Blog do Chico Maia

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E o novo Ministro dos Esportes, hein!? Menos mal que em Minas pode dar “Caixa”!

No Brasil é assim, seja no Planalto ou nos estados e prefeituras. Pastas como esporte e turismo são usadas para arranjos políticos. Raramente são nomeadas pessoas do ramo, apesar da importância destes setores para a população.

Nunca ouvi falar que George Hilton tenha alguma coisa a ver com o esporte.

Em Minas, especula-se que o Mário Henrique “Caixa” deverá ser nomeado Secretário de Esportes pelo governador eleito Fernando Pimentel. Este sim, é do ramo.

Reportagem do Uol, hoje:

* “Novo ministro do Esporte gera insegurança na organização dos Jogos”

A nomeação de George Hilton (PRB-MG) para o Ministério do Esporte, anunciada nesta terça-feira (23) pelo Planalto, gerou um clima de insegurança nas entidades nacionais que encabeçam a organização dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro-2016.

A promoção do megaevento, que será realizado pela primeira vez na América do Sul, é dividida entre município e Estado do Rio e o governo federal. À Folha, fontes dos órgãos envolvidos disseram desconhecer o indicado por Dilma Rousseff. . .

. . . Deputado federal pelo PRB-MG desde 2007, Hilton não tem registro de nenhuma ligação com o esporte em sua passagem pela Câmara. Nenhum projeto de lei apresentado por ele tratou do tema.

Hilton foi relator de 48 proposições, mas sua nova incumbência não foi objeto de nenhuma delas. Nas 97 vezes em que discursou no plenário da Câmara, não mencionou políticas esportivas, a Copa deste ano ou os Jogos.

Ana Moser, ex-jogadora da seleção de vôlei e líder da ONG Atletas pelo Brasil, diz não saber o que esperar do novo ministro. “Não o conheço. Nem sei o que dizer. Creio que ele é uma incógnita. Não sei o que esperar dele ou do PRB à frente do Ministério do Esporte.” . . .

GH

A reportagem completa está no:

http://www1.folha.uol.com.br/esporte/2014/12/1566977-novo-ministro-do-esporte-gera-inseguranca-na-organizacao-dos-jogos.shtml

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CAIXA

O “Caixa”, à direita, ao lado do Osvaldo Reis “Pequitito” e André Rizek, no intervalo do programa Redação Sportv, na véspera da final da Copa do Brasil deste ano.


Obrigado e boas festas a todos!

Caros amigos e amigas do blog,

agradeço a todos pela companhia em mais um ano e desejo um ótimo Natal e boas festas.

Faço minhas as palavras do Márcio Amorim, que nos enviou esta bela mensagem, que vale para todas as gerações:

PN

“Dezembro de 2014.”
Após os sessenta, temos a mania de olhar muito para trás e, infelizmente, olhamos pouco para a frente. Os novos horizontes ameaçam desaparecer, embora existam. Nesta época de muitas festas, vejo o Papai Noel através dos tempos.

Até os dez anos – para alguns, bem menos – ele é uma realidade gostosa. De várias formas, ele é esperado com uma ansiedade que pulsa os diminutos corações com as batidas da inocência.

De dez a vinte anos – para muitos – ele é uma realidade risível. Alguns procuram desfazer o mito, usando toda a sua crença adolescente de que somos a única realidade que se pode sentir.

Ressuscita entre vinte e trinta anos porque precisamos de repassar o mito às gerações vindouras . Faz parte do ciclo. Somos os maiores responsáveis pela sua manutenção.

De trinta a quarenta anos, somos os papais noéis. A meninada precisa acreditar na sua existência e nós, pais, somos os responsáveis pela sua eternização.

Entre quarenta e cinquenta, com os filhos entrando na segunda fase, voltamos os olhos para os pobres e oprimidos, ditos excluídos. Ajudamos creches e asilos, fazendo a alegria momentânea de crianças e velhinhos abandonados. É o momento mais sublime do ciclo. É o momento em que devemos nos orgulhar do nosso espírito de solidariedade. É o momento de sentir o Natal em toda sua plenitude e de entender o verdadeiro significado do Natal: o amor ao próximo.

Dos cinquenta aos sessenta, somos apenas os aparelhos. A cabeça já branca, os ânimos arrefecidos, vestimo-nos de papais noéis, alguns aproveitando a vasta cabeleira coberta de neve.

E agora, após os sessenta? Não somos mais as crianças que creem cegamente; não somos mais os adolescente que debocham; não somos os adultos úteis que se passam por papais noéis; não podemos nos limitar a olhar para trás. Temos de vislumbrar novos horizontes; temos de contribuir com os nossos filhos, no sentido de iludir docemente os netos. Precisamos disto para dar um sentido concreto à nossa existência.

