Blog do Chico Maia

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Hora de pensar no pós-Ronaldinho já que o Campeonato continua e o time não está bem na tabela

O Atlético e atleticanos precisam colocar em prática agora a frase que o saudoso atacante carioca Dirceu gostava de usar para momentos de dificuldades: “vida que segue”, e se voltar totalmente à melhoria do time e uma recuperação sustentável na classificação do Campeonato Brasileiro. Ronaldinho Gaúcho pertence a um passado bonito na história do clube, que é maior que qualquer jogador que veste ou já vestiu a sua camisa.

Fala-se com muito atraso em substituto para Ronaldinho já que desde a reta final da conquista da Libertadores ele já não vinha repetindo as grandes atuações de 2012 e primeiro semestre de 2013.

Assim como Levir Culpi fez agora, Cuca substituiu Ronaldinho na final contra o Olímpia no jogo em Assunção. Na época, também não gostou, mas no jogo seguinte o time foi campeão e ele só tentou jogar pra valer contra o Raja Casablanca no Mundial Interclubes, mas aí era tarde, porque o time marroquino entrou em campo com mais garra e parou o R10 e todo o time, que de lá para cá foi uma sucessão de erros, a começar pela forma como o Cuca saiu, depois a escolha de Paulo Autuori como sucessor.

Até hoje o Galo está procurando o caminho certo para voltar a jogar bem e vencer. Dentro do elenco não havia e não há substituto à altura de Ronaldinho. Guilherme está longe disso, apesar da força que recebe de alguns companheiros da imprensa. Se bem que à vezes jogadores de futebol se superam quando ficam livres de alguns incômodos e crescem de produção. Ao contrário do que muita gente dizia não era Tardelli que se incomodava com Ronaldinho e sim Guilherme, tendo a recíproca como verdadeira.

Mas não é só na armação do time que o Galo tem problemas. A lateral esquerda continua sendo dor de cabeça desde que Júnior César caiu na antipatia de Cuca, que passou a apostar até em Richarlysson na posição e só escalava o antigo titular quando não tinha jeito. Deixá-lo ir embora sem ter alguém ao menos razoável para a vaga foi um dos erros com as piores conseqüências para o Galo deste ano.

EME

Emerson Conceição esgotou a cota de paciência que os mais pacientes tinham com ele. Alguns cruzamentos certeiros são muito pouca coisa para se ter ainda esperança de que vai dar conta dessa lateral esquerda. É claro Levir Culpi tem que dizer que confia nele já que tem contrato em vigor e não há outro para o lugar.

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DUKEDINHO

Esta charge do Duke, hoje no Super Notícia, é um bom cutucão para que o mundo alvinegro acorde!


A volta de Felipão ao ninho gaúcho

O ex-técnico da seleção assume o Grêmio amanhã, seu clube do coração, no lugar do Enderson Moreira.

Ambiente ideal para empregar a sua estratégia de motivação do grupo e da torcida. Na seleção é que não dava mais mais.

Pega o clube gaúcho na 10ª posição com 19 pontos. Que seja mais feliz lá do que foi no Palmeiras em 2012.

O Globoesporte.com publicou resumo da trajetória do treinador:

FELIPAO

* “Nome: Luiz Felipe Scolari
Idade: 65 anos
Clubes: CSA, Caxias, Brasil de Pelotas, Al-Shabab, Juventude, Grêmio, Coritiba, Criciúma, Júbilo Iwata, Palmeiras, Cruzeiro, Seleção Brasileira, Seleção de Portugal, Chelsea, Bunyodkor
Títulos: Copa do Brasil (1991, 1994, 1998 e 2012), Libertadores (1995 e 1999), Recopa Sul-Americana (1995), Brasileirão (1996), Copa Mercosul (1998), Torneio Rio-São Paulo (2000), Copa Sul-Minas (2001), Copa do Mundo (2002), Copa das Confederações (2013)”.


Cruzeiro informa que Dedé já pode ser negociado, mas ainda não tem proposta por ele

Do site da Raposa:

* “Da Toca II”

Angel Drumond

O atleta Dedé teve seus direitos econômicos adquiridos junto ao Vasco da Gama no primeiro semestre de 2013, em uma negociação que incluiu também a participação de mais três grupos de investidores.

No acordo firmado entre todas as partes, ficou definido que após a Copa do Mundo de 2014, realizada no Brasil, o jogador poderia ser vendido para outro clube pelo valor fixado de 15 milhões de euros. No momento, nenhuma equipe do futebol internacional apresentou qualquer proposta para adquirir o zagueiro.

