Blog do Chico Maia

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Motivo da ira do Wagner Mancini com o quarto árbitro no Mineirão: “Você tem que olhar para mim”

Está no site do Estadão:

Está na súmula do árbitro goiano Elmo Alvos Resende, que apitou Cruzeiro 2 x 1 Botafogo:

“. . . o treinador ofendeu ao quarto árbitro (Emerson de Almeida Ferreira, mineiro) e ainda o chamou para a briga, dizendo que “Quero você (Emerson) lá no vestiário. Estou te esperando lá embaixo”.

“Em momento em que o jogo estava paralisado, Mancini abandonou sua área técnica e foi em direção ao quarto com dedo em riste proferindo os seguintes dizeres: ‘Você não está me ouvindo, você é um bosta, não vale nada, estou falando com você. Você tem que olhar para mim. Quero você lá no vestiário. Você é um merda. Estou te esperando lá embaixo’, conforme informação repassada via rádio pelo quarto árbitro”, escreveu Elmo.

Em entrevista coletiva após a partida, Mancini disse que se exaltou depois de ser ignorado por Emerson. “Me dirigi ao quarto árbitro, que já tinha falado comigo algumas vezes, e ele me ignorou. Ele simplesmente adotou uma postura arrogante. Saí da minha área técnica para falar com ele, e ele disse: ‘Não tenho obrigação nenhuma de te dar atenção’.”

MANCINI

O treinador admitiu que depois se exaltou. “Me dirigi a ele com educação. Depois disso, claro que não. Houve uma discussão ríspida”, contou. A mesma versão foi dada pelo árbitro. “No intervalo da partida, o técnico excluído abordou a equipe de arbitragem no caminho do vestiário e novamente enfatizou que ele havia comportado daquela maneira pois o quarto árbitro não havia olhado para ele quando ele o chamava”, escreveu o juiz do jogo. . .”

http://esportes.estadao.com.br/noticias/futebol,sumula-aponta-que-vagner-mancini-chamou-arbitro-para-a-briga,1587279


A falta que o ESPN fará às transmissões do futebol europeu

Alguns dos melhores jornalistas do Brasil estão no canal ESPN. A equipe de esportes é da melhor qualidade, com excelentes transmissões de jogo internacionais e programas de debates e entrevistas que acrescentam muito ao telespectador e ao próprio futebol.

Além do alcance que as imagens do ESPN tem em todo o país. Desta forma, lamentei estas notas que li hoje na coluna Painel FC, na Folha de S. Paulo:

“Pacote. Não foram apenas os direitos de transmissão da Liga dos Campeões que a ESPN perdeu para o Esporte Interativo. A Supercopa da Uefa, disputada em jogo único entre os vencedores da Liga Europa e da Liga dos Campeões, também trocará de canal. O Esporte Interativo comprou o direito das próximas três temporadas, entre 2015 e 2018.

Segunda opção. A Liga Europa, aliás, é agora o novo alvo de disputa entre emissoras. A Uefa já abriu o processo de licitação para a compra dos direitos de transmissão da competição.”.

ESPN

Mas, fazer o quê? Economia de mercado é isso aí, com a livre concorrência favorecendo a quem paga mais. Sucesso ao Esporte Interativo!

EI


Transporte público até o Mineirão começou a funcionar

Começou a funcionar ontem a operação do transporte coletivo, o “Move” até o Mineirão.  O companheiro Bernardo Miranda fez uma boa reportagem no jornal O Tempo de hoje.

Estou curioso para saber a opinião de mais pessoas que utilizaram o serviço, que parece, ter sido uma ótima iniciativa para facilitar a vida de quem quer ir aos estádios. Se você foi de “Move” ou sabe de alguém que foi, conte a sua experiência prá nós.

* “Após o fim da partida, o serviço continua a funcionar por uma hora e meia”

Bernardo Miranda

MOVE

http://www.otempo.com.br/cidades/torcedores-aprovam-nova-linha-do-move-para-dias-de-jogos-1.941371


Finalização ruim e derrota tiram o Atlético do G4

Até hoje ninguém conseguiu explicar de forma convincente porque o jogador de futebol brasileiro chuta tão pouco de fora da área. Na Europa se vê belíssimos gols marcados de longa distância, mais pela insistência do que pela precisão da maioria dos chutadores.