Neste Natal, conclamo os meus amigos sessentões, ou próximos, a olhar para frente; conclamo os amigos a criar novos horizontes e a dar um sentido cristão à nossa existência.

Aos amigos, não sessentões, sugiro que reflitam sobre o seu momento atual. Sejam todos eternos papais noéis e eternas crianças que creem! Sejam adultos responsáveis pelo futuro na nação.

Grande abraço e Feliz Natal!


A brilhante trajetória do Mário Nogueira de Avelar Marques, ou “Mário Alaska” ou “Roberto Abracadabras”

Senhoras e senhores, neste blog, com a bola parada nas férias do futebol, saem de cena os craques dos gramados e entram os da comunicação, especialmente do esporte. Escrevi ontem sobre o Waldir Rodrigues, que já está aposentado, e hoje transcrevo ótima entrevista concedida ao jornal SETE DIAS pelo Mário Nogueira de Avelar Marques, ou simplesmente “Mário Alaska” ou “Roberto Abracadabras”, esta fera da 98 FM e da nova geração de radialistas e humoristas do país.

Observem a batalha dele e de todos que conseguem espaço na mídia para chegar onde está e detalhes da equipe de esportes da 98 FM, maior novidade do rádio esportivo brasileiro nas últimas décadas. Ele é neto do ex-prefeito de Sete Lagoas, Dr. Afrânio Avelar Marques Ferreira, um dos últimos dos moicanos dos políticos sérios que conheci. Filho do Benjamim Campolina de Avelar Marques e Hildênia Nogueira de Avelar Marques.

Estudou onde?

PUC Minas – Unidade São Gabriel, me formei em Comunicação Social com ênfase em Gestão da Comunicação Integrada, e sou habilitado em Publicidade e Propaganda e Jornalismo. 1a formação em Dezembro de 2004 e a 2a jun 2006.

Começou onde?

Eis o mistério: imito e faço graça desde novo. No rádio a primeira experiência foi quando estava no meu ano de intercâmbio, em 1999 na cidade de Anchorage no Alaska – daí vem o apelido. Meu irmão do Alaska era um dos DJs da rádio universitária local, KRUA 88,7 e um dia o computador estragou e não tinha ninguém pra ficar no ar. Fiz 5 horas de ar, toquei música brasileira, americana, errei várias vezes na operação. Quando cheguei aqui fiz um estágio no 1o período como produtor de uma gincana na extinta Tv Metrópole, depois em 2001 fui estagiário do Laboratório de Áudio da Puc, aí foi indo…

Em quais veículos já trabalhou?

Rádio Inconfidência AM (2002), Tv Metrópole (2001), Tv Alterosa (98fc), Band Minas (passagem relâmpago fazendo 98FC no Golasô), Rádio 98FM, já fiz programetes curtos pra Transamérica daqui num programa independente que passava no domingo a noite, mas foi coisa muito rápida.

Como e quando foi a ida para a 98FM?

Fui pra 98 FM em 2006 pra tentar realizar o sonho de fazer algo de diferente de Minas pra Minas, porque tudo que eu ouvia vinha de SP ou do RJ. Na minha cabeça era muito lógico que caso eu quisesse me destacar fazendo humor em MG teria que ser no rádio. Além da minha facilidade em imitar, a viabilidade técnica do rádio facilitava fazer um produto de alta qualidade aqui sem depender dos grandes centros. Naquele ano a rádio tinha mudado de gestão, o Jonas Vilandez, hoje diretor artístico da BH FM, tinha chegado. Eu queria muito apresentar meu portifólio pra ele, pois tinha feito o curso de locução na Beth Seixas, fiquei amigo do Pedro Seixas e gravamos vários programetes pra tentar entrar no ar durante uns 4 a 5 anos. Eu tinha trabalhado na mídia da Tom Comunicação, agência de publicidade e a minha ex-chefe Meg Freitas ligou pra ele, reunião marcada, apresentei meus trabalhos e fui convidado pra ir pra lá. Eu iria produzir um programa de humor que acabou antes da minha ida, então o 98 FC apareceu. Era ano de copa e a idéia então era fazer algo nos moldes do Rock Bola do RJ, sem tanta obrigação do humor. Era a 2a geração do 98FC, mas o programa acabou com exatamente 1 ano de vida, por falta de patrocínio. Com isso saí da casa, voltei depois em 2008 a convite do Dudu para produzir o Silicone Show, quando criei o Tropa de Chilique, paródia da Tropa de Elite. Conseguimos vender pra umas 10 rádios Brasil afora, mas a coisa ficou rala. Saí da rádio de novo, voltei a trabalhar em agências de publicidade, fui dar aulas de inglês, e em 2009 quando comecei a fazer Stand up Comedy voltei pra produzir o Silicone Show e pra montar a geração atual do 98 Futebol Clube a convite do atual diretor artístico da rádio Rodrigo Carneiro.