O Cruzeiro esclarece ainda que conta com o atleta em sua campanha para a busca de novos títulos nessa temporada e que só abrirá mão de Dedé caso surja uma proposta nos valores definidos anteriormente.

dede

Washington Alves/LightPress

http://www.cruzeiro.com.br/index.php?section=conteudo&id=5055


O dia quem Ronaldinho Gaúcho parou e emocionou o interior de Minas

Senhoras e senhores,

entre tantos artigos e depoimentos sobre a feliz passagem de Ronaldinho pelo Galo e por Minas Gerais, esta do Sidney Junior, jornalista, ex-assessor de imprensa do América de Teófilo Otoni, é especial. Traz a dimensão da importância de um jogador como este na vida das pessoas, especialmente nessas circunstâncias narradas pelo Sidney.

Eu, também nascido no interior do estado me senti bem representado neste texto.

Agradeço ao Sidney e confira, pois vale a pena:

* “O dia em que o R10 esteve aqui”

A despedida de Ronaldinho Gaúcho do Galo despertou no torcedor atleticano um sentimento de agradecimento e a lembrança dos gloriosos momentos vividos ao lado do craque. Os jornalistas e colunistas dos sites e jornais de Minas Gerais também se movimentaram para contar as histórias e o significado da passagem de Ronaldinho pelo Atlético.

E daqui de Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri, comecei a lembrar fatos e tentar achar uma explicação de o porquê a cidade foi uma das poucas do interior do estado a receber a visita do craque, eleito duas vezes o melhor jogador do mundo.

Só percebi a grandeza da coisa depois que meu sobrinho de 15 anos, apaixonado e daqueles doentes (como ele diz) pelo Cruzeiro, me disse que não viu nenhum jogo da Copa no estádio, mas não importava, pois tinha visto o Ronaldinho ao vivo, no Estádio do América de Teófilo Otoni.

Voltando ao ano de 2013, lembro bem daquela quarta-feira, 20 de março. O Atlético estava em meio à disputa da Copa Libertadores, mas tinha aquele jogo de meio de semana aqui no “acanhado” estádio Nassri Mattar, contra o América. O técnico Cuca já avisara semanas antes que pouparia seus craques de alguns jogos do Campeonato Mineiro para usá-los no melhor de suas condições físicas na Libertadores. Nada mais justo.

A delegação do Atlético veio de avião até Governador Valadares, e de lá até Teófilo Otoni, cerca de 140 quilômetros, no famoso vôo rasteiro, de busão mesmo. Quando surgiu a notícia de que o Ronaldinho estava na delegação foi um alvoroço geral por aqui. Os atleticanos, principalmente, ficaram em estado de êxtase. E não sei porque cargas d’água, quando a delegação do Atlético chegou no hotel, lá estava o R10 com sua simpatia, e um pouco de timidez misturada com aquela marra que só jogador de futebol tem.

Seriam aquelas coisas do destino? Ou uma intervenção divina? Não sei dizer, acho que nem o Cuca ou o próprio Ronaldinho sabem porque ele participou daquele jogo. Ele que no dia seguinte completaria 33 anos, e certamente tinha uma boa festa preparada junto com seus amigos e familiares.

E o Ronaldinho foi pro jogo. Não se preocupou com as condições precárias do estádio do América, não reclamou da chegada complicada no entorno do estádio, não questionou o gramado, que não era dos melhores, e o que se viu em campo foi um Ronaldinho se divertindo. Na entrada em campo, o pequeno Olavo de apenas 5 anos foi o privilegiado ao entrar de mãos dadas com o craque. Ronaldo não titubeou. Bateu bola com o pequeno, que não tinha a menor idéia do que significava aquela cena.

RONALDINHO

Já a imagem do R10 no intervalo sentado do lado de fora do vestiário com um varal ao fundo foi das coisas mais hilárias e contrastantes ao nome de Ronaldinho Gaúcho e do glamour que tem o futebol atual.

O R10 não se importou com nada extra campo. Ao marcar um dos gols do Atlético, fez aquela comemoração marcante com o Jô, lembrando dois galos de briga. E ainda cobrou o escanteio que gerou o outro gol, do Réver.

R10

Na saída de campo, todo sorridente, deu aquela famosa entrevista ao repórter da TV que transmitia a partida, dizendo que o gol foi pra umas amigas do coração.

