O Atlético buscou Telê Santana no juvenil do Fluminense para comandar o time que seria campeão brasileiro em 1971. Uma feliz aposta do Galo. Aproveito esta foto para homenagear ao Luiz Carlos Alves (esquerda) jornalista mineiro pioneiro no empreendedorismo da comunicação e das grandes coberturas esportivas nacionais e no exterior.
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Gostei da contratação do Roger para técnico do Atlético em 2017. Em conversas com companheiros da imprensa e lendo os comentários aqui no blog, noto que há um consenso: trata-se de uma aposta em um profissional emergente no futebol brasileiro, que tem todas as credenciais para dar certo. Estudioso, além de conhecer como poucos um vestiário e o ambiente fechado dos jogadores, por ter sido um deles. Jovem, muito trabalhador que busca o seu espaço definitivo entre os treinadores da prateleira de cima. Sujeito simples, respeitador das opiniões alheias sem abrir mão das próprias convicções.
Alguém aqui do blog disse que o “Galo nunca se dá bem com essas apostas…”. Engano. Os mais velhos vão nos lembrar que Telê Santana e Barbatana foram “apostas”. Eu me lembro bem, pois foi no início da minha vida de repórter em Belo Horizonte, que Procópio Cardoso foi outra, no início dos anos 1980. Depois Levir Culpi, em 1994, para juntar os cacos do que sobrou da “Selegalo”. E o que dizer do Cuca? Não foi uma aposta das mais arriscadas? Tinha fama de “não ganhar nada” e acabava de ser demitido do maior rival. Resta aguardar e conferir se o Roger terá o sucesso do Telê (campeão brasileiro), Levir (campeão da Copa do Brasil e Recopa), Cuca (Libertadores) ou Procópio (vice-brasileiro), os próprios Levir e Telê que tiveram outras excelentes passagens, chegaram perto de títulos mas não levantaram outros canecos com o clube.
Tenho certeza que Roger não será uma aposta tipo o Arthur Bernardes (pós-Jair Pereira em 1991, lembram dele?), nem o saudoso Lori Sandri e tantos outros que se configuraram grandes equívocos das diretorias das épocas.
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