MARIO

Ficou surpreso com o sucesso dos programas e transmissões da 98?

Sucesso… Engraçado falar sobre isso… A primeira vista pode passar a idéia que o “jogo está ganho” e a “partida acabou”. Meu irmão fala que sucesso é a combinação de preparação com oportunidade. Quando juntamos essa turma sabíamos que havia ali muita experiência, juntamos o que cada um tinha de melhor e o resultado foi esse. Os repórteres têm a obrigação de seguir os preceitos do bom jornalismo, dentro do nosso foco editorial, com isso os imitadores ganham “deixas” melhores, como se diz no mundo do humor, então as piadas são mais engraçadas. O Gilbert tem uma experiência grande como âncora e já sabíamos algumas coisas que funcionavam na produção. O Diego produtor da casa também é muito talentoso, isso agrega nas músicas e outras peças. Sem falsa modéstia, a 98 é uma emissora grande, de respeito, então se você vai pra lá tem que estar pronto pra fazer algo de bom e fazer a diferença no mercado. Todos juntos miramos longe. É bom saber que o seu trabalho agrada as pessoas, que o jargão que você fala na rádio faz alguém abrir um sorriso alguma hora do dia. Como humorista vejo que essa é a minha missão. Surpresas existem várias, desde a vez que eu estava na padaria e achei que o segurança me achou com cara de ladrão, ficou me encarando e veio me perguntar se eu era do 98FC, até saber que em São Paulo a turma que trabalha com humor e futebol escuta muito o 98 Futebol Clube, isso surpreende sim. Tem outra coisa engraçada, no começo quando contava pra alguém que eu fazia o 98FC e a pessoa me olhava de baixo pra cima e falava “até parece…” isso era engraçado. A transmissão foi traçada como algo pra ir longe também. O mercado era dominado pela Itatiaia que há anos e com muita competência faz esportes, sabíamos que havia espaço pra alguém que fizesse algo diferente de fato, fomos lá e fizemos. Mas aprendemos muito ao longo desse caminho e muito temos que aprender.


Vai com que freqüência a Sete Lagoas?

Dá até vergonha falar, mas ir a Sete Lagoas 8 vezes no ano atualmente é luxo. Vou ver se tiro uns dias nas férias pra bater perna pela cidade e passar tempo com a minha avó e tios que moram em Seven. Aliás, fui passar um fim de semana lá, e fui a pé da casa da minha avó pra casa do meu tio, deu pra tomar um cavalo, voltar à pé e dormir na casa da vovó Vera e acordar pra ouvir o que ela tem pra dizer! Tem coisa melhor?!

ALASKAAVOS

Com os avós: D. Vera e o saudoso Dr. Afrânio Avelar

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E quem quiser saber mais sobre o trabalho dele é só acessar:

www.marioalaska.com.br

ALASKAF


Prazer em rever o locutor Waldir Rodrigues na acolhedora Rio Casca

Waldir Rodrigues foi um dos locutores esportivos de maior sucesso no Brasil. Premiado com três Troféus Gandula consecutivos, quando trabalhava em São Paulo, nas rádios Globo e Bandeirantes. Na época, era o prêmio mais cobiçado da categoria no país. Em 1959 transmitiu pela Rádio Itatiaia o primeiro jogo de uma emissora mineira do exterior. De Buenos Aires, Campeonato Sul-Americano (hoje Copa América), Brasil x Argentina, junto com Januário Carneiro e Osvaldo Faria. Foi quando o Januário, fundador da Itatiaia, disse a frase que ficou famosa e até hoje abre as transmissões esportivas da emissora: “Nós abrimos para o rádio de Minas, o caminho de todos os continentes”. Trabalhou também nas rádios Guarani, Capital, Inconfidência e Mineira e fez transmissões para várias emissoras do interior. Aposentou-se na Mineira. Era conhecido como “O mais internacional dos locutores”, já que era o jornalista mais viajado de Minas e um dos mais viajados do Brasil para o exterior. Hoje, com 80 anos de idade, Waldir Rodrigues está no asilo Padre Antônio Ribeiro Pinto, na cidade de Rio Casca. Mas que ninguém pense que ele foi abandonado ou que esteja só ou triste com esta situação.