Vendo o Ronaldinho ignorando tudo aquilo que o futebol moderno chama de “mínimas condições de trabalho”, me lembrei do Alexandre Kalil e do Vanderley Luxemburgo desancando o precário Nassri Mattar, por causa daquele fatídico jogo da chuva em 2010. Kalil e Luxa exageraram só um pouquinho, mas tinham razão em reclamar. Só lembrei desse fato pra mostrar como um cara que já jogou nos melhores estádios do mundo, ao lado dos maiores craques, nas mais lindas cidades, sabe medir cada ambiente e cada condição proposta para um jogo de futebol. É por isso que R10 está naquele grupo de jogadores que transcendem clubes e seleções, como Pelé, Zico, Ronaldo Fenômeno, Romário, Messi e tantos outros.

Nesses dois anos e um mês de Atlético não sei em quantas cidades do interior Ronaldinho jogou, se é que jogou, mas aqui em Teófilo Otoni está registrado, marcado para cada torcedor que foi ao estádio naquela noite de quarta-feira. Antes do Ronaldinho, o único registro que se tinha era de um jogo festivo em que Mané Garrincha, já aposentado, teria participado nos anos 70.

Que eu saiba nenhum torcedor do América saiu reclamando daquela derrota. Ronaldinho Gaúcho é um tipo de símbolo, capaz de reunir até adversários para aplaudi-lo, como eu vi pela TV a torcida do Real Madrid fazendo no Santiago Bernabeu, e vi ao vivo americanos e cruzeirenses de Teófilo Otoni, no Nassri Mattar.

O torcedor do Galo acostumado a freqüentar o Independência e o Mineirão pode dizer que teve o privilégio de ver um dos maiores craques da história do futebol brasileiro, e juntem-se a eles a torcida de Teófilo Otoni, que teve numa única noite essa mesma alegria, mas que já está guardada na história e na memória de cada um.

BUS

Em foto do blog Galo de Prata 13, o ônibus do Atlético recebendo o time no aeroporto de Governador Valadares de onde seguiria para Teófilo Otoni.

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* Obrigado ao Frederico Ribeiro que nos enviou a foto do Ronaldinho no vestiário sob o varal.


Mesmo com tanta força da imprensa a estrelas do São Paulo não fazem o time engrenar

Na Série A, situação é semelhante à B na briga pelas primeiras posições, onde o Cruzeiro lidera com folga, mas o vice, Corinthians já não tem refresco, assim como os demais que estão entre os quatro primeiros.

Interessante é que por mais força que a imprensa de São Paulo dê a Kaká, Ganso, Pato e Cia., o time do Muricy não engrena de jeito nenhum.

Na luta contra o rebaixamento a briga está ótima e Vanderlei Luxemburgo conseguiu estrear com vitória sofrida sobre o Botafogo e sair da lanterna:

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1 Cruzeiro >> 28 12 9 1 2 28 12 16 77
2 Corinthians >> 23 12 6 5 1 15 6 9 63
3 Fluminense >> 22 12 7 1 4 20 11 9 61
4 Internacional >> Subiu1 22 12 6 4 2 18 11 7 61
5 Sport >> Subiu3 21 12 6 3 3 11 11 0 58
6 Santos >> Subiu3 20 12 5 5 2 15 6 9 55
7 Goiás >> Subiu3 20 12 5 5 2 9 8 1 55
8 São Paulo >> Desceu2 19 12 5 4 3 19 15 4 52
9 Atlético-PR >> Desceu5 19 12 5 4 3 19 16 3 52
10 Grêmio >> Desceu3 19 12 5 4 3 10 8 2 52
11 Atlético-MG >> 15 11 4 3 4 13 12 1 45
12 Palmeiras >> 13 12 4 1 7 9 16 -7 36
13 Botafogo >> 12 12 3 3 6 14 14 0 33
14 Criciúma >> 11 12 4 2 6 8 18 -10 30
15 Chapecoense >> 11 11 3 2 6 8 13 -5 33
16 Vitória >> Subiu1 11 12 2 5 5 12 15 -3 30
17 Coritiba >> Subiu2 10 12 2 4 6 11 15 -4 27
18 Flamengo >> Subiu2 10 12 2 4 6 8 19 -11 27
19 Bahia >> Desceu3 9 12 2 3 7 8 14 -6 25
20 Figueirense >> Desceu2 7 12 2 1 9 5 20 -15 19

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro-serie-a/tabela/

KAKA

Kaká descontou para o São Paulo na derrota para o Goiás por 2 a 1


Sem gordura pra queimar, América precisa do apoio da torcida sábado

O América não pode perder pontos em seu próximo jogo pela Série B, sábado, 16h20 no Independência contra o ABC. O Ceará distanciou-se quatro pontos na liderança e há dois colocados na vice-liderança com o Coelho com 23 pontos. E os que estão fora dos quatro, com diferenças mínimas de pontos.

