabi Duarte, incomodado com o time dele, cornetava no twitter: ‏  

* “Cruzeiro está apático em campo, errando passes em demasia e deixando o Villa Nova gostar do jogo.”

“O time não dificulta na marcação. Mal”

“Arrascaeta está tentando passar por 3 de uma vez e vai perdendo as bolas e vendo sua confiança minar. É hora de jogar mais simples”

“Marquinhos já foi marcado por parte da torcida. William Farias também. Mas, sempre tem gente jogando pior que não é cornetado.”

“Cruzeiro deu uma melhorada no 2* quarto da partida, com nossos volantes se aproximando mais do ataque. O empate é justo até aqui”

“Estou gostando da disposição do Gílson na LE, mas, confesso que gostaria de ver o Pará em ação.”

“Mas, anotem aí… O Cruzeiro vai ganhar a partida”

“Aleluia… Quebrou o encanto…Arrascaeta faz o dele em jogadaça de Alisson”


Meninada com bola de gente grande: futebol animador do América nos 3 a 0 sobre o Mamoré

Rubens, prata da casa, 21 anos, nascido em Belo Horizonte, fez dois gols e jogou muita bola contra o Mamoré

Que belo jogo fez o América contra o Mamoré no Independência. E o mais animador é que o técnico Givanildo Oliveira continua acreditando na meninada e hoje foi recompensado por atuações impecáveis de alguns jogadores como o atacante Rubens, que fez um gol espetacular, o segundo da vitória de 3 a 0, primeiro dele como profissional. Depois fez mais um, fechando o placar. Destaque também para o Felipe Amorim, que atacou defendeu e exerceu papel de liderança em campo.

Não importa a posição na qual se encontra o Mamoré na tabela, já que o futebol do Coelho foi envolvente, de tabelas em alta velocidade e muito empenho de seus jogadores.

Givanildo escalou esta noite: João Ricardo, Robertinho, Wesley Matos, Anderson Conceição (André) e Bryan; Thiago Santos, Leandro Guerreiro (Diego Lorenzi), Renatinho Silva (Diney) e Felipe Amorim; Rubens e Bruno Sávio.

Vale a pena ver o resumo do jogo nas imagens do globoesporte.com:

http://globoesporte.globo.com/mg/futebol/campeonato-mineiro/jogo/11-03-2015/america-mg-mamore/


Jogo do Villa em SL é também um desrespeito a quem adquiriu o “Passaporte do Leão”

CARTAOVILA

Por essas e outras é que a credibilidade do futebol no Brasil está beirando o lixo e os estádios se esvaziando cada vez mais. Vejam estas observações do villanovense Wagner Augusto, que adquiriu o cartão de fidelidade do Villa para ir ao estádio em Nova Lima, ver os jogos do time com o filho dele:

* “Prezado Chico:

Fazer o que com o meu Passaporte para o clássico de hoje? Não vou à Arena do Jacaré. Comprei para ir ao Alçapão!

Quero me aprofundar nesse assunto da mudança do jogo contra o Cruzeiro. Minhas considerações são estas:

1- O maior prejudicado, como sempre, é o torcedor do Villa, que esperava poder ir ao Castor Cifuentes para ver seu time jogar o clássico. Pior anda para os que compraram o Passaporte do Leão com os ingressos para os seis jogos em que o clube tem o mando. Uma coisa é ir ao Alçapão, localizado praticamente no Centro de Nova Lima, em que várias pessoas se deslocam a pé. Outra coisa bem diferente é viajar para Sete Lagoas, que fica a cerca de 100 quilômetros de distância.

