O jornalista era processado por chamar Teixeira de “Barão de Munchausen” e presidente da “Casa Bandida do Futebol”. As ações corriam desde 2007, quando o presidente da CBF entrou na Justiça contra o jornalista.

O blogueiro e jornalista afirmou que não atacou Ricardo Teixeira “de forma pessoal, saindo da órbita profissional”, porque mantém um blog apenas para opinar sobre futebol. A juíza Cíntia Souto Machado de Andrade Guedes, da 7ª Vara Cível do Rio de Janeiro, aceitou os argumentos do jornalista, conhecido como Paulinho, e afirmou “inexistência de ataque ao autor, pelo réu, de forma pessoal” e que “assiste razão a parte ré quando assevera, em sua peça de defesa, que não se vê, nos fatos narrados, qualquer menção ao nome do autor”.

A expressão“Casa Bandida de Futebol” já havia sido analisada pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, na Apelação 2003.001.25164, julgada pela 8ª Câmara Cível, informou a juíza. Pelo entendimento da Justiça, a expressão “não ofende a honra e a imagem da CBF”.