A classificação do portal Terra:

Times

P

J

V

E

D

GP

GC

SG

%

1 Ceará >> 27 13 8 3 2 24 18 6 69
2 América-MG >> 23 13 7 2 4 21 13 8 58
3 Joinville >> 23 13 7 2 4 16 12 4 58
4 Avaí >> 23 13 7 2 4 14 12 2 58
5 Sampaio Corrêa >> 22 13 6 4 3 20 11 9 56
6 Luverdense >> 21 13 6 3 4 17 13 4 53
7 América-RN >> 20 13 6 2 5 20 18 2 51
8 ABC >> 20 13 6 2 5 14 12 2 51
9 Atlético-GO >> 19 13 5 4 4 20 16 4 48
10 Vasco >> 19 12 4 7 1 17 8 9 52
11 Ponte Preta >> 18 13 4 6 3 15 14 1 46
12 Boa E.C. >> 17 13 5 2 6 15 17 -2 43
13 Santa Cruz >> 16 13 3 7 3 17 17 0 41
14 Náutico >> 15 12 4 3 5 14 16 -2 41
15 Icasa >> 15 13 4 3 6 11 15 -4 38
16 Oeste >> 14 13 3 5 5 13 21 -8 35
17 Paraná >> 13 13 3 4 6 14 16 -2 33
18 Portuguesa >> 11 13 2 5 6 13 21 -8 28
19 Bragantino >> 10 13 2 4 7 15 23 -8 25
20 Vila Nova-GO >> 5 13 1 2 10 5 22 -17 12

PIMPAO

Pimpão comemora o gol da vitória do América/RN sobre o Coelho, que abusou da perda de gols

http://esportes.terra.com.br/futebol/brasileiro-serie-b/tabela/


Aspirações alvinegras no Brasileiro e a vida pós-Ronaldinho Gaúcho

Com ou sem Ronaldinho o Galo vai mal no Brasileiro, empatando em casa e perdendo fora. A torcida ainda espera uma reação que vise a briga nas primeiras posições e não uma luta contra o rebaixamento. É preciso calma e paciência nessa hora pois Levir está arrumando a casa. Tem um time envelhecido, cansado e desarrumado, que não foi ele quem montou. A missão de Levir é fazer a melhor campanha possível e já pensar na renovação do elenco para 2015. Uma vaga na Libertadores será excelente, mais que isso, mil vivas ao        “Sobrenatural de Almeida” e ao Nelson Rodrigues, criador da frase!

A conquista da Recopa foi merecida mas é outra história. Nada a ver com o Brasileiro, competição completamente distinta. O Atlético precisa pensar a sua vida pós-Ronaldinho em curto prazo. É certo que ele não vinha jogando o que jogou no clube desde o fim da primeira fase da Libertadores do ano passado, mas seu nome e a sua presença se impunham e incomodavam os adversários que se precavinham e destinavam jogadores para cuidar especificamente dele em campo ou a companheiros de equipe que poderiam receber um passe mágico dele.

Com fim do gás e dessa magia ele se tornou um peso para o então treinador Cuca e o resto do time que tinha que correr mais para compensar as corridas de menos do craque em ocaso. No futebol competitivo em que vivemos um jogador que não consegue desempenhar as suas funções faz diferença gigante.

Levir Culpi manteve a personalidade que tem e fez o que sempre faz em qualquer clube que assume: joga que estiver bem técnica e fisicamente. Ronaldinho estava mal nas duas situações e sem perspectivas de melhorar. É hoje um show-man, um globe-trotter, merecedor de todo o respeito e todas as homenagens possíveis não só do Atlético, mas de todo os clubes que defendeu e do mundo do futebol. Sem retoques, sem observações sacanas, pois continua sendo fantástico. Não para alta competitividade, mas ainda em condições de ganhar mais dinheiro em mercados como os Estados Unidos, Ásia e as prateleiras do meio e de baixo da Europa!