2- A Globo Minas é a detentora dos direitos de transmissão dos jogos do Campeonato Mineiro. Pagou por isso e há cláusula no contrato que permite à emissora remanejar jogos a partir de seus interesses. Todos os clubes sabem disso, concordaram com isso e assinaram de maneira unânime o contrato com a Globo. A empresa tem um padrão internacional de qualidade e preza muito por isso. A Globo está entre as maiores TV’s do mundo e não é por acaso. Eles se esmeram para levar ao telespectador a melhor imagem possível. Recentemente, compraram uma câmara de super câmara lenta que custou 400 mil euros. Esse equipamento só funciona com boa iluminação, coisa que o Alçapão do Bonfim não pode oferecer. Pelo mesmo motivo, Guarani x Cruzeiro foi transferido de Divinópolis para Nova Serrana. A Globo tem seus motivos e está correta em fazer valer os seus direitos. Respeito aquele ditado: quem paga é dono. Os clubes deveriam ser mais espertos na hora de assinar o contrato com a TV e colocar uma cláusula: em hipótese alguma será permitida a mudança do local das partidas estabelecidas na tabela oficial do campeonato mineiro elaborada pela FMF. Simples assim.

3- Já que o jogo foi retirado de Nova Lima, por que não levá-lo para o Mineirão? Entrariam cerca de R$500 mil nos cofres leoninos. Pelo segundo ano o Villa Nova não consegue jogar no Mineirão, tal como ocorreu em 2013. A desculpa de que seria inversão de mando de campo não cola e é mentirosa. Na primeira rodada do Paulistão deste ano, a partida Grêmio Osasco x Palmeiras foi disputada na Arena do Verdão. Isso também não é inversão de mando de campo? Se em São Paulo, o maior Estado da Federação, pode, por que aqui em Minas não pode? Outro aspecto importante: o Villa, estatutariamente, tem duplo domicílio, em Nova Lima e Belo Horizonte. A diretoria do clube e a FMF devem explicações para o torcedor villa-novense, o único inocente nessa história.”

* Jornalista Wagner Augusto Álvares de Freitas


Morre Dionísio, tradicional torcedor e conselheiro do Galo

Conheci o Dionísio pouco depois de começar a trabalhar em Belo Horizonte, na Rádio Capital. Gente boa demais, fundador da Torcida PX-Galo (naqueles tempos a comunicação via “Rádio PX” estava na moda). À família dele, que também tive o prazer de conhecer, a minha solidariedade.

O Conselho Deliberativo do Atlético enviou a seguinte nota:

* “Com profundo pesar que comunicamos o falecimento do Conselheiro Eleito Dionísio Francisco de Carvalho. Seu corpo será velado no Cemitério Parque da Colina à partir das 13:00 horas de hoje, dia  11/03/2015, e o sepultamento será realizado às 17:00 horas. Nascido no dia 10/10/1941, era comerciante, Conselheiro desde a década de 80.”

Sendo o que nos cumpre informar,

DIONÍSIO

Subscrevemo-nos.

Clube Atlético Mineiro

CAM

Secretaria do Conselho Deliberativo


Presidente da FMF explica as razões da marcação de Villa x Cruzeiro para Sete Lagoas

Em atenção ao post anterior no blog, o presidente Castellar Neto, a quem agradeço, acabou de enviar o seguinte e-mail:

* “Prezado Chico,

Em resposta à sua coluna, datada de hoje, tenho a esclarecer o seguinte.

A TV Globo firmou, há alguns anos, contrato com os clubes [assinado pelo Villa Nova], por meio do qual estabeleceu que poderia se negar a transmitir qualquer partida, caso entendesse que não haveria condições técnicas. Com lastro nessa cláusula contratual, a TV Globo entrou em contato para dizer que não transmitiria o jogo em Nova Lima, no dia e horário previamente estabelecidos, o que não impedia, é claro, que o Villa Nova jogasse no Castor Cifuentes, sem a transmissão.

O clube de Nova Lima, no entanto, avaliou financeiramente a questão e preferiu pela transmissão, fora de Nova Lima, em razão de seus patrocinadores e das placas que poderá comercializar. Foi uma decisão, portanto, do Villa Nova.

