Frederico Dantas disse:

A coisa tá tão chata no Brasil que tem torcedor, e aqui falo de torcedor de qualquer time, que já enche o saco em jogo treino e pré-temporada. Daqui a pouco vão começar a exigir desempenho do time titular contra os reservas em treino coletivo.
Particularmente sou daqueles que acham este jogos preparatórios válidos, principalmente para os quesitos táticos. O resultado, por mais paradoxal que seja, é mesmo o que menos importa no momento.No mais, nenhum profissional sério será doido de jogar “valendo” nestas partidas.

Alex Souza disse:

Histórias do “Cidinho Bola Deles”, na Placar 175, de 1973 – Caso 1: “América e Atlético disputavam jogo chave pelo campeonato de 1945. Na primeira bola expulsei um jogador americano. A massa gritou o meu nome e me senti realizado”…
Histórias do “Cidinho Bola Deles”, na Placar 175, de 1973 – Caso 2: “Atlético e Botafogo jogavam em 1949 pela reinauguração do Estádio do Cruzeiro (Barro Preto). Afonso (Atlético) e Santo Cristo (Botafogo) disputavam de quem seria um lateral. Quando o beque do Atlético pegou a bola e perguntou de quem era eu deixei escapar a frase que me acompanha pelo resto da vida: “E nossa Afonso, a bola é nossa””…
Histórias do “Cidinho Bola Deles”, na Placar 175, de 1973 – Caso 3: “Por causa do Atlético Cidinho talvez detenha um recorde de duração de uma partida. Asas e Sete de Setembro (extintos) jogavam no campo do Cruzeiro e a partida durou cerca de 3 horas e 10 minutos. – Eu fui controlando a coisa para que o gol não saísse. Três dias depois o vencedor jogaria contra o Atlético e o negócio era cansar o adversário”…
Histórias do “Cidinho Bola Deles”, na Placar 175, de 1973 – Caso 4: “Em 1948 o América armou um time forte e queria ganhar o campeonato de todo jeito, para evitar um jubileu de prata sem ganhar o campeonato. Exigiram arbitragem estrangeira, mas a federação não abriu mão da minha presença na bandeira. Eu fiz o que pude, inclusive validando um gol que não existiu. Mesmo assim o América venceu por 3 a 1, mas a festa deles foi um fracasso, pois o Atlético saiu de campo no meio do 2º tempo”…
Histórias do “Cidinho Bola Deles”, na Placar 175, de 1973 – Caso 5: “Uma vez, em Barão de Cocais, Cidinho marcou um pênalti contra o Metalusina, aos 40 minutos do 2º tempo. O Atlético venceu com aquele gol mas o juiz ficou no meio de campo, cercado de policiais, até de madrugada. E só saiu do estádio vestido de cigana, conseguindo enganar a população enfurecida”…
Frase do João Felix Júnior: “E os juízes de hoje? São uns desonestos. A massa não pode sair do campo triste”…
Frase do Cidinho: “Não têm sensibilidade. Não prejudicar o Atlético deveria ser o primeiro mandamento do juiz mineiro”…
Frase do Geraldo Fernandes: “Sempre estive do lado da massa, mas nunca prejudiquei os adversários… A política do Atlético com os juízes de hoje está errada. Trataram mal o fulano e o beltrano… Como receber deles um ato de gratidão”…
Frase do Joaquim Gonçalves: ” O apelido de Quim Quim Carijó me prejudica. Teria conseguido mais na minha carreira. Sou um juiz marcado por amar o Galo”…
Fonte: FERREIRA, Arthur. Ladrão, Não: Atleticano: Durante Anos O Atlético Mineiro Se Beneficiou Da Paixão de Alguns Juízes, Escalados Especialmente Para Ajudá-lo. Revista Placar, nº 175, 1973, p. 18 e 19.

Julio Avila (Mariana) disse:

Que gesto bonito do a.Mineiro. Ganhava 23 mi da MRV agora, diante da crise, topou ganhar 12,5 mi da Caixa. Benevolência.

Marcão de Varginha disse:

Uai… como o Rio Branco consegui essa façanha? Há 32 anos atrás o Benecy já era um dos homens de confiança da cúpula celeste… vá entender!
– #benecymito