R10Foto: Superesportes

Que a despedida do Atlético seja do jeito que foi a chegada: respeitosa, festiva e feliz. A gratidão é mútua nessa parceria que foi excelente para ambos. Maior contratação da história do futebol mineiro, repercussão mundial com ótimos resultados dentro e fora de campo. Como foi positiva para ambos, nenhuma das partes tem nada a reclamar e que o fim seja de agradecimentos e votos de felicidade eterna, com portas sempre abertas.


Se houvesse seriedade no comando do futebol brasileiro, Marcelo Oliveira seria o sucessor de Felipão

O Cruzeiro deu um banho de bola no Figueirense, praticando futebol de encher os olhos e gols de bela feitura, resultados de jogadas muito treinadas. Enquanto Dunga se vira para explicar sua atuação como empresário de futebol e enfrenta enorme rejeição geral como velho/novo técnico da seleção brasileira, o Brasil vê o sucesso extraordinário de Marcelo Oliveira como a maior novidade do país como treinador nos últimos anos. Pelo segundo ano consecutivo o Cruzeiro faz campanha irretocável no Campeonato Brasileiro, jogando bem, dando espetáculos com nova chuva de gols, poucos cartões amarelos e vermelhos, substitutos mantendo o mesmo ritmo dos titulares quando entram e disparado na liderança de uma competição das mais equilibradas e difíceis do mundo.

Discípulo assumido de Telê Santana, último treinador venerado como amante do autêntico futebol brasileiro, que dá espetáculo e é competitivo, Marcelo Oliveira sequer nem foi cogitado na CBF para ser o sucessor de Luiz Felipe Scolari, com a cumplicidade da maioria absoluta da imprensa nacional que tanto fala em mudança e resgate do autêntico futebol nacional. Fora da imprensa mineira, o único comentarista de veículos nacionais a lembrar o nome do técnico do Cruzeiro foi o Renato Maurício Prado, do jornal O Globo e canal Fox Sports.

MARCELO

Não é difícil entender esta situação. Marcelo não circula entre empresários, intermediadores, dirigentes suspeitos e nem lobistas, inclusive da mídia. Se depender de alguma mudança de caráter ou comportamento pessoal da parte dele para chegar à seleção, jamais será chamado. Até nisso ele é semelhante a Telê Santana, que mesmo ostentando números invejáveis como treinador só foi chamado para a seleção no início dos anos 1980 porque assumia o comando do nosso futebol um dos poucos dirigentes sérios que a CBF já teve: o empresário carioca Giulite Coutinho.

A entidade estava nascendo em fins de 1979 no lugar da CBD, até então comandada pelo Almirante Heleno Nunes. Assim como agora o país exigia mudanças já que a seleção tinha sido eliminada pelo Paraguai da Copa América daquele ano, quando era dirigida por Cláudio Coutinho.

Só que agora a CBF é uma entidade estranha, mal vista e dirigida por cartolas que não passam nenhuma credibilidade, e as escolhas    que fizeram para dirigir a seleção recentemente só reforçam estes sentimentos.


Desabafo americano e as diferenças de cérebro

Desabafo do americano Marcio Amorim depois da derrota do América em Natal ontem:
“E lá se foram mais três importantíssimos pontos na luta pelo acesso. O América dominou e perdeu. Poderia ganhar até fácil. Não se pode dizer que não quis. O Leandro Guerreiro disse que faltou seriedade na hora das conclusões. Por mais que isto possa causar mal estar no grupo, trata-se de uma verdade. Deve ser discutida como verdade e não como início de desunião no grupo.
GUERREIRO
Guerreiro
Li, na internet, que os japoneses vão estudar o cérebro do Neymar. Estão curiosos e intrigados com a rapidez com que ele executa o que a mente manda, em questão de segundos. Sugeria que eles estudassem também o Willians para saber como se pode viver sem o cérebro. Talvez levassem também o técnico que mexeu no time que vencera a partida anterior por 3 x 0 e, de repente, arranja um lugar para um sofrível Thiago Santos, que ninguém sabe de onde veio nem a que veio.
Com certeza, foi sugestão do empresário dele. Um suposto atleta, horrível, que distribui pancadas e consegue ser amarelado com 8 minutos de jogo e continuar em campo sem nada fazer.
Saudades do Dudu Pitbull que batia e jogava.”
* Marcio Amorim

Depois de tanta demagogia e uso político do futebol está de volta o velho desrespeito ao torcedor e torcedora!

Senhoras e senhores,

depois de tanta demagogia e uso político da Copa do Mundo, por políticos de todas as facções, voltamos ao normal, seja em Belo Horizonte ou qualquer capital do Brasil.