Muito pelo contrário

A opção foi dele mesmo, nascida de uma conversa com o filho Fernando, engenheiro ambiental em Viçosa. Depois de uma visita a ele, em Belo Horizonte, Fernando o achou “largado”, bebendo muito em função da aposentadoria, da falta do que fazer e da separação da segunda esposa, Fabiana. Waldir concordou com ele e acatou a sugestão de ir para este asilo, na cidade da primeira esposa, Nilce.

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A diretora da casa, Célia Alvarenga informou ao diretor da rádio local, Extra FM, Álisson Ribeiro, que não perdeu a oportunidade de ter em seus quadros alguém com esta bagagem e competência. Convidou o Waldir a dividir com ele a apresentação do programa “Extra News”, de segunda a sexta-feira, de 11h20 às 12h30, onde eles dão notícias de tudo, comentam e entrevistam, dedicando o último bloco ao futebol.

Força de expressão

A palavra “asilo” é pesada para o local, que na verdade é uma casa de repouso, muito bem estruturada, onde os moradores têm toda assistência médica, psicológica e social. Waldir Rodrigues está lá há sete anos e poucos meses depois de chegar a notícia se espalhou na cidade.

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Waldir Rodrigues pode ser ouvido pela internet no endereço www.extra105.com.br nesta rádio de nove anos de existência, porém, líder de audiência na região e fundada pelo próprio Álisson Ribeiro. Fui lá quinta-feira fazer uma visita e conhecer esta tradicional e acolhedora cidade de Minas, a 192 quilômetros de Belo Horizonte, onde nasceu a Cotochés, fábrica de lacticínios, um dos orgulhos do nosso estado no setor.

Tive a satisfação de trabalhar com o Waldir na rádio Capital, na primeira oportunidade profissional que tive em Beagá. Aprendi demais com ele, da profissão e da vida; gratidão eterna. Depois trabalhamos juntos novamente na Rádio Inconfidência. Tive notícia de que ele estava em Rio Casca pelo Leopoldo Siqueira, da TV Alterosa, que o entrevistou para a Enciclopédia do Rádio, trabalho da melhor qualidade das jornalistas Nair Prata e Maria Cláudia Santos.

A voz continua a mesma. Fisicamente mudou pouco, agora com as rugas características de quem consegue chegar aos 80 anos. Waldir é conterrâneo de João Guimarães Rosa, pois nasceu em Cordisburgo, na Fazenda São Thomé, no dia seis de junho de 1934. Com a primeira esposa, Nilce, teve os filhos Márcia e Fernanda; com a segunda, Fabiana teve o Bruno. Tem cinco netos.

Felício Brandi, um dos maiores dirigentes da história do futebol brasileiro, foi seu padrinho de casamento, em 1962, e chegou atrasado 15 minutos à cerimônia. Depois da celebração chamou o Waldir num canto e explicou:

__ Atrasei-me por um motivo que você vai gostar: eu estava numa reunião com o pessoal do América e acabei de contratar o Tostão para o Cruzeiro. E já acertei com ele e a família dele.

O casamento foi na Igreja de Lourdes, celebrado pelo conselheiro do Atlético, Dom Serafim Fernandes de Araújo.

Ele nunca falou nos microfones para qual time torce, mas é cruzeirense. Conta que o Cruzeiro de 1966 foi o maior time que viu jogador. A Holanda de 1974 foi a melhor seleção e a forma de jogar mais impressionante. Considera Pelé, o maior jogador de todos, mas ressalvando que Garrincha está ali, colado, uns milímetros atrás do “Rei”.

Não pensa muito para responder que na Rádio Itatiaia teve a melhor experiência profissional e que Januário Carneiro, um gênio da comunicação, visionário, ousado, muito além do seu tempo.

Ele assiste TV, ouve rádio e lê jornais, livros e revistas todos os dias, de manhã, à tarde, à noite e nas madrugadas.

Concluiu que estava na hora de ir para uma casa de repouso quando percebeu que estava bebendo todos os dias, nos bares perto de sua casa no Bairro Padre Eustáquio, em Belo Horizonte. Cachaça, cerveja e cigarros, diariamente e não conseguia se controlar.

Para não incomodar a família e a ninguém, gostou da ideia do filho Fernando de se asilar.

Continua tomando a sua cervejinha e fumando, porém, “moderadamente” e fora das dependências da casa de repouso.

Está muito feliz com a decisão. Diz que o Asilo Padre Antônio Ribeiro é o “Maracanã” das casas de repouso; um “5 Estrelas”. Paga em torno de um salário mínimo pela moradia e é muito grato à direção do asilo e à cidade de Rio Casca, que o abraçou. Já foi homenageado pela Câmara Municipal, Prefeitura, Polícia Militar e sempre é chamado para fazer palestras sobre as suas experiências profissionais e a vida.

