Num país onde os mandatários do Executivo, Legislativo e Judiciário mentem à vontade, fingem-se de égua em tempo integral, abusam da hipocrisia e riem na cara de todo mundo, já nem ligo quando ouço a turma do futebol seguindo o exemplo fartamente. Pelo menos é uma turma que dá alegria em determinados momentos a milhares de pessoas, cada um na sua função.
Deu até vontade de rir quando ouvi o Roger dizendo que a palavra dele vale mais que papel escrito e que se a diretoria do Cruzeiro falou que está tudo certo com ele, “então está”!
Ou o zagueiro Cáceres (o mesmo que fugiu do Atlético quando o time caía para a segunda divisão) jurando amor eterno ao Galo e que estava morrendo de saudades.
E o Zezé Perrella na coletiva de ontem? Quer dizer então que o Kleber é que se arrependeu de ter ido e voltou “rápido e rasteiro como a linha do Cruzeiro!”
E a diretoria do América foi à Federação reclamar do árbitro que expulsou o Euller em Uberlândia? Só porque o atacante o chamou de “safado”!?
Mas o Euller é um santo e disse que não disse isso!
Ah, bom!
Aí aparece um cartola inexpressivo, ansioso por sair do anonimato e arruma confusão com o Petkovic no vestiário, no intervalo de um Fla x Flu e diz que o não joga mais no clube.
Mas estão todos perdoados porque nas esferas mais altas do Brasil ninguém é punido por coisas muito piores.
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