Nos últimos anos o prazer de ir aos estádios vem diminuindo. Começou com a mania de proibição de tudo: cerveja, bandeiras com hastes, instrumentos e até radinhos de pilha.
Depois veio a mania de uma torcida só nos clássicos e agora só 10% se um dos adversários quiser.
No portal Galo Forte e Vingador, um relato do atleticano Pedro Souza que mostra como estão conseguindo acabar com coisas simples, que faziam e ainda fazem um bem danado.
Confira:
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Um fim de semana pra relembrar aqueles velhos domingos de clássico. A tensão já começa no sábado à noite, nervos a flor da pele. A saída para o gigante da Pampulha é logo cedo, como nos velhos tempos mesmo.
O ônibus corta a Avenida Antônio Carlos, e o nervosismo se triplica, mas espera.
Por que tanto torcedor rival do nosso lado? Esse lado, essa rua, esse posto… era nosso em clássicos! Começa ai a saga dos novos tempos, dos novos clássico. Começa aí o despreparo do governo, da polícia. Somos obrigados a andar no meio da torcida rival, ouvir de tudo por estar em minoria naquele momento e tomar cervejada. E a PM? Prefere olhar, e ameaçar verbalmente os agressores. Mataram o nosso futebol!
Se pensa que só isso estava estranho se enganou. Dividiram a rua (como naquelas brincadeiras de criança, que fica um em calda calçada), e nos encurralaram em frente ao famoso Bar do Peixe. Do outro lado passavam os rivais, saindo do jogo, de um jogo de Vôlei no Mineirinho e indo para o Mineirão.
“Por que não isolam a rua para a gente Policial?”, indagou a torcedora abismada com o acontecimento.
Era impossível conter as provocações de ambas as partes, às vezes voava de tudo, enquanto quem deveria manter a ordem publica, apenas observava e ria dos cânticos de ambas as partes. Enquanto éramos minoria e corríamos o risco, eles não fizeram nada, absolutamente nada! Pouco mais de 1 hora de muita provocação e pequenas confusões, a massa começou a chegar em peso, e assim gerando um certo risco para a torcida azul. A partir deste momento, resolveram nos isolar.
“Policial, porque não fecharam antes quando a gente estava correndo risco?” Perguntei. . .
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