Antes de mim ele foi visitado pelo comentarista Flávio Anselmo; pelo ex-locutor da Rádio e TV Tupi do Rio, José Cunha, que voltou a morar em Ponte Nova e fez uma entrevista de uma hora com ele para o programa que tem na TV Educativa local. Também foi visitado pelo Antônio Pereira Lopes, o “Andorinha”, motorista, que foi colega nosso nas rádios Capital e Inconfidência, que também se aposentou e voltou a morar na cidade natal, São José do Goiabal.

A emoção foi grande em rever o Waldir, que felizmente está bem de saúde e muito satisfeito com a vida atual.

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Eu, Waldir e o Álisson Ribeiro, diretor da Rádio Extra FM 105,5 de Rio Casca

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Vista da frente do Asilo Padre Antônio Ribeiro Pinto em Rio Casca

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Segundo o Waldir esta casa de repouso é o “Maracanã” dos asilos.


Decadência do futebol brasileiro avaliada na argentina

Jorge Barraza é um conceituado jornalista argentino que escreve sobre o futebol mundial, principalmente sobre os clubes da América do Sul. Tive o prazer de receber os seguintes questionamentos dele: “. . . Estou fazendo uma matéria sobre o futebol brasileiro. Eu vejo que esta abaixo, não é a potencia de outros tempos, não há tantos jogadores craques; a seleção está em reconstrução, os clubes não têm a potência de outras épocas. Inclusive o jeito de jogar dos clubes e da seleção não é o de antes, que eram máquinas de jogar. Em sua opinião, o que está se passando…? Onde estão as falhas? Por que não aparecem grandes craques como antes? Uma opinião o mais breve possível, seis linhas. Pode ser?”

Claro que sim e com o maior prazer respondi ao Jorge o que penso, apesar do espaço pequeno para falar do que entendo como as causas destes problemas.

Para mim a falta de craques em grande quantidade nos clubes brasileiros segue o mesmo problema vivido pela Argentina: os jogadores são levados cada vez mais jovens pelos empresários para o exterior, Europa principalmente.

A maioria dos grandes clubes passa por crises administrativas, em função de gestões incompetentes e ou suspeitas.

Respondi ao colega argentino também que o futebol mineiro é exceção, já que Atlético e Cruzeiro, com diretorias sérias, dominam o futebol brasileiro por dois anos consecutivos, mesmo arrecadando muito menos em direitos de TV e publicidade do que os concorrentes do Rio e São Paulo. A seleção brasileira retrocedeu ao apostar novamente em Felipão, um técnico ultrapassado.

Que Mano Menezes foi demitido da seleção justamente quando estava acertando o time para a Copa, apesar de ter perdido a Medalha de Ouro em Londres. Para piorar, depois do vexame no Mundial e os 7 a 1 para a Alemanha, a CBF, que já não tem credibilidade com o torcedor brasileiro, aposta novamente em Dunga, quando tinha opções infinitamente melhores. Dentre elas, a melhor teria sido o Marcelo Oliveira, do Cruzeiro, maior novidade entre os treinadores brasileiros depois do Telê Santana. Marcelo sim, faria a seleção voltar a jogar um futebol bonito, ofensivo e produtivo, além de ser alguém insuspeito. É o que penso!

SL

E por falar nos argentinos o San Lorenzo passou apertado, mas passou, ontem, na prorrogação, pelo Auckland City da Nova Zelândia e vai decidir o Mundial de Clubes no Marrocos, sábado, 17h30, com o Real Madri.

Quero ver se o simpático Francisco faz milagres mesmo!


A última coluna do Fred Melo Paiva!

Última mesmo, mas do ano, gente!

Em janeiro ele volta.

Bom demais da conta!

Ainda não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, mas espero que em 2015 isso ocorra. Atendendo a pedidos, aqui está a coluna, do Estado de Minas.

Fred

“DA ARQUIBANCADA”

Daniel, honra o papai

Obrigado, Levir, inclusive por suas maravilhosas entrevistas. Elas sempre nos deixarão com a pulga atrás da orelha a respeito de sua plena sanidade, mas é muito melhor ser o Super Sincero do que um Rolando Lero da vida . . .

A coluna completa está no:

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/colunistas/fred-melo-paiva/2014/12/06/se-coluna_fred_melo_interna,299292/daniel-honra-o-papai.shtml
“. . . Esta coluna retorna em 2015, se 2014 realmente acabar.”