Qualquer chute de longe tem grandes possibilidades de entrar já que a bola pode desviar em alguém, no “monte artilheiro” ou pegar o goleiro desatento ou num mau momento.

O gol do Atlético-PR com menos de um minuto de jogo contra o Galo hoje foi desse jeito. Paulinho Dias arriscou de muito longe, a bola resvalou no Edcarlos e enganou o goleiro Giovani. O time paranaense conseguiu sustentar o resultado, mesmo com o bombardeio desencadeado pelo Atlético, que durou o jogo quase todo.

Mais uma vez a finalização alvinegra ficou devendo. No segundo tempo Levir Culpi tentou Jô no lugar do Maicosuel; Marion no de Josué e Cesinha no de Carlos.

Não deu!

Jô não acrescentou nada em sua volta ao time.

Marcação muito bem feita pela defesa paranaense e excelentes defesas do goleiro Weverton.

CAP

Foto: SuperFC

Paulinho Dias comemora o gol aos 45 segundos de jogo


Atuação do primeiro tempo garantiu mais uma vitória do Cruzeiro

O destempero do técnico Wagner Mancini, expulso quase no fim do primeiro tempo, por xingar o quarto árbitro, era o retrato do Botafogo na fase inicial do jogo. O time carioca viu a sua estratégia ruir logo aos 5 minutos quando Marquinhos acabou com a brincadeira do zagueiro Rodrigo e fez 1 a 0. Obrigado a se abrir, o Botafogo tomou o segundo gol aos 15 e parecia que teríamos mais uma goleada azul no Mineirão. O Cruzeiro estava jogando como em seus melhores momentos no campeonato, com destaque para Everton Ribeiro e Egídio.  Mas Jeferson estava em ótima tarde e enquanto fazia grandes defesas o time foi se acalmando e segurou o placar.

O segundo tempo foi bem diferente já que o Botafogo, na zona de rebaixamento, teria que tentar mudar buscar um resultado melhor. O time voltou mais consciente e conseguiu equilibrar as ações com o Cruzeiro, tornando o jogo melhor. Jeferson continuou fazendo ótimas defesas, mas Fábio também passou a ser mais exigido, principalmente depois da entrada de Jobson no lugar de Rogério. O gol botafoguense saiu aos 46, na infelicidade do zagueiro Leo que marcou contra, mas dois minutos depois o árbitro terminou a partida, com mais três pontos garantidos para a Raposa.

MANCINI

Foto: Globoesporte.com

Wagner Mancini se descontrolou e foi expulso

O Cruzeiro diminuiu o ritmo no segundo tempo, certamente pensando no jogo da volta, contra o Santos, pela Copa do Brasil. Situação normal já que a comissão técnica e os jogadores sabem que têm condição de conquistar mais este título na temporada. E mesmo sem a intensidade do primeiro tempo poderia ter feito mais gols no Botafogo já que as oportunidades continuaram sendo criadas.

Nada mais ridículo que a execução do Hino Nacional antes de quase todos os jogos do campeonato, já que quase todos os estados copiaram essa ideia esdrúxula que começou em São Paulo. Não incute civismo e ainda desvaloriza o Hino. O que o futebol brasileiro está precisando é de gente séria no comando da CBF.


E lá se foi o grande Oldair Barchi, Capitão do Galo em 1971

Bem cedo ouvi na Itatatia a notícia da morte, nesta madrugada, do Oldair Barchi, o Capitão do Atlético no título brasileiro de 1971. A figura dele em campo é uma das primeiras lembranças que tenho do futebol e foi um enorme prazer conhecê-lo, anos mais tarde, quando me tornei repórter e ele trabalhava no Galo.

Grande jogador, batedor de faltas daquelas colocadas, grande figura humana. O filho dele, Ricardo, jogou na base do Atlético. Era meio-campista, mas pagou caro por ser filho de um dos ícones da história do clube: torcida e imprensa queriam que ele fosse um novo Oldair. Situação que a maioria dos filhos de craques enfrenta. Mas a clonagem humana ainda é proibida.

O portal do jornal O Tempo informou:

“Faleceu na madrugada deste sábado (1º), aos 75 anos, o ex-jogador do Atlético Mineiro Oldair Barchi. Mais conhecido como Oldair, ele defendeu o Clube entre os anos de 1968/1973, foi  Campeão Mineiro de 1970  e o capitão da equipe Campeã Brasileira em 1971. Ele também esteve na Seleção Brasileira em 1966, mas foi dispensado por contusão.

