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Kléber fica, mas…

Diz o pontenovense Tunai, em sua música “As aparências enganam” que “o amor e o ódio se irmanam nas geleiras das paixões”. Acredito que é no futebol que essa frase mais se aplica com toda a sua intensidade. Os torcedores amam apaixonadamente o jogador que veste a camisa do seu time mas, diante da menor possibilidade de “separação”, o sentimento começa a passar pelo desprezo, chegando ao ódio, dependendo do desfecho do caso.

Foi só o Porto anunciar que o Kléber poderia estar a caminho de ir para lá que muitos cruzeirenses passaram a desdenhá-lo e fazer críticas, tipo: “sem ele o time joga mais solto; Wellington Paulista é mais acionado quando ele não joga; falhou quando mais precisamos dele”. Até chegar no infalível: “já vai tarde”. É o futebol!

Enfrentei essa mudança de humor quando o Tucho passou pelo Atlético, de forma inversa. Revelação do América, fracassou no Galo. Fui dos primeiros a chamá-lo de “foguete molhado”. Mas, escalado contra o Cruzeiro, marcou dois gols e foi o melhor em campo. Ouvi todo tipo de desaforo, ainda na tribuna de imprensa do Mineirão.

Porém, aquele tinha sido o “canto do cisne” dele. Nunca repetiu atuação semelhante e pouco tempo depois foi emprestado, até acabar o contrato.

Gulosos

Belo Horizonte bate cabeça para resolver o problema dos estádios para nossos clubes jogarem em 2010, e vê o sonho do metrô para a Copa de 2014, bater asas. Mas ontem já houve reunião com uma turma do COB para tratar das Olimpíadas de 2016, que ninguém sabe se será no Brasil, EUA, Japão ou Espanha. O mesmo COB que ainda não fechou as contas dos Jogos Rio’2007.

De molho

O Atlético emprestou o zagueiro Marcos, de graça, ao Fortaleza, que luta contra o rebaixamento para a Série C, e ainda pagaria metade do salário do jogador, que ganha R$ 60 mil. Mas o ex-capitão alegou que as dores nas costas voltaram a incomodá-lo e preferiu permanecer em Belo Horizonte. Fora dos planos do Galo.

Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!


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Comentários:
4
  • Marcos disse:

    Caro amigo leio todos os dias a sua coluna no jornal, pois sou assinante, preste atenção
    para voce ver, que o Kleber ultimamente, não esta numa boa fase, os seus compamheiros
    não estão gostando de jogar com ele.Quando ele nao joga, o time joga mais solto, eles ficam mais solidários uns com os outros, a bola corre mais, pois ele prende até perder.
    Eu acho que o grupo esta rachado.

    Abraço Marcos Mariana MG

  • chico sou fa do cleber com ele acredito que o cruzeiro tem chance de chegar na libertadores 2010 e um dos melhores atacantes do brasil.

  • Stefano Venuto Barbosa disse:

    Kleber do Cruzeiro fica, mas daqui pra frente vai ser uma pirraça só. Todos os planos do jogador, que o fizeram mudar seu comportamento em campo, de bandido para vítima, foram por água abaixo. Veio para o Cruzeiro achando que se ganhasse a Libertadores seria valorizado, ganharia uma chance na Seleção e iria para um grande centro da Europa, ganhando milhões. Depois da “Tragédia Azul” na Libertadores, não foi nem comentado para a seleção e recebeu um proposta modesta do Porto. Agora só falta voltar a ser o vilão. E pior, muito cruzeirense ainda lembra, que ele perdeu um gol feito na final contra os Estudiantes, no primeiro jogo. Pior que isso, só ser vendido para o Uzbequistão no inverno.

  • Fred disse:

    Este desdém dos cruzeirenses pelo Kléber é, sim, a dor de cotovelo do cara que vai perder a namorada. “Eu não queria mesmo…”. O Kléber é um jogador acima da média no Brasil e o melhor que o Cruzeiro tem hoje. Se ele ficar na equipe e se motivar, o Cruzeiro se torna, sem dúvida, mais forte.

    Quanto ao Metrô de BH e Copa 2014, infelizmente é a “Crônica de uma Morte Anunciada”. De tão improvável na prática, era mesmo uma obra de realismo fantástico. Pobre povo.

    E quanto ao COB e a Olimpíada no Brasil… por favor, me poupem. Nossa sorte é que o COI costuma ser mais sério que a FIFA nestas escolhas. E estes jogos só virão pra cá em caso de catástrofe. Que nos livremos de mais este assalto.