Dos córregos de Araçaí para os grandes estádios do mundo

Entrevista do Samuel Venâncio ao jornal Sete Dias, na edição que destacou alguns filhos ilustres das cidades da região Centro/Norte mineira. Ele é de Araçaí, uma bela cidade, de gente ótima, que fica entre Sete Lagoas e Cordisburgo. Um ótimo profissional, gente boa demais da conta:

SAMCobrindo treino da seleção brasileira.

Este filho de Araçaí é daqueles que “cruza e vai para a área marcar de cabeça”. É o Samuel Vinícius Salomão Venâncio, ou apenas “Samuel Venâncio”, que em função de sua versatilidade e prazer no que faz, teve uma ascensão que pode ser chamada de meteórica na imprensa esportiva de Minas Gerais. Viaja praticamente toda semana, principalmente durante o Campeonato Brasileiro e também acompanhaos clubes mineiros na Copa Libertadores da América. Faz na maioria das vezes vídeo-reportagens, ou seja: trabalha sozinho. Ele mesmo filma, faz“passagens” com o auxílio de um tripé; edita e manda tudo pronto para a TV. Foi assim durante a conquista da Libertadores pelo Galo em 2013; nos jogos fora de casa do Bicampeonato Brasileiro pelo Cruzeiro e no Mundial do Marrocos com o Atlético.

Samuel Venâncio começou como estagiário na Rádio Itatiaia, em 2007, segundo ele “após muito insistir”, até ganharuma oportunidade. “Fui contratado em 2008 e fiquei lá até janeiro de 2012. Foi a minha grande escola no jornalismo. Depois fui chamado para ser o produtor do Alterosa no Ataque, com Jaeci Carvalho.”, conta. Para ele este convite da TV certamente foi por causa do destaque que ganhou como produtor na Itatiaia, onde fez boas entrevistas exclusivas, principalmente com os novos reforços do futebol mineiro.

Antes já tinha trabalhado também nas TVs Record Minas e BH News, paralelamente à Itatiaia.

Araçaí e Caetanópolis

Nascido em Araçaí, filho de João Venâncio Filho e Ângela Maria Pinheiro Salomão Venâncio, ele estudou o Fundamental na cidade e o Ensino Médio na CNEC, de Caetanópolis, para onde se mudou. Em Jornalismo formou na Universo- Universidade Salgado de Oliveira. Da terra natal Samuel tem como melhores lembranças os grandes amigos que mantém lá: “Na época em que disputávamos o Campeonato Amador da região pelo Paraíso Futebol Clube”, diz. “Outra recordação era não ter que se preocupar com nada, além de ir para os vários córregos da região ou então jogar aquela bola descalço no asfalto”, lembra.

Na infância em Araçaí ele participava de todos os eventos, como a Feira dos Estados, Festival da Canção e Desfile de Sete Setembro, cujas promoções ele tem esperança que voltem algum dia.Samuel confessa que vai menos do que gostaria aAraçaí por causa do trabalho em Belo Horizonte e das seguidas viagens profissionais, mas sempre que pode está lá: “Meu pai ainda mora na cidade, então sempre tenho um motivo pra ir lá”.

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Na viagem para Tijuana em 2013; divisa com os Estados Unidos. Tijuana/México e San Diego/EUA


Com aquisições como a do Victor Hugo, Alexandre Mattos tenta repetir no Palmeiras, fórmula que deu certo no Cruzeiro

O Palmeiras contratou o zagueiro Victor Hugo, do América, e poderá investir também no meia Andrei Girotto, outro destaque no bom time do Coelho que garantiu, dentro de campo, pontos para subir para a Série A, mas a incompetência fora das quatro linhas ameaça a vaga.

Com aquisições como essas o diretor de futebol Alexandre Mattos, que já trabalha para o clube paulista, tenta repetir o sucesso que obteve no Cruzeiro, buscando jogadores de qualidade a um preço ainda em conta.

Os direitos do Victor Hugo pertencem ao empresário Eduardo Uran, dono do Tombense, assim como vários outros jogadores espalhados em clubes país afora.

O ESPN destacou o começo da carreira e a ascensão do novo zagueiro palmeirense:

VITORHUGO

* “ . . . foi apontado como um dos melhores defensores da última Série B. Em campo, o atleta se destaca pela bola aérea, tanto na defesa quanto no ataque, e também pelas arrancadas com a pelota dominada em direção ao campo adversário. No entanto, ele também é conhecido por um episódio engraçado que marcou seu início de carreira e o fez aparecer pela primeira vez para o futebol brasileiro.

Foi em 2010, seu primeiro ano como profissional, quando ele jogava pelo Santo André. Durante uma partida contra a Portuguesa, pela Série B, o zagueiro fez um inacreditável gol contra de bunda, e acabou contribuindo para a derrota de 3 a 2 de seu time.