Passou-se, então, à escolha do estádio, o que, evidentemente, passa por critérios técnicos, financeiros e jurídicos.

Jogar em Belo Horizonte (o que sequer foi solicitado formalmente pelo Villa Nova) seria juridicamente impossível e explico: haveria grave desequilíbrio na tabela, no cálculo das partidas realizadas “em casa” e como “visitante”, o que favoreceria uns, em detrimento de outros. Pense você, com a larga vivência que tem no mundo esportivo, se essa situação fosse admitida. O que ocorreria, na prática, seria o seguinte: os clubes da Capital, com melhor situação financeira, negociariam com os clubes do interior [talvez até parte da renda] e fariam todos os [ou a maioria dos] jogos em Belo Horizonte, sem sequer viajarem para o interior. Seria justo?

Questão similar, inclusive, foi avaliada pelo TJD, em 2013, ano em que Tombense e Villa Nova solicitaram a realização das partidas da semi-final em Belo Horizonte, o que foi aceito pela FMF, num primeiro momento, e cassado pelo tribunal em instante posterior.

Essas foram as razões que justificaram a decisão, que se deu com a participação efetiva do Presidente Aécio Prates, em reunião ocorrida na sede da FMF.”

Sigo à sua disposição,

Castellar Guimarães Neto

* * *

A falta de um estadio à altura é o maior problema do Villa Nova. Enquanto mandar seus jogos no Castor Cifuentes passará por problemas como o de hoje.


Villa x Cruzeiro marca a primeira pisada na bola do novo comando da FMF

Quem for a Sete Lagoas, cuidado na chegada lá, já que há obras na BR-040 onde uma praça de pedágio está sendo construída, na divisa da cidade com Capim Branco, 20 Km antes do trevo de acesso à Arena do Jacaré.

Cruzeiro e Villa deverão fazer um bom jogo e os times estão definidos. A Raposa com cinco mudanças em relação ao clássico, o Villa luta para se firmar no G4: Fábio, Ceará, Bruno Rodrigo, Paulo André e Gilson; Willian Farias, Henrique, Marquinhos e De Arrascaeta; Alisson e Leandro Damião

Villa Nova
Thiago Braga, Edvan, Danilo Costa, Lídio e Toledo; Marcelo Rosa, Michel Elói, Humberto e Gabriel; Diego Clementino e Rafael Gomes
O técnico é Wellington Fajardo

* * *

Este jogo marca a primeira pisada na bola do Castellar Neto como presidente da Federação Mineira de Futebol. Entrou com a proposta de renovação de métodos e conceitos, mas a marcação de Villa Nova x Cruzeiro para a Arena do Jacaré em Sete Lagoas repetiu o mesmo anacronismo e falta de bom senso que sempre prevaleceram na FMF, CBF e quase todas as entidades comandantes do esporte brasileiro.

De novo o Villa está sendo prejudicado financeiramente. Por determinação da Globo o Leão do Bonfim teria que mandar esta partida em um estádio com boas condições de iluminação, já que a do Castor Cifuentes é sofrível. Quis jogar no Independência, onde não haveria transtornos de deslocamentos das equipes e a renda seria ótima, oportunidade para ajudar as sempre combalidas finanças do clube. A Federação não aceitou, alegando que feriria o regulamento, por “inversão” de mando, e pôs culpa no TJD, que tirou o corpo fora, dizendo que nem foi consultado sobre o assunto. Ontem o João Vitor Xavier pôs no ar, na Itatiaia, o presidente do Tribunal que reafirmou que não haveria nenhum problema, e disse também que recebeu a informação do presidente Castellar Neto, de que a FMF marcou o jogo para Sete Lagoas, porque tinha certeza que o TJD não iria aceitar a partida no Independência.

Dureza!