O velho desrespeito ao cidadão, no caso torcedor/torcedora, com todas as dificuldades de sempre para se chegar aos estádios, entrar, sair e ir embora para casa. No nosso caso, Mineirão e Independência oferecem as mesmas dificuldades, com diferenças de detalhes em função do tamanho e localização de cada um.

Como diria o Zé Ramalho: “vida de gado”!

O relato a seguir serve para torcedor de qualquer clube do país, já que as semelhanças dos problemas e incômodos são as mesmas:

Obrigado à Izabella, que escreveu na seção de comentários do blog:

* “Chico, jogo suado, o Lanus valorizou nossa vitória. O momento é de comemorar mais um título pra nossa conta, mas o time tem muito a melhorar.

Se me permite, gostaria de comentar sobre a forma absurda que a Minas Arena e o Atlético trataram os torcedores que entraram pelo Portão F ontem. Como você mesmo disse, fala-se tanto do legado da Copa, mas o padrão Fifa, infelizmente foi apenas nos jogos da Fifa, dos quais em fui em todos aqui em BH, com o mesmo número de gente e a experiência foi a mais agradável possível.

Pra começar, não sei por qual razão eles deixaram abertos apenas dois portões que dão acesso à esplanada, formando um funil e fazendo com que todos se espremessem já na entrada. Sério, deve existir alguma explicação razoável para aqueles portões não ficarem abertos. Se não é para as pessoas transitarem de uma bilheteria a outra, pra que construíram aquela porcaria de esplanada? Gastaram uma fortuna somente para os jogos da Copa? Alguém precisa perguntar isso ao Governador, ao Comandante da PM, à Minas Arena…

CONFA

O segundo absurdo são as pouquíssimas bilheterias. Posso te mandar meu ingresso inteiro por e-mail, pois ele não passou pelas catracas. E olha, ainda bem que a Polícia foi consciente e deixou todos passarem, pois o tumulto era tamanho que por pouco mulheres e crianças não foram pisoteados. Ontem a renda do jogo foi de R$ 5,7 milhões, número milionário e suficiente para que a Minas Arena e o Atlético disponibilizem mais funcionários e bilheterias, de forma a tratar os torcedores, que pagaram 100 e 200 reais (valores mais altos que alguns ingressos da Copa, diga-se) de forma descente e com respeito. Não custa diminuir um pouco sua margem de lucro.

O terceiro ponto é a falta de policiamento nas imediações do Mineirão. Descendo a Abrão Caram em direção à Lagoa, ruas escuras, poucos policiais e muita insegurança. Quanta diferença para a Copa.

Quarto, a falta de transporte e estacionamento, que você já abordou. Sair de um jogo à 1 da madrugada sem carro é impensável. O jeito foi desembolsar R$ 50,00.

Por fim, e aí é só pro atlético mesmo, queria dizer ao Sr. Kalil que nós somos apaixonados demais pelo Galo, mas tudo tem limite. Há quem pague 32,00 por mês (meu caso) só pra ter o direito de ficar 5 horas na fila pra comprar ingresso ao invés das 12 costumeiras horas, ao contrário de torcedores de outros clubes que pagam esse valor, compram o ingresso pela internet e ainda têm desconto no mesmo. Há quem pague R$ 2.700,00 à vista ou R$ 4.000,00 parcelado só pra ter um mero conforto de ver o jogo de um local privilegiado. Isso é dinheiro que entra na conta do clube e que quem paga é porque ama demais esse clube, pois o retorno é mínimo para programa de sócios mais caro e inflacionado do País. Respeite essa torcida. O Galo não é seu. É nosso.”

Izabella

– – –

O portal Terra publicou estas informações sobre a torcida do Corinthians, depois do jogo contra o Bahia:

* “Corintianos encontram metrô fechado após jogo e se revoltam”

“O primeiro duelo com mando do Corinthians em Itaquera às 22h (de Brasília) de uma quarta-feira rendeu problemas para torcedores, que tiveram que correr para o metrô, principal meio de locomoção para chegar e sair da Arena – muitos se depararam com os portões do transporte público fechados e ficaram inconformados, com ofensas até contra a Rede Globo”.
CORINTHIANOS

Foto: Ricardo Matsukawa / Terra

http://esportes.terra.com.br/corinthians/apos-problemas-com-metro-corinthians-se-reune-com-governo,aae5f6255f867410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html