Veja o lance:

http://es.pn/1syKDjV

Jogador é do Tombense

Os direitos de Vitor Hugo estão ligados ao Tombense, clube que tem o empresário Eduardo Uram como maior representante. O defensor participou de 74 jogos pelo América-MG desde 2013, quando foi contratado, e anotou seis gols.

O jogador vem indicado pelo diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, que deve deixar a equipe celeste na virada do ano para ir para o Palmeiras. Por isso, o dirigente já trabalha em duas frentes, finalizando negócios pendentes no clube mineiro e já recheando o elenco alviverde de reforços para 2015.

http://espn.uol.com.br/noticia/468550_novo-zagueiro-do-palmeiras-teve-que-superar-trauma-por-gol-contra-de-bunda-veja-o-lance?utm_content=buffer24dfa&utm_medium=social&utm_source=twitter.com&utm_campaign=buffer


Os eleitos do 52o Troféu Guará!

Do site da Itatiaia:

* “Imprensa mineira elege os melhores da temporada na 52ª edição do Troféu Guará”

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Foto: Fábio Rocha/Itatiaia

Os melhores da temporada de 2014 no futebol mineiro foram escolhidos pela imprensa do estado na 52ª edição do Troféu Guará. A seleção foi bem equilibrada entre Cruzeiro e Atlético, com o time celeste emplacando seis jogadores contra cinco do alvinegro. Os vencedores foram escolhidos por representantes de 34 veículos de comunicação de Minas, entre jornal impresso, rádio, televisão e portais de internet.

Destaques para Marcos Rocha, que faturou o quinto Guará consecutivo (três pelo Atlético e dois quando defendeu o América), e Gilvan de Pinho Tavares, eleito o Dirigente do Ano pela primeira vez.

Everton Ribeiro teve votação quase unânime ao ser eleito um dos melhores armadores da Seleção Guará. O meia celeste recebeu 33 dos 34 votos dos veículos de comunicação. Carlinhos Neves, do Atlético, também registrou uma votação expressiva e venceu pela segunda vez seguida na categoria melhor preparador físico do ano, sendo escolhido por 32 órgãos de imprensa.

Duas categorias disputaram voto a voto a escolha de melhor da temporada. Eleito para Goleiro da Seleção Guará, o atleticano Victor venceu cruzeirense Fábio pela segunda vez seguida por uma diferença de apenas dois votos (18 contra 16). Para Craque do Ano, a disputa foi ainda mais acirrada. Diego Tardelli, do Atlético, venceu a eleição superando em apenas um voto Everton Ribeiro, do Cruzeiro.

Criado em 1962 pela Rádio Itatiaia, o Troféu Guará é reconhecido pelo público como o mais importante prêmio do futebol mineiro e exalta os destaques da temporada em sua posição. O nome Guará é uma homenagem ao ex-jogador das décadas de 1930 e 1940 Guaracy Januzzi.

Confira todos os vencedores do Troféu Guará 2014:

Seleção Guará

Goleiro: Victor (Atlético)

Lateral-direito: Marcos Rocha (Atlético)

Zagueiros: Jemerson (Atlético) e Leonardo Silva (Atlético)

Lateral-esquerdo: Egídio (Cruzeiro)

Volantes: Lucas Silva (Cruzeiro) e Henrique (Cruzeiro)

Meias: Everton Ribeiro (Cruzeiro) e Ricardo Goulart (Cruzeiro)

Atacantes: Diego Tardelli (Atlético) e Marcelo Moreno (Cruzeiro)

Outros prêmios

Gilvan de Pinho Tavares (Cruzeiro) – Dirigente do Ano

Jemerson (Atlético) – Jogador Revelação

Ricardo Marques Ribeiro – Melhor Árbitro do Ano

Diego Tardelli (Atlético) – Craque do Ano

Marcelo Oliveira (Cruzeiro) – Técnico do Ano

Carlinhos Neves (Atlético) – Preparador Físico do Ano

Prêmios por títulos conquistados

Atlético – Campeão da Recopa Sul-Americana e da Copa do Brasil

Cruzeiro – Campeão Brasileiro e Mineiro

Tombense – Campeão Brasileiro Série D

Mamoré – Campeão Mineiro do Módulo II

Cruzeiro – Campeão Mineiro de Júnior

Atlético – Campeão da Copa do Brasil Sub-17

América – Campeão da Taça BH de Juniores

Marcelo Moreno (Cruzeiro) – Artilheiro da temporada – 23 gols

Prêmio Guará Especial

Sada/Cruzeiro – Campeão Mineiro, da Copa do Brasil, da Superliga 2013/2014 e do Sul-Americano de Vôlei