A morte foi divulgada por um filho do jogador. O velório acontece a partir das 11h, no Cemitério Terra Santa, em Sabará, região metropolitana de Belo Horizonte. O sepultamento está marcado para as 16h, no mesmo local.

Oldair Barchi nasceu em 1939, em São Paulo (SP). Ao longo da carreira, ele marcou 61 gols em 281 partidas.”

OLDAIR

O site Galo Digital conta um pouco da trajetória desse paulistano que começou no Palmeiras, jogou no Fluminense e adotou Minas como sua terra, pelos mineiros foi adotado e que honrou a nossa história.

http://www.galodigital.com.br/enciclopedia/Oldair_Barchi

Descanse em paz Oldair, e obrigado por tudo!


Quando ninguém presta! Jogador e muito menos treinador!

Lendo os comentários de americanos, atleticanos, cruzeirenses e torcedor de qualquer time a constatação é a de que a razão continua passando longe da maioria dos mais apaixonados, quando o time perde. Tardelli reclamou hoje que de repente “ninguém presta” no Atlético depois da derrota para o Flamengo.

O Cruzeiro fez uma campanha impecável, rara, no turno e se juntou à maioria absoluta dos demais times da Série A na instabilidade, naquelas idas e vindas, altos e baixos, alternando empates, derrotas e vitórias, fazendo lembrar o voo das galinhas. Mesmo assim mantendo diferença mínima de cinco pontos em relação ao segundo colocado, o que é muita coisa.

MARCELO

Mas Marcelo Oliveira passou a ser questionado. O time fez alguns jogos brilhantes, encurralou os adversários, mas abusou do direito de perder gols e não venceu. Dane-se, culpa do treinador!

E não são apenas os dessa ala de mais apaixonada que detonam com jogadores e treinadores após eventuais insucessos, Muitos companheiros de imprensa também pegam essa pilha e deitam falação sem raciocinar muito e nem lembrar do que escreveram ou falaram algum tempo antes, principalmente contra os técnicos. Assim como árbitro, dirigente, treinadores raramente têm defensores na imprensa, já que defendê-los não dá audiência, já que o torcedor gosta de ler, ver e ouvir é quem dá porrada. Jogador tem tratamento convenientemente “diferenciado” porque a imprensa sabe que basta um único gol para que o sujeito volte a ser idolatrado, e quem o criticou, bandido!

Quando Levir Culpi acabou com a concentração do time antes dos jogos, muitos disseram que isso só pioraria as coisas, que na época eram bem ruins. Foi uma ideia do treinador que deu certo e não se falou mais nisso. No clássico contra o Cruzeiro no returno, Levir optou por apenas um volante de origem e foi chamado de maluco. Mas o Galo venceu, e aí teve colega dizendo que o comandante atleticano deu um “nó tático” (querem expressão mais ridícula?) no Marcelo Oliveira. Mas aquela foi uma vitória atípica, já que o Atlético tomou sufoco durante a maior parte do jogo. Venceu por essas circunstâncias que ocorrem em muitos clássicos deste tipo.

LEVIR

Na sequência, Levir continuou utilizando apenas um volante genuíno e o time cresceu de produção, vencendo e convencendo. Mas aí veio o jogo contra o Flamengo e o treinador optou por uma formação mais conservadora, com dois volantes autênticos. O Flamengo venceu por seus méritos. Pode até ser que a nova opção do Levir tenha contribuído para a derrota, mas assim é o futebol. O treinador avalia cada jogo e opta por um ou outro jogador e esquema tático. Se ele mais acerta do que erra é porque ele bom de serviço, casos do Levir Culpi e do Marcelo Oliveira, que são os mais cobrados no momento.

Considero exagero e falta de bom senso culpá-los e questionar a competência deles por um ou outro mau resultado ou momento de baixa da equipe.


Descrédito faz CBF cancelar mais uma vez a festa de premiação dos melhores do ano

A CBF não fará, pelo segundo ano consecutivo, a festa de premiação aos melhores jogadores e treinadores da temporada. Alega contenção de despesas, mas a verdade vai mais além: desinteresse geral dos premiados, em função do descrédito da entidade que premiam e seus dirigentes.