Mas, o Castellar é jovem e tem tempo para se redimir em futuras ações à frente da FMF


Campeonato Mineiro em momento decisivo na luta pela classificação e contra o rebaixamento

Anderson Conceição, uma das garantias da boa performance da defesa do América no campeonato. Foto do Globoesporte.com

Rodada quase completa do Mineiro esta noite. É a sétima, que começa a confirmar posições nas partes de cima e de baixo da tabela de classificação. Só Caldense e Atlético não entram em campo hoje, já que o confronto entre eles será amanhã, 19h30 na ótima Poços de Caldas. Villa e Cruzeiro fazem o jogo principal às 22 horas, depois do BBB da Globo.

Um bom momento da disputa, crucial para o América, que tem um quase degolado pela frente a partir das 19h30, no Independência. Se vencer o Mamoré, pode entrar no G4; caso contrário, correrá forte risco de ficar de fora da festa final.

O Tombense está atrás do América, com 10 pontos e tem chance de ouro de entrar pra valer na briga. Pega em casa, 20 horas, o Democrata-GV que também luta contra o rebaixamento, com apenas quatro pontos.

Tupi e Boa prometem grande jogo em Juiz de Fora, 20h30. O dono da casa parou nos seis pontos e precisa vencer de qualquer jeito hoje. O Boa, é a grande decepção do campeonato até agora, só quatro pontos, brigando para não cair, contrariando as previsões iniciais.

Em Patos, jogo de desesperados: URT, também quatro pontos contra o lanterna Guarani, três.


Poderoso “salvador da pátria” do Fluminense tem o poder ameaçado na Unimed

CELSO

Notícia na coluna do Ancelmo, no jornal O Globo:

* “Celso Barros sofre primeira derrota eleitoral em 16 anos na Unimed”

Celso Barros, presidente da Unimed, sofreu uma dura derrota, na noite desta terça-feira. A chapa liderada pelo oftalmologista Paulo Fontes, com apoio de Barros, não conseguiu se eleger para o comando do Conselho Fiscal da cooperativa. A vitória ficou com a Chapa 2, liderada pelo alergista Eduardo Costa, que teve 1.032 votos.

A Chapa 1, de Paulo Fontes, recebeu apenas 442 votos. A eleição teve ainda dois votos nulos e um em branco.

Gente que entende do assunto diz que esta derrota enfraquece Celso Barros, podendo, inclusive, atrapalhar os planos dele de se reeleger presidente da Unimed, em 2018. A conferir.

http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2015/03/11/celso-barros-sofre-primeira-derrota-eleitoral-em-16-anos-na-unimed-562660.asp


Wagner, ex-Cruzeiro, diz que “a torcida do Atlético é algo de outro mundo.”

WAGNER

Foi em entrevista ao Canal Fox Sports e o Stefano Venuto Barbosa nos enviou o link:

* * *

Mas o comentário do Clayton das Graças Ferreira procede:

* “Boa tentativa de tentar cutucar a torcida do Cruzeiro depois de toda manifestação contra o possível retorno dele ao clube.”


Corinthians quer Bernard, mas deve seis meses a Ralf, titular do time

O Corinthians que Bernard, mas também não tem dinheiro para pagar o salário dele. Tenta convencer os ucranianos a pagarem 60%. Enquanto isso, a falta de grana corintiana repercute na imprensa. Veja estas notas na coluna Painel FC, da Folha de S. Paulo de hoje:

* “Em boa fase em campo, o Corinthians passa por turbulências nos bastidores por falta de dinheiro. O estafe de Ralf, titular do time, aponta que ele está há seis meses sem receber os direitos de imagem –a dívida completará sete meses no dia 20. A pendência, segundo os procuradores de Ralf, se soma a premiações que já deveriam ter sido pagas e a uma dívida de R$ 2,8 milhões com a empresa que administra a carreira do volante.

RALF

Outro lado. Procurado, o Corinthians afirmou que o estafe de Ralf acionou o clube na Justiça e só responderá sobre o tema em juízo.”