César Cielo (Minas Tênis Clube) – Três medalhas de ouro (4x50m medley masculino / 100m livre / 4x100m medley masculino) e duas de bronze (50m livre / 4x50m livre misto) no Mundial de Natação em Doha, no Catar

http://www.itatiaia.com.br/noticia/imprensa-mineira-elege-os-melhores-da-temporada-na-52-edicao-do-trofeu-guara


Projeto na Câmara Federal propõe que cotas de TV sejam iguais para todos os clubes

Obrigado ao José Antônio Pessoa que nos enviou esta reportagem da revista Encontro:

* “Clubes brasileiros poderão ter direito às mesmas cotas das transmissões dos jogos”

Segundo a proposta em tramitação na Câmara Federal, o modelo atual privilegia alguns times, o que faz com que os de “menor” visibilidade, tenham ganhos menores

CRUFLU
Segundo dados apresentados por deputado, de 2012 a 2015, Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo dividiram R$ 45 milhões de direitos de transmissão de jogos

Pelo Projeto de Lei 7681/14, em análise na Câmara dos Deputados, 50% da receita obtida pelos clubes barsileiros pelo direito de transmissão dos jogos na televisão devem ser divididos igualmente entre as entidades participantes do torneio ou do campeonato transmitido; 25% serão distribuídos conforme a classificação da equipe na última temporada do mesmo torneio ou campeonato; e 25% de forma proporcional à média do número de jogos transmitidos no ano anterior. A proposta altera a Lei Pelé (9.615/98).

Segundo o autor, deputado Raul Henry (PMDB-PE), o objetivo é tornar a distribuição dos recursos mais justa. Conforme explica, desde 2012 os contratos para transmissão de jogos do Campeonato Brasileiro são negociados livremente entre os clubes e os veículos de comunicação. De acordo com o parlamentar, esse sistema cria uma “dinâmica perversa”. Ele ressalta que clubes com maiores orçamentos contratam melhores jogadores, têm maior probabilidade de conquistar maior número de títulos, e, com isso, de ter maior crescimento das torcidas. “Mais torcedores, por sua vez, representa audiência mai elevada na TV, o que significa contratos de transmissão financeiramente mais vantajosos, e o ciclo vicioso se repete”, afirma.

Raul Henry cita o exemplo do campeonato espanhol, em que as negociações são individuais e privilegiam Barcelona e Real Madrid, detentores de 11 dos últimos 15 títulos nacionais na Espanha. Já na Itália, o deputado ressalta que, ao final da temporada 2010/11, o Ministério do Esporte determinou que as cotas de televisão do futebol voltassem a ser negociadas coletivamente para acabar com o desequilíbrio orçamentário. Lá, 40% do valor são divididos igualitariamente, 30% são repassados conforme o desempenho no campeonato anterior e 30%, de acordo com o tamanho das torcidas. Na Inglaterra, o modelo adotado é exatamente o mesmo que Henry propõe para o Brasil.

Confira abaixo como foram e como estão sendo distribuídas as cotas de transmissão dos jogos entre alguns times brasileiros de 2012 a 2015:

  • Grupo 1 – Flamengo e Corinthians: R$ 110 milhões
  • Grupo 2 – São Paulo: R$ 80 milhões
  • Grupo 3 – Vasco e Palmeiras: R$ 70 milhões
  • Grupo 4 – Santos: R$ 60 milhões
  • Grupo 5 – Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo: R$ 45 milhões
  • Grupo 6 – Coritiba, Goiás, Sport, Vitória, Bahia e Atlético-PR: R$ 27 milhões

Confira abaixo como serão distribuídas as cotas de transmissão dos jogos entre alguns times brasileiros para a temporada de 2016 a 2018:

  • Grupo 1 – Flamengo e Corinthians: R$ 170 milhões
  • Grupo 2 – São Paulo: R$ 110 milhões
  • Grupo 3 – Vasco e Palmeiras: R$ 100 milhões
  • Grupo 4 – Santos: R$ 80 milhões
  • Grupo 5 – Cruzeiro, Atlético-MG, Grêmio, Internacional, Fluminense e Botafogo: R$ 60 milhões
  • Grupo 6 – Coritiba, Goiás, Sport, Vitória, Bahia e Atlético-PR: R$ 35 milhões

http://sites.uai.com.br/app/noticia/encontrobh/atualidades/2014/12/12/noticia_atualidades,151660/clubes-brasileiros-poderao-ter-direito-as-mesmas-cotas-das-transmissoes-dos-jogos-na-tv.shtml