Quem se sente honrado de receber troféu e apertar a mão de um José Maria Marin, Marco Paulo Del Nero, Dunga, Gilmar Rinaldi e etecetera e tal?

Como diria o José Luiz Gontijo, “Sorry!”

DUPLA

Del Nero e Marin se completam e se premiam


O drama, o caráter e o profissionalismo do Pierre

Perguntado sobre o assunto, Levir Culpi afirmou que pessoas e atitudes como essas é que ainda fazem o mundo do futebol valer a pena. Notícia do Diário Lance!

* “Pierre supera assassinato do irmão para enfrentar Fla e ajudar Galo”

Do correspondente Wanderson Lima

Belo Horizonte (MG)

O volante Pierre deu um exemplo de profissionalismo ao entrar em campo contra o Flamengo nesta quarta-feira. O jogador vive um drama familiar com o assassinato do irmão no interior da Bahia, mas, mesmo assim, jogou contra os cariocas e ainda foi o capitão da equipe. A diretoria do Galo liberou o jogador para o velório na terça-feira, Pierre se reapresentou com o time já no Rio de Janeiro e foi titular do Atlético-MG.

“O Levir me premiou com essa incumbência. Fico feliz pelo carinho. Dei o meu limite, pois foram duas noites viajando. E tive essa oportunidade de ser o capitão. Só fico triste pelo time não ter alcançado o resultado”, declarou o atleta, que é um dos xodós da torcida atleticana.

Pierre revela que contou com a força da família para superar as adversidades e jogar. “Tive o apoio dos familiares, do meu pai e da minha mãe, da minha esposa. Foi na base da superação, porque é um momento bastante difícil. Pegou a família toda de surpresa. Agora é erguer a cabeça. Vida que segue. Esperamos coroar esse momento difícil com a classificação em BH”, declarou.

O técnico Levir Culpi fez questão de elogiar a atitude de Pierre. Por isso, premiou o atleta com a braçadeira de capitão. “A braçadeira de capitão foi por uma atitude de um atleta, que passou o que passou, e estava aqui para jogar. São situações como essa que me fazem continuar no futebol, que ainda me fazem sentir prazer em estar aqui”, disse.

PIERRE

http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2014/10/atletico-mg/pierre-supera-assassinato-do-irmao-para-enfrentar-fla-e-ajudar-galo.html


“Caso Pedrinho”, primeiro livro de um jornalista brilhante

“Em livro, jornalista revela bastidores do Caso Pedrinho”.

É lá em Brasília, mas breve haverá lançamento aqui também já que o autor é mineiro, a para a minha honra, conterrâneo de Sete Lagoas: Renato Alves, jornalista “fuçador” que lança seu primeiro livro narrando detalhes de uma história real e dramática.

Conforme diz o release da Editora Geração Editorial, “. . .Por enquanto, o livro está disponível apenas na versão digital, em e-book. Ele pode ser lido em leitores de e-book (tipo Kobo e Kindle), em tablets, smartphones, laptops e computadores comuns. Está à venda, por apenas R$ 19,90 (sim, livro digital é muito mais barato) em todas as grandes lojas do país, nos sites delas, como a Amazon.com, Saraiva, Cultura. Digite O caso Pedrinho e ele aparecerá. Para fazer o download, é preciso ter instado no aparelho o aplicativo da loja, como o Kobo, o Kindle etc. . .

Resumo da obra:

CASOPEDRINHO

* “Entre num túnel bem escuro, viva lá 16 anos e depois veja a luz. É assim que o pai de Pedrinho resume a procura e o reencontro da família com o filho roubado de uma maternidade em Brasília, em 1986. O drama pessoal de Jayro e Lia, pais biológicos do menino, comoveu o país.

Em O Caso Pedrinho, livro que chega às lojas primeiro no formato digital, o e-book, o jornalista Renato Alves esmiuça detalhes da investigação policial nunca antes revelados. Durante a cobertura do caso,em 2002, ele se mudou para Goiânia, onde Vilma Martins, a raptora de Pedrinho morava com o menino. Renato mergulhou em uma história de amor, esperança, mentiras e dissimulação. . .”

Foram meses de uma cobertura jornalística intensa. Renato Alves foi o primeiro jornalista a entrevistar os personagens dessa novela